segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Oficina Sonho Sincero - Mentalização

MENTALIZAÇÃO DO SONHO SINCERO

PALAVRAS PARA FAZER A MELHOR ESCOLHA

Hoje estou com a sensibilidade especialmente aguçada para captar a suprema Sabedoria de Deus. Portanto, sou capaz de escolher o que é melhor para mim e para os outros. Eu escolho isto (Mentalize o seu desejo/ideal). Avanço com determinação para atingir este objetivo. Não me intimido diante de pessoas e circunstâncias, pois sei que eu próprio crio a minha situação. Sou dono do meu destino. Sou livre para pensar e agir como quiser. Sinto a força de Deus agindo dentro de mim. Uma força misteriosa flui em meu interior. A minha firme vontade é uma espécie de imã que atrai tudo o que me é necessário. Este imã atrai as coisas necessárias para mim e jamais me priva delas. Tenho alma destemida. Recebo a revelação da Verdade suprema. Nas minhas obras, demonstro sempre sabedoria vinda do alto. Hoje tenho consciência da minha força infinita. E, com essa força que caracteriza as pessoas repletas de Amor e Sabedoria de Deus, desempenho a função que me cabe nesta vida. Eu possuo vontade de vencer. Deus sempre consegue realizar Seus propósitos; por isso, consigo alcançar meus objetivos conforme a vontade de Deus. Agradeço a Deus por me conceder coragem e determinação”

PROGRESSO

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DIÁRIO DE IMPRESSÕES COM A MEDITAÇÃO SHINSOKAN

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01/02 –__________________________________________________________________________
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05/02 –__________________________________________________________________________
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Oficina Sonho Sincero - E Se Não Sei Qual o Meu Sonho?

 Obs.: Antes de mais nada, se puder/quiser, imprima esta página para fazer este exercício, ou então me peça pelo e-mail lbximenes75@hotmail.com!

1 – Dê uma nota de 0 a 10 em cada setor da sua vida hoje. Seja bastante sincero consigo mesmo. Não há notas certas ou erradas, tudo depende da sua necessidade hoje.

Prazer, eu me chamo Roda da Vida!
2 – Após conferir notas a cada um dos setores da sua vida, qual o campo da sua vida que precisaria mais melhoria? Justifique.

3 – Agora pense especificamente nesta área “deficiente” da sua vida, o que precisaria acontecer para melhorar? Esse “algo” deverá depender unicamente dos seus esforços, e não de terceiros.

4 – Esse “algo” é o ideal ou sonho que você perseguirá e conseguirá em 2019.

5 – Caso você queira destacar um ideal (sonho) para cada área da sua vida, pode fazê-lo, sem problemas, desde que apenas um especificamente seja destacado como seu ideal que, uma vez alcançado, melhoraria todas ou boa parte das áreas da sua vida.
Exemplo: Tenho um sonho de emagrecer 20 quilos. Se eu conseguir emagrecer (originalmente situado no quadrante da saúde e disposição), posso melhorar minha vida social, meu desenvolvimento amoroso, terei plenitude e felicidade, terei mais equilíbrio emocional, etc.
Localizou?

5 – Que ideal (sonho) é esse? Escreva com a letra mais caprichada que puder!
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Oficina Sonho Sincero - Palestra de 25/01/2019

Antes de mais nada, sejam benvindos a esta página. Aqui pretendemos, praticamente desde 2017, fazer com que seus sonhos mais queridos se tornem verdade, com o auxílio da filosofia Seicho-No-Ie. O que começou com uma proposta meio descompromissada do preletor Rogério de Araújo Futema em aproveitar meus dotes de recém-formado em coaching resultou nisso.
Aí chegou 2018, comecei com todo o gás, mas acabei dando uma caída no meio do ano para cá.
Aí chegou 2019, e confesso que desde o finalzinho de 2018 venho colocando as coisas no seu devido lugar para dar uma cara mais profissional a este projeto. Mesclei assuntos e técnicas de coaching, mas sempre com o ensinamento da Seicho-No-Ie guiando todo o processo. Espero que vocês gostem!
Na palestra da última sexta, 25/01/2019, falei mais ou menos o que segue abaixo. Resolvi escrever a palestra antes, técnica que costumo fazer pouco (geralmente - e quem acompanha o blog desde seus primórdios sabe disso - transcrevo apenas o capítulo da palestra, pouco inovando a mais neste sentido). Aliás, que eu me lembre foi apenas a segunda vez que fiz isso. A primeira foi quando me pediram para substituir a Preletora Olga Roder França numa oportunidade festiva lá em Papucaia. Pessoalmente não gostei, fugi do tema, não tive o controle necessário e acabei me enrolando um pouco por lá. Felizmente o pessoal gostou, tanto que recebi até um elogio da preletora que substituí...
Bom, espero que gostem... e aproveitem!

