Continuando a relacionar as Revelações Divinas, segue esta, sobre o Ser que Transcende o Nascimento e a Morte:
"Chama-se
homem aquele que não se deixa amarrar por “cordas” materiais. O
homem verdadeiro é filho
de Deus
e não é matéria, não é corpo carnal. Não sendo corpo carnal,
jamais acontece de ele entrar no mundo da matéria ou dele sair.
Logo, o homem é inascível. Se não nasce, não morre também. O
mundo da matéria desaparece porque é uma imagem que apareceu
projetada pela mente, mas o homem
não desaparece porque não apareceu no mundo da matéria. O homem é
Vida sempiterna, não a vida que se contrapõe à morte. Sendo ele
Vida sempiterna, para ele não existe nem velhice, nem doença, nem
morte. Diz-se velhice ao crepúsculo da vida em que definha a força
vital. O homem, no entanto, não definha nem envelhece porque é Vida
sempiterna. O que definha não é Vida, não é homem. Chama-se homem
aquele
que não definha; chama-se homem
aquele que não envelhece; chama-se homem
aquele que não adoece; chama-se homem
aquele
que não morre. Conta-se que Sakyamuni se tornou monge porque viu os
quatro sofrimentos do homem, que são o viver, o envelhecer, o
adoecer e o morrer. Mas naquele momento ele ainda não estava vendo o
homem verdadeiro. Ele viu a projeção da mente e confundiu-a com o
homem. Se ele viu que o mundo era efêmero, é porque não estava
vendo o mundo do homem verdadeiro, mas o mundo da projeção da
ilusão. O homem verdadeiro não está no mundo efêmero, não está
no corpo carnal. O homem é ser imortal e eterno, é ser
indestrutível, é ser absoluto, é ser imaculado. O homem é filho
de Deus e, por isso, é puro desde o princípio. Não é correto
dizer que o homem é “inascível, imortal, imaculado e impuro”. A
filosofia prajna
prega
que o homem é “inascível, imortal, imaculado e impuro” porque é
uma filosofia de transição, passando da filosofia da existência
efêmera para a filosofia da existência verdadeira. Ela é um
expediente de pregação feita pelo lado da matéria. O homem não é
“inascível e imortal”. A Imagem Verdadeira do homem é Vida
imortal desde o princípio. O homem não é também “imaculado e
impuro”; na sua Imagem Verdadeira, o homem é absolutamente puro e
imaculado desde o princípio.
Quem compreender a Imagem Verdadeira do homem, que é Vida
sempiterna, imortal, imaculado e puro desde o princípio, será
tomado de uma alegria tão grande a ponto de querer pular e dançar.
(Revelação Divina de 25 de novembro de 1932)
Confesso que não conhecia essa Revelação Divina.
ResponderExcluirConfesso que também nâo cobhecia esta Revelação.
ExcluirEu também não conhecia esta Revelaçâo. È muito profunda. Obrigado Mestre.
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