Um dos barulhos que escuto no feicibuqui é a tal da ação que um membro do Ministério Público Federal ingressou querendo tirar a expressão "Deus Seja Louvado" das notas de Real, sob o argumento de que vivemos num estado laico. Minha opinião sobre o caso, se é que alguém perguntou ou se interessa, é a seguinte:
Num primeiro momento, uma resposta impulsiva a este cidadão seria: "Com tanta coisa importante a se fazer no país, vão querer mexer nisso?", ou, como diria o bom e velho JC: "Coais um camelo e filtrais um mosquito"... e que mosquito!
Quem me conhece sabe que sou favorável à laicização total do Estado. Como advogado, sou favorável, embora exista muita opinião respeitável contrária, à retirada de crucifixos dos Tribunais e locais públicos. Excepciono, no entanto, os gabinetes destes membros públicos: em seu ambiente privado de trabalho, eles podem ostentar o que quiserem e o que bem entenderem... mas, voltando...
Na minha modesta opinião, a qual eu tenho muito respeito, o termo "Deus" na nota de dinheiro não denuncia qualquer favorecimento à alguma entidade religiosa ou coisa do gênero, apenas demonstra a óbvia constatação de que, sim, o Brasil é um país teísta (os ateus pira!). E o que há de mais nisso?
Uma pequena sugestão ao nosso bem intencionado membro do MPF: se quer acabar com alguns laivos de religiosidade no país, porque não começar com uma medida bem mais impopular que esta: que tal acabarmos com os feriados religiosos?
Radical, eu? Não, estou adotando a mesma lógica do nosso amigo: qual a razão de ficarmos sem trabalhar, por exemplo, numa sexta-feira santa, se poucos sabem o verdadeiro significado disso? (quem aqui sabe que este foi o dia da morte de JC, o bom?).
Finados, para quê?
Natal, se não foi neste dia que Ele nasceu...
Nossa Senhora Aparecida que me perdoe, mas qual a razão dela ter um feriado nacional em detrimento de Nossa Senhora de Guadalupe, por exemplo? Se uma é (razão não tiro) padroeira do Brasil, a outra é das Américas, e o Brasil não faz parte das Américas, cáspita?
E aqui no Rio, um santo que adoro (e já expressei minha devoção neste blog), São Jorge? Por que o dia de um capadócio, atual turco, deve ser feriado em vez de Frei Galvão, por exemplo, legítimo (e até agora único) santo tupiniquim?
Isso significaria laicizar o Estado, que deveria comportar, no meu entender, como feriados o primeiro de janeiro (dia internacional da ressaca...), o carnaval (admito, é algo tão arraigado na cultura nacional que seria antipatriótico de minha parte dizer que deveríamos trabalhar numa segunda véspera da terça gorda e mais três feriados: um nacional (7 de setembro seria o escolhido, 15 de novembro com todo o meu respeito...), um estadual (só se comemoraria, com justiça, o 21 de abril apenas em Minas) e outro municipal (a fundação ou algo que o valha de todo e qualquer município brasileiro e só.
Vejam bem: não sou contra os feriados religiosos, no entanto, alçá-los a um patamar de feriado nacional é algo um tanto quanto surreal. Além de ser uma grandíssima injustiça com outros santos queridos do país, como Santo Antônio, Santo Expedito, São Judas Tadeu e tutti quanti, e a seus devotos também.
Aí um evangélico resolve propor o Dia do Evangélico como feriado nacional e alguém deveria reclamar? Na minha modesta opinião, não...
Vamos particularizar um pouco mais o caso: alguns dias na SNI eu considero que deveriam ser Feriados Nacionais. 01/03, a sua fundação; 27/09, Dia da RD da Grande Harmonia e, why not?, o 22/11, aniversário do Mestre. E nem por isso...
Enquanto isso, vemos nas notas de dólar que os americanos continuam trusting in God e nem por isso se faz este escarcéu todo...
Assim, que Deus continue a ser louvado e vamos ao próximo tema!
Espaço destinado a apresentar ideias da Seicho-No-Ie e discutir temas filosóficos, do cotidiano e religiosos em geral (o que dá quase a mesma coisa!) OBS.: TUDO O QUE EU ESCREVER, POSTAR OU CONJECTURAR AQUI É DE MINHA ÚNICA E EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE, SENDO QUE ESTE BLOG NÃO POSSUI NENHUMA RELAÇÃO COM A ENTIDADE RELIGIOSA SEICHO-NO-IE SALVO A PROFUNDA IDENTIFICAÇÃO QUE TEM PARA COM SUA FILOSOFIA E SEUS ENSINAMENTOS.
sábado, 24 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Otanjobi Omedeto, Taniguchi Sensei!
Buenas, amigos deste blog! Vejam o que eu descobri, parabéns para você em japonês! Tudo bem, a versão dói de ser tão infantil, mas, confessemos, é bem bonitinha e serve como homenagem ao seu, ao meu, ao nosso Mestre Masaharu Taniguchi!
Parabéns, Mestre! Muitos anos de Vida Imortal!!!
Otanjobi omedeto, Taniguchi Sensei!
Parabéns, Mestre! Muitos anos de Vida Imortal!!!
Otanjobi omedeto, Taniguchi Sensei!
