"Existem pais e mães que, referindo-se ao filho, fazem comentários tais como: 'Não adianta... Esse menino não tem jeito mesmo', 'Infelizmente, nasceu feio; acho que puxou a mim' etc. É um erro grave manter essas ideias. Todo ser humano é filho de Deus, uma criatura maravilhosa. Por que algumas pessoas não reconhecem isso? Certamente, pelo fato de elas não darem valor a si própras. Ninguém deve menosprezar a si mesmo - sobretudo quem tem um filho. Se uma mãe não tiver consciência do próprio valor, a sua postura mental negativa acabará causando grande dano ao filho.
Na realidade, ninguém é feio. Cada ser humano possui personalidade própria e beleza peculiar, cuja forma original se encontra no mundo de Deus. Essa forma é realmente bela, maravilhosa, pois trata-se de obra divina. Portanto, toda criança é originalmente bonita e inteligente, não importando se, no aspecto fenomênico, tenha nascido de pais que não são bonitos nem inteligentes.
Toda criança é um ser divino, belo e inteligente. Mas, se os pais menosprezarem a si próprios e não reconhecerem a perfeição original do filho, as maravilhosas qualidades inatas da criança serão bloqueadas e ela não se desenvolverá de maneira perfeita. Reprimir a manifestação da natureza original perfeita da criança e se queixar dos defeitos dela é como colocar pedra sobre uma plantinha que está despontando e reclamar que ela não cresce: a plantinha, apesar do bloqueio da pedra, se esforça e consegue crescer, mas fica torta. A culpa não é da plantinha. Ela não tinha defeitos inatos; não cresceu direito apenas porque uma pedra a impediu de manifestar a sua perfeição original. O mesmo acontece com a criança: se ela apresenta defeitos, é por causa da 'pedra mental' com a qual os pais bloqueiam a manifestação das suas qualidades inatas. Ela não herda o aspecto imperfeito dos pais. Na essência, possui personalidade e peculiaridade maravilhosas, herdadas de Deus-Pai.
Portanto, se você é pai ou mãe, nunca menospreze um filho seu. Não tenha pensamentos tais como: 'Ele nasceu feio, pois puxou a mim'. Conscientize-se de que você próprio(a) não é uma pessoa insignificante. Se você é mulher e não parece bonita, é porque se julga destituída de beleza e, desanimada, nada faz para mostrar-se atraente: não se arruma nem se maquila. Em tudo, é necessário o treinamento; quanto mais a pessoa treina, maior se torna a sua habilidade. Isso acontece também no que se refere à maquilagem. Você é uma pessoa bonita. Só que está encobrindo sua beleza inata com uma atitude mental incorreta. Talvez as suas roupas sejam de mau gosto, os seus cabelos estejam malcuidados, desgrenhados e até cheios de caspa. Desse modo, você está estragando a si própria.
Antes de mais nada, elogie a si próprio(a). Elogie também a sua esposa (seu marido) e seus filhos, mas não bastam as palavras; demonstre com atitudes o seu afeto por eles. Coloque isso em prática, a partir de hoje. Além de escrever num caderno palavras de elogio a seus familiares, expresse verbalmente e por meio de atitudes o afeto e a admiração que tem por eles. Assim, você próprio(a) passará a manifestar a beleza inata de sua personalidade e se tornará uma pessoa mais atraente do que alguns artistas de TV. Se você vai conseguir isso, ou não, dependerá de sua capacidade de ação, de seus esforços e de sua convicção".
Não, minha querida leitora deste blog, você não errou de página. Este é realmente o blog do LeoJisso, apresentando, por tabela, dicas de maquiagem, beleza e bem-estar pelo expert de beleza, vindo diretamente de Tóquio, o básico Seicho Taniguchi!
Quando transcrevia o capítulo, levei um susto, pensando se tratar de mais uma daquelas cartas respondendo às intermináveis dúvidas femininas sobre beleza, maquiagem e coisas do gênero. Mas, afora isso, o que nos pode ensinar este capítulo?
1. Não menospreze a si próprio(a). Você é dono(a) de uma beleza única, ímpar.
2. Muito embora o prof. ST não tenha feito menção diretamente a este ponto, não menospreze o seu cônjuge em comentários do tipo: "Meu filho é assim porque puxou a família do pai, que sempre foi desse jeito..."
3. E, para encerrarmos este capítulo purpurinado e cheio de glamour, nada melhor do que encerrar seus comentários, com o comentário mais do que acertado, ainda que um tanto quanto nojento, de minha santa avozinha, dona Raimunda Rodrigues de Albuquerque, que, em certa ocasião, disse à minha mãe, cheia daquela sabedoria crua que só o nordestino possui: "Minha filha, não existe ninguém feio nem bonito neste mundo não; uns gostam dos olhos e outros da remela..."
4. Éééé, vó, a sua bênção!
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