Existem muitos artistas e religiosos excêntricos. Para que uma pessoa se torne um verdadeiro e grande artista ou religioso, precisa conhecer muitas pessoas. Precisa vivenciar as tristezas e as alegrias nas mais variadas circunstâncias desta vida e, transcendendo-as, alcançar um estado espiritual elevado, que a torne capaz de analisar tudo de modo objetivo. Aquele que conhece unicamente a própria vida, caso se torne escritor, só conseguirá escrever livros baseados em sua vida particular. Somente as pessoas que conhecem as mais variadas emoções humanas conseguem tornar-se grandes escritores, como Shakespeare ou Balzac, capazes de descrever inúmeros personagens com imparcialidade"
(Mundo Ideal, Ano I, nº1, p.8)
Muito embora a revista não dê o nome do artigo, atribui-o ao Mestre Masaharu Taniguchi, não apenas este preceito, como os próximos também. O que apreender do mesmo?
Esse pertence à série "Coincidências não existem". Leram meus comentários do livrinho do Professor Seicho? Leram o trecho que comentei da terceira implicação, da Teoria das Múltiplas Personalidades? Pois não é que ela voltou aqui, e sob uma perspectiva positiva? Ou seja, as diversas personalidades que assumimos durante o dia, durante a vida, são necessárias para a harmonia com o Todo. E isso é fantástico, e sabem porque?
Porque isso consegue, em termos, esclarecer a verdadeira multiplicidade de situações e eventos que nossa vida atravessa. Sim senhor, somos tudo isso e somos apenas uma pessoa, o Universo inteiro cabe em nós, e o Universo só é compreendido pelo conceito, ainda que errôneo, do ser humano. Não é de se admirar tal conclusão?
A harmonia com o todo é a harmonia com a própria Vida, com o próprio Deus. Sinto ecoarem em mim as palavras da Revelação Divina da Grande Harmonia: "Reconcilia-te com TODAS as coisas do céu e da terra. Quando se efetivar a reconciliação com TODAS as coisas do céu e da terra, TUDO será teu amigo. Quando TODO o Universo se tornar teu amigo, COISA ALGUMA do Universo poderá te atingir..."
Repararam no radicalismo dos termos? Todas, tudo, todo, coisa alguma... é para se pensar e refletir. Não podemos ficar enclausurados dentro da nossa personalidade pensando que isso é o bastante. Não é. Há um mundo novo a ser descoberto. Dentro e fora de nós.
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