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Revelação Divina Da Forma Perfeita, Sem Forma E Todas As Formas
Eu nunca imaginei que essa RD literalmente formal fosse a nossa velha e boa conhecida primeira das "Revelações Divinas da Vida Eterna", que na nossa Sutra 4 x 1 aparece na pg. 69 a 71. No livro das RD´s, mais especificamente, vocês a encontram na página 61. Ah, também nas Cerimônias em Memória aos Antepassados ela é feita:
"Eu vim, não por causa da matéria, mas da vida; não por causa da carne, mas do espírito. São poucos os que compreendem isso. Aquele que, com a mente sujeita à mudança das condições materiais, aumenta a fé quando os bens materiais aumentam e perde a fé quando eles diminuem, ou louva a Deus quando o corpo se torna saudável e descrê dEle quando alguém da família adoece, está acreditando na matéria e não em Deus. A matéria é algo que acaba se alterando; portanto, a fé embasada em graças materiais se desmorona conforme as alterações da matéria. Se Deus cura doenças, é porque visa despertar o homem para a Verdade de que o 'corpo' é projeção da mente, provando-lhe que o corpo carnal pode ser mudado segundo a mente. O 'corpo', que digo ser projeção da mente, não se refere unicamente ao corpo carnal. Também o corpo astral e o corpo espiritual são projeções da mente. Quando digo que 'a morte não existe', não estou falando do corpo carnal, pois as células corporais estão morrendo e sendo substituídas a cada instante. É imortal unicamente a Vida, a qual mantém vivo o corpo. Unicamente a Vida constitui a Mim ou a ti, e fora dela não existimos nem Eu nem tu. A esta Vida chamam de Deus. Eu não tenho forma definida, sou completo e absolutamente livre. Sendo amorfo e livre, posso assumir imagem de uma divindade, de um anjo ou de um querubim. Todas essas imagens são expedientes de salvação e não são falsidades. Quem se prende a uma imagem e pensa que somente essa é a Minha imagem, não conhece a Minha natureza verdadeira, não conhece a Minha totalidade. Deves compreender a Verdade. És filho de Deus, portanto, igual a Mim. Teu corpo carnal é uma das manifestações tuas e não a tua totalidade"
"Eu vim, não por causa da matéria, mas da vida; não por causa da carne, mas do espírito. São poucos os que compreendem isso. Aquele que, com a mente sujeita à mudança das condições materiais, aumenta a fé quando os bens materiais aumentam e perde a fé quando eles diminuem, ou louva a Deus quando o corpo se torna saudável e descrê dEle quando alguém da família adoece, está acreditando na matéria e não em Deus. A matéria é algo que acaba se alterando; portanto, a fé embasada em graças materiais se desmorona conforme as alterações da matéria. Se Deus cura doenças, é porque visa despertar o homem para a Verdade de que o 'corpo' é projeção da mente, provando-lhe que o corpo carnal pode ser mudado segundo a mente. O 'corpo', que digo ser projeção da mente, não se refere unicamente ao corpo carnal. Também o corpo astral e o corpo espiritual são projeções da mente. Quando digo que 'a morte não existe', não estou falando do corpo carnal, pois as células corporais estão morrendo e sendo substituídas a cada instante. É imortal unicamente a Vida, a qual mantém vivo o corpo. Unicamente a Vida constitui a Mim ou a ti, e fora dela não existimos nem Eu nem tu. A esta Vida chamam de Deus. Eu não tenho forma definida, sou completo e absolutamente livre. Sendo amorfo e livre, posso assumir imagem de uma divindade, de um anjo ou de um querubim. Todas essas imagens são expedientes de salvação e não são falsidades. Quem se prende a uma imagem e pensa que somente essa é a Minha imagem, não conhece a Minha natureza verdadeira, não conhece a Minha totalidade. Deves compreender a Verdade. És filho de Deus, portanto, igual a Mim. Teu corpo carnal é uma das manifestações tuas e não a tua totalidade"
(Revelação Divina de 10 de abril de 1932)
Convite Para Um Mundo Ideal - Os Pequenos Seres
Pg. 53:
"O homem não pode viver respirando os gases poluentes que ele próprio produz. Vive respirando o oxigênio produzido pelas plantas. As plantas, por sua vez, vivem absorvendo o gás carbônico eliminado pelos animais. Todos os seres vivos vivem, dessa forma, em cooperação com os demais indivíduos. Por isso, o ser humano deve cooperar com todas as coisas do Universo e ocupar-se em preservá-las. No entanto, as pessoas tendem a buscar a sobrevivência 'somente de si próprias' e a esquecer-se dos cuidados que devem ter para com os demais seres vivos e plantas. Assim, perdem a verdadeira natureza do homem e começam a trilhar o caminho da autodestruição. Você está vivificando e amando as plantas e os pequenos seres, e se esforçando para cuidar deles?"
E aí? Não vão responder ao professor Seicho não? Uma resposta politicamente correta (e quem me conhece um pouco sabe o quanto a detesto) diria: "Claro, como não, toda vida é Vida de Deus", e, no entanto, sai com uma vassoura para matar uma barata, ou um inseticida para afastar algum aedes aegypti furtivo que apareça. Mas, peraí, eles também não são Vida de Deus?
Sim, são. Então, porque tal reação? Instinto, reação inconsciente? Ou simples desconhecimento da tal da cooperação de que nos falou o professor Seicho? Sim, porque cada coisa do Universo (inclusive as baratas e os aedes aegypti) tem sua determinada função. Perder tal noção equivaleria a "trilhar o caminho da autodestruição"...
"Ora, meu caro LI", dirão vocês, "o ato de matar uma barata causa tanto desequilíbrio ao cosmos assim?". E eu vos respondo: não é o ato em si que causará desequilíbrio. Tal desordem ocorrerá somente ao pequeno inseto assassinado. Mas a ideia de que "tenho que matar esse bicho porque me é nocivo" é que é prejudicial. Tudo nesta vida começa com a tal da ideia, que toma forma. É a semente, e não o fruto, com que eu me preocupo...
Também não vou pedir benevolência para com os bichinhos nojentos. Só peço que, antes de levantar o chinelo, a vassoura ou o que quer que seja contra eles, pensem: "isso aqui também é vida de Deus?" Ao obterem a resposta, talvez um simples enxotar da casa tal bicho, com a recomendação "isto aqui não é o seu lar" bastaria. A Verdade da Vida está cheia de exemplos desta natureza. E ela, a natureza, agradece. Porque somos todos um só. E ponto. Final.
"O homem não pode viver respirando os gases poluentes que ele próprio produz. Vive respirando o oxigênio produzido pelas plantas. As plantas, por sua vez, vivem absorvendo o gás carbônico eliminado pelos animais. Todos os seres vivos vivem, dessa forma, em cooperação com os demais indivíduos. Por isso, o ser humano deve cooperar com todas as coisas do Universo e ocupar-se em preservá-las. No entanto, as pessoas tendem a buscar a sobrevivência 'somente de si próprias' e a esquecer-se dos cuidados que devem ter para com os demais seres vivos e plantas. Assim, perdem a verdadeira natureza do homem e começam a trilhar o caminho da autodestruição. Você está vivificando e amando as plantas e os pequenos seres, e se esforçando para cuidar deles?"
E aí? Não vão responder ao professor Seicho não? Uma resposta politicamente correta (e quem me conhece um pouco sabe o quanto a detesto) diria: "Claro, como não, toda vida é Vida de Deus", e, no entanto, sai com uma vassoura para matar uma barata, ou um inseticida para afastar algum aedes aegypti furtivo que apareça. Mas, peraí, eles também não são Vida de Deus?
Sim, são. Então, porque tal reação? Instinto, reação inconsciente? Ou simples desconhecimento da tal da cooperação de que nos falou o professor Seicho? Sim, porque cada coisa do Universo (inclusive as baratas e os aedes aegypti) tem sua determinada função. Perder tal noção equivaleria a "trilhar o caminho da autodestruição"...
