sábado, 5 de janeiro de 2019

Ladies and Gentlemen, Miss Jennifer Lawrence!

Ela filmou "O Lado Bom da Vida". Bem Seicho-No-Ie, não acham?
Considerem a frase ao lado. Tirei-a do meu Instagram (@leojisso, entrem lá!) e achei interessante porque essa citação da Jennifer Lawrence porque ela retrata bem o que vem a ser a Seicho-No-Ie (e o seu ideal de progredir infinito). Senão vejamos:
Uma das grandes diferenças entre um orgulhoso e um humilde talvez seja assinalado neste ponto, em que a referida atriz trata: a insatisfação com o progresso atual.
"Ué", dirá o intrigado leitor, "mas desde quando 'estar insatisfeito com algo' é visto de alguma forma positiva para a Seicho-No-Ie?"
Bom, vamos relembrar então: Seicho-No-Ie significa "Lar do PROGREDIR INFINITO". PROGREDIR INFINITO. Captaram? Nosso progresso nunca deve ter fim. Nunca. Sempre devemos estar nos aprofundando em algo, aprendendo algo, se aprimorando em algo.
E talvez neste ponto, como disse anteriormente, resida a maior diferença entre um orgulhoso e um humilde: o orgulhoso entende que não precisa mais evoluir, que já alcançou o ápice do seu progresso. (se eu fosse um preletor eu até poderia acrescentar: "progresso puramente fenomênico". Mas deixo aos amáveis leitores esta conclusão).
Já o humilde (e eu acho que a Jen é uma) entende que sempre devemos aprimorar a nossa capacidade. Na profissão dela, por exemplo, ela pode achar desafiador interpretar uma vilã. Ou uma personagem de comédia. E olha que ela já ganhou um Oscar por O Lado Bom da Vida  (não, não se trata de um filme da Seicho-No-Ie, apesar do nome...) Mesmo assim, é indiferente, pois o desafio é que a faz crescer no seu cotidiano. 
Ideia bem semelhante ao da Seicho-No-Ie, não acham? Eu não acho, é exatamente a mesma ideia.
Os insatisfeitos (ou os que querem ser humildes a qualquer custo) podem levantar inúmeras variáveis: "Ah, mas minha situação não permite", "Ah, mas é fácil para ela falar", "Ah isso, Ah aquilo". Não importa. Como consta de um capítulo do excelente Você é Dono de Potencialidade Infinita, "Deus exige dedicação, não se contenta com o que não é feito com esforço". Se não consta literalmente, o sentido é esse (não estou com o livro em mãos agora e estou com preguiça  - confesso! - de pegá-lo.
Como costumo dizer em várias palestras, nascemos como casas inacabadas e vamos partir para o mundo espiritual ainda inacabados. Talvez com um ou dois tijolos colocados, uma janela aqui, uma porta acolá. Estamos ainda "em obras", sendo, literalmente, um devir, um vir-a-ser divino. 
E por estarmos "em obras", eu, tu, ele, nós, vós, eles, não devemos cobrar de ninguém a perfeição, o ponto final, o ápice. Nem Pelé conseguiu fazer o milésimo gol, nem Zico chegou a ser campeão mundial (pela Seleção, bem entendido), isso para ficarmos apenas no futebol. Mas ambos são considerados modelos de excelência, né? Pois é, até a excelência é imperfeita. Fenomenicamente sim. Que coisa, não?
Então, neófitos, não se esqueçam: todos nós (inclusive este que vos posta) viemos a este mundo para aprender e se aprimorar, e vamos sair dele ainda aprendendo e se aprimorando. E não há nenhum demérito nisso, pelo contrário.
Errado é você achar que veio a este mundo fenomênico a passeio, mundo fenomênico que Seicho Taniguchi mui apropriadamente apelida de"Escola da Vida" (e o que fazemos na escola, hein, hein, hein? Só comemos a merenda? Nãããão...)
Nós somos eternos aprendizes. E não sabemos tudo. E fazendo eco com Jen, não estamos nem perto disso...
Pensem nisso, crianças! 


Nenhum comentário:

Postar um comentário