(Mundo Ideal, Ano IX, nº 105, pg. 21)
Então tá, nós somos autoexpressões de Deus. Então tá, a verdade está com o salmista em Salmo 82,6, "Vós sois Deuses, sois filhos do Altíssimo". Então tá, se somos tudo isso, porque não reinvidicamos a Deus nossa verdadeira filiação? Porque nos insistimos em nos considerar vermes indignos do Seu amor? Estou exagerando? Nem um pouco. Essa velha história de autopunição é algo que precisa ser extirpado, de uma vez por todas do nosso inconsciente. Do nosso inconsciente coletivo. Humildade não pode ser confundida com humilhação, da mesma forma que a certeza de sermos filhos de Deus não pode ser confundida com soberba. A soberba nos faz sentirmos grandes e pararmos por aí, achando que não precisamos de mais nada para sermos felizes. Ser filho de Deus não. É ter certeza de ser Seu filho e, por isso mesmo, procurar ser sempre mais digno de Sua filiação; em outras palavras, é evoluir, evoluir sempre. A evolução é a lei. Afinal de contas, não estamos no Lar do Progredir Infinito?
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