domingo, 27 de fevereiro de 2011

Da Minha Dupla Missão Como Líder de Iluminação

Não, incauto leitor, você não leu errado; o último capítulo realmente referia-se a Machado e este continuará sendo, apenas esclareço o que faz o nosso querido bruxo do Cosme Velho num blog sobre uma filosofia criada mais de vinte anos após sua morte. Nada a ver? Vocês que pensam...
Outro dia, de manhã, enquanto me preparava para trabalhar, meditava (não o Shinsokan, mas com minha canequinha contendo um cálido café com leite) sobre o que eu queria fazer como Líder da Iluminação. Em outras palavras, qual seria minha missão dentro da SNI?
Outros e outras certamente teriam missão muito mais nobre que a minha, ou seja, levar a salvação ao maior número de pessoas, e não nego que eu também tenha um pouco de vontade de também fazer isso. Mas minha verdadeira (e dupla) ambição é algo um pouco diferente...

1. LEVAR A SEICHO-NO-IE AO MUNDO: Ou seja, mostrar ao mundo a riqueza do pensamento da SNI, seja ele religioso, seja ele psicológico/psicanalítico, seja ele filósofico. Sim, porque, para mim, SNI é mais, muito mais do que uma NRJ (nova religião japonesa). Ela engloba tantos aspectos da vida de uma pessoa, mais até do que uma mera religião (mesmo uma tão capilarmente enraizada na sociedade brasileira, como a católica), que fica difícil você avaliar até que ponto termina a influência da SNI na vida da pessoa e onde ela começa. Essa zona cinzenta é realmente admirável.

2. LEVAR O MUNDO À SEICHO-NO-IE: Sim senhores, mostrar aos adeptos que existe no mundo muito do pensamento da SNI, espalhado pelos quatro cantos do globo, nos lugares mais insuspeitos. Afinal de contas, quantos de vocês não se surpreenderam por alguns dos mais invulgares SNI Hits (pensam que eu esqueci? Estou é peneirando muita coisa interessante). E é aí que Machado entra na história. Pretendo, pouco a pouco, mostrar alguma coisa do pensamento dele (especialmente filosófico) que combina - e muito - com o pensamento da SNI. Exemplo? Em Dom Casmurro tem um capítulo que explica de uma forma inaudita a criação do mundo, e que podemos muito bem classificar como a criação da ilusão (e vocês pensando que eu falaria de Capitu???). Em Quincas Borba pretendo discorrer alguns aspectos do Humanitismo em comparação com a SNI, para fazer Schopenhauer se levantar da tumba...

Muita dessa minha dupla missão vem de uma convicção íntima que forjei logo nos meus primeiros dias de SNI: a de ter formatada na mente uma visão de tudo aproveitar no mundo para valer um bom ensinamento da SNI; ou seja, ver em tudo um pouco de SNI, até mesmo em Machado de Assis, futebol, Jorge Ben Jor, Laura Pausini, Platão, Nietzsche, Legião Urbana etc etc etc. Em tudo isso eu vejo SNI e é para filtrar tudo isso e trazer para vocês, esta é que é a minha humilde missão. Tudo para que os meus seis leitores se apercebam que Seicho-No-Ie não é uma mera invençãozinha de um japonês circunspecto leitor de autoajuda, é algo que é muito grandioso e que, via de consequência, escapou do comando de Masaharu Taniguchi (com a sua conivência, creio) e está plasmada, incrustrada na Sabedoria dos tempos, independentemente de lugar ou de época. Esta é a minha visão. Esta é a minha missão. Muito obrigado!

O Que Ando Fazendo?

Bom, apesar desta minha aparente falta de criatividade, devo salientar aos nobres e caros acompanhantes deste blog que tenho me aprimorado, nos últimos dias, em ler as obras completas de meu escritor preferido. Não, não falo aqui de Paul Rabbit (Paulo Coelho para os lusófonos) de quem tenho quase a obra completa...
Refiro-me ao nosso bom e velho Joaquim Maria Machado de Assis, o qual comprei no ano de 2008 (centenário de sua morte) as obras completas editadas pela Editora Globo pela bagatela de R$ 200,00. Só que nunca tinha tempo para ler, sempre vinham-me obras mais urgentes passando a frente. Pois bem, tenho 31 volumes e estou lendo o terceiro deles, "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (já li o imperdível "Dom Casmurro" e "A Mão e a Luva"). Estou me deliciando com essa leitura, a que desde já fortemente recomendo...
Bem, mas aí vocês me perguntam, não sem uma certa ponta de razão: e a SNI com esse seu arroubo machadiano?
Resposta no próximo post...

Outro Estudo À Vista?

Sim, senhores, outro Estudo à vista, desta vez de outro texto... só não queria iniciá-lo sem antes terminar de adequar o que fiz...
Por enquanto manterei segredo, deixe estar mais disposto para escrever. Quem sabe não inicio no Carnaval? Espero que me seja tão útil quanto o da nossa querida RD... mas acompanhem...

A Quem Interessar Possa...

Amigos, a quem interessar possa: concluí (finalmente) o Estudo Sobre a Revelação Divina, agrupando todos as 28 frases num documento só. Quem quiser, me mande e-mails para lbximenes@ig.com.br ou lbximenes75@hotmail.com e receberão, totalmente de grátis, o referido estudo (que, desde já adianto, deu umas 50 folhas...)
Muito obrigado!

É Cam-Pe-Ão!!!

Desculpa, meu povo, mas 2011 começa a toda para o Mengão: campeão da Taça SP de Juniores, hexa reconhecido e agora campeão da Taça Guanabara (tá certo que só garante vaga na final, mesmo assim, tá ótimo!!! Depois de um ano de 2010 horrível, em que a Gávea mais parecia uma delegacia do que um clube de futebol, 2011 promete, ah, se promete!!!
E para não dizer que não falei de flores, uma mensagem do Mestre tocando, ainda que de leve, sobre este agradável tema, está nos Preceitos Diários de 2006, no dia 25:

"A OPORTUNIDADE ESTÁ DENTRO DAS MUDANÇAS"

"Este mundo é um estádio onde se realiza o treinamento da alma, e esta vida é comparável aos jogos de beisebol, futebol, vôlei etc. Mesmo que agora estejamos em desvantagem, podemos reverter a situação marcando, nas partidas seguintes, mais pontos que os adversários. A transitoriedade deste mundo faz surgir oportunidades a todo instante."

(Do livro Viver Junto Com Deus - A Verdade em 365 Preceitos - Masaharu Taniguchi)

PS.: Vocês acharam mesmo que este post era só de Flamengo? Na-na-ni-na-não...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Quase Carnaval

É quase carnaval e a Acadêmicos do Jisso está quase para entrar na Sapucaí! Bom fim de semana a todos. Estou sem nenhum tema à baila, depois das minhas considerações tacanhas sobre a fé. Sobre qual assunto tratar neste final de fevereiro no qual as pessoas mais ansiam por um pouco de skindô-skindô?
Acho que não é tanta a opinião geral, esta. Afinal de contas, existe o tal do Seminário de Carnaval, evento este que as pessoas se acotovelam para ir em Ibiúna e nas demais academias. Eu mesmo já tive vontade de participar, pena que minha augusta esposa não compartilhe tanto desta minha vontade, foliona que ela é...
Mas deve ser interessante ficar isolado no mundo durante o tríduo momesco para pensar na vida. Refletir, ver o que está certo e o que está errado, fugir um pouco do burburinho do mundo, embora isso se possa muito bem fazer naquela meia hora diária ao amanhecer e ao anoitecer que nos dedicamos ao Shinsokan. Mas lá é diferente: lá pensamos, não temos as preocupações diárias com o pão de fôrma nosso de cada dia e quejandos...
Bom, demos uma volta por Ibiúna e voltamos à estaca zero, ou seja, sobre o que falar aqui...
Ajudem-me!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Da Fé E Outras Banalidades... - Parte II

No post anterior expus o problema, com requintes de advogado do diabo, agora parto para a resposta, mas aguardando sempre os percucientes comentários de meus seis leitores: como ter fé nestes dias?
Jesus Cristo disse algumas vezes que o verdadeiro curador não era Ele, e sim a fé dos que O procuravam. E daí pergunto: se a fé remove montanhas, se ela pode curar e fazer milagres, porque, simplesmente, não se entregar a esta verdadeira força interna dentro de nós chamada Fé? Por qual razão renunciaríamos a tal poder? Pela Razão, pura, simples e abstrata, a recta ratio que Cícero tanto admoestava seus compatriotas romanos em "A República"? Imaginemos, num rasgo de heresia total, que Deus não existisse. Bom, Ele não existe, mas a nossa Fé, seja ela em que, em quem ou em quaquer coisa que o valha, ela existe. E ela pode revolucionar vidas, levantar reputações e tudo o mais, acompanhada de seu sobrinho Sonho. Sim, pois para quem tem a tia Fé e o sobrinho Sonho, sua mãe só pode se chamar Convicção.
Assim encerro estas reflexões pré-jogo: Voltemos à pergunta que nos motivou esta pequena digressão: "E se a pessoa não tiver fé?" Aí, meinen sehr geehrter Herr Hindenburg, de nada vai adiantar vir a Seicho-No-Ie ou a qualquer outra denominação religiosa. Religião é, antes de mais nada, crença, fé. E sem ela, as Igrejas permanecerão vazias. Mas, para se ter fé, pelo menos dentro da SNI, é preciso outra coisa (e eu falei isso na palestra), coisa esta chamada prática. Sem prática, de nada adianta nossa fé (Já não dizia Tiago que a fé sem obras não é morta?).
Por isso que comparei SNI na palestra a uma ginástica. Sim, ginástica mesmo, e tenho a meu favor a denominação atlética e elegante de Ibiúna como "Academia de Treinamento Espiritual". Sim senhores, para ter fé é necessária prática, para se ter prática necessário se ter disciplina, para se ter disciplina precisa se ter perseverança, e perseverança em alcançar o que se busca. Como diria o vulgo, Sucesso só vem antes do Trabalho somente no dicionário. Na prática, a coisa é bem, bem diferente...

