segunda-feira, 26 de julho de 2010

Preceito do Dia 26 - O Lar Como Manifestação do Amor

"Por serem almas que eram originalmente uma, atua nessas pessoas a força de atração, e esse é o sentimento de amor. Esse não é, em absoluto, um sentimento repugnante nem pecaminoso. É, ao contrário, um sentimento nobre. Por ser algo nobre, devemos tratá-lo como tal, e não digo isso, em absoluto, por ser um sentimento meu. Até agora, no Japão, o sentimento de amor entre um homem e uma mulher foi considerado impuro e, por isso, escondiam-no dos pais, perdendo assim a oportunidade de receber conselhos adequados destes, muitas vezes, uniam-se em segredo com um(a) parceiro(a). Ou, então, os pais que ignoram o sentimento da filha empurram-lhe um pretendente que não condiz com a vontade dela, assim gerando muitas tragédias. Isso ocorre quando não sabem que, sendo o namoro algo nobre, deve ser tratado como tal. Se o namoro, a paixão não fossem sentimentos nobres, mas algo irresponsável e frívolo, tal como achar que basta ser agradável, não teria nenhum problema tratá-los de qualquer forma, mas isso não é verdade. Originalmente, nossas vidas eram uma só, eternamente, mas ela se dividiu pela metade, formando o homem e a mulher, para encontrarem cada qual o(a) parceiro(a)."

(Mundo Ideal, Ano XV, nº 175, pg. 20)
Este capítulo deve ter se baseado em muita história de amor pretensamente frustrado que o Mestre, ao longo de sua vida, acompanhou. Teve um volume recente que li da Verdade Da Vida, se não me engano o 15 ou o 16 que ele fala da história de amor de um casal em que o rapazola teve que ser fortemente admoestado para, como diríamos hoje, "dar um tempo" no relacionamento, se não me engano o nome dele ou de sua amada era Kusuno (estou com preguiça, confesso, para pegar tal obra e confirmar, quem quiser pesquisar esteja a gosto, mandando-me um comentário onde encontrar melhor tal história, sei que fica entre o vol. 15 e o 16...)
Cabe aqui uma importante reflexão: o Mestre nos fala que tal sentimento não pode ser qualificado de impuro ou pecaminoso. Concordo. O amor em sua maioria esmagadora cega, não nos permite ter um real discernimento das coisas, mas o que é isso senão, literalmente, uma das manifestações da visualização de nossa Imagem Verdadeira? Outra visualização fenomênica forte é o amor dos pais, em especial o da mãe, que não permite ver o filho como alguém ruim: "Meu filho? Ele jamais praticaria atos desta natureza!", mesmo sendo o tal filho assassino confesso de um crime brutal.
Em ambos os casos, não é interessante constatar que estas "visualizações da Imagem Verdadeira" estejam diretamente ligadas ao sentimento do amor? Pensem nisso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário