Outro termo nos é introduzido aqui, mas se for ver bem, não é difícil entender o porquê: humildade. Adverte este trecho lutarmos contra o orgulho e a autossuficiência (tal e qual dito na Revelação Divina que acabei de transcrever no post anterior). Evitar aquele espírito de "se não há pecado, sou perfeito, se sou perfeito, por que devo me importar com as coisas?" Bom, mas aí, como evitar isso?
O Mestre fala em vários momentos que quanto maior a consciência de ser filho de Deus, maior é a humildade do cidadão. Isso se deve ao fato de que ele se atina para o fato de que "se eu sou filho de Deus, todos também são, se todos também são, me vangloriar de quê?"
Notem que tal percepção deriva de um fato: o "eu" integrado numa coletividade, ou seja, eu pertenço a um grupo de filhos de Deus. No fundo, no fundo, por mais curiosa que seja a analogia, é o mesmo que a pessoa chegar para a outra e se orgulhar de ter duas mãos. "Ora, mas para que tanto orgulho, se eu também tenho duas mãos?" "Ah, mas as minhas mãos são especiais!" "As minhas também: tem quatro dedos juntos e um polegar opositor, igual às suas"
Se vocês substituirem "mãos" por "sou filho de Deus isento de pecado", vocês vão saber exatamente onde eu quero chegar com isso: na ausência do ego, o ego isolado, afastado do resto do mundo. Manter essa humildade é que é a tônica desta frase: não é por ser o pecado originariamente inexistente que eu devo me vangloriar de ser um ser perfeito ou fazer tudo ao meu bel-prazer, pela pura ausência de entraves morais. Estes entraves, como dito antes, são resolvidos pela conscientização "musúbica" ("leologismos", a gente vê por aqui!) de que "eu e o outro somos um". Então, se eu quero prejudicar o outro, é a mim mesmo que me prejudico. Se eu quero ferir o outro, é a mim mesmo que me prejudico.
Aí chegamos àquele famoso Paradoxo de BenJor, imortalizado na sua cançoneta "Galileu da Galileia": "Se malandro soubesse como é bom ser honesto, seria honesto só por malandragem". Acho que posso também promovê-lo a preletor por transcrever com raras felicidade e elegância a Ética da Seicho-No-Ie. Também, o que esperar de uma música intitulada "Galileu da Galileia" (dou uma sutra para quem adivinhar quem foi o mais famoso Galileu da história! Duas dicas: não foi o Galilei, e nem a onça do Ziraldo, da Turma do Pererê...
Ah, não conhecem a música do Benjor? Olha ela aí! Aproveitem!
O Mestre fala em vários momentos que quanto maior a consciência de ser filho de Deus, maior é a humildade do cidadão. Isso se deve ao fato de que ele se atina para o fato de que "se eu sou filho de Deus, todos também são, se todos também são, me vangloriar de quê?"
Notem que tal percepção deriva de um fato: o "eu" integrado numa coletividade, ou seja, eu pertenço a um grupo de filhos de Deus. No fundo, no fundo, por mais curiosa que seja a analogia, é o mesmo que a pessoa chegar para a outra e se orgulhar de ter duas mãos. "Ora, mas para que tanto orgulho, se eu também tenho duas mãos?" "Ah, mas as minhas mãos são especiais!" "As minhas também: tem quatro dedos juntos e um polegar opositor, igual às suas"
Se vocês substituirem "mãos" por "sou filho de Deus isento de pecado", vocês vão saber exatamente onde eu quero chegar com isso: na ausência do ego, o ego isolado, afastado do resto do mundo. Manter essa humildade é que é a tônica desta frase: não é por ser o pecado originariamente inexistente que eu devo me vangloriar de ser um ser perfeito ou fazer tudo ao meu bel-prazer, pela pura ausência de entraves morais. Estes entraves, como dito antes, são resolvidos pela conscientização "musúbica" ("leologismos", a gente vê por aqui!) de que "eu e o outro somos um". Então, se eu quero prejudicar o outro, é a mim mesmo que me prejudico. Se eu quero ferir o outro, é a mim mesmo que me prejudico.
Aí chegamos àquele famoso Paradoxo de BenJor, imortalizado na sua cançoneta "Galileu da Galileia": "Se malandro soubesse como é bom ser honesto, seria honesto só por malandragem". Acho que posso também promovê-lo a preletor por transcrever com raras felicidade e elegância a Ética da Seicho-No-Ie. Também, o que esperar de uma música intitulada "Galileu da Galileia" (dou uma sutra para quem adivinhar quem foi o mais famoso Galileu da história! Duas dicas: não foi o Galilei, e nem a onça do Ziraldo, da Turma do Pererê...
Ah, não conhecem a música do Benjor? Olha ela aí! Aproveitem!
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