Da Fé E Outras Banalidades...

Boa tarde para todos que, como eu, aguardam com certa e indisfarçada ansiedade o resultado do Flamengo contra o Botafogo, semi-finais da Taça Guanabara, o que, a julgar pelo interesse no ludopédio de meus seis leitores, não lhes deve causar maiores desconfortos, qualquer um que seja o vencedor, com a provável exceção deste blogueiro que vos tecla, que pode ter uma pequena crise criativa após um resultado desastroso para o Mengão... mas, vamos lá, já que faltam menos de 60 minutos para o referido cotejo iniciar...
Ontem, durante a palestra, um senhor que estava me prestigiando, ao ouvir-me tanto falar sobre a necessidade de fé em nossos sonhos (que eu, sabe-se lá o porquê, talvez graças àquilo que os místicos chamam inspiração divina) batizei na hora de fé objetiva, externa, aliada à fé subjetiva, interna, que nasce da convicção de que "eu mereço alcançar determinado ideal", este senhor, germanicamente chamado de Hindemburgo ("ich freue mich, Sie kennenzulernen!") me questionou, e passo a bola (desculpa, hoje as metáforas serão, pelo menos até às 18 horas, futebolísticas) para vocês: "E se a pessoa não tiver fé, o que fazer?"
Pausa para vocês pensarem. Sorte de vocês que têm este tempo, eu, na hora, tive que soltar a resposta na lata, tal qual um juiz que deve decidir, em frações de segundo, se um determinado lance foi pênalti ou não:
"Aí, meu amigo (claro que a intimidade não foi exatamente esta), de nada vai adiantar eu e todos os preletores da Regional falarem durante cinco minutos cada um sobre a necessidade de ter fé. Pouco vai adiantar Jesus Cristo voltar à terra para te convencer. E nem adiantará o Mestre Masaharu Taniguchi sair desta foto aqui, se materializar e aprender português para tentar te convencer: simplesmente sem a sua fé, nada vai adiantar".
Claro que na hora usei outras palavras, mas a essência, nua e crua do que disse, era isso. Permitamo-nos algumas melhores considerações sobre o tema:
Toda religião é, em primeira análise, um sistema de crença baseado em determinados valores e fatores que, sem a participação ativa e passiva do indivíduo, reduz-se ao nada. Ativa no sentido de participação, de engajamento: quando eu vou prestigiar o LeoJisso eu instintivamente estou colaborando para o sistema de crenças que ele e a SNI prega. E passiva simplesmente por você acreditar que o que se fala em determinada religião é verdade ou, pelo menos, digno de fé ou do benefício da dúvida, mesmo que não participe de nenhuma atividade.
Aí podemos crer em várias coisas, digamos, miraculosas ou fora do comum e aceitarmos como verdades inquestionáveis, também conhecidas como dogmas: a virgindade de Nossa Senhora, o fruto proibido de Adão e Eva, a concepção de Buda, entrando no corpo de sua mãe na forma de um elefante pela axila materna, Moisés atravessando o Mar Vermelho etc etc etc.
Não que eu duvide destas cousas. Mas, pelo seu caráter, digamos, incomum, alguns fiéis aceitam de bom grado a justificativa de uma certa linguagem mitológica em tais narrativas, algo escondido dentro da velha desculpa "Bem, quer dizer, não foi bem assim que aconteceu..." E ficamos quites com nossa fé, e confortáveis, racionalmente, dentro do nosso sistema de crenças.
Mas agora voltemos ao nosso cotidiano, ao nosso dia-a-dia: não temos mais frutos proibidos, talvez apenas os envenenados. Temos apenas o dia-a-dia, que permite apenas ver a vida como ela é: acordamos, tomamos café com certo enfado pelas agruras diárias que possivelmente encontraremos pelas próximas dez horas, voltaremos cansados para casa, que nos reserva umas duas horas de televisão que dividirámos com nossa família para repousarmos ao final destes 120, quiçá 150 minutos. Sem frutos, sem serpentes, sem virgens grávidas, sem elefantes xeretas, sem mares partidos. Sem milagres, portanto. Como ter fé neste mundo? Vamos abrir outro post?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Da Vigésima Oitava Palestra

Demorou, mas voltei a dar uma palestra. E o pior é que a secura parece continuar, já que em março será, de novo, apenas mais uma, e novamente no Carlos Victor. Sim, a de hoje foi lá também. E o tal do projeto, vocês perguntam? Ah, sim, foi obra e graça de nossa nova presidente da AJSI, que me convidou para chefiar o Departamento dos Jovens Empreendedores daqui. Sim, senhores, vocês estão falando com o responsável por este setor aqui na Regional RJ-Niterói. E hoje comecei um ciclo de onze palestras, uma para cada terceiro sábado do mês,daqui até o final do ano, tendo como piéce de resistance o estudo do livro "Chave da Provisão Infinita". Mas, na realidade, o foco é em empreendedorismo e hoje, especificamente, o tema foi fulcrado nos sonhos.
Avaliação? Comecei travado, e me soltei, em especial no final da primeira palestra (ah, não contei: o esquema será com duas palestras, como no Domingo da SNI). No final, um ou outro elogio. Minha augusta esposa foi.
Ah, os malandros querem a íntegra da palestra? Ok, ok, o que este humilde LI não faz pelos seus seis leitores, tomem-na, mas vou logo avisando, é obra de fôlego, seis folhas. Bom, deixa eu abrir um novo post para ele...