"Boa noite, muito obrigado! É um prazer recebê-los aqui para o lançamento da nossa Oficina Sonho Sincero de 2019, em que vamos focar mais uma vez na realização dos nossos sonhos usando como matéria-prima a Filosofia e os Ensinamentos da Seicho-No-Ie.
Se vocês tiverem a curiosidade de procurarem vídeos motivacionais em redes sociais, perceberão que quase todos eles falam de assuntos que são muito conhecidos do divulgador, até mesmo de um adepto da Seicho-No-Ie. Pensamento positivo, resiliência, visualização, são temas que vocês podem encontrar em praticamente qualquer livro mais ou menos genérico da Seicho-No-Ie.
Só que, não sei por qual razão, é pouco enfatizado o uso prático deste conhecimento, e o que eu digo por 'uso prático': é você colocar em prática o Ensinamento da Seicho-No-Ie para alcançar os seus sonhos, os seus ideais. E, verdade seja dita, bibliografia para isso não falta: O Livro dos Jovens, 365 Itens para Alcançar o Ideal vols. 1 e 2, Comande Sua Vida com o Poder da Mente, Imaginação Criadora, Você é Dono de Potencialidade Infinita, entre outros.
No entanto, temos todo o instrumental mas não temos o aspecto prático. Não tínhamos, porque com essa Oficina Sonho Sincero pretendemos resgatar este lado prático: através de mentalizações, exercícios de Imaginação ou Visualização, bem como Planejamento de como chegar às metas ainda em 2019, ou, na sua impossibilidade, deixá-lo o mais próximo disso. E, acima de tudo, prática da Meditação Shinsokan, mas esta dirigida para nos focar para o cumprimento das nossas metas.
Neste particular, gostaria de fazer um pequeno relato: eu leio sutra e A Verdade da Vida todo santo dia, mas sempre fui muito displicente para realizar a Meditação Shinsokan. Só que este ano coloquei como uma das minhas metas justamente a sua prática diária. Mais que isso: praticamente duas vezes por dia todos os dias. E com direito a marcar o tempo de cada Meditação.
E o que tenho ganho com isso? Uma quase imperceptível resiliência, que notei outro dia: menos vontade de reclamar das pessoas, coisas e fatos, e um maior foco naquilo que pretendo fazer e realizar neste ano.
E aí entra a questão das metas. Eu já as fiz no início deste ano e praticamente subdivido-as semana a semana, mês a mês, para que eu possa quase que obsessivamente segui-las. E isso signfica foco. 'Foco é saber dizer não', já dizia Steve Jobs. Não para o que nos possa distrair do objetivo que temos.
Bom, espero que esta pequena introdução possa ter dado uma ideia do que vem a ser a nossa proposta. Teremos pelo menos 20 minutos mensais (mas caso vocês queiram mais, podem falar com o Rogério e a Bianca, caso sintam esta necessidade) onde serão abordados e relembrados estes pontos, especialmente Planejamento e Visualização. Nós sabemos planejar? Nós sabemos visualizar e pedir aquilo que realmente queremos? Aliás, qual o maior sonho de vocês? Pensem por um instante. Pensaram? Pois bem, este será o sonho que vocês perseguirão incessantemente nos próximos 12 meses e que vou correr atrás para vocês também, relembrando sempre para vocês: 'você pode, você é capaz, você é Filho de Deus!'
Aliás, este é um excelente mantra. Vamos repetir, mas na primeira pessoa? 'Eu posso, eu sou capaz, eu sou Filho de Deus!' Mais forte! Agora todos se levantem e repitam! Batam no peito e digam 'Eu posso, eu sou capaz, eu sou Filho de Deus!' Muito bom, agora vocês estão bem energizados para que possamos continuar com a palestra. Certo?
Ah, antes de mais nada, alguém não sabe qual o seu ideal? Peço que preencham esta roda e vejam qual setor da sua vida estaria mais deficiente. A partir daí vocês podem imaginar o que realmente precisam em termos de sonho, de ideal. Ou então façam a seguinte oração, constante n´O Livro dos Jovens e que fiz no ano passado com vocês, está na página 33: 'A sabedoria de Deus flui para dentro de mim e faz com que eu idealize o mais adequado sonho. A sabedoria de Deus indica-me todo os planos necessários para a concretização desse sonho. E Deus me dá, sem falta, a coragem inquebrantável e os recursos necessários para concretizar o sonho'. Copiaram? Mas só para quem não sabe ainda o que quer. Quem já sabe não precisa.
Bom, falei do que é esta Oficina e qual a sua proposta. E sobre o que nós vamos falar precisamente hoje? Ah, vamos começar pela base de tudo: a única lei que rege todos os fenômenos, o que em outras espiritualidades é chamado principalmente de Lei de Atração. Pois bem, a Seicho-No-Ie, para variar, também trata desta Lei, mas de uma forma diferente, bem mais detalhada. E para isso vamos usar um dos melhores livros que acho da Filosofia, que é Comande Sua Vida com O Poder da Mente. Vamos lá?
Quando nós estudamos os Módulos da Seicho-No-Ie, que a propósito começarão no próximo dia 09.03, nós aprendemos, logo no módulo 1, que existem 3 leis mentais, a saber:

1) Lei de Causa e Efeito
2) A Palavra Tem Força Criadora
3) Lei de Atração dos Semelhantes

Porém, eu pretendo aqui convencê-los humildemente que estas três leis na verdade se referem a uma só, que é a Lei de Causa e Efeito ou a famosa Lei de Atração.
Lei de Causa e Efeito: A cada causa corresponde um efeito. Tudo parte de algum ponto. Nada surge que não tenha pré-existido em algum momento das nossas vidas.
Lei A Palavra Tem Força Criadora: A lei de causa e efeito é ativada através da Palavra, seja ela na forma de pensamento, palavra propriamente dita e expressão fisionômica. Seria o instrumento pela qual a lei de causa e efeito age.
Lei de Atração dos Semelhantes: É como a Lei de Causa e Efeito age: a cada causa vem um efeito que lhe é semelhante. Se eu penso em amor, eu vou atrair amor, nunca ódio. E o contrário não se verifica: você nunca vai colher ódio quando planta amor. O ódio nunca será efeito do amor.

Assim, o que podemos concluir?

