segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Revelação Divina da Convicção de Ser o Supremo

Tomem mais uma Revelação Divina. E esta é das fortes, uma das mais "hereges" que se pode ter escrito: a que afirma simplesmente que eu e você, amável leitor(a) que me dá a companhia desta leitura, não só apenas é filho(a) de Deus, mas também é... Deus! Isso aí, criança: Você é Deus. Desconheço na história das heresias alguma que afirma com tanta presunção este fato.
E a Revelação Divina, sambando na cara da sociedade pecadora, ainda inicia se lamentando que "haja muitas pessoas que não conhecem a Verdade de que o homem é Deus"... pode isso, Arnaldo? Pode sim, a regra é clara: filho de Deus, Deus é. Todos os Seus atributos estão em nós, assim, por que não sair logo do armário e assumir sua condição de divindade, não com soberba, mas como humildade, assim como nos aconselha este texto?
Me perdoem o infame trocadilho, mas na verdade ela bem é uma Revolução Divina, e não uma Revelação. Porque nosso modo de pensar foi totalmente mudado com sua leitura. Aproveitem!

"É lamentável que haja muitas pessoas que não conhecem a Verdade de que o homem é Deus. A Seicho-No-Ie surgiu neste mundo para transmitir esta Verdade suprema a todas as pessoas. É um equívoco pensar que o homem se torna arrogante se compreender que ele é Deus. É um erro pensar que o homem perde a humildade quando compreende que a sua essência é Deus. Quem faz tal suposição é aquele que jamais teve a experiência de despertar para a Verdade de que ele é Deus.
A pessoa que compreendeu que é Deus torna-se verdadeiramente humilde. Se Jesus conseguiu lavar os pés de seu discípulo, é porque havia compreendido que ele é Deus. A verdadeira humildade vem da convicção de ser Deus. Mesmo que uma pessoa pareça humilde, se não se conscientiza de Deus em seu interior (natureza verdadeira), está apenas se humilhando. Não confundam o humilhar-se com a humildade. A verdadeira humildade consiste em reconhecer sem resistência alguma a Verdade: 'Sou filho de Deus originado de Deus e, por conseguinte, sou nada mais e nada menos que o próprio Deus'. Quem reconhece esta Verdade é uma pessoa realmente humilde e dócil. É arrogante aquele que se rebela contra essa Verdade. Todas as arrogâncias e teimosias resultam da arrogância básica de não reconhecer a Verdade: 'Eu sou Deus'.
Os que têm ponto de vista diferente não têm como compreender a Verdade. Há quem pense que as grandes obras humanas são obras de espíritos que influenciam os encarnados e que o homem é mero fantoche dos espíritos, mas isso é uma heresia. Ensinamento correto é aquele que ensina que no interior (na natureza divina) do homem existe algo mais grandioso do que as sugestões de espíritos-guias. O homem não é corpo carnal nem fantoche. O homem é espírito, é Deus, é autônomo. Se os espíritos-guia podem pregar ensinamentos grandiosos e realizar obras grandiosas por serem espíritos, o próprio homem também pode, obviamente, pregar grandes ensinamentos e realizar grandes obras porque ele também é espírito. Entretanto, há variação na qualidade de seus ensinamentos e obras porque há diferença de conscientização da infinitude do seu interior, tanto nos espíritos desencarnados como nos encarnados.
Sakyamuni não é, absolutamente, fantoche dos espíritos. Cristo também não é, absolutamente, fantoche dos espíritos. Ambos se aprofundaram na conscientização da infinitude de seu interior e finalmente atingiram, respectivamente, a natureza búdica e a natureza divina, razão pela qual inúmeros espíritos do mundo espiritual vieram servir a esses dois divinos. São dignos de pena os que veem apenas os espíritos vinculados a Sakyamuni e a Jesus, e não veem a natureza búdica que Sakyamuni conscientizou e a natureza divina que Jesus conscientizou. Ensinamentos de nível atingível por espíritos, o próprio homem é capaz de pregá-los. Portanto, se alguém diz que os ensinamento de Sakuamuni e de Jesus não são ensinamentos deles próprios, mas de espíritos-guias deles, ele está sendo contraditório.
Homens, conscientizem-se da dignidade de si próprios. Conscientizar-se dela significa retomar a dignidade do próprio homem. A Seicho-No-Ie é o farol que surgiu para retomar a dignidade do homem."

(Revelação Divina de 16 de março de 1933)

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