domingo, 18 de novembro de 2012

Convite Para Um Mundo Ideal - Cultive Um Grande Caráter

Pg. 51:

"Você não deve-se afobar em vão. Siga sempre pelo caminho de um rei, com honestidade e coragem. Pratique a Verdade. Enriqueça o seu caráter. Chegará, futuramente, a época em que conhecimentos superficiais, históricos escolares, influências de amigos poderosos e bajulações não terão lugar no mundo. Passarão a ser ainda mais valorizados a elevação do caráter mais intrínseco, o conteúdo da pessoa e o brilho da virtude. Se não for assim, o mundo não terá valor algum; é melhor destruí-lo. Que valor teria viver a vida usando de adulações, envelhecer com jogo de cintura, construir um belo mausoléu e adentrar nele cedo? Se você externar as suas verdadeiras qualidades maravilhosas, surgirão, sem falta, pessoas que as reconhecerão, compartilharão e se sensibilizarão com os seus pensamentos"

Em outras palavras, o que quer demonstrar o prof. Seicho com estas palavras? Que não devemos nos desesperar jamais com o fato de não sermos reconhecidos, seja pelos nossos feitos, seja pelas nossas qualidades. Afinal de contas, cedo ou tarde haverá pessoas que as reconhecerão.
É claro que o cenário não deixa de ser um pouco desanimador: vários artistas e intelectuais tiveram sua fama reconhecida depois de mortos, o que, certamente, não serviu para aplacar sua fome e sede de aplausos. Van Gogh, por exemplo, foi um destes. Poderia citar vários outros, mas prefiro ficar com este.
Mas a fama é instável e volúvel, e não deveríamos - em tese - procurar avidamente por ela. Neste sentido, um bom antídoto para uma depressão que poderia nos acometer ao deparar com este fato seria a leitura da introdução do Livro dos Jovens. Prestem bastante atenção quando o Mestre, neste livro, fala do nosso Ideal Interno e da nossa Conscência. Poderia até jurar que este trecho do prof. Seicho foi escrito justamente comentando tal trecho.
E, de resto, fiquem com a mensagem de Ivan Lins, em mais um SNI Hits, complementando nossos comentários: "Desesperar Jamais". Pode ser útil...


Afinal de contas, não tem cabimento entregar o jogo no primeiro tempo, não é mesmo?



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