Uma das coisas que devo admitir aqui é que cada frase desta Revelação Divina é enorme e encerra vários significados. É o que ocorre aqui. Só que, na verdade, a explicação básica desta frase encontra-se no meu diálogo com o Adeptino, da frase 3. Nesta frase aqui, apenas para complementar a ideia básica, fixemo-nos no termo que considero chave deste trecho: o termo erro.
Mas por que erro? Porque ele liga os dois núcleos da frase, quais sejam, "o ensinamento que prega a inexistência do pecado" [ERRO] "desnecessária a confissão, porque o pecado é originariamente inexistente". Captaram?
Tentarei ser mais claro. Nós não confessamos (e acredito que tal raciocínio possa se aplicar também, com certa reserva, à teologia católica) visando ao reconhecimento do pecado, mas sim para sua extinção e confirmação de sua extinção. "De que maneira", perguntariam vocês, coçando sua cabeça.
As próximas frases darão a chave para a interpretação, mas, já fazendo um pequeno spoiler, o que ocorre quando você não confessa um determinado "pecado"?
1 - Você fica com aquilo dentro de si, julgando ser um mal;
2 - Julgando ser um mal, você entra numa espiral (ou ciclo, conforme preferir) de autopunição.
(Vejam bem, AUTOpunição: é você, e não Deus, que te pune...)
3 - Entrando nesta espiral de autopunição, geramos duas coisinhas básicas: carma (negativo) e ligamos a chave que aciona a lei de atração dos semelhantes, ou de causa e efeito
(Agora vocês já podem até imaginar o resultado, né?)
4 - Carma formado e lei de causa e efeito em ação o que gera? Bingo!
Mas aí o que acontece quando confessamos? Afirmamos que o nosso eu fenomênico errou. E que o erro é parte inerente do processo aqui no mundo fenomênico. E aí voltamos à situação inicial. Volttamos à estaca zero.
Fácil pra vocês? Na teoria sim, agora tem mais detalhes que serão discorridos a medida que nosso estudo avançar. Como por exemplo, para quem confessar? Lembram do trecho que fala que "nenhuma eficácia há em expor o pecado diante do público que irrefletidamente faz comentários maldosos"? Pois bem, é mais ou menos por aí. Por isso a necessidade da presença do Orientador de Meu Ensinamento, aquele que recebeu a Minha palavra. Qual palavra?
A que afirma com todas as letras que o pecado, sim, o pecado que tanto te atormenta, ele não existe!
Simples assim. Cristo já nos deu a letra dois milênios atrás: "Perdoados te são teus pecados"
São perdoados porque não têm existência verdadeira. E ponto final.
Estão gostando? Tem mais por aí, aguardem!
Espaço destinado a apresentar ideias da Seicho-No-Ie e discutir temas filosóficos, do cotidiano e religiosos em geral (o que dá quase a mesma coisa!) OBS.: TUDO O QUE EU ESCREVER, POSTAR OU CONJECTURAR AQUI É DE MINHA ÚNICA E EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE, SENDO QUE ESTE BLOG NÃO POSSUI NENHUMA RELAÇÃO COM A ENTIDADE RELIGIOSA SEICHO-NO-IE SALVO A PROFUNDA IDENTIFICAÇÃO QUE TEM PARA COM SUA FILOSOFIA E SEUS ENSINAMENTOS.
domingo, 6 de janeiro de 2019
4 - Meu Ensinamento Prega a Inexistência do Pecado, Mas É Um Erro Pensar Que "É Desnecessária A Confissão Porque O Pecado É Originariamente Inexistente"
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Estudo Sobre a Revelação Divina da Confissão
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