sábado, 30 de julho de 2011

Questões Doutrinárias: O Adepto Que Contrata Apólice De Seguro Deve Ser Considerado Uma Pessoa Sem Fé Na Proteção De Deus?

Essa é muito boa, está no Círculo de Harmonia de junho de 2011, pg. 10. O Preletor? Ora, o seu amigo Eduardo Nunes da Silva:
"Há alguns dias, assisti à palestra de uma colega preletora em que ela dizia não contratar seguro para o carro porque confia integralmente na proteção divina. Achei admirável sua postura de fé integral e fui levado a uma reflexão, pois o meu carro está protegido por um seguro geral, que inclui sinistros e furto. Será que, depois de quase quarenta anos como adepto da Seicho-No-Ie, eu já deveria ter deixado de recorrer a artifícios como seguro veicular?
Qual seria a atitude correta? Na Revelação Divina de 5 de dezembro de 1931, consta que 'Se a mente estiver controlada, sentir-se-á como manifestação dessa mente, no momento adequado, o desejo de preparar o que se deve. Não pense que todo aquele que se prepara seja pessoa de pouca fé'. É mais sábio providenciar uma fechadura e trancar a porta da casa do que perder a paz, temendo que a casa seja invadida por alguém mal-intencionado.
Creio que a colega preletora já se aproximou bastante do estado mental que reconhece apenas o bem. Mas, de maneira geral, isso deve ser uma conscientização profunda, e não uma norma de conduta imposta. Se nos impusermos uma conduta sem ter a devida conscientização, perderemos a liberdade e ficaremos com a mente tolhida. Nas palavras do dia 29 de janeiro do livro A Verdade da Vida, volume 37, temos: 'Dizer que tudo está bem e deixar de tomar as providências necessárias também não é atitude livre e natural. É uma atitude que perdeu a liberdade, prendendo-se ao ‘bem’. O natural é bom; tomar naturalmente providências em relação ao natural também é bom'.
Se em algum ponto de nossa mente ainda há o receio de perder ou ver lesado um bem, como um veículo, por exemplo, é melhor contratar o seguro, agradecendo às companhias e aos profissionais que nos oferecem essa comodidade. Assim podemos seguir com nossas atividades, sem nos afligirmos. Nas mesmas palavras do dia 29 de janeiro o mestre Taniguchi conclui: 'Este é o modo de viver da Seicho-No-Ie. É a vida sem embaraço, sem aflições e sem padecimentos'. Independentemente da opção de cada um, com a mente totalmente livre, trabalhemos para a concretização de um mundo em que não haja sinistros, furtos ou prejuízos de qualquer espécie e no qual todas as pessoas possam viver felizes e livres de infortúnio."

É como dizia aquele velho ditado árabe: "Confia em Deus, mas amarra o teu camelo"...

Nenhum comentário:

Postar um comentário