sábado, 10 de julho de 2010

Preceito do Dia 10 - Como Encarar As Experiências da Vida

"Muitas pessoas dificultam a vida além do necessário porque, em vez de reconhecerem que as experiênias que enfrentam são positivas e imprescindíveis para o crescimento da alma, encaram-nas como algo maléfico e tentam fugir delas. Para a alma que, em busca da Verdade, ora a Deus e adentra numa nova vida, não existe absolutamente uma experiência que seja má. A essas pessoas não acontece, fundamentalmente, nenhuma ocorrência que seja assustadora.
Aliás, não estou tentando dizer que jamais acontecem fatos maus para uma pessoa que professa a Seicho-No-Ie. Como os pensamentos do passado se manifestam no mundo fenomênico após certo tempo, todos devem admitir que é possível ocorrer algum incidente negativo no destino das pessoas, mas esse passado vai desaparecendo, à medida que assim for expressado.
Desejo dizer que, quando a pessoa devotar a alma a Deus por meio da oração, os acontecimentos da sua vida serão corrigidos através da sabedoria, do amor e do poder infinitos de Deus. Portanto, mesmo que aparentemente sejam acontecimentos maléficos, não são maus, em absoluto, sendo em última análise bons acontecimentos. Se, por acaso, ocorrer algo que pareça ser mau, isso não passará de mera máscara, ou estará errado o modo como o encaramos, porque, seja isso o que for, tudo que vier a nós através da infinita sabedoria, do infinito amor e do infinito poder de Deus só terá de ser bom. Apenas isso faz parte da Verdade, e, portanto, devemos aceitar docilmente todos os acontecimentos da vida, considerando-os expressões da bênção de Deus, e assim levar em consideração seu significado."

(Mundo Ideal, Ano VIII, nº 93, pg. 21)
Povo, passei quase uma hora no domingo passado me esgoelando no Carlos Victor sobre este mesmo tema, para o Mestre aqui, em algumas linhas, resumir tudo o que falei por lá. É isso mesmo, qualquer coisa consultem o capítulo 5 do Livro dos Jovens, que fala sobre as dificuldades, e o capítulo 2 da mesma obra, que fala sobre queimar a ponte que acaba de atravessar. Eu coloquei a paletra num post domingo passado, ou seja, podem conferir o capítulo e as remissões que fiz ao "Modo Feliz de Viver" e ao volume 7 da Verdade da Vida.
Bom, mas, em breve e pleonástica síntese, o que quer dizer o Mestre? Basicamente, uma única coisa, de nome complicado mas de significado mui simples, e que fui aprender, confesso a vós irmãos, lendo uma coleção de fascículos do Lair Ribeiro: essa coisa se chama quebra de paradigma.
Hã? Quebra de quê? Explico-vos pacientemente, assentai que o tio aqui vos explicará.
Paradigma, palavra grega que agora tenho preguiça em procurar a etimologia, significa modelo. Um modelo mental, no caso que estamos estudando aqui. Uma quebra de paradigma é uma quebra de um modelo mental. E quais as suas implicações práticas?
No momento em que o Mestre fala para recebermos as dificuldades com um outro olhar, ele nos sugere uma quebra de paradigma, em suma, quebrar o modelo mental que enxerga a dificuldade como algo ruim. Em suma, ele nos exorta a "positivar" a dificuldade.
Ora, bolas, se me perdoem o infausto trocadilho, que dificuldade há nisso? Nós, filhos de Deus perfeitos que somos, repetimos, de maneira quase marcial nas reuniões a quinta norma fundamental dos praticantes da SNI, que, qual é mesmo, 02?
"Ver sempre as partes positivas das pessoas, coisas e fatos, e nunca as suas partes negativas".
Simples, não? É como Direito Penal: na teoria não há coisa mais bela, agora vá ver na prática... mas, praticidades à parte, é isso que o Mestre vive nos ensinando: quebrar paradigmas. Este conceito é de fundamental importância se quisermos entender o funcionamento da SNI em nossas vidas. Ou, como ele mesmo escreveu no início do volume 7, vocês acham difícil esquiar? Acham nadar um tormento? O que acham? Reflitam e me respondam!

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