sexta-feira, 23 de abril de 2010

Básica Explanação Sobre Minha Devoção a Jorge

À guisa de epílogo destas elocubrações, explico minha devoção ao santo. Desde há muito, procurava um santo para chamar de meu. Comecei por São Judas Tadeu, que, afinal, torce para o mesmo time que eu (rima provocada mesmo!). No entanto, havia uma pequena agravante: ele era o santo de uma ex-namorada minha, que aniversariava no mesmo 28 de outubro dele (e que, ironia do destino, era uma fervorosa...vascaína!!!). Assim, quando terminamos, a lembrança dele era a lembrança dela, e, no futebol, sua imagem, por incrível que pareça, ajudava mais o Botafogo nas partidas que via do que à sua multidão de afihados. Logo, não poderia dar muito certo mesmo...
Já com Jorge fora um pouco diferente. Fui contratado no meu primeiro emprego na véspera do dia dele, quando no dia seguinte era comemorado o primeiro feriado municipal do Santo, e isso em 2002, graças a Jorge Babu, Guerreiro da Zona Oeste, conforme li num santinho eras atrás. Lembro-me da minha alegria ao ser contratado e de uma simpática senhorinha colocando na lapela do meu terno um brochinho do santo, quando tinha saído da entrevista de emprego, ainda radiante (cumpre ressaltar que a Igreja de São Jorge, ali, no Campo de Santana, era caminho para o primeiro escritório que trabalhei...).
Daí passei a ter simpatia pelo santo, e não me perguntem a razão. Nunca pedi nada a ele e nem quero. Apenas gosto de sua efígie, e só.
Mais uma curiosidade interessante: todos os dias, quando fico em casa, escuto algumas músicas que têm a ver com o santo, como "Lua de São Jorge" de Caetano Veloso, "Jorge da Capadócia", interpretado por Fernanda Abreu e Carlinhos Brown e "Cowboy Jorge", de Jorge Benjor, meu cantor preferido. Sabe, curiosamente, o que une todas estas cançonetas? O fato de todas elas serem a sexta faixa de seus respectivos cd´s. Para quem não sabe, tenho uma certa simpatia pelo número 6, ou melhor, tal algarismo me persegue em vários momentos da vida.
Outra coisa que me atraiu no santo: a cor vermelha, minha favorita.
É ou não é realmente surpreendente? Afinal de contas, a gente escolhe o santo ou o santo escolhe a gente?
PS: E sem contar o fato de que noivo com uma afilhada de Jorge. Salve Jorge!

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