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Se não soubermos como nos proteger das sugestões dominadoras que vêm de pessoas de forte caráter, cometermos o risco de nos tornar vítimas destas sugestões e sofrer inesperado revés. Muitas vezes as pessoas com quem entramos em contato nos lançam, de modo consciente ou inconsciente, sugestões opressoras, de acordo com a personalidade delas. Essas sugestões, algumas vezes, podem nos ser dadas com boas intenções (por exemplo, uma gentil advertência: 'Se fizer isso, vai ficar doente'). Entretanto, não devemos permitir que elas nos influenciem. O homem recebeu de Deus total liberdade, e, muitas vezes, podemos até cometer erros por causa dessa liberdade, mas isso é bem melhor para a formação do nosso caráter do que tornarmo-nos escravos de sugestão alheia, seguirmos o caminho mais fácil ou perdermos nossa própria personalidade, por sermos forçados a agir de acordo com o que outra pessoa nos impõe"(Mundo Ideal, Ano VIII, nº 89, pg. 21)
Este trecho nos fala da importância de obtermos a autonomia de nossa própria mente e de nosso livre pensar. Geralmente, somos sugestionados, amiúde com boas intenções, a assumir determinadas condutas, normais pelo senso comum, mas certamente na contramão de nossa Imagem Verdadeira. Cuidados com saúde, empregos, futuro enfim, têm o seu devido lugar, mas não devem assumir posição central em nossas vidas, e, ainda, não podem nos fazer escravos da matéria, escravos da sombra ao invés de servos da luz (muito evangélico este trecho, não acham?)
Portanto, devemos ter sempre em mente que a mente é nossa e só nós podemos, efetivamente, dominá-la e controlá-la, sem o auxílio, às vezes bem intencionado, dos outros.
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