Queria muito continuar com o estudo das Revelações Divinas bem como do estudo frase por frase da Revelação Divina da Confissão, mas aquelas últimas frases da Revelação Divina das Flores de Ameixeira estão mexendo comigo até agora. Não queria me alongar muito sobre o assunto, mas o tema é assaz interessante para deixar batido em brancas nuvens... vamos lá então...
As frases em questão são:
"O verdadeiro amor não é indulgente. É um amor que luta"
Analisemos, pois.
Em algumas palestras que fiz, chamei a atenção do respeitável público para uma questão: o amor visto pela lente ocidental e oriental. Explico. Nós, brasileiros, somos latinos, portugueses d´além mar, lusoamericanos. Em razão disso, somos um povo bem... como diria... sentimentais... o diminutivo é quase que uma afirmação de nosso sentimentalismo profundo e até piegas (tome-se como exemplo a "Cerimônia aos ANJINHOS abortados". Não poderia ser "crianças abortadas"? Só por aí você comprova o que afirmo...)
Já o oriental não. Povo mais disciplinado e um tanto quanto avesso a emoções, ele até se deixa teoricamente levar pela ira aparentemente contraditória com um sentimento de amor à la Ocidente.
Reparei nisso não faz muito tempo. Se vocês pegarem alguns livros de preletores fora da família Taniguchi e alguns relatos presentes em volumes da Verdade da Vida saberão o que digo. Tudo começou com um insight que tive num dos melhores esporros que vi de um preletor para um adepto (inimaginável para com os preletores Nutella daqui deste canto do mundo): falo do Toshiyuki Fujiwara ("aquele velhote tão fofinho", como cansava de elogiar minha ex-senhora) e sua "orientação pessoal amorosa" em que desanca uma senhora que, reclamando da Cerimônia aos Antepassados da Seicho-No-Ie (que culminou com a frase "antes nunca tivesse conhecido a Seicho-No-Ie"), recebeu como admoestação algo semelhante a "A senhora não conhece Seicho-No-Ie coisíssima nenhuma!".
Forte, né?
Se vocês se atentarem ao que consta no volume 36 da Verdade da Vida, vocês caem para trás então...
Próximo post, please!
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