"Demora dezenas ou centenas de anos para que as árvores se desenvolvam e a mata seja formada, mas para cortar uma árvore basta uma hora de serviço. Todo trabalho de formação demanda paciência e dedicação, portanto, começar a 'correr atrás' somente na hora em que algo começa a faltar pode ser tarde demais.
É por isso que não devemos ficar apenas usando ou desperdiçando, mas procurarmos nos dedicar mais na formação, na preparação. O mesmo podemos dizer da saúde. Aquele que vive dissipando sua juventude com bebidas, fumo, vida desregrada, quando o vigor físico chegar ao limite, acabará sofrendo um grande abalo. Repentinamente poderá receber uma declaração médica de que está com câncer e ficar totalmente perturbado, como resultado desse desperdício de vigor físico e vida.
Se a pessoa passar a viver naturalmente com a mente correta, deitando-se cedo e levantando-se cedo, naturalmente o câncer será contido e irá desaparecendo aos poucos. Isso acontecerá graças à capacidade que o ser humano possui de cura natural, à força de resistência que colhe a cancerização. Essa força é acionada a toda hora 'Câncer, pare de se multiplicar!'. É acionada de forma subconsciente, totalmente automatizada.
A administração de uma empresa ou um empreendimento tem sucesso quando todos os integrantes unem suas forças para realizar um bom trabalho, sem precisar que o dirigente fique dando ordens a toda hora. Este deve apenas manifestar-se quando surgir alguma anormalidade e, depois de resolvê-la, ficar enviando vibrações de amor à empresa; então a administração automática toda dará certo.
Mas, se a mente do próprio diretor-presidente está em desordem, e, para ganhar dinheiro, comete todos os tipos de fraude, ignora os direitos humanos, perde toda a religiosidade, o sentimento de amor ao próximo e principalmente o sentimento de obediência à ordem estabelecida, imediatamente essa empresa entra em 'estado cancerígeno'.
Acontecendo isso, alguns componentes da empresa podem dar asas ao egoísmo e fundar empresas próprias com o montante que roubaram dessa empresa para a qual trabalharam. Às vezes ocasionam grandes prejuízos ao empregador e cometem traições.
Tais fatos não ocorrem repentinamente. É aos poucos que isso vai acontecendo. Para evitar isso, é preciso que a mente do diretor-presidente e a de seus diretores estejam unidas no sentido de obediência às leis.
Leis, neste caso, não se referem às normas da empresa ou a preceitos legais. Referem-se à Lei maior dos céus, ou seja, à vontade de Deus. Quando há obediência a essa Lei, a empresa desenvolve-se saudavelmente. É o mesmo que acontece com a saúde do coropo humano. O mais importante é os funcionários e dirigentes da empresa manterem a mente que preza a vontade de Deus e a ela obedece na vida cotidiana. Não se trata de formalidades como instalar um oratório na empresa, ou achar que está tudo bem porque todos os anos faz doações a entidades religiosas.
A chave da nossa saúde consiste no quanto, cotidianamente, praticamos a vontade de Deus, amamos, perdoamos, agradecemos, tornamos felizes e doamos uns aos outros".
Belo capítulo este de hoje, que nos encerra valiosas e ocultas lições.
1. Por trás da analogia que o professor Seicho fez da empresa, esconde-se uma outra analogia, sobre a nossa própria vida. Como assim? No sentido de vivermos a vontade de Deus. Notem bem no que escrevi: viver a vontade de Deus. Vamos decompor esta frase? Análise morfológica nela!
VIVER: Significa praticar, cotidianamente.
A VONTADE: O desígnio, ou, em evangeliquês, o propósito...
DE DEUS: Esse desígnio é de Deus, nada mais, nada menos.
E tal vivência se dá em obediência às Suas leis, que nada mais são do que as leis mentais que estamos carecas de estudar na SNI. Captaram, neófitos? Pois bem, tem mais!
2. A questão do oratório, que achei assaz curiosa: no volume 16 da Verdade da Vida o Mestre diferencia os dois tipos de culto que praticamos, naquele caso, em referência aos antepassados, mas aqui vamos estender a sua aplicaçao. É o culto interno, efetivado através de nossa postura e de nosso mundo mental e o culto externo, feito através de rituais, simbologias externas etc e tal. O primeiro, de caráter subjetivo; o segundo, de caráter objetivo. Resta óbvio aqui que o primeiro precede e lhe é mais superior do que em relação ao segundo.
3. Por fim, o último parágrafo. Praticarmos a vontade de Deus. Repetição do que disse no ponto 1 lá em cima, me fez lembrar o significado de Islam, que vem a ser Submissão a Deus. Não é esse um ótimo sinônimo para o que o professor Seicho nos falou? Reflitam e me respondam depois!
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