Lei de Causa e Efeito – A única lei existente
Lei A Palavra Tem Força Criadora – Meio pelo qual a Lei de Causa e Efeito age
Lei de Atração dos Semelhantes – Como a lei age: causas iguais, efeitos iguais; causas diferentes, efeitos diferentes

Alguma dúvida? Podemos continuar?
Bom, agora vem a parte mais interessante e eu já falei algumas vezes aqui mesmo nos Jovens sobre essa lei, que se quadriparte, ou seja, se reparte em quatro partes (dividir é repartir em duas partes apenas...). Com este estudo, vocês vão entender perfeitamente como a tal Lei de Causa e Efeito age. Vamos lá?
Comande Sua Vida Com o Poder da Mente, pg. 24:

Lei 1)
A Grande Vida dotada de Sabedoria Divina está presente em toda a parte
Se Deus é o todo de Tudo, como bem nos ensina a Sutra, significa em verdade que nada está fora do alcance dele. Ele é onipresente. E, sendo onipresente, Ele também é onipotente. Mas esta onipotência está em forma latente, em forma de potência, esperando algo surgir. É o vazio, o nada absoluto. Lembram-se do momento de Iluminação do Mestre, quais foram as palavras que ecoaram na mente do Mestre? Está na página 88 de O Que Deve Fazer o Dedicado à Iluminação: 'o vazio é o fenômeno. A matéria e a mente é que são o vazio'. Então, se queremos dominar o fenômeno, devemos saber que ele é o nada absoluto. E dentro de todo esse nada existe a Grande Vida de Deus (potencialidade divina), que está dentro de nós, por nós sermos o isqueiro desta grande explosão da criação ou cocriação, conforme queiram entender. Vocês vão entender isso mais à frente. Vamos antes à segunda lei. Antes de prosseguirmos, entenderam bem esta primeira lei?
Lei 2)
A Vida do Universo, dotada de Sabedoria Divina, possui força criadora
Essa Grande Vida mencionada na lei anterior, aqui chamada de “Vida do Universo”, possui força criadora. Aliás, é praticamente a única coisa que ela sabe fazer, criar, desde o início dos tempos e provavelmente até o final dos tempos fenomênicos. Jesus Cristo já dizia que “Meu Pai Trabalha até agora”. Krishna no Bhagavad Gita já nos fala que 'se eu deixar este mundo um instante sequer ele se acabaria'.
Então, em resumo até agora: Deus existe como potencialidade infinita, posto que está em todos os lugares, e possui força criadora. Até o momento todos vocês entenderam? Não estão sentindo falta de alguma coisa, ou de alguém? O homem: eu, você, ele, onde que nós entramos nesta equação? Isso já é assunto para as duas próximas leis. Mas vamos inicialmente à terceira:
Lei 3)
A Vida do Universo, dotada de força criadora, age de acordo com impressões, ideias, conceitos etc gravados em sua mente
Então a Vida do Universo “cria” (posto que esta é a sua função primordial) de acordo com:
Impressões
Ideias
Conceitos
gravados na mente desta vida
Ocorre que impressões, ideias e conceitos são espécies de crenças, que são materializadas de acordo com a Palavra (lembram-se da “Palavra tem força criadora?” É aqui que ela entra!
Então quando eu tenho a impressão, a ideia, o conceito de que sou pobre, a Vida do Universo cria a pobreza conforme a nossa vontade. (lembram-se da Lei de Atração dos Semelhantes? Um caquizeiro não dará tomates e uma laranjeira não dará limões, os iguais se atraem, a pobreza chama a pobreza e vice-versa.
Vocês conseguem perceber que são vocês que criam o seu mundo fenomênicos e que Deus neste sentido, por mais blasfema que possa parecer a ideia, é apenas um garçom que entrega o que vocês pediram?
Mas ainda não acabou. Tem a última lei:
Lei 4)
Em relação a cada um de nós, o Espírito do Universo age sem qualquer apego a si próprio e cria coisas de acordo com o “molde” (ideia) que elaboramos na mente
Por “molde” não entendemos apenas a “ideia”, mas também as “impressões” e os “conceitos” da lei anterior. E o Espírito cria de acordo com o que mandamos para o Universo, ou seja, nós criamos a nossa realidade. E o Espírito cria sem qualquer apego, ou seja, deixando tudo ao nosso livre arbítrio. E o que significa isso na prática?
Que quando mentalizamos continuamente, pelo poder da criação das palavras, nós começamos a criar o nosso futuro.
Mas não é apenas isso.
Palavras criam, mas as emoções e o poder da imaginação também arrastam para a concretização do ideal: não adianta eu mentalizar dez minutos por dia que minha meta está sendo cumprida, quando eu passo o resto do dia achando que não vai dar certo.
E esse 'achar' dentro da classificação da terceira lei, se encaixa mais como impressão, ideia ou conceito? O que é uma impressão? O que é uma ideia? O que é um conceito?
Impressão: 'noção ou opinião vaga, sem grande fundamento; palpite' ou ainda 'pensamento ou sentimento acerca de algo, que configura um ponto de vista, uma opinião, um comentário'
Ideia: representação mental de algo concreto, abstrato ou quimérico. Conhecimento, informação, noção. Maneira de ver, opinião pensada ou formulada. Intenção, plano, propósito, desígnio. Solução possível; Recurso, expediente. Descoberta, invenção, mente, pensamento.
Conceito: faculdade intelectiva e cognoscitiva do ser humano; mente, espírito, pensamento. Compreensão que alguém tem de uma palavra; noção, concepção, ideia.
Todos estes significados se resumem em uma palavra que não é tão trabalhada pela Seicho-No-Ie, pelo menos não neste sentido: crença. Vejamos o que isso significa:
Crença: estado, processo mental ou atitude de quem acredita em pessoa ou coisa. fé, em termos religiosos. Convicção profunda. Opinião manifesta com fé e grande segurança.
Tudo isso acho que resume bem os conceitos trabalhados acima.
Então, por quais crenças devemos substituir nosso rematado pessimismo em alcançar metas? As crenças que a Seicho-No-Ie prega, ou seja, que o Bem e somente o Bem existe.
E isso se dá através de... treinamento e prática. Todos os dias. Incessantemente. Saturar nossa mente consciente até chegar às profundezas do subconsciente de que nós merecemos o sucesso, a felicidade e todas as demais coisas boas
Não por outro motivo escolhi esta oração para que eu e todos vocês a partir de HOJE, 25 de janeiro de 2019, façam todos os dias: por acaso é a própria oração de hoje constante na Sutra em 30 Capítulos para Leitura Diária, e que deixei nesta folha para que vocês possam levar e fazer TODOS OS DIAS na casa de vocês:
'Hoje estou com a sensibilidade especialmente aguçada para captar a suprema Sabedoria de Deus. Portanto, sou capaz de escolher o que é melhor para mim e para os outros. Eu escolho isto (Mentalize o seu desejo/ideal). Avanço com determinação para atingir este objetivo. Não me intimido diante de pessoas e circunstâncias, pois sei que eu próprio crio a minha situação. Sou dono do meu destino. Sou livre para pensar e agir como quiser. Sinto a força de Deus agindo dentro de mim. Uma força misteriosa flui em meu interior. A minha firme vontade é uma espécie de imã que atrai tudo o que me é necessário. Este imã atrai as coisas necessárias para mim e jamais me priva delas. Tenho alma destemida. Recebo a revelação da Verdade suprema. Nas minhas obras, demonstro sempre sabedoria vinda do alto. Hoje tenho consciência da minha força infinita. E, com essa força que caracteriza as pessoas repletas de Amor e Sabedoria de Deus, desempenho a função que me cabe nesta vida. Eu possuo vontade de vencer. Deus sempre consegue realizar Seus propósitos; por isso, consigo alcançar meus objetivos conforme a vontade de Deus. Agradeço a Deus por me conceder coragem e determinação'

