domingo, 10 de janeiro de 2010

O Calor e a Disciplina

Desde ontem estou devendo algumas reflexões de fim de semana neste blog. Confesso que não o fiz, ontem, por estar teclando com meu meu irmão, no msn, e trocar ideias com ele é coisa que não faço há muito tempo...
Curiosamente, voltamos a nos falar desta maneira espontânea após a sugestão da preletora Ednalva de colocar algumas tabuletas da família dos antepassados dele pelo lado materno (sim, ele é meu meio-irmão, por parte de pai).
Outra parte da responsabilidade eu atribuo ao calor. Que calor fez neste fim de semana, hoje sequer tive coragem de pôr os pés para fora de casa, somente para comprar pão e jornal e olhe lá! Tampouco fiz algo de útil, a não ser, claro, meus exercícios espirituais (ler a Sutra e a Verdade da Vida; a leitura deste volume 16 está se arrastando, na quarta leitura ainda...) e só...
Do meu irmão falarei em outro post, acaso me lembre e me cobrem, do meu avô, que visitei ontem igualmente, a reflexão que desejo fazer é outra...
Já havia me ocorrido tal ideia em algumas ocasiões, o Mestre dela trata no volume 16 e agora agora tive a comprovação dela. Explico...
Numa condição normal de temperatura e pressão acordo todo santo dia às 5:30, leio até as seis o volume 16 e depois quinze minutos para a Sutra Sagrada. Em condições anormais, leia-se, quando não tenho o compromisso com o trabalho, meus horários ficam desregrados, e às vezes deixo a leitura da sutra até mesmo para a tarde...
Ora, direis, é normal tal situação, nos finais de semana o corpo se libera das amarras que os cinco dias úteis nos atam. Mas porque não se comprometer a pelo menos manter os compromissos com um mínimo de disciplina?
"Disciplina é liberdade", já cantava em outra ocasião a Legião Urbana, aproveitando-se da sabedoria budista da qual não sei a fonte. Atermo-nos à disciplina, às leis, é condição sine qua non para o nosso crescimento. Sim, eu ainda estou firme no meu propósito de shinsokar todo santo dia, e de noite, ainda que não saia bem, pelo menos paro alguns minutos para pensar em Deus, no Absoluto e ter uma boa noite de paz. Uma ou outra mudança, ainda que imperceptível, já começo a notar, mas ainda é cedo para detectar, isolar e apresentar aos leitores deste blog, mas o que importa saber é que uma das maiores barreiras que me separam da convicção de ser Filho de Deus eu estou, digamos, não ultrapassando, mas pelo menos deixando de pensar como antigamente, o que significa que, pelo menos, não ando dando oportunidade à formação de novos carmas, pelo menos por ora...
E o que tem o volume 16 a ver com isso? Ora, leiam-no, em especial o último capítulo e seus conselhos edificantes: quando agimos com disciplina, nosso dia anda, do contrário, tudo tem a modorrenta aparência de uma tarde dominical como a que termina agora enquanto finalizo este post... não anda, não roda, não gira, não progride, e, como diria o Imperador romano Tito, "amici, diem perdidi", ou algo semelhante, perdoem meu canhestro latim! Paulo Coelho também tinha algo contra as modorrentas tardes de domingo, não me lembro sequer o trecho onde ele o escreveu...

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