"Ora, meu caro LI", dirão vocês, "o ato de matar uma barata causa tanto desequilíbrio ao cosmos assim?". E eu vos respondo: não é o ato em si que causará desequilíbrio. Tal desordem ocorrerá somente ao pequeno inseto assassinado. Mas a ideia de que "tenho que matar esse bicho porque me é nocivo" é que é prejudicial. Tudo nesta vida começa com a tal da ideia, que toma forma. É a semente, e não o fruto, com que eu me preocupo...
Também não vou pedir benevolência para com os bichinhos nojentos. Só peço que, antes de levantar o chinelo, a vassoura ou o que quer que seja contra eles, pensem: "isso aqui também é vida de Deus?" Ao obterem a resposta, talvez um simples enxotar da casa tal bicho, com a recomendação "isto aqui não é o seu lar" bastaria. A Verdade da Vida está cheia de exemplos desta natureza. E ela, a natureza, agradece. Porque somos todos um só. E ponto. Final.
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Convite Para Um Mundo Ideal - Resenhas
domingo, 18 de novembro de 2012
Revelação Divina Sobre O Cumprimento da Missão
Esta é curtinha também, e recebida um dia depois da RD da Academia. Pg. 59:
"'O que será que os outros vão pensar de mim?' - se vivem preocupados com isso, o sofrimento mental não terá fim. Pensem somente sobre quanto amaram e que espécie de trabalho realizaram. Cansei de lhes dizer que o homem carnal está sujeito a equívocos. Já que o corpo carnal é uma lente formada de pensamentos e sentimentos, os 'óculos' diferem de uma pessoa para outra. E todos os raios de luz são refratados, e o grau de refração também difere conforme a pessoa. Um objeto triangular pode parecer redondo, e um objeto redondo pode parecer triangular. Palavras ditas com gentileza podem ser interpretadas como maldosas, e palavras impensadas podem até trazer benefícios. Seja o que for que os outros pensem, não se preocupem, pois os fatos são vistos de diferentes modos, refratados (distorcidos) pela ilusão. Então procurem ser reconhecidos somente por Deus e não esperem ser reconhecidos por outros. Uma das causas do sofrimento do homem é a mente que procura manter as aparências."
"'O que será que os outros vão pensar de mim?' - se vivem preocupados com isso, o sofrimento mental não terá fim. Pensem somente sobre quanto amaram e que espécie de trabalho realizaram. Cansei de lhes dizer que o homem carnal está sujeito a equívocos. Já que o corpo carnal é uma lente formada de pensamentos e sentimentos, os 'óculos' diferem de uma pessoa para outra. E todos os raios de luz são refratados, e o grau de refração também difere conforme a pessoa. Um objeto triangular pode parecer redondo, e um objeto redondo pode parecer triangular. Palavras ditas com gentileza podem ser interpretadas como maldosas, e palavras impensadas podem até trazer benefícios. Seja o que for que os outros pensem, não se preocupem, pois os fatos são vistos de diferentes modos, refratados (distorcidos) pela ilusão. Então procurem ser reconhecidos somente por Deus e não esperem ser reconhecidos por outros. Uma das causas do sofrimento do homem é a mente que procura manter as aparências."
(Revelação Divina de 15 de março de 1932)
Convite Para Um Mundo Ideal - As Obras de Arte E Os Ritmos
Pg. 52:
"Por mais saboroso que seja o café, se ficar morno, não será bom. Mesmo uma sopa preparada por um renomado chef perderá o paladar se esfriar. Por isso, é bom saborear a sopa imediatamente, assim que for servida. Mesmo em outros tipos de pratos, a temperatura influi no sabor. Em outras palavras, é uma questão de adequação ao tempo. O sucesso de todas as obras e todos os trabalhos, bem como se eles trarão a felicidade ou não, depende de quando são feitos, ou em que momento eles são realizados ou executados. Se deixar escapar o 'momento oportuno', o trabalho fracassará e a obra perderá a sua atratividade. É como se uma música saísse fora do ritmo. Uma música com ritmo descompassado não tem valor algum. Na vida, é muito importante que se adquira o domínio do ritmo para realizar os trabalhos."
Ok, ok, e como sabermos qual é o tal do "momento oportuno" de que nos fala o texto? Se fôssemos dar ouvidos a Masaharu, o Taniguchi, ele não hesitaria em dizer que o "momento oportuno" é o agora. E, sendo o agora, como adequar este "agora" com a última frase do nosso texto, ou seja, como adquirir "o domínio do ritmo para se realizar os trabalhos"?
A resposta é uma só, se divide em três sílabas e tem sete letras: prática. Sim, prática. Só podemos dominar isso quando tivermos prática, e a prática se faz simplesmente... fazendo... já ouviram aqueles famosos versos, não me lembro a autoria agora: "caminante, no hay camino, el camino se hace al caminar" (ou seja, caminhante, não há caminho, o caminho se faz ao caminhar"? É mais ou menos por aí.
Também devemos levar em conta a tríplice adequação: à pessoa, à hora e ao local, mas disso a natureza cuida.
Mas só cuida se... praticarmos. Pensem nisso.
"Por mais saboroso que seja o café, se ficar morno, não será bom. Mesmo uma sopa preparada por um renomado chef perderá o paladar se esfriar. Por isso, é bom saborear a sopa imediatamente, assim que for servida. Mesmo em outros tipos de pratos, a temperatura influi no sabor. Em outras palavras, é uma questão de adequação ao tempo. O sucesso de todas as obras e todos os trabalhos, bem como se eles trarão a felicidade ou não, depende de quando são feitos, ou em que momento eles são realizados ou executados. Se deixar escapar o 'momento oportuno', o trabalho fracassará e a obra perderá a sua atratividade. É como se uma música saísse fora do ritmo. Uma música com ritmo descompassado não tem valor algum. Na vida, é muito importante que se adquira o domínio do ritmo para realizar os trabalhos."
Ok, ok, e como sabermos qual é o tal do "momento oportuno" de que nos fala o texto? Se fôssemos dar ouvidos a Masaharu, o Taniguchi, ele não hesitaria em dizer que o "momento oportuno" é o agora. E, sendo o agora, como adequar este "agora" com a última frase do nosso texto, ou seja, como adquirir "o domínio do ritmo para se realizar os trabalhos"?
A resposta é uma só, se divide em três sílabas e tem sete letras: prática. Sim, prática. Só podemos dominar isso quando tivermos prática, e a prática se faz simplesmente... fazendo... já ouviram aqueles famosos versos, não me lembro a autoria agora: "caminante, no hay camino, el camino se hace al caminar" (ou seja, caminhante, não há caminho, o caminho se faz ao caminhar"? É mais ou menos por aí.
Também devemos levar em conta a tríplice adequação: à pessoa, à hora e ao local, mas disso a natureza cuida.