Queria combinar mais uma coisa com todos vocês: vocês têm condições de assim como eu, fazer Shinsokan duas vezes por dia, ao acordar e ao dormir, mentalizando esta oração? Caso positivo, sugiro que escrevam um pequeno diário de como estão se sentindo ao praticar essa Meditação Shinsokan específica. Peguem aqui as folhas!
O Rogério já agendou minha próxima palestra aqui para o dia 15 de fevereiro. Então espero todos vocês aqui neste dia para a continuação da nossa Oficina.
Só uma última coisinha que gostaria de deixar claro para todos vocês: eu estou dando a vocês todo o instrumental de como conseguir o que você deseja de acordo e dentro da filosofia da Seicho-No-Ie: desde a definição do sonho até o planejamento, passo a passo. Ele funciona, palavra de preletor, mas ele só funciona se vocês quiserem de verdade esse sonho. Se vocês vacilarem, ele não funciona. Mas se vocês se esforçarem para tanto, ele realmente funciona. E nisso entra o elemento do esforço, ou seja, o quanto que estou me dedicando para colocá-lo em prática?
Ah, e não se esqueçam: tenham sempre lápis e papel quando realizarem a Meditação Shinsokan e anotem e PONHAM EM PRÁTICA IMEDIATAMENTE, SE POSSÍVEL, tal inspiração. O Mestre cansa de nos falar isso, de agir imediatamente após a Meditação Shinsokan.
Outro lembrete: nada substitui o esforço. Não existem atalhos. Consta no livro Você é Dono de Potencialidade Infinita o seguinte, na página 146 que 'Deus orienta os que vivem com o máximo esforço' e na página 188 que 'Deus exige dedicação. Não Se contenta com o que é feito com facilidade'. Deus, como vimos, é a Grande Vida, a Vida do Universo. Somente através do esforço podemos progredir, e não através de um termo que li num livro outro dia e que guardei para mim, 'sofabundismo', ou seja, ficar com a bunda no sofá esperando a vida acontecer. Faça você a vida acontecer! Com seriedade, dedicação, esforço e convicção profunda, cega, na sétima norma fundamental, que diz “Fazer da vida humana uma Vida divina e ACREDITAR SEMPRE NA VITÓRIA INFALÍVEL!
Eu acredito no Deus que habita em cada um de vocês! Eu acredito no ideal de cada um de vocês!
Vamos terminar repetindo aquele mantra que recitamos no início?
EU POSSO, EU SOU CAPAZ, EU SOU FILHO DE DEUS!
EU POSSO, EU SOU CAPAZ, EU SOU FILHO DE DEUS!
EU POSSO, EU SOU CAPAZ, EU SOU FILHO DE DEUS!"

Voltamos à Nossa Programação Normal!

Meus Jissos e minhas Jissoas,

Espero que me perdoem pela demora em escrever aqui, na verdade tal se deveu ao preparo da Oficina Sonho Sincero que daqui a pouco vou postar para vocês, e também devido a um problema no meu notebuqui que simplesmente ontem de tardezinha resolveu, por sua conta e risco, apagar todas as listas de Wi-fi, ou seja, fiquei sem internet, apenas no celular. Como no celular é impossível postar tudo o que é devido, aí, já sabem, né?
Mas mexendo aqui e acolá, não é que pela graça de Kanzeon Bosatsu eu consegui restaurar o computador e eis-me aqui de novo! Agora vamos trabalhar para a iluminação do mundo!


segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Vergonha, Cadê Você? Fui Embora Depois Dessa!

Lembram-se quando falei posts atrás sobre a Oficina Sonho Sincero? Pois bem, hoje me deu uma ideia do nada de gravar este vídeo aqui. Culpa do Mestre: ele mesmo que fala que devemos pôr em prática nossas ideias assim que a tivermos. E faremos tudo o que o nosso Mestre mandar...
Sim, tá uma vergonha. Sim, tô cheio de tiques nervosos. Mas é assim que se começa... vai que eu incentive mais alguém a perder a vergonha? A minha saiu correndo depois dessa e nem disse para onde foi...

Aproveitando, reitero o convite feito: na próxima sexta-feira, 25.01, na Regional RJ-Niterói, Av. Feliciano Sodré, 39. Aguardo todos vocês lá com direito ao meu sorrisinho psicopático no final, hehehe...


