quinta-feira, 8 de julho de 2010

Preceito do Dia 8 - A Pessoa Cria A Sua Própria Felicidade

"A felicidade é criada pela própria pessoa. Cada um colhe aquilo que plantou. Goethe diz: 'Quando não se é mesquinho, conquista-se a simpatia de todos'. Nem sempre aquilo que oferecemos ao outro retorna da mesma forma. Assim como, ao oferecer carvão em pedra à locomotiva, ela o queima e o trem começa a se mover. Tudo que damos de nós pode retornar de forma diferente, mas na mesma proporção. Consequentemente, é preciso atentar para o fato de que, apesar de retornar na mesma proporção, não retorna da mesma forma. É por essa razão que há pessoas que pensam 'Não há causa para esta infelicidae'.
Embora o amor seja invisível, quem é realmente amoroso consegue viver num mundo bem amplo. Goethe diz: 'A bondade ocupa um espaço maior do que o ocupado pela justiça'. O amor de Jesus Cristo dominou o mundo. Quando ele se ofereceu ao mundo na totalidade, o mundo se tornou dele. Entretanto, a forma de dominar o mundo não foi, em absoluto, materialista"

(Mundo Ideal, Ano VII, nº 78, pg. 22)
O mais importante e digno de nota deste texto é o trecho em que o Mestre fala que tudo o que fazemos pode não retornar da mesma forma, mas de mesma intensidade. E também sobre a grandeza do amor em relação à justiça. Neste ponto é necessária uma devida anotação.
É que o conceito de Amor, segundo o Mestre, difere do conceito de Amor que o mundo ocidental, piegamente, nos dá. Como já tive oportunidade de falar antes, o conceito de Amor perante o Mestre ou é expresso pelo termo xintoísta musubi ou pelo termo budista shimuryoshin, que falei posts atrás. O primeiro, significa "eu e o outro somos um", o segundo, subdivide-se em caridade infinita, piedade infinita, alegrar-se com o outro infinito e desapego infinito. É importante distinguir o Amor do Mestre do Amor Ocidental.

Um comentário:

  1. Caro Leonardo,
    Parabéns pelo blog.
    Desejo muito sucesso na divulgação do ensinamento.
    Reverências.

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