Mas só cuida se... praticarmos. Pensem nisso.
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Convite Para Um Mundo Ideal - Resenhas
A Estrella do Claudio
No final da reunião de hoje, chamaram o coordenador do Domingo Itaipuano, o (agora) divulgador Cláudio Estrella. A razão dos parênteses se deve ao fato dele ter recebido, ontem, dois diplomas: o de divulgador bem como o de Coordenador do Núcleo de Itaipu (me corrijam se estiver errado). Aí, chamado à frente, ele, tímido, simplesmente travou. Ele não conseguia falar nada. Mas não foi por conta da timidez não, ele estava com a voz toda embargada, o que obrigou a nós a repetirmos, cerca de três vezes, acredito, uma salva de palmas... a única coisa que ele conseguia dizer, articuladamente, foi (e acho que duas ou três vezes, um "Valeu Mestre"...
Confesso que fiquei encantado com isso. Quantas são as pessoas que conseguem ainda se emocionar diante da Missão que têm dentro da Seicho-No-Ie? E mais: nós estamos tratando de um homem, do sexo masculino, o que dá mais destaque ao ocorrido. Na hora, tentei me lembrar de algum momento, dentro do que já li na SNI, de pessoas simplesmente subir num púlpito e... chorar... chorar pura e simplesmente, de gratidão.
Confesso que não me lembrei. Mas fui mais longe ainda: me lembrei de um conceito que a Seicho-No-Ie tomou emprestado do budismo, que é o tal do furyomonji.
Em breves linhas, furyomonji é o tipo de discurso que é feito sem palavras e a transmissão dele se dá, para usar outro termo budista, i shin den shin, ou seja, de mente para mente. Dizem que a origem se deu quando Buda fez um discurso aos seus discípulos mostrando apenas uma flor, e um deles, Kasyapa, captou o que ele queria dizer.
Voltando a 2012, o choro dele, sinceramente, me comoveu, mas não ao ponto das lágrimas, mas para me certificar que este ensinamento ainda tem muito a dar para nós, e principalmente, muito a nos comover ainda.
E esta, efetivamente, é a nossa missão!
Não é verdade, Mestre?
Não sei não, mas eu acho o português deste Coral meio japonês... de toda sorte, valeu, Claudio!
Confesso que fiquei encantado com isso. Quantas são as pessoas que conseguem ainda se emocionar diante da Missão que têm dentro da Seicho-No-Ie? E mais: nós estamos tratando de um homem, do sexo masculino, o que dá mais destaque ao ocorrido. Na hora, tentei me lembrar de algum momento, dentro do que já li na SNI, de pessoas simplesmente subir num púlpito e... chorar... chorar pura e simplesmente, de gratidão.
Confesso que não me lembrei. Mas fui mais longe ainda: me lembrei de um conceito que a Seicho-No-Ie tomou emprestado do budismo, que é o tal do furyomonji.
Em breves linhas, furyomonji é o tipo de discurso que é feito sem palavras e a transmissão dele se dá, para usar outro termo budista, i shin den shin, ou seja, de mente para mente. Dizem que a origem se deu quando Buda fez um discurso aos seus discípulos mostrando apenas uma flor, e um deles, Kasyapa, captou o que ele queria dizer.
Voltando a 2012, o choro dele, sinceramente, me comoveu, mas não ao ponto das lágrimas, mas para me certificar que este ensinamento ainda tem muito a dar para nós, e principalmente, muito a nos comover ainda.
E esta, efetivamente, é a nossa missão!
Não é verdade, Mestre?
Não sei não, mas eu acho o português deste Coral meio japonês... de toda sorte, valeu, Claudio!
Da Centésima Undécima Palestra
Yes, my friends, amiguinhos deste blog, o ritmo de palestras anda frenético para este LI que vos tecla. Depois dos jovens, fui até Itaipu, participar de uma Cerimônia de Purificação da Mente, no Domingo da Seicho-No-Ie. E como ontem recebi a escala do mês de dezembro, fiquei sabendo que todos os domingos até o dia 16 terei palestras, a da semana que vem em Papucaia, dia 2 e 9 na Regional (dois domingos da SNI consecutivos) e dia 16 encerro (ao que parece) minhas palestras neste ano ou nesta vida (os maias e seu apocalipse marcado para o dia 21/12 não decidiram ainda...) nos Juvenis. E sem contar terça dia 27 com a Fraternidade. Graças a Deus venho sendo lembrado!
Bom, e palestra hoje? A primeira parte foi uma explicação básica disfarçada de Palestra, usei mais o Viver Junto com Deus e pouca coisa do volume 7 da Verdade da Vida (capítulo 10, "Domine O Seu Mundo Mental"), o outro livro recomendado. Deu para apreender bem o espírito da coisa ao se fazer uma cerimônia desta natureza. No final, tudo deu certo.
Ao final, um destaque positivo que contarei no próximo post.
Ah, e undécima, na última Flor do Lácio (a.k.a. português) significa "décima primeira", ou seja, centésima décima primeira. Como ficaria longa, preferi abreviar...
Bom, e palestra hoje? A primeira parte foi uma explicação básica disfarçada de Palestra, usei mais o Viver Junto com Deus e pouca coisa do volume 7 da Verdade da Vida (capítulo 10, "Domine O Seu Mundo Mental"), o outro livro recomendado. Deu para apreender bem o espírito da coisa ao se fazer uma cerimônia desta natureza. No final, tudo deu certo.
Ao final, um destaque positivo que contarei no próximo post.
Ah, e undécima, na última Flor do Lácio (a.k.a. português) significa "décima primeira", ou seja, centésima décima primeira. Como ficaria longa, preferi abreviar...