11 - Não Deveis Perder A Humildade Por Ouvir Em Meu Ensinamento Que "Originariamente O Pecado É Inexistente"

Outro termo nos é introduzido aqui, mas se for ver bem, não é difícil entender o porquê: humildade. Adverte este trecho lutarmos contra o orgulho e a autossuficiência (tal e qual dito na Revelação Divina que acabei de transcrever no post anterior). Evitar aquele espírito de "se não há pecado, sou perfeito, se sou perfeito, por que devo me importar com as coisas?" Bom, mas aí, como evitar isso?
O Mestre fala em vários momentos que quanto maior a consciência de ser filho de Deus, maior é a humildade do cidadão. Isso se deve ao fato de que ele se atina para o fato de que "se eu sou filho de Deus, todos também são, se todos também são, me vangloriar de quê?"
Notem que tal percepção deriva de um fato: o "eu" integrado numa coletividade, ou seja, eu pertenço a um grupo de filhos de Deus. No fundo, no fundo, por mais curiosa que seja a analogia, é o mesmo que a pessoa chegar para a outra e se orgulhar de ter duas mãos. "Ora, mas para que tanto orgulho, se eu também tenho duas mãos?" "Ah, mas as minhas mãos são especiais!" "As minhas também: tem quatro dedos juntos e um polegar opositor, igual às suas"
Se vocês substituirem "mãos" por "sou filho de Deus isento de pecado", vocês vão saber exatamente onde eu quero chegar com isso: na ausência do ego, o ego isolado, afastado do resto do mundo. Manter essa humildade é que é a tônica desta frase: não é por ser o pecado originariamente inexistente que eu devo me vangloriar de ser um ser perfeito ou fazer tudo ao meu bel-prazer, pela pura ausência de entraves morais. Estes entraves, como dito antes, são resolvidos pela conscientização "musúbica" ("leologismos", a gente vê por aqui!) de que "eu e o outro somos um". Então, se eu quero prejudicar o outro, é a mim mesmo que me prejudico. Se eu quero ferir o outro, é a mim mesmo que me prejudico.
Aí chegamos àquele famoso Paradoxo de BenJor, imortalizado na sua cançoneta "Galileu da Galileia": "Se malandro soubesse como é bom ser honesto, seria honesto só por malandragem". Acho que posso também promovê-lo a preletor por transcrever com raras felicidade e elegância a Ética da Seicho-No-Ie. Também, o que esperar de uma música intitulada "Galileu da Galileia" (dou uma sutra para quem adivinhar quem foi o mais famoso Galileu da história! Duas dicas: não foi o Galilei, e nem a onça do Ziraldo, da Turma do Pererê...
Ah, não conhecem a música do Benjor? Olha ela aí! Aproveitem!

Revelação Divina da Manifestação da Imagem Verdadeira do Japão

E assim chegamos a nossa antepenúltima Revelação Divina. Como falei anteriormente, sendo uma RD pós-Segunda Guerra Mundial os assuntos tendem a ser mais fenomênicos, circunstanciais, do que propriamente doutrinários. Mesmo assim, destaco o trecho que é falado que "Ensinei que a vontade de Deus consiste não na autossuficiência, mas na cooperação mútua". Isso também é tratado com mais minúcias n´A Verdade da Vida, vol. 36 (embora não use nos exemplos a guerra, como no caso aqui). Aliás, esta questão vale bem um aprofundamento em futuros posts, esse da cooperação mútua. Se pensarmos bem, não é absurdo deduzir isso à luz do que prega a Seicho-No-Ie. Mas isso é assunto para outros posts...

"Causas da derrota (do Japão) na guerra existem várias, mas foi derrotado porque iniciou a guerra. Esta é uma Verdade imutável, válida no passado, no presente, no futuro e eternamente. Se não iniciasse a guerra, não haveria derrota. O que é óbvio é óbvio. A Verdade é simples e clara. Este mundo se conturba porque muitas pessoas não compreendem o que é óbvio. Ensinei que não é Deus que faz os países guerrearem; as ilusões é que se chocam e se autodesintegram. Foi um erro pensar que o exército da ilusão fosse o exército imperial. Ensinei que a vontade de Deus consiste não na autossuficiência, mas na cooperação mútua. Entretanto, o Japão quis consolidar um bloco econômico autossuficiente, imitando a Alemanha. Isso já constitui espírito de confronto. A mente de confronto e oposição já é uma mente que se prepara para a guerra. Saibam que o mundo é redondo. Se as pessoas do mundo tivessem dado as mãos com espírito de harmonia, como se fossem os elos de uma corrente, não haveria nem guerra nem derrota, e o mundo infinitamente perfeito e harmonioso da Imagem Verdadeira teria se manifestado. No entanto, os japoneses da época estavam com a mente fechada, insular, exclusivista, orgulhosa e convencida, e pensavam que isso fosse espírito japonês. Assim, presunçosamente, partiram para a guerra contra quase o mundo inteiro.
A mente exclusivista é a mente que corta e exclui os outros. Conforme ensinei, a mente que corta os outros será cortada, e o Japão acabou sendo cortado. A mente que corta é a mente da lua minguante. Esta é a fina e pontiaguda; sua presença no céu é por pouco tempo, sua luz é fraca e logo afunda no horizonte. O Japão afundou segundo a sua mente, mas isso é reflexo da mente dos próprios japoneses. Por isso, não fiquem desanimados, desesperados ou atordoados. Outrora ensinei: 'Eis que eu renovo todas as coisas'. Mesmo que a lua minguante do mundo fenomênico se ponha, a lua cheia perfeita e clara do mundo da Imagem Verdadeira continua brilhando no firmamento. Da mesma forma, mesmo que tenha se afundado o falso Japão militarista, exclusivista, com mente estreita e pontiaguda, o Japão perfeito da Imagem Verdadeira, redondo como o Sol de sua bandeira, não desapareceu. O que existe verdadeiramente é eterno e jamais se destrói. Quando a mente de todos os japoneses se harmonizar e sintonizar perfeitamente com a frequência do mundo da Imagem Verdadeira, o Japão mostrará a sua imagem perfeita e indestrutível no mundo fenomênico. Não precisam se lamentar, pois o que se destruiu era o que não existia originariamente. E o que não existe originariamente não tem alternativa senão perecer. O Japão militarista pereceu porque era um país que não existia originariamente. O Japão divino é indestrutível, perene e jamais perecerá. Se parece que foi destruído, é porque a sua Imagem Verdadeira está apenas encoberta. A mente que encobre a Imagem Verdadeira é a mente toldada por 'óculos'. Todas as coisas e todos os fatos deste mundo são símbolos. Logo, observando esses símbolos, pode-se saber o que está acontecendo no mundo."

