terça-feira, 26 de julho de 2011

36 - É A Religião Verdadeira, Porque É A Base De Todos Os Ensinamentos

E assim chegamos a mais um final de um Estudo, desta vez da Revelação mais apocalíptica, mais escatológica de todas! E com esta frase, fazendo alusão à religião verdadeira, por ser ela a base de todos os ensinamentos. Faz sentido, faz muito sentido, e vou explicar o porquê.
A SNI não prega que o mundo todo faz sentido a partir do momento em que um japonês metido a asceta ouviu vozes dizendo que "tudo é tudo, nada é nada (assim filosofou dom Maia)", já cantava Jorge BenJor em seu "Engenho de Dentro". Pelo contrário, a Seicho-No-Ie parte do pressuposto que todas as religiões ditas sérias partiam de dois pressupostos básicos, que recebiam nomes diferentes de acordo com a época e a evolução espiritual de cada povo: o homem é filho de Deus, ou seja, é depositário de toda a potencialidade divina; e o meio em que ele vive é criado unicamente por sua mente, ou sua disposição em encarar o mundo "exterior".
Isso no Cristianismo tem um nome, isso no Budismo tem outro nome, que é batizado de maneira distinta no Islamismo que, por seu turno, apresenta uma denominação totalmente diversa no Xintoísmo e assim vai. Até mesmo o Ateísmo, pasmem, comunga destes dois princípios, sem, evidentemente, dar o nome de Deus aos bois: o homem é filho (ou produto) da natureza e o mundo externo é projeção única e exclusiva dos seus cinco sentidos. O resto é balela, é colóquio flácido para acalentar bovinos. Acredite quem queira acreditar, quem tiver ouvidos que ouça: estas premissas são tão eternas e corretas quanto qualquer lei matemática.
Assim sendo, nossa SNI é uma suprarreligião, ou mesmo uma protoreligião, no sentido de seus postulados antecederem todo e qualquer discurso religioso coerente, venha de onde vier, pregue quem pregar.
Ela, assim, não é a religião dita "verdadeira"; antes, ela fornece os subsídios para que cada uma das religiões, que desde as mais priscas eras abeberam-se de seus princípios, sejam também consideradas como verdadeiras, úteis e necessárias a cada um dos fiéis a que elas venham a se socorrer.
O que o japonês acima mencionado fez foi apenas isolar estes princípios, aplicando-os na vida prática.
Então, o que deseja essa Revelação Divina atestar? O fim do mundo?
Sim, o fim do mundo. O fim de uma antiga concepção do mundo, antes do advento da SNI.
Eis que se fizeram, assim, novas todas as coisas. Muito obrigado!

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