Revelação Divina da Academia da Vida
Esta é para os frequentadores de Ibiúna e lugares quejandos! Pg. 55:
"A Academia da Vida é um local de purificação destinado a manifestar a natureza divina das pessoas. Natureza divina é a natureza verdadeira da Vida. Purificar significa eliminar as ilusões. Sendo o homem filho de Deus, ao manifestar a sua natureza verdadeira, ele se revela livre de doença, de sofrimento, da morte, do pecado, de todas as espécies de infelicidade. E, sendo o mundo dos homens constituído por filhos de Deus, ao se manifestar a sua Imagem Verdadeira, as lutas entre indivíduos, classes e nações também desaparecem por si. As pessoas sofrem porque são poucas as que despertaram para a sua Imagem Verdadeira. Como sinto pena dos que sofrem confundindo o aspecto falso com a natureza verdadeira, fiz publicar anteriormente o livro sagrado A Verdade da Vida para desfazer a treva da ilusão com a Luz da Sabedoria. Se foste salvo com a simples leitura do mesmo, deves considerar-te uma pessoa muito abençoada por Deus. Não despreza essa bênção e contribui para transmitir a Verdade aos semelhantes e salvar mais e mais irmãos, pois todos os homens são irmãos em Deus! O desejo de transmitir a Verdade e salvar o próximo é amar, é a vontade de Deus. Logo, ao transmitires a Verdade, Deus estará contigo e te fará proferir palavras de Deus. Portanto, não deves considerar-te sem capacidade para falar da Verdade; falando de qualquer assunto relativo à Seicho-No-Ie que vier à mente na ocasião, esse ato constituirá a semente da salvação do interlocutor. A ti basta semear, pois Deus insuflará a semente do ensinamento na mente humana. Falando o que te ocorrer na hora, o ouvinte será salvo com isso. Salvar uma pessoa representa uma grande obra perante Deus. Isso é muito importante. A Academia da Vida destina-se aos que não atingiram ainda o nível espiritual, para compreender a Verdade pela simples leitura dos livros sagrados, e aos intencionados em obter conhecimentos mais profundos, para salvar o próximo; a todos ensina unir a Luz da Sabedoria ao calor do amor e assim ajudar as pessoas nos diversos aspectos. De ora em diante, bons elementos, que são encarnações de espíritos enviados do alto para salvar as pessoas, virão de todos os pontos para esta Academia e aqui farão milagres. Os que vierem com sentimento de amor obterão a graça divina, mas aqueles que vierem para julgar ou zombar não poderão receber a graça divina enquanto não sintonizarem com Deus, corrigindo sua atitude mental."
"A Academia da Vida é um local de purificação destinado a manifestar a natureza divina das pessoas. Natureza divina é a natureza verdadeira da Vida. Purificar significa eliminar as ilusões. Sendo o homem filho de Deus, ao manifestar a sua natureza verdadeira, ele se revela livre de doença, de sofrimento, da morte, do pecado, de todas as espécies de infelicidade. E, sendo o mundo dos homens constituído por filhos de Deus, ao se manifestar a sua Imagem Verdadeira, as lutas entre indivíduos, classes e nações também desaparecem por si. As pessoas sofrem porque são poucas as que despertaram para a sua Imagem Verdadeira. Como sinto pena dos que sofrem confundindo o aspecto falso com a natureza verdadeira, fiz publicar anteriormente o livro sagrado A Verdade da Vida para desfazer a treva da ilusão com a Luz da Sabedoria. Se foste salvo com a simples leitura do mesmo, deves considerar-te uma pessoa muito abençoada por Deus. Não despreza essa bênção e contribui para transmitir a Verdade aos semelhantes e salvar mais e mais irmãos, pois todos os homens são irmãos em Deus! O desejo de transmitir a Verdade e salvar o próximo é amar, é a vontade de Deus. Logo, ao transmitires a Verdade, Deus estará contigo e te fará proferir palavras de Deus. Portanto, não deves considerar-te sem capacidade para falar da Verdade; falando de qualquer assunto relativo à Seicho-No-Ie que vier à mente na ocasião, esse ato constituirá a semente da salvação do interlocutor. A ti basta semear, pois Deus insuflará a semente do ensinamento na mente humana. Falando o que te ocorrer na hora, o ouvinte será salvo com isso. Salvar uma pessoa representa uma grande obra perante Deus. Isso é muito importante. A Academia da Vida destina-se aos que não atingiram ainda o nível espiritual, para compreender a Verdade pela simples leitura dos livros sagrados, e aos intencionados em obter conhecimentos mais profundos, para salvar o próximo; a todos ensina unir a Luz da Sabedoria ao calor do amor e assim ajudar as pessoas nos diversos aspectos. De ora em diante, bons elementos, que são encarnações de espíritos enviados do alto para salvar as pessoas, virão de todos os pontos para esta Academia e aqui farão milagres. Os que vierem com sentimento de amor obterão a graça divina, mas aqueles que vierem para julgar ou zombar não poderão receber a graça divina enquanto não sintonizarem com Deus, corrigindo sua atitude mental."
(Revelação Divina de 14 de março de 1932)
Convite Para Um Mundo Ideal - Cultive Um Grande Caráter
Pg. 51:
"Você não deve-se afobar em vão. Siga sempre pelo caminho de um rei, com honestidade e coragem. Pratique a Verdade. Enriqueça o seu caráter. Chegará, futuramente, a época em que conhecimentos superficiais, históricos escolares, influências de amigos poderosos e bajulações não terão lugar no mundo. Passarão a ser ainda mais valorizados a elevação do caráter mais intrínseco, o conteúdo da pessoa e o brilho da virtude. Se não for assim, o mundo não terá valor algum; é melhor destruí-lo. Que valor teria viver a vida usando de adulações, envelhecer com jogo de cintura, construir um belo mausoléu e adentrar nele cedo? Se você externar as suas verdadeiras qualidades maravilhosas, surgirão, sem falta, pessoas que as reconhecerão, compartilharão e se sensibilizarão com os seus pensamentos"
Em outras palavras, o que quer demonstrar o prof. Seicho com estas palavras? Que não devemos nos desesperar jamais com o fato de não sermos reconhecidos, seja pelos nossos feitos, seja pelas nossas qualidades. Afinal de contas, cedo ou tarde haverá pessoas que as reconhecerão.
É claro que o cenário não deixa de ser um pouco desanimador: vários artistas e intelectuais tiveram sua fama reconhecida depois de mortos, o que, certamente, não serviu para aplacar sua fome e sede de aplausos. Van Gogh, por exemplo, foi um destes. Poderia citar vários outros, mas prefiro ficar com este.
Mas a fama é instável e volúvel, e não deveríamos - em tese - procurar avidamente por ela. Neste sentido, um bom antídoto para uma depressão que poderia nos acometer ao deparar com este fato seria a leitura da introdução do Livro dos Jovens. Prestem bastante atenção quando o Mestre, neste livro, fala do nosso Ideal Interno e da nossa Conscência. Poderia até jurar que este trecho do prof. Seicho foi escrito justamente comentando tal trecho.
E, de resto, fiquem com a mensagem de Ivan Lins, em mais um SNI Hits, complementando nossos comentários: "Desesperar Jamais". Pode ser útil...
Afinal de contas, não tem cabimento entregar o jogo no primeiro tempo, não é mesmo?