(Revelação Divina da madrugada de 28 de junho de 1945)

sábado, 19 de janeiro de 2019

O Termo, o Terno e a Térmica

Yeah, baby, it´s me!
Apreciem a imagem ao lado. Isto mesmo, o seu bom e velho LeoJisso acabou de ser nomeado (recebi o diploma, ou o Termo, hoje) Vice-Presidente da Associação dos Preletores na minha Regional, RJ-Niterói. E confesso a vocês que estou sem saber o que pensar ou fazer agora. Explico:
Praticamente já virou um mantra dentro da Seicho-No-Ie (pelo menos na minha Regional) que não nos devemos apegar ao cargo. Ok. Concordo, e, sinceramente, fui até pego de surpresa pela indicação, pois, para mim, o grande barato, o que, com o perdão da má palavra, me dá um tesão enorme, é o lado doutrinário, o "ser escalado para dar palestras". Isso para mim é tão forte, mas tão forte, que praticamente achei o meu lugar ao sol nesta encarnação simplesmente fazendo isso: dando palestras.
Aí você recebe um convite, e isso foi materializado depois neste pedaço enorme de papel, e começa a pensar: "devo estar fazendo uma boa figura, senão não estaria sendo 'recompensado' com esse cargo..."
Mas quem disse, cara pálida, que se trata de uma recompensa? É responsabilidade, e das grandes.
"Ah, mas é só vice-presidente...", poderia dizer um desavisado leitor, para quem eu responderia: "e antes eu não era nada lá, era só um número e um nome escrito no caderno de presença das reuniões de preletores. E olha que eu sou daqueles que senta no fundo do salão e mal dá palpites nas reuniões e nos estudos. Fico ali, só de boas, urubuservando tudo...
Para vocês verem o tamanho do meu "desinteresse" no assunto, recebi uma mensagem da minha presidente dos preletores quando já estava saindo de casa, dizendo que aguardava a minha presença. Pensei eu na minha ingenuidade que ela tinha disparado esta mensagem para todos. Mas qual! Era só para mim mesmo! 
Aí vos pergunto: como cantaria Noel Rosa, com que roupa eu vou? Fui de bermudão e camiseta e sandália. E só (claro, peça íntima também, mas esta não era visível...). Aí começa a reunião da Associação dos Preletores e o primeiro assunto foi justamente o quê, o quê, o quê? Meu traje! Pelo menos deveria estar com uma calça. E por isso não poderia receber lá na frente de todos, na posterior Reunião dos Preletores, esse termo. E recebi lá mesmo, algo bem pequeno, petit comitée...
Imaginem minha cara! Pedi mil perdões, pois até o momento não tinha recebido nenhuma instrução sobre os trajes em reuniões em que não teria nenhum papel importante a não ser receber as orientações da Sede Central (e reitero: é a mais pura verdade!). E a vontade que tive foi de cavar um buraco na terra e se possível ir até o Japão pedir perdão no túmulo do Mestre...
Mas tive que esperar a hora do almoço. Nesta hora, fui para casa, me barbeei (a barba nem estava lá essas coisas de grande, um dia só), tomei banho, e coloquei um terno mesmo. Preto. E gravata. Igualmente preta.
Deixem-me apenas situar: hoje é dia 19 de janeiro. Sequer temos um mês de verão. E está muito quente aqui no Rio de Janeiro. Muito. 
E eu de terno.
Preto.
E gravata.
Também preta.
Meio-dia.
Horário de verão.
Desnecesário dizer que só o ato de pensar já estava deixando minha testa úmida...
Voltei, recomposto e empapado de suor para a Regional.  E o povo se compadecendo de mim.
Moral da história: se o hábito faz o monge, o terno faz o preletor. Ainda mais ele sendo vice...
Ou seja, a partir de agora, nada de atrasos e aposentadoria das bermudas, pelo menos nestas reuniões.
Ainda que estejamos em meados de janeiro.
No verão.
Meio-dia.
Horário de verão...
E ainda me acham apto para exercer cargo de semelhante responsabilidade... 
Deve ser por causa do desapego mesmo... pelo menos das roupas!
 
 

10 - Se Temeis A Exposição Do Pecado, É Porque Ainda Estais Apegados A Ele

Quando eu falo que essa Revelação Divina é muito circular, é a isso que me refiro: esta frase é praticamente uma reescritura da frase anterior, senão vejamos:

"Se escondeis o pecado, é porque ainda tendes apego a ele" com
"Se temeis a exposição do pecado, é porque ainda estais apegados a ele"

