domingo, 18 de novembro de 2012

A Estrella do Claudio

No final da reunião de hoje, chamaram o coordenador do Domingo Itaipuano, o (agora) divulgador Cláudio Estrella. A razão dos parênteses se deve ao fato dele ter recebido, ontem, dois diplomas: o de divulgador bem como o de Coordenador do Núcleo de Itaipu (me corrijam se estiver errado). Aí, chamado à frente, ele, tímido, simplesmente travou. Ele não conseguia falar nada. Mas não foi por conta da timidez não, ele estava com a voz toda embargada, o que obrigou a nós a repetirmos, cerca de três vezes, acredito, uma salva de palmas... a única coisa que ele conseguia dizer, articuladamente, foi (e acho que duas ou três vezes, um "Valeu Mestre"...
Confesso que fiquei encantado com isso. Quantas são as pessoas que conseguem ainda se emocionar diante da Missão que têm dentro da Seicho-No-Ie? E mais: nós estamos tratando de um homem, do sexo masculino, o que dá mais destaque ao ocorrido. Na hora, tentei me lembrar de algum momento, dentro do que já li na SNI, de pessoas simplesmente subir num púlpito e... chorar... chorar pura e simplesmente, de gratidão.
Confesso que não me lembrei. Mas fui mais longe ainda: me lembrei de um conceito que a Seicho-No-Ie tomou emprestado do budismo, que é o tal do furyomonji.
Em breves linhas, furyomonji é o tipo de discurso que é feito sem palavras e a transmissão dele se dá, para usar outro termo budista, i shin den shin, ou seja, de mente para mente. Dizem que a origem se deu quando Buda fez um discurso aos seus discípulos mostrando apenas uma flor, e um deles, Kasyapa, captou o que ele queria dizer.
Voltando a 2012, o choro dele, sinceramente, me comoveu, mas não ao ponto das lágrimas, mas para me certificar que este ensinamento ainda tem muito a dar para nós, e principalmente, muito a nos comover ainda.
E esta, efetivamente, é a nossa missão!
Não é verdade, Mestre?


Não sei não, mas eu acho o português deste Coral meio japonês... de toda sorte, valeu, Claudio!

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