quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pergunta 247

"247. A lei da prova e a expiação é inflexível?
Os tribunais da justiça humana, apesar de imperfeitos, por vezes não comutam as penas e não beneficiam os delinquentes com o 'sursis'?
A inflexibilidade e a dureza não existem para a Misericórdia Divina, que, conforme a conduta do Espírito encarnado, pode dispensar na lei, em benefício do homem, quando a sua existência já demonstre certas expressões do amor que cobre a multidão dos pecados."

O que pode se entender nesta pergunta? Aquele velho trecho da sutra "ensinai que neste mundo não há pecado a ser cometido, nem há pecado a ser resgatado, porque Deus é o Todo, porque Deus não cria o pecado, porque não outro Criador senão Deus", ou seja, a transcendência do carma, ou seja, a superação daquela velha lei de Talião que o Mestre, em especial na compilação "A Humanidade É Isenta de Pecado" tanto se bateu: imaginamos que para cada pecado um castigo. Nada disso, podemos transcender tudo isso, fulcrados, baseados na Misericórdia Divina, mas, para isso, temos de, como diria Emmanuel, demonstrar "certas expressões do amor que cobre a multidão dos pecados". E o que seria isso?
Simplesmente atender a uma das três práticas básicas da SNI: leitura de livros sagrados, Shinsokan todo dia e... práticas de amor ao próximo...
No volume 8 da "Verdade da Vida" o Mestre utiliza de uma expressão em japonês denominada "fukuden" (não sei se as atuais edições deste volume ainda se emprega tal termo), que, traduzindo, apesar da aparente obscenidade que lhe empresta o termo, significa "práticas de amor ao próximo", ou seja, quanto mais fukuden você tiver, melhor o seu destino será...
Em suma, Deus não cria as desgraças, nós é que as criamos para o nosso próprio deleite (!?!), por mais masoquista que isso possa parecer...
E esta é apenas uma das pérolas de grande sabedoria que colhi na leitura deste maravilhoso livro...

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