Aí eu vos pergunto: qual a diferença entre o charme e o funk? Ou melhor, redefinindo a pergunta, girafalesmente falando: por que causa, razão, motivo ou circunstância estas ideias são tão circulares? Parece que esta Revelação não anda! Já estamos na décima frase e até agora o que eu mais falo é que ela não sai do lugar, traz pouca coisa nova!
Bom... se é verdade que para tudo na vida tem Sedex, também para isso tem explicação. Só quero combinar uma coisa com vocês: quanto ao conteúdo da frase, como ela é praticamente a repetição da anterior, peço que se remetam ao post anterior, na análise da nona frase, certo? Agora, se vocês querem saber o porquê de tanta repetição, permaneçam aqui que a resposta já será dada na próxima linha...
Logo no início, lá pelas segunda ou terceira frases, antes de ver o quanto ela é redundante, eu tinha explicado que esta Revelação Divina tratava de um dos temas mais espinhosos da Seicho-No-Ie (e, convenhamos, uma daquelas que mais levam os críticos de nossa filosofia a achar que mais do que loucos por acreditar que o pecado, a doença e a morte não existem, somos hereges condenados non-stop ao Fogo Eterno...): a inexistência do pecado.
E, sejamos sinceros também: muitos dos adeptos e dos que hoje sentam nas nossas cadeiras ainda não têm uma noção muito exata do que isso significa, além do pouco que ele se interessou ao ler o seu livro favorito, ao ouvir o seu preletor de estimação, ou então ver e rever o Heitor Miyazaki (o preletor favorito de muitos) recomendar firmemente a leitura, estudo, transcrição, whatever, da "Humanidade é Isenta de Pecado" (também o livro de estimação de muitos). O tema é muuuuuito espinhoso, e decorre, creio eu (agora, uma opinião pessoal, de pura orelhada, não levem a sério esta tese a não ser que eu resolva me aprofundar, o que será um tanto quanto difícil no momento), de uma certa dificuldade na tradução de alguns termos japoneses para os portugueses. Não que exista erro de tradução, longe de mim levantar esta lebre. Mas, um termo em japonês pode ter uma extensão que em português não tenha, e vice-versa. Querem um exemplo? O trocadilho em japonês entre tsumi (pecado) e tsutsumi (encobrir) que o Mestre vira e mexe faz alusão: algo semelhante na língua de Camões é impossível. 
Mas, espinhos à parte, voltemos à rosa: por ser um tema bem controverso, o melhor é fazer uso da repetição para que se possa ter uma melhor compreensão do que está sendo lido/estudado. O Mestre mesmo fala que os volumes da coleção A Verdade da Vida devem ser incessantemente lidos para que se fixe intelectual e emocionalmente o seu conteúdo, bem como à guisa de uma pura faxina mental (para isso, nada melhor do que a Sutra Sagrada, ao meu sentir).
Então, para que se entenda beeeem explicadinho, nos seus mííííínimooooossss detalhes, é que o autor desta Revelação especificamente dá voltas e voltas em torno do mesmo assunto. 
E, só para já dar um spoiler, não vai ser muito diferente até o final não. Um ou outro assunto vai ser introduzido (como a noção do apego na frase anterior e consequentemente nesta também, por exemplo), mas a ideia geral da Revelação já foi passada nestas primeiras frases; o resto é só desenvolvimento do tema...
Continuemos, pois!

Revelação Divina Do Pós-Guerra


Depois desta restam mais três Revelações Divinas. Todas estas quatro tem duas semelhanças: primeira: foram escritas no pós-guerra (a partir de 1945); segunda: tratam mais de assuntos fenomênicos e mitológicos do Japão do que doutrina da Seicho-No-Ie pura e simples, como a Revelação Divina da Grande Harmonia, Revelação Divina da Confissão e outras menos cotadas.
Esta história do primeiro parágrafo, por exemplo, do Hiko-Hohodemi: é pura mitologia, mas o Mestre Masaharu Taniguchi fala dela em várias de suas obras, como 365 Itens para Alcançar o Ideal e (se não me falha a memória) Imagem Verdadeira e Fenômeno.
Nós, aqui, do Ocidente, praticamente analfabetos no que se refere ao xintoísmo (alguém tem um exemplar do Kojiki aí para me emprestar/vender?) dificilmente vamos entender isso, a não ser à luz da interpretação (ou Kaishaku) da Seicho-No-Ie. O tal do mar Ryugu já é um termo um pouco mais conhecido (eu mesmo iria dar na próxima terça, 22, uma palestra na Pomba Branca de Icaraí versando sobre o capítulo 11 de "Viver Junto com Deus" que fala justamente sobre esse mar...). Também o volume 2 d´"A Verdade em Orações" trata muitos destes temas em suas orações...
Enfim, para quem quiser, não só nesta mas nas próximas três revelações, lançar mão destas obras para entender um pouco o que vem a ser essa complexa mitologia nipônica, esteja à vontade... ou então, maravilhe-se com o que Deus disse aqui...

"Eu sou aquele que acende a luz nos Sete Candeeiros. Eu sou o ancião de cabelos brancos. Cabelo branco é o símbolo da Vida eterna que vem desde o princípio sem começo. Eu sou o Deus Shiotsuchi, que veio à praia onde Hiko-Hohodemi chorava triste por ter perdido o anzol com que pescava, e conduzi-o ao palácio do mar Ryugu. Shiotsuchi significa o seguinte: shi é água, ho é fogo; e tsuchi é terra. O Espírito se manifesta como água, fogo e terra, e tudo surgiu desses três elementos. Eu sou o mar do Espírito, o Deus da criação. Todas as coisas são geradas pelo trabalho conjunto da água (umidade) do fogo (calor) e da terra. Referindo-se a isso, o Apocalipse diz: “Eu sou o alfa e o ômega” (o princípio e o fim). Eu tenho a chave da vida e da morte. Não pensem que sou simplesmente deus do mar. O motivo por que Eu apareci como deus do mar Ryugu é que sou o símbolo de umi, que significa 'mar' e também 'gerar'. Em outras palavras, eu sou o símbolo de deus da provisão infinita do Ryugu (reino de Deus). Eu, sendo Deus criador, sou o nada e ao mesmo tempo provisão inesgotável.
Não fiquem tristes porque o Japão ficou pobre. Infelizmente, o Japão não Me aceitou. Ele fechou as igrejas cristãs e exerceu várias opressões em várias outras áreas. Ele impediu a publicação da obra A Verdade da Vida, proibindo injustamente o fornecimento de papel. Mas isso não foi castigo divino porque Eu sou Deus do amor. As pessoas fecharam os olhos para a Verdade, sustentaram insistentemente o ego, e por isso chegou finalmente o momento de autodesintegração.
Povo do Japão, não fique triste. Após a desintegração da ilusão, virá infalivelmente o mundo Sumiyoshi (agradável para se viver). Não pense que sou deus da guerra. Sou o Deus da ocupação pacífica. Sumiyoshi quer dizer “mundo ideal de paz”. A paz vem para onde Eu vou, e a provisão infinita me acompanha aonde vou. Foi um erro terem reprimido Cristo, pois o meu outro nome é Cristo. No templo Shihogama, em Rikuzen (província de Miyagi, no Japão), o deus Katori-Kashima (deus da guerra) é cultuado como figura central e o deus Shihogama (Shiotsuchi) é posto ao lado. Em outras palavras, o deus do militarismo tem sido mantido como a figura central e o deus da paz ficou em um nível inferior. Até agora, essa era a postura do Japão. Em tal circunstância, era inevitável que o Japão fosse derrotado. Bloqueando a provisão infinita que existe aqui e agora, de nada adianta clamar pelo aumento da produção.
Ainda não se manifestou a verdadeira imagem do Japão. Agora é a hora da purificação por deus Izanagi. O deus Izanagi é o deus do Japão, é o símbolo do Japão. De agora em diante, várias calamidades irão ocorrer, causadas por deus Yaso-magatsubi, por deus O-magatsubi e outros mais (deuses do materialismo). Mas não precisam se preocupar, pois é o processo de limpeza das impurezas da época em que o Japão (seu povo) estava com a mente maculada. O carma do Japão será eliminado por meio dessa purificação, e o país se tornará verdadeiramente puro. Devem manter a mente alegre, fazer reflexão e transformar a desgraça em felicidade. Assim, aparecerá a deus Izunome (da purificação), este mundo será realmente purificado, e depois disso aparecerá o deus Sumiyoshi. Ele ainda não se manifestou, mas em breve se manifestará. Quando o deus Sumiyoshi se manifestar, será purificado o olho esquerdo do deus Izanagi, e então surgirá a majestosa Imagem Verdadeira do Japão. Não pensem que a profecia do Kojiki (antigas crônicas do Japão) caiu em desuso. A profecia está em vias de concretização. O problema é que muitas pessoas interpretam erroneamente essa profecia."

