sábado, 9 de janeiro de 2010

E O Lado Positivo Das Pessoas, Coisas e Fatos?

Uma das primeiras críticas que li sobre os ateus atuais é o fato deles não verem o lado positivo das religiões, detratarem-nas como se fossem todas, em sua totalidade, deletérias...
Se um desavisado extraterrestre baixasse aqui e pudesse ler as obras de Dawkins, Hitchens e Onfray ele se benzeria (?!) toda vez que encontrasse um religioso... mas não é bem por aí, convenhamos...
O Cristianismo tem uma história sangrenta? Sim, mas tem Francisco de Assis.
O Judaísmo é exclusivista? Não responda antes de conhecer o significado do Chanucá.
O Islamismo é atrasado? Se foi a primeira religião que equiparou homens e mulheres...
Religiões são produtos humanos, logo, passíveis de erros e de acertos. Disso nenhuma religião é impune (aliás, porque não dedicou Onfray algumas linhas sobre os budistas? Porque eles seriam ateus?...). Valorizar um lado em detrimento de outro, seja qual for, é partir para uma visão míope da história, aliás, puxando a brasa para minha sardinha, não foi o Mestre que disse para sempre vermos o lado positivo das pessoas, coisas e fatos? E para obedecermos ao princípio do relógio do sol? Pois é...
Mas Onfray lançou-me um interessante desafio: ele falou que a maior parte dos seis mil e tantos versículos do Alcorão incitam a violência em detrimento de uma meia dúzia que prega a paz... além disso, ele propôs uma leitura honesta de nossos livros sagrados. Façamo-la, a Bíblia realmente traz muita desgraça, mas traz o Sermão da Montanha, elixir psicológico potentíssimo. Mas quero examinar o Alcorão, aos olhos da Seicho-No-Ie, aliás, fiz algum tempo atrás e cheguei a interessantes resultados, ainda bem que os anotei não sei onde... um instante apenas, é coisa rápida...

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