"Você não deve-se afobar em vão. Siga sempre pelo caminho de um rei, com honestidade e coragem. Pratique a Verdade. Enriqueça o seu caráter. Chegará, futuramente, a época em que conhecimentos superficiais, históricos escolares, influências de amigos poderosos e bajulações não terão lugar no mundo. Passarão a ser ainda mais valorizados a elevação do caráter mais intrínseco, o conteúdo da pessoa e o brilho da virtude. Se não for assim, o mundo não terá valor algum; é melhor destruí-lo. Que valor teria viver a vida usando de adulações, envelhecer com jogo de cintura, construir um belo mausoléu e adentrar nele cedo? Se você externar as suas verdadeiras qualidades maravilhosas, surgirão, sem falta, pessoas que as reconhecerão, compartilharão e se sensibilizarão com os seus pensamentos"
Em outras palavras, o que quer demonstrar o prof. Seicho com estas palavras? Que não devemos nos desesperar jamais com o fato de não sermos reconhecidos, seja pelos nossos feitos, seja pelas nossas qualidades. Afinal de contas, cedo ou tarde haverá pessoas que as reconhecerão.
É claro que o cenário não deixa de ser um pouco desanimador: vários artistas e intelectuais tiveram sua fama reconhecida depois de mortos, o que, certamente, não serviu para aplacar sua fome e sede de aplausos. Van Gogh, por exemplo, foi um destes. Poderia citar vários outros, mas prefiro ficar com este.
Mas a fama é instável e volúvel, e não deveríamos - em tese - procurar avidamente por ela. Neste sentido, um bom antídoto para uma depressão que poderia nos acometer ao deparar com este fato seria a leitura da introdução do Livro dos Jovens. Prestem bastante atenção quando o Mestre, neste livro, fala do nosso Ideal Interno e da nossa Conscência. Poderia até jurar que este trecho do prof. Seicho foi escrito justamente comentando tal trecho.
E, de resto, fiquem com a mensagem de Ivan Lins, em mais um SNI Hits, complementando nossos comentários: "Desesperar Jamais". Pode ser útil...
Afinal de contas, não tem cabimento entregar o jogo no primeiro tempo, não é mesmo?
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SNI Hits
Aha-Uhu! A Sutra do Lótus É Nossa!
Amiguinhos, regozijai-vos! Consegui ontem, antes de minha palestra, um dos poucos livros que procurava ansiosamente para minha formação espiritual: A Sutra do Lótus! E, se meu bom amigo Luiz Alves dos Santos, Soka Gakkai de quatro costados, estiver estranhando minha euforia, explico: consegui o texto completo, todos os capítulos. Tá certo que se trata de uma edição surrada, em espanhol, hecho en argentina, para ser mais exato, de exatos vinte e cinco anos atrás (1987), mas tá valendo.
Para quem não sabe a razão de minha euforia, explico: além do Mestre gastar tintas e mais tintas a respeito de tal Sutra (inclusive tendo comentários a seu respeito em um dos mais importantes volumes da Coleção A Verdade da Vida, o 11), é no seu capítulo 25 ("Avalokitesvara") (que estranhamente na minha versão hermana está no capítulo 24) que se encontra nada mais nada menos que o nome de batismo da sua, da minha, da nossa Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade ("22. Tu, fuente que rebosa compasión, eres una nube que derramas el néctar de la Ley para apagar el fuego de las pasiones que turban a los vivientes"), o que, só por isso, já valeria o investimento (para maiores esclarecimentos, recomendo fortemente as "Preleções Sobre A Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade", aquele mesmo, de capa preta, muito embora não seja de São Cipriano...
Entonces, é isso! Consegui achar livro até da Oomoto perdido num sebo, era inconcebível não achar nada desta Sutra. Agora, basta ler e apre(e)nder um pouco mais.
PS 1.: Ok, ok, Luiz, depois de ler a Sutra vou reler os comentários do Daisaku Ikeda que tenho aqui também! Nam myoho renge kyo para você também!
PS 2: Por razões que até o momento não consegui entender, nós, na SNI, usamos sutra no feminino (A sutra) e não no masculino (O sutra). Sei que o CTP até chegou a tratar deste assunto, mas, envergonhadamente, confesso que não fui no desse ano...
Para quem não sabe a razão de minha euforia, explico: além do Mestre gastar tintas e mais tintas a respeito de tal Sutra (inclusive tendo comentários a seu respeito em um dos mais importantes volumes da Coleção A Verdade da Vida, o 11), é no seu capítulo 25 ("Avalokitesvara") (que estranhamente na minha versão hermana está no capítulo 24) que se encontra nada mais nada menos que o nome de batismo da sua, da minha, da nossa Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade ("22. Tu, fuente que rebosa compasión, eres una nube que derramas el néctar de la Ley para apagar el fuego de las pasiones que turban a los vivientes"), o que, só por isso, já valeria o investimento (para maiores esclarecimentos, recomendo fortemente as "Preleções Sobre A Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade", aquele mesmo, de capa preta, muito embora não seja de São Cipriano...
Entonces, é isso! Consegui achar livro até da Oomoto perdido num sebo, era inconcebível não achar nada desta Sutra. Agora, basta ler e apre(e)nder um pouco mais.
PS 1.: Ok, ok, Luiz, depois de ler a Sutra vou reler os comentários do Daisaku Ikeda que tenho aqui também! Nam myoho renge kyo para você também!
PS 2: Por razões que até o momento não consegui entender, nós, na SNI, usamos sutra no feminino (A sutra) e não no masculino (O sutra). Sei que o CTP até chegou a tratar deste assunto, mas, envergonhadamente, confesso que não fui no desse ano...
Da Centésima Décima Palestra
E demos ontem a nossa centésima décima palestra, nos Jovens, sobre um tema tão comum quanto inusitado, ao mesmo tempo: antepassados. E eu já explico o porquê...
Desde quando era presidente de AL eu queria que algum preletor desse uma palestra sobre este tema. Ocorre que a questão dos antepassados é tão intrinsecamente ligada à Cerimônia Em Memória Aos Antepassados que uma ideia levaria a outra, invariavelmente. E o que eu queria era justamente o contrário: uma palestra sem prática alguma, apenas e tão-somente tratando de antepassados.
Tempos atrás, quando vi a Neiva montando a escala para os últimos meses do ano, sugeri-lhe este tema, ao que ela me respondeu:
- Gostei da tua ideia. Tanto que você é que dará tal palestra.
Ou seja, eu dei a ideia e eu executei. Antes eu tivesse ficado quieto? Nem tanto...
A palestra, assim, não foi baseada em nenhum livro: ou seja, os óbvios "Melhore Seu Destino Orando pelos Antepassados" e "Alegria de Cultuar os Antepassados" ficaram na estante mesmo. Em seu lugar, imprimi aquele estudo em perguntas e respostas que disponibilizo aqui no blog, como uma página independente (razão pela qual não disponibilizarei a palestra aqui, ela já está neste blog desde o ano passado...) e li alguns trechos. Quis, realmente, fazer algo diferente, me sujeitei a isso, fugir da tal área de conforto que me acomete (em especial quando preparo os capítulos dos livros antecipadamente e os distribuo aos ouvintes). O resultado até que saiu bom, eu acho... pelo menos inovei um pouco.