(Revelação Divina da madrugada de 27 de novembro de 1945)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

9 - Se Escondeis O Pecado, É Porque Ainda Tendes Apego A Ele

Ufa! Depois de uma série de firulas e voltas nesta Revelação, um conceito novo! Dou uma sutra para quem adivinhar qual é a palavra chave desta frase. A menina ali do canto respondeu primeiro: sim, é apego. Agora, perguntemos: o que o apego tem a ver com isso? "Preletor, se a gente oculta o pecado por medo, culpa e vergonha como o senhor já assinalou anteriormente, onde entra o apego aí?"
Primeiramente que senhor é o seu eu fenomênico! Segundamente, vamos entender o que significa "apego", ou o que esta palavra significa neste contexto específico...
Apego nos termos utilizados aqui, nada tem a ver com medo, culpa ou vergonha, pelo menos não diretamente. Esse termo é mais utilizado quando vamos falar em... vícios e repetição, ou seja, círculo vicioso. Refinando mais ainda o pensamento, tem a ver com o carma e a justificativa dos pecados. Espera aí que já explico, tintim por tintim o raciocínio. Vamos a eles:
Quando eu falo em vícios e repetição, eu falo em algo que você já se habituou e que repete frequentemente. Dependendo do que seja pode ser um vício ou uma virtude. No caso do pecado, resta óbvio ser a primeira hipótese.
Quando você entra na espiral de repetição, isso gera o quê? Um círculo vicioso, ou seja, algo do qual fica difícil você escapar, ou mesmo perceber que você está dentro dele (saca aqueles ratinhos que, presos numa gaiola, ficam girando ad infinitum naquela roda, e os bestas aqui imaginando que eles estão se exercitando?)
Aí, quando é configurado um circulo vicioso, qual o próximo passo? Sim, crianças: carma. Você entrou na espiral do carma, aí deu ruim, só transcendendo mesmo. Estão começando a ligar os pontos? Calma aí que falta a tal da justificativa...
Por justificativa entende-se as desculpas esfarrapadas que temos para dizer que o que fazemos não é pecado. Ou seja, negação do ato ou então a sua pura e simples diminuição ou atenuação do ato. Exemplo: "ah, eu fiz isso porque todos fazem".
Agora sigam a equação: j + c + cv = a. Justificativa mais carma mais círculo vicioso gera o apego. E como você se liberta do apego, hein, hein, hein?
Quando você transcende o apego, ou seja, joga sua mente em um outro nível de pensamento.
E dou outra sutra se vocês adivinharem de qual maneira podemos transcender o apego?

Acertou quem disse "jogar luz no pecado".

Pensem bem: se o pecado não existe, por que cargas d´água eu teria que me manter apegado a algo inexistente? Por que eu me basearia minha vida numa crendice, numa superstição, numa falsidade? Porque eu acredito que ele é verdadeiro, e, por ser verdadeiro, acabo dando força para ele, e quase sempre, para não dizermos sempre logo de vez, essa força é... negativa...
Então quando eu tomo vergonha na cara (desculpem minha cruel franqueza) e penso: "ora, eu tô sofrendo à toa, essa situação, este carma que acumulei não existe, então, por que sofrer???"
Em poucas palavras, você acaba de jogar luz para o carma, sobre o pecado. Isso equivale, em última análise, a uma confissão. Mas a confissão pressupõe também você ter um segundo elemento: no catolicismo é o padre, na Seicho-No-Ie um orientador de Meu ensinamento.  Mas, como diz o ditado, na falta de tu vai tu mesmo, ou seja, a iluminação não pressupõe testemunhas, você pode chegar a esta conclusão sozinho.
E será uma confissão do mesmo jeito. 
Porque a confissão pressupõe sempre um reconhecimento de que algo está errado (ou seja, que você acreditava no pecado) seguido de um arrependimento (ou seja, não mais se prestar a este papel). E para tanto, é desejável, mas não obrigatória, a presença de uma segunda pessoa.
Digamos que esse "desejável, mas não obrigatória" equivale à necessidade da tomada da postura correta dentro da Meditação Shinsokan...
Então, se escondo o pecado (o que em si já é uma justificativa), é porque eu ainda acredito na força real do pecado. E aí o carma deita e rola. Até o momento vergonha na cara. Aí, como diria o Apocalipse, "eis que faço novas todas as coisas"...
Através da confissão!