Projeto Jovens Empreendedores 2011 - AJSI Niterói

PROJETO JOVENS EMPREENDEDORES 2011 – AJSI NITERÓI

1 – Cronograma do Projeto:

19.02.11 – Introdução ao Projeto – Cap. 1 Livro dos Jovens e Cap. 4 da Chave da Vida Feliz Vol. 1 – LI Leonardo Brito Ximenes

19.03.11 – Chave da Provisão Infinita Prefácio e Cap. 1 e Chave da Provisão Infinita Cap. 2 – Prel. Izanette Marins

16.04.11 – Chave da Provisão Infinita Cap. 3 e Chave da Provisão Infinita Cap. 4 – Prel. Luiz Cleber Bezerra

21.05.11 – Chave da Provisão Infinita Cap. 5 e Você É Dono de Potencialidade Infinita Cap. 5 – Prel.: Olga Roder França

18.06.11 – Chave da Provisão Infinita Cap. 6 e Ciência da Oração, Caps. 11,12,25,35 e 42 – Prel.: José Roberto Fonseca de Matos

16.07.11 – Chave da Provisão Infinita Cap. 7 e Saúde e Prosperidade Cap. 10 – Prel. Vanderneida Magalhães Mello

20.08.11 – Chave da Provisão Infinita Cap. 8 e Convite à Prosperidade Cap. 12 – Prel.: Alda Maria Lontra Maragno

17.09.11 – Chave da Provisão Infinita Cap. 9 e A Verdade da Vida Vol. 8, Cap. 5 – Prel.: Edelisa Fiorentino dos Santos

15.10.11 – Chave da Provisão Infinita Cap. 10 e A Verdade da Vida Vol. 2, Cap. 6 – Prel. Ednalva Farias

19.11.11 – Chave da Provisão Infinita Cap. 11 e Reconstruindo a Vida Humana, Cap. 12 – Prel. Valdeia Carvalho de Aguiar

17.12.11 – Chave da Provisão Infinita Cap. 12 e A Verdade Vol. 8, Cap. 9 – LI. Elisângela Matias da Silva

