Me alonguei muito no post anterior, mas o assunto merecia. Interrompi-o para continuar aqui.
Façamos agora um paralelo entre a biologia ateia e a religião.
A biologia ateia visa a melhoria dos instintos genéticos do homem, despertando-o para sentimentos nobres, tais como o altruísmo, por exemplo.
Neste sentido, entende-se que nossos genes são, como Dawkins mesmo disse, egoístas, alright?
Partindo deste pressuposto, quais eram mesmo os principais carmas do passado, que falei no post anterior, transcrito na página 193 do vol. 15 da Verdade da Vida? Não precisam retornar até lá, eu repito para vocês!
"(1) a ideia de que o eu carnal é existência real e (2) a ideia de que a matéria existe realmente, as quais constituem a base do egoísmo e da ganância" (o grifo é nosso, em obséquio da ênfase)
Nossos instintos mais profundos (e quando falo isso é impossível não me lembrar de Roberto Jefferson na CPI do mensalão falando para José Dirceu que este lhe "despertava os seus instintos mais primitivos") foram forjados em priscas eras onde o ser humano ainda não despertara para a espiritualidade, e trazemos marcas disto até hoje.
Assim, questiono mais uma vez: mudar este ranço de animalidade que existe entre nós não é o objetivo básico tanto da biologia ateia quanto da religião, em busca de uma ética, no primeiro caso, ou de uma espiritualidade, no segundo, que possam pelo menos equiparar moralmente o homem ao grande avanço tecnológico que ele, merecidamente, conseguiu ao longo dos séculos?
Se a resposta for sim, então, meu caro leitor, conseguimos a unidade não apenas de toda o pensamento religioso, mas acabamos de incluir, aqui, o pensamento bioateu em nosso Movimento de Iluminação da Humanidade! Que sejam bem-vindos e que tragam boas novas para toda a humanidade!
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