Embora o amor seja invisível, quem é realmente amoroso consegue viver num mundo bem amplo. Goethe diz: 'A bondade ocupa um espaço maior do que o ocupado pela justiça'. O amor de Jesus Cristo dominou o mundo. Quando ele se ofereceu ao mundo na totalidade, o mundo se tornou dele. Entretanto, a forma de dominar o mundo não foi, em absoluto, materialista"
(Mundo Ideal, Ano VII, nº 78, pg. 22)
O mais importante e digno de nota deste texto é o trecho em que o Mestre fala que tudo o que fazemos pode não retornar da mesma forma, mas de mesma intensidade. E também sobre a grandeza do amor em relação à justiça. Neste ponto é necessária uma devida anotação.
É que o conceito de Amor, segundo o Mestre, difere do conceito de Amor que o mundo ocidental, piegamente, nos dá. Como já tive oportunidade de falar antes, o conceito de Amor perante o Mestre ou é expresso pelo termo xintoísta musubi ou pelo termo budista shimuryoshin, que falei posts atrás. O primeiro, significa "eu e o outro somos um", o segundo, subdivide-se em caridade infinita, piedade infinita, alegrar-se com o outro infinito e desapego infinito. É importante distinguir o Amor do Mestre do Amor Ocidental.
Caro Leonardo,
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Desejo muito sucesso na divulgação do ensinamento.
Reverências.