1a PALESTRA – IDEALIZE UM SONHO – LIVRO DOS JOVENS, Cap. 1, Pg. 29

Jovens, sonhem!
Tudo o que de valoroso existe neste mundo partiu da mente daqueles que sonharam com bravura. Se excluíssemos da história da humanidade o sonho, não teríamos a cultura que temos atualmente. Na verdade, somente os sonhadores são os que alcançam os postos vanguardeiros da cultura humana. Aqueles que conseguiram desbravar a mata à sua frente, aplainar as ingremidades, transformar as dificuldades em felicidade, foram todos eles sonhadores. Os sonhadores, em todas as gerações, lideraram a humanidade e construíram a cultura de hoje. Pode-se dizer que a cultura atual é a soma total das conquistas daqueles sonhadores.
Jovens, é preciso sonhar!
Evidentemente, também os maduros e os anciãos conseguem, graças à idealização dos sonhos, rejuvenescer-se, aumentar a capacidade de progredir e fazer renascer novo fervor espiritual na senda da vida já cansada. O mundo teria sido um lugar insuportável se, vivendo num mundo estreito, incômodo e cheio de limitações como este, não tivéssemos a possibilidade de idealizarem nossa mente um mundo amplo, livre e ilimitado. Porém, os sonhadores não veem as limitações presentes. Não veem os incômodos presentes. Transpondo os desconfortos atuais, com as livres asas da imaginação, sonham para o futuro um mundo mais que nunca livre e cheio de alegria.
Não são unicamente os artistas, os músicos e os poetas que necessitam de sonhos. Todos aqueles que vão se tornar líderes em qualquer novo empreendimento precisam ter a capacidade de sonhar. Os sonhos são necessários também aos industriais, aos comerciantes, aos políticos e aos reformadores sociais. Se não houver a idealização do novo mundo ideal em nossa mente, neste mundo não haverá nenhum progresso.
A invenção do avião se tornou realidade graças ao fato de alguém ter sonhado a possiblidade de o homem poder voar nos céus como as aves. Também a invenção do telégrafo sem fio e a do rádio se tornaram realidade graças ao fato de alguém ter sonhado que seria possívl ouvir, como se fosse magia, a voz de pessoas que estivessem à distância. Singer sonhou que seria possível costurar sem movimentar as mãos e, finalmente, quando aquele sonho se concretizou, nasceu a máquina de costura. O sonho é a força motriz que, transpondo todas as limitações cronológicas e espaciais, possibilita a concretização das infinitas capacidades.
Se não existisse no homem o sonho, provavelmente não existiria tudo quanto de belo existe neste mundo. Tanto Faust de Goethe como Hamlet e Rei Lear de Shakespeare não teriam entrado para a existência deste mundo se não existisse naqueles autores a capacidade de sonhar. Nem as belas artes de um Raffaello, de um Michelangelo, de um Leonardo da Vinci teriam existido neste mundo se eles não possuíssem a capacidade de sonhar.
O sonho transpõe a realidade e, mesmo que se aprisione seus idealizadores com paredes de ferro, permite que eles ultrapassem aquelas barreiras. Seja qual for a dificuldade, a provação, a desgraça ou o ambiente de adversidade, nada disso constitui obstáculo para aqueles que sonham. Se o homem não possuísse a capacidade de sonhar, não poderia haver o progresso cultural, e a humanidade teria sucumbido diante dos animais porque o homem é mais fraco que as feras do ponto de vista da força física, e este mundo, provavelmente, teria se transformado num mundo dominado por feras e serpentes peçonhentas.
Jovens, idealizem, agora, seus sonhos!
Por maior que seja a miséria em que vocês se encontrem neste momento, no mundo do sonho já são ricos. Por mais infelizes que sejam neste momento, no mundo do sonho já são felizes. Se conseguirem compreender, neste momento, que tudo é criado pela mente, já terão abandonado a infeliz situação de pobreza e nascido rico e feliz num mundo novo.
Cristo disse: “Seja-te feito conforme creste”. Se tiverem sempre à mente o sonho e se forem capazes de acreditar verdadeiramente na concretização do mesmo, já são milionários, mesmo que aparentemente sejam paupérrimos operários de uma fábrica.
Porém, apenas idear o sonho não passa de um ato de autoconsolação e não possibilita a geração de um bom fruto. Para que o sonho ideado por vocês se torne realidade, é preciso que tenham uma decisão condizente ao sonho. É preciso que tenham a seguinte decisão: “Decido que realizarei isto”. “Isto infalivelmente se concretizará”. Depois da decisão são necessárias uma coragem inquebrantável e uma perseverante e tenaz vontade de atingir a concretização total daquele objetivo. O que vai decididr se um sonh será simplesmente um devaneio ou um sonho que se concretizará é a existência ou não da decisão de agir, da coragem inquebrantável e da tenacidade para não interromper o esforço até que se atinja perfeitamente o alvo.
Se a pessoa não tiver a inquebrantável coragem e a tenacidade de perseverar no esforço, o sonho acabará sendo um desperdício de tempo, um despropósito, como a construção de um castelo no ar. Além disso, tal pessoa acabará decaindo a um estado anormal de sonambulismo, como se fosse um portador de confusão mental vagueando no mundo das fadas.
O nosso caráter torna-se mais vigoroso e a nossa segurança criadora aumenta na razão direta do esforço que realizamos procurando concretizar o sonho. Não o simples sonho, mas somente o sonho que se concretiza é que deve serchamado inspiração.
O indivíduo portador de confusão mental também sonha, porém o seu sonho é como fantasia sem nexo imaginada por um morfinômano em estado de narcose, e é concebido na ociosidade, sem nenhum planejamento, esforço ou decisão para torná-lo concreto. Um sonho dessa natureza não é sonho que deva ocupar a mente de quem deseja se tornar um grande homem. Não permitam que o sonho se acabe como um simples sonho. Idealizem sonhos que realmente se concretizam. Para tanto, é necessário que o seu sonho se una à sabedoria de Deus. É por isso que sempre digo: “Não se descuidem da Meditação Shinsokan”.
“A sabedoria de Deus flui para dentro de mim e faz com que eu idealize o mais adequado sonho. A sabedoria de Deus indica-me todos os planos necessários para a concretização deste sonho. E Deus me dá, sem falta, a coragem inquebrantável e os recursos necessários para concretizar o sonho” – mentalizando sempre esta oração, infalivelmente descerá à sua mente, quando menos se espera, o sonho mais adequado e susceptível de ser concretizado. Aparecerão também os colaboradores e serão atraídos tanto o material como o capital necessários para a concretização do sonho. Isto porque Deus é a fonte inesgotável de provisão.
Já que vão sonhar, o seu sonho deverá ser bem grandioso. As coisas pequenas não atraem as pessoas. Grandeza – isto sim é o que atrai fortemente os homens. Idealizem, caros jovens, sonhos bem grandiosos. Os sonhos pequenos, ao contráro do que se pensa, possuem pequena possibilidade de concretização. Depois de idealizado o sonho, é preciso que se esforcem, passo a passo, para realizar esse sonho.

