E aí, gostaram? Mas, façamos justiça. Freud era ateu, achava a religião uma neurose etc etc etc. E, como no trecho abaixo, em que ele fala até sobre um importante ramo do Novo Pensamento, ele reafirma sua condição de que o mal existe. Ok, pra ele pode até existir, mas como sentimento. E, como sentimento...
"Recordo-me de minha própria resistência quando a ideia do impulso destrutivo surgiu pela primeira vez na literatura psicanalítica, e do quanto demorou até que me tornasse receptivo a ela. Que outros mostrassem e ainda mostrem a mesma rejeição me surpreende menos. Pois as criancinhas não gostam de ouvir falar da tendência inata do ser humano para o "mal", para a agressão, para a destruição e, assim, também para a crueldade. Afinal, Deus as criou à imagem e semelhança de sua própria perfeição, e não querem ser lembrados do quanto é difícil conciliar - apesar dos protestos da Ciência Cristã - a inegável existência do mal com a onipotência ou a infinita bondade de Deus." (pg. 138-139)
Em primeiro lugar, é de se notar o idealismo de Freud, quando ele diz que resistia à ideia do mal. Quanto à tal da tendência inata, bem, essa tal de tendência inata já discutimos em posts anteriores, e podemos chamá-los de carmas. A evolução ajuda a depurar estes carmas, pois somos seres em eterna evolução (não vos esqueçais que Seicho-No-Ie significa "Lar do Progredir Infinito", e o que é o progredir infinito senão a evolução?)
Agora, apesar da Ciência Cristã, "a inegável existência do mal"? Só se for como sentimento, e como tal... como diria nosso querido Padre Quevedo, "ele non eksiste!"
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