Desde quando era presidente de AL eu queria que algum preletor desse uma palestra sobre este tema. Ocorre que a questão dos antepassados é tão intrinsecamente ligada à Cerimônia Em Memória Aos Antepassados que uma ideia levaria a outra, invariavelmente. E o que eu queria era justamente o contrário: uma palestra sem prática alguma, apenas e tão-somente tratando de antepassados.
Tempos atrás, quando vi a Neiva montando a escala para os últimos meses do ano, sugeri-lhe este tema, ao que ela me respondeu:
- Gostei da tua ideia. Tanto que você é que dará tal palestra.
Ou seja, eu dei a ideia e eu executei. Antes eu tivesse ficado quieto? Nem tanto...
A palestra, assim, não foi baseada em nenhum livro: ou seja, os óbvios "Melhore Seu Destino Orando pelos Antepassados" e "Alegria de Cultuar os Antepassados" ficaram na estante mesmo. Em seu lugar, imprimi aquele estudo em perguntas e respostas que disponibilizo aqui no blog, como uma página independente (razão pela qual não disponibilizarei a palestra aqui, ela já está neste blog desde o ano passado...) e li alguns trechos. Quis, realmente, fazer algo diferente, me sujeitei a isso, fugir da tal área de conforto que me acomete (em especial quando preparo os capítulos dos livros antecipadamente e os distribuo aos ouvintes). O resultado até que saiu bom, eu acho... pelo menos inovei um pouco.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Revelação Divina Sobre A Busca Da Verdade E Salvação Da Humanidade
Mais uma Revelação Divina a meu ver, inédita, na pg. 52 do livro. É curta, aproveitem:
"Não se deve renunciar à vida prática, mas também se deve renunciar a ela, e isso é difícil. Há dois tipos de renúncia: a renúncia à vida prática para a pessoa se purificar somente a si própria e a renúncia para salvar o próximo. Não se mostrem demasiadamente atarefados, pois, mesmo havendo pessoas que desejam vir a conhecer o caminho e ser curadas, elas ficam receosas e não se sentem à vontade para vir. E, com o passar do tempo, elas perdem a oportunidade de ser salvas e acabam falecendo. Tenho pena dessas pessoas. Mesmo entre os membros da mesma família, cada um tem o destino diferente dos demais, dependendo do estado mental e do grau de despertar de cada um.
O meu primeiro templo manifestou-se no mundo das formas graças à dedicação das pessoas, e agora quero que se engajem na manifestação do segundo templo. O primeiro templo é o livro sagrado A Verdade da Vida, que é o templo de sabedoria. O segundo é o templo de amor. Trata-se de academias da Vida (de treinamento espiritual) destinadas a mostrar que Deus é amor e que o amor é a força curativa. Quando estiveram concluídos na Seicho-No-Ie esses dois templos, o da sabedoria e o do amor, estará firmado o pilar espiritual da construão do paraíso terrestre no mundo inteiro. Esse pilar espiritual é constituído pelo cruzamento de sabedoria e amor, representado pela cruz e pela suástica (símbolo do budismo)."
(Revelação Divina de 09 de fevereiro de 1932)
Não, caro leitor, você não leu errado: a suástica é mesmo o símbolo do budismo, e não do nazismo. Mas isso é outra longa história...
Convite Para Um Mundo Ideal - Vida Verdadeira
Pg. 50:
"Mesmo quando se trata de culinária ou de hobby, não se deve deixar passar com paliativos baratos. O que é verdadeiro tem o seu devido peso. Se você se habituar a enganar com paliativos, acabará se contentando com paliativos até para cônjuge. E, assim, sua própria vida será um meio-termo. Glorifique a Vida verdadeira. Você é filho de Deus e, por isso, possui qualificação para viver uma vida de primeira categoria, com orgulho, tal como merece. Que graça tem nascer como ser humano e viver como se fosse um macaco ou gato? Gente deve viver como gente. Não é necessário fazer cerimônia a ninguém. Prepare uma culinária autêntica e viva com coragem uma vida autêntica. Só assim você poderá libertar-se de todos os 'complexos de inferioridade' e desfrutar o júbilo e o entusiasmo."
Na Bíblia tem um trecho, não me lembro exatamente agora, que diz o seguinte: "Oxalá fosse frio ou quente", dando a entender que não é de uma vida "assim assim" ou "quatro-meia-meia", no linguajar de Tim Maia. A vida precisa ser devidamente vivificada, potencializada ao máximo de sua capacidade. Tenham sempre em mente a mais bela das parábolas de Jesus Cristo, a dos Talentos: Deus nos dotou de Talentos que nós, somente nós, podemos dispor, para auxiliar a Humanidade, e sem "fazer cerimônia a ninguém", como diria o professor Seicho.
Comecei com uma citação bíblica, encerro com outra: "Quem se santifica, santifique-se ainda mais". Pois este é o destino de todo filho de Deus que tem orgulho deste nome: a evolução infinta, para o alto, sempre, avante!
"Mesmo quando se trata de culinária ou de hobby, não se deve deixar passar com paliativos baratos. O que é verdadeiro tem o seu devido peso. Se você se habituar a enganar com paliativos, acabará se contentando com paliativos até para cônjuge. E, assim, sua própria vida será um meio-termo. Glorifique a Vida verdadeira. Você é filho de Deus e, por isso, possui qualificação para viver uma vida de primeira categoria, com orgulho, tal como merece. Que graça tem nascer como ser humano e viver como se fosse um macaco ou gato? Gente deve viver como gente. Não é necessário fazer cerimônia a ninguém. Prepare uma culinária autêntica e viva com coragem uma vida autêntica. Só assim você poderá libertar-se de todos os 'complexos de inferioridade' e desfrutar o júbilo e o entusiasmo."
Na Bíblia tem um trecho, não me lembro exatamente agora, que diz o seguinte: "Oxalá fosse frio ou quente", dando a entender que não é de uma vida "assim assim" ou "quatro-meia-meia", no linguajar de Tim Maia. A vida precisa ser devidamente vivificada, potencializada ao máximo de sua capacidade. Tenham sempre em mente a mais bela das parábolas de Jesus Cristo, a dos Talentos: Deus nos dotou de Talentos que nós, somente nós, podemos dispor, para auxiliar a Humanidade, e sem "fazer cerimônia a ninguém", como diria o professor Seicho.