2a PALESTRA – OS 16 ARTIGOS DA LEI DA REALIZAÇÃO DO IDEAL – A CHAVE DA VIDA FELIZ – VOL. 1 PG. 95 – 120

Art. 1º – Concretiza-se aquilo que você reconhece (pg. 97)
Existem dois tipos de fenômenos, o autêntico (pg. 27-28 da Sutra Sagrada) e o falso. Para aprender a reconhecer o fenômeno autêntico (Fenômeno), pratique a Meditação Shinsokan.

Art. 2º – Aparece aquilo que se perdeu (pg. 98)
Não importa se algo mentalizado seja falso ou verdadeiro; se for mentalizado constantemente, materializa-se e aparece concretizado (...) Contudo, de nada adiantará se a mentalização for acompanhada de sentimentos de apreensão e receio de que “será muito difícil acontecer algo tão bom para uma criatura como eu”. Isso é o mesmo que mentalizar constantemente “meu ideal não se concretizará”.

Art. 3º – Acreditar que o ideal já está realizado (pg. 99)
Se imaginar dificuldades, estas surgirão exatamente como você as imaginou, devido à ação do segundo artigo. Por essa razão, deve varrer de sua mente o pensamento de que “haverá dificuldades”.

Art. 4º – Ponha em ação a “solicitação” que brota espontaneamente do interior (pg. 100)
Onde não existe movimento ou ação, não há concretização no mundo fenomênico. O ideal não poderá se transformar em realidade apenas pela oração sem a ação. Observe que existem dois “fatores para a realização do ideal” aparentemente contraditórios quando dizemos que (1) não é necessário empurrar com força, (2) mas não se deve impedir o movimento de descida que ocorre naturalmente. Conservemos sempre o sentimento natural, segunda Norma Fundamental.

Art. 5º – Ter a coragem de agir (pg. 103)
No seu interior aloja-se o ideal inspirado por Deus. Onde faltam a resolução e a coragem para agir, nenhum ideal poderá ser realizado.

Art. 6º – Quem rouba será roubado e quem dá receberá (pg. 103)
Se você pensar constantemente em servir ao próximo, em trabalhar pelo bem do próximo, em abençoar o próximo e em dar de si próprio para a felicidade dos outros, também você será abençoado por outros, apoiado por todos e automaticamente se tornará feliz.

Art. 7º – Agradecer pela felicidade atual que você já recebeu, por menor que ela seja (pg. 104)
O sentimento de gratidão sintoniza-se com as vibrações do mundo de Deus e tem o poder de reproduzir no mundo do fenômeno todas as coisas boas que existem no mundo de Deus

Art. 8º – Agradecer a Deus e aos antepassados (pg. 105)
Quando agradecer aos antepassados, será feita a ligação com as ondas espirituais deles, aumentará a força de proteção espiritual dos mesmos e a concretização do seu ideal será mais fácil.

Art. 9º – Agradecer aos pais (pg. 107)
Lembrando sempre o profundo e o imenso amor dos pais, agradeça-lhes todos os dias durante a Meditação Shinsokan, imaginando o rosto deles e dizendo repetidas vezes: “Obrigado, papai e mamãe”.

Art. 10º – Obedecer a lei de céu e terra: liderança do marido e concordância da mulher (pg. 108)
Quando a esposa perde a virtude da docilidade e humildade, não pode aí nascer a vida, assim como não pode viver peixe no leito de um rio que perdeu a água e ficou rachado pela seca.

Art. 11 – Eliminar a autolimitação que há no subconsciente (pg. 113)
Se o ideal não se realiza é porque, embora o consciente deseje a sua realização, existe no profundo do subconsciente um pensamento contrário que repele ou impede a concretização do mesmo.

Art. 12 – Abandonar o pensamento que espera a atenção e a compaixão dos outros (pg. 115)
Há muitas pessoas que não conseguem se curar porque, mesmo tendo no seu consciente o imenso desejo de se curar, dentro do subconsciente possuem o desejo de estar doente.

Art. 13 – Varrer a ideia de que o homem é filho do pecado, ideia essa acompanhada de autopunição (pg. 115)
Se o homem quer realmente viver feliz, próspero e com saúde, deve eliminar a consciência de culpa e a ideia de autopunição que exigem o sofrimento como resgate do pecado, ambas escondidas no fundo do seu subconsciente.

Art. 14 – Abandonar o culto à pobreza honrada (pg. 116)
Quando existe tal pensamento, por mínimo que seja, no consciente ou no subconsciente, a pessoa não pode atrair a riqueza, pois o pensamento é uma força magnética. Esse pensamento repele e impede que a riqueza se aproxime, tal como dois polos negativos de imã que se repelem reciprocamente.

Art. 15 – Alegrar-se com a felicidade dos outros (pg. 117)
No budismo, esse espírito de se alegrar pela alegria do próximo é colocado em terceiro lugar entre as “quatro virtudes” (shimuryoshin), que são: amor, compaixão, alegria e desprendimento. Abençoe a felicidade do próximo como se fosse sua.

Art. 16 – Ter a mente alegre (pg. 119)
Mesmo que estejam completas todas as condições necessárias para a concretização do ideal, se você perder a mente alegre, o seu ideal poderá não se realizar.

