(Mundo Ideal, Ano X, nº 111, pg. 22)
A árvore da ciência do bem e do mal simboliza a inteligência da matéria. Isso significa que a matéria, em si, é dualista, ou melhor, o mundo fenomênico é dualista e não monista (maiores e melhores informações sobre este assunto recomendo a leitura dos primeiros capítulos de Mistérios da Vida, livro que considero tarja preta, só para iniciados, da SNI).
O mundo fenomênico admite a existência do bem e do mal, naquilo que Hyakuzo Kurata classifica como jakko, ou penumbra iluminada (leiam Humanidade é Isenta de Pecado para maiores informações). O Mundo da Imagem Verdadeira, por sua vez, admite radicalmente o bem e somente o bem. É o mundo absoluto. Absoluto no sentido de não encontrar resistência.
Como comecei este comentário pelo fim, termino pelo seu título. Na minha modesta opinião, a qual eu tenho muito respeito, é a norma fundamental que, disparadamente, é a mais difícil de se observar. Anular totalmente o ego.
P.S.: Antes de terminar, deixe-me pesquisar no velho e bom livro da Sra. Eddy o significado que ela dá para a serpente na alegoria do Gênesis (também disparadamente, a minha favorita; volta e meia reflito sobre ela e, a cada nova reflexão, chego a conclusões tão diferentes quanto novas...)
Vamos lá então? Pg. 594, Glossário de Science and Health, Ciência e Saúde para os lusófonos:
"SERPENTE (ophis, em grego; nachache em hebraico). Astúcia; uma mentira; o oposto da Verdade, chamado erro; a primeira menção de mitologia e de idolatria; a crença em mais de um Deus; o magnetismo animal; a primeira mentira da limitação; o finito; a primeira pretensão de que haja um oposto do Espírito, ou o bem, chamado matéria, ou o mal; o primeiro engano de que o erro exista como um fato; a primeira pretensão de que o pecado, a doença e a morte sejam as realidades da vida. A primeira pretensão audível de que Deus não era onipotente e que havia outro poder, chamado o mal, que era tão real e eterno como Deus, o bem."
Reflitam e depois me comentem. Tem semelhança com o que o Mestre escreveu?
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