Buenas, seichonoiezada amada do meu Brasil e do mundo, como vamos em mais um belo fim de semana, o primeiro da primavera, que se avizinha? Tudo tranquilo? Espero que sim!
Terminei hoje de ler o outro livro de Freud, este intitulado "O Mal-estar na Cultura", é interessante também, mais ainda por uns dois pontos bem interessantes que gostaria de partilhar com os amigos, vejam só que curioso... ambos discorrendo sobre o mal. O mal existe efetivamente? Segundo Freud, infelizmente sim, mas este é assunto para o post seguinte, porque agora vem o surpreendente trecho desta obra que, um pouco, desmente esta inexistência do mal. Como? Leiam e comparem! Está no final da página 65 da edição de bolso da L&PM (o livro aí, da capa ao lado...)
"(...) Contudo, os métodos mais interessantes para evitar o sofrimento são aqueles que procuram influenciar o próprio organismo. Afinal de contas, todo sofrimento é apenas sensação, existe apenas na medida em que o percebemos, e apenas o percebemos em consequência de certas disposições de nosso organismo."
Guardem muito bem este trecho, e peço para que os amigos releiam o trecho a partir do "afinal de contas" em diante. Leram? Muito bem, agora peço que leiam a página 32 do excelente "Princípio do Relógio de Sol", na parte que está escrito assim:
"Considerando tais fatos, podemos entender que o que chamamos de mal não existe como substância, ou, antes, é projeção exterior da força de negação (sentimento de rejeição) que surgiu na mente humana. Sendo assim, à pergunta 'Onde está ao mal?' podemos responder 'Está dentro da mente humana'."
Captaram, neófitos? Freud resumiu o sofrimento (o mal, em última instância) como sensação (ou sentimento), que existe apenas quando percebemos, e o percebemos através de certas disposições (os sentidos, ora bolas!). Nada mais que isso!
Em resumo, queiram ou não queiram, mesmo o ateu Freud, o iconoclasta Freud concorda com o pensamento da Seicho-No-Ie, pelo menos neste ponto, o que já é uma grande coisa!
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