IDEALIZA UM GRANDE SONHO
Irmão,
não importa a tua idade,
idealiza um grande sonho,
tão grandioso como o céu.
O teu sonho transcenderá o teu corpo,
subirá, crescerá e se expandirá além;
com resplendor, preencherá o Universo
e se transformará em asas misteriosas
que te levarão a um mundo bem mais alto.
Nas asas do sonho,
os jovens avançam
e os velhos se renovam
Irmão,
não retenhas as asas do teu sonho,
imagina que és infinitamente grandioso.
Não receies subir demasiado alto,
não hesites,
não retrocedas,
não diminuas a ti próprio.
Abrindo as asas do sonho,
ultrapassas os limites do corpo.
Ainda que teu corpo seja tão pequeno
quanto o pó da terra,
através do sonho tens o poder de te unires
à imensa energia criadora do Universo.
Irmão,
não permitas que a tristeza te domine;
mas, se fores dominado, erga-te de novo.
Ainda que teu sonho seja desfeito,
tens o direito de sonhar novamente.
Imagina que em ti ainda resta uma grandiosa energia.
Para quem sonha,
este mundo é sempre um novo mundo.
Irmão,
não te permitas cair.
Mas, se caíres, levanta-te de novo.
Ainda que percas a confiança,
ainda que fracasses naquilo que tentas,
não te permitas cair totalmente.
O sonho é a morada da esperança.
Na imensa morada do sonho
nascem tenros rebentos de esperança,
e os brotos crescem alimentados pelo sonho.
O sonho é a morada da esperança.
Irmão,
desenha na tua mente
o mais brilhante e grandioso sonho.
Não te imagines um ser triste e sombrio.
Sabe que a MENTE é criadora onipotente,
e serás exatamente como te fizeres em tua mente.
Se te imaginares um ser triste e sombrio,
assim te tornarás.
Porém, se te imaginares um ser brilhante e poderoso,
assim tu serás,
pois a MENTE é criadora onipotente.
Irmão,
conheces alguém que realizou grandes feitos
sem ter um grande sonho?
Não vês que todas as obras grandiosas do mundo
são produtos de sonhos?
Cristóvão Colombo descobriu a América
porque venceu as ondas bravias da vida
com a caravela chamada “sonho”.
Locomotivas, navios, automóveis,
aviões, rádio etc.,
tudo é concretização de sonhos.
Quando sonharam com um novo continente,
foi descoberto o continente americano.
Quando sonharam em voar pelo céu,
foi inventado o avião.
Quando sonharam com fotografia animada,
surgiu o cinema mudo.
E quando sonharam com cinema sonoro,
surgiu o cinema falado.
Irmão,
Sê um bravo sonhador!
Conscientiza que teu sonho é onipotente!
Ao te conscientizares de que és onipotente, realmente o serás
Os bravos sonhadores também às vezes parecem fracassar.
Entretanto, não deves esmorecer em momento algum.
Quando pareces fracassar, estás, na verdade, bem próximo da realização do sonho.
O aparente fracasso é o prenúncio do êxito.
A situação desfavorável torna-se favorável.
Todos os males vêm para o bem.
Colombo não estava bem próximo da América
quando os tripulantes de sua esquadra,
desesperados por não avistarem sinais de terra,
estavam prestes a se amotinar
e manobrar as caravelas para regressar?
Irmão,
a situação adversa transforma-se em situação favorável.
Sempre que estiverem em dificuldade,
lembra-te de Cristóvão Colombo.
Não temas o fracasso.
Cada vez que fracassares,
lembra-te de que estás mais próximo da concretização de teu sonho.
Para não seres tragado pelas ondas bravias da vida,
nada com o salva-vidas chamado “sonho” bem fixo em teu coração.
(A Verdade da Vida, vol. 20, pg. 220-223)

Quem É Vivo...

...sempre aparece, eu sei, por isso faço minha aparição repentina aqui, quando terminei de fazer meu pequeno resumo de seis folhas do meu mais novo projeto dentro da SNI, que só vou revelar quando de lá retornar, para não estragar a surpresa aos meus seis ávidos leitores da orbe terrestre...
Cependant, descobri, graças a minha augusta esposa, a baixar cd´s inteiros pela net, assim, estou escutando minha última aquisição virtual, "A Tábua de Esmeralda" do meu por todos já sabido querido e adorado Jorge Ben Jor, cd este que a crítica e o próprio apontam como o seu melhor da carreira. Para um cantor cujo maior orgulho (assim foi relatado a Carlinhos Brown quando de sua entrevista à Playboy) era nunca ter escrito uma música triste sequer, merece nossas considerações, não?
Bom, após uma pequena falta do que escrever no tocante ao que escrever neste meu pequeno espaço, durante a semana vieram-me algumas coisas para compartilhar com vocês, além de um até agora inédito (mas não menos benvindo) pitaco de minha augusta esposa (olha ela de novo!) sobre o que escrever. E o que ela sugeriu? Segredo, estou vendo como posso escrever a sugestão dela...
É isso então, até mais!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sumido? De Novo?

Calma, povo do meu blog! Não sumi, a internet não pifou, ainda continuo com computador. O que ocorreu durante a semana foi simplesmente uma falta de inspiração para escrever-vos algo de útil e que colabore com o seu dia-a-dia. Na realidade, tenho lido muito, li o ótimo "A Revolta de Atlas" de Ayn Rand, a biografia de Paul Rabbit (Paulo Coelho para os íntimos, ninguém é profeta em sua própria terra, já dizia a Bíblia) e agora começo a mergulhar em duas obras sobre Machado de Assis antes de me dedicar a ler a obra completa dele que desde 2008 adorna inutilmente minha estante. Inutilmente porque até agora não a vivifiquei, but that´s just a question of time. A short time...
E shinsokando, como sempre. E vislumbrando o bem, sempre. E vendo tudo pelas lentes seichonoieanas.
Ah, e minha augusta esposa vai bem, obrigado.
Ou seja, nada de novo no mundo da Imagem Verdadeira.
Vamos ver se surge algo de novo para falarmos.
Até daqui a pouco!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

E Não É Que Fez Sucesso?

Povo, e não é que o estudo fez sucesso mesmo, já tem gente me perguntando o que vem mais por aí? Pois é, agora vou ter que incrementar mais este mui humilde blog... estou pensando em fazer um estudo da sutra do Louvor aos Apóstolos, o que acham? Caso concordem, podemos iniciar já amanhã, se for o caso...

À Guisa de Encerramento

Escrevi freneticamente durante a última semana visando encerrar a interpretação da RD e demoro mais de uma semana, abrindo tardiamente o mês de fevereiro para escrever algumas palavras sobre o que aprendemos no fim. E o que foi?
Inicialmente, o fato de que a RD nos mostra uma outra dimensão do Divino e de nossa relação com Ele: não somos meros joguetes de uma vontade divina discricionária, escolhida ao seu bel prazer, muito, muito pelo contrário: ela nos diz que podemos interagir com Deus, escolher de que modo podemos nos relacionar (ou não) com o Divino, e para isso o Divino mantém-se matreiramente ocultado em todo o mundo que nos cerca, como se o mundo inteiro fosse uma página dupla de "Onde está Wally", em que Wally vem a ser justamente... Deus...
Não por outra razão Cristo disse no Evangelho que "o bem que fizerdes a cada um destes a Mim o fará". Porque Deus não seria tão egoísta a ponto de se aglutinar em torno de Si mesmo, deixando todo o mundo sem partes dEle.
Assim, Deus Se espalha por toda a orbe nos deixando apenas como regra um único e ínfimo, às vezes desprezado mas altamente elogiado sinal para que possamos reconhecê-Lo: gratidão. Sim, este sentimento universal, que acompanha o homo sapiens desde quando este era um peixe saído do lago, lá nos primórdios da evolução, este sentimento tão humano, tão universalmente humano, a gratidão.
Outro aspecto assaz renovador nesta RD é a total atenção que Deus dá não a Si próprio (o que me lembra aquela frase de Nietzsche em Assim Falou Zaratustra, eu acho: "Não acredito num Deus que cobre ser louvado o tempo todo", mas ao outro, ao nosso próximo. Sim, senhores, o caminho para encontrar a Deus não é a solidão, e sim a interação. Tem alguns escritos do Mestre, coalhados nos volumes iniciais da Verdade da Vida, em que ele critica veementemente a solidão como meio voluntário de vida. Ou seja, Deus encontra-se tanto em você, no seu íntimo, como no seu próximo.
Captaram agora a razão de amarmos os nossos inimigos, fazer bem aos que nos perseguem, etc e tal? Perceberam agora quando, em alto e bom seichonoiês, uma pessoa reclama para outra que fulana foi o seu Kanzeon, sua Deusa da Misericórdia? Notaram que se tudo isso existe, é em função das duas Verdades Absolutas da Seicho-No-Ie, Vertical: O homem é filho de Deus (ou seja, a divindade está em si mesmo) e a Horizontal: O mundo é reflexo da mente (e no mundo exterior a divindade está nos outros, tanto quanto em você, amável cara-pálida!)
Non, non, Monsieur Sartre, l´enfer ne sont pas les autres, le ciel, si, le ciel c´est que sont les autres! (Não, não, senhor Sartre, o inferno não são os outros, o céu, sim, o céu é que são os outros!)
Ou seja, em tudo e em todos se encontra Deus, e sabe porque? Porque, como diria a sutra, "Deus é o Todo de Tudo". E fim de papo!

PS: Como já avisei a Sílvia no último comentário, estendo aqui a minha oferta que fiz a ela a todos: pretendo compilar todas as frases deste estudo numa só apostila para ficar uma coisa uniforme (vai que um dia me escalam para dar uma palestra sobre este tema? Material eu já teria...). Quem estiver interessado, pode mandar comentários para este post, me enviando o e-mail que remeterei-os totalmente de grátis para os senhores!

MUITO OBRIGADO!