Comecei com uma citação bíblica, encerro com outra: "Quem se santifica, santifique-se ainda mais". Pois este é o destino de todo filho de Deus que tem orgulho deste nome: a evolução infinta, para o alto, sempre, avante!
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Convite Para Um Mundo Ideal - Resenhas
16 de Novembro de 1996
Era uma vez um menino que tinha saído de sua casa para estudar em sua terra natal. Todos os dias, geralmente no meio da tarde ele saía da casa de seus avós para ir à Faculdade, e se intrigava com o que ouvia no alto-falante da praça onde tinha o ponto de ônibus em que atravessava metade da cidade para poder chegar ao seu destino para depois ir para outra cidade para, finalmente, estudar.
O que o tal do menino ouvia era sobre um lugar que ele já tinha boas referências, mas que a falta de contato mais próximo lhe impedia de conhecer melhor.
No entanto, praticamente toda a tarde o alto-falante lhe convidava para ir naquele local, que só tinha reunião geralmente um dia por semana, e justo no meio da tarde.
Um belo dia o menino cogitou a hipótese de ir até lá.
Organizou-se para dar um pulo, conhecer o tal local.
Era um sábado.
16 de novembro de 1996.
A primeira vez que ele foi a esse tal lugar.
Esse tal lugar era a Seicho-No-Ie...
E esse cara sou eu! (e não o Roberto Carlos!)
Há 16 anos conheci a Seicho-No-Ie. Entre idas e vindas, muita coisa passou, tornei-me divulgador, depois Líder de Iluminação, casei dentro da Seicho-No-Ie com outra Líder de Iluminação, leio ininterruptamente a Verdade da Vida e a Sutra Sagrada e criei este blog.
Posso dizer que minha curiosidade naquele final de 1996 foi plenamente satisfeita.
Há pessoas, dizem, que vêm à Seicho-No-Ie pelo amor ou pela dor. Eu, felizmente, vim pelo primeiro motivo.
E nunca me arrependi.
Muito obrigado!
O que o tal do menino ouvia era sobre um lugar que ele já tinha boas referências, mas que a falta de contato mais próximo lhe impedia de conhecer melhor.
No entanto, praticamente toda a tarde o alto-falante lhe convidava para ir naquele local, que só tinha reunião geralmente um dia por semana, e justo no meio da tarde.
Um belo dia o menino cogitou a hipótese de ir até lá.
Organizou-se para dar um pulo, conhecer o tal local.
Era um sábado.
16 de novembro de 1996.
A primeira vez que ele foi a esse tal lugar.
Esse tal lugar era a Seicho-No-Ie...
E esse cara sou eu! (e não o Roberto Carlos!)
Há 16 anos conheci a Seicho-No-Ie. Entre idas e vindas, muita coisa passou, tornei-me divulgador, depois Líder de Iluminação, casei dentro da Seicho-No-Ie com outra Líder de Iluminação, leio ininterruptamente a Verdade da Vida e a Sutra Sagrada e criei este blog.
Posso dizer que minha curiosidade naquele final de 1996 foi plenamente satisfeita.
Há pessoas, dizem, que vêm à Seicho-No-Ie pelo amor ou pela dor. Eu, felizmente, vim pelo primeiro motivo.
E nunca me arrependi.
Muito obrigado!
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Did You Really Believe Would I Write Nothing About Flamengo?
Well, my english-speaking friends! Today is holiday in Brazil, the birth of our Republic 123 years ago... and, also, 117 years ago, the most popular soccer (or football, whatever!) team of Brazil is also born: Flamengo! Who understands a little of portuguese and read a little my blog knows I´m a Flamengo fan. Thus, for you, my dear friends, our anthem, a little different from its original, but always marvelous! Enjoy!
Flamengo eternally! Now, let´s go back to the Seicho-No-Ie affairs!
Flamengo eternally! Now, let´s go back to the Seicho-No-Ie affairs!
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Mengo-No-Ie
Vocês Realmente Achavam Que Não Iria Falar Do Flamengo, Né?
Vem cá, hoje, feriado da Proclamação da República, em que graciosamente ficarei em casa também amanhã (mas não esperem muitos posts amanhã, infelizmente, devo ficar fora praticamente o dia todo), e aniversário do Mais Querido do Brasil, vocês achavam realmente que não iria abrir um parêntese todo especial para falar do aniversário do Flamengo, outro feriado nacional?
Tolinhos! Fiquem com a versão dançante do nosso hino, cantado pelo vascaíno-americano Tim Maia (de quem, aliás, eu e minha rubro-negra sinhoura recomendamos fortemente a leitura de sua biografia, "Vale Tudo", do tricolor Nelson Motta).
Vitória Régia, please!
Tolinhos! Fiquem com a versão dançante do nosso hino, cantado pelo vascaíno-americano Tim Maia (de quem, aliás, eu e minha rubro-negra sinhoura recomendamos fortemente a leitura de sua biografia, "Vale Tudo", do tricolor Nelson Motta).
Vitória Régia, please!
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Mengo-No-Ie
Revelação Divina da Unidade Entre o Eu e o Outro
Bom, esta creio que seja inédita, e foi estudada em nosso curso de preletores, é realmente muito bonita, leiam que vocês me darão razão...pg. 48 do livro:
"Aquele que, lendo A Verdade da Vida, se dá por satisfeito porque compreendeu a Verdade só para si ainda não compreendeu a Verdade (Imagem Verdadeira) da Vida. A Verdade pertence à comunhão do eu com o outro e, por isso, produz a força chamada musubi (união) quando transmitida ao próximo. Musubi é força do amor, força da caridade, força de Deus, força de Buda. A isso, o antigo ensinamento do Japão diz musubi (espírito criador). Pelo musubi é produzida a força da Natureza, que cria todas as coisas e rege os movimentos do Universo. É por isso que as doenças se curam pelo simples ato de contar ao enfermo, com amor, o que está escrito na obra A Verdade da Vida. Quem não tem facilidade para falar pode ler para o doente o capítulo 'Verdade que ilumina', inserido na coleção 'A Verdade da Vida (vol. 3), após explicar sobre a origem dessa obra.
O caminho de Deus detesta sobremaneira o cortar (rompimento), que é o oposto de unir. Não é bom ficar irado ou criticar, pois isso significa cortar o próximo com a mente. Divórcio, traição, ingratidão, infelicidade, rebeldia - tudo isso é negativo porque corta a ligação entre as pessoas. É dito que Deus é caminho porque este tem a função de ligar as pessoas distantes. Logo, o caminho é Deus. Quem não exerce a função de unir, mas só a de criticar, está longe de Deus, por mais que seja honesto. Não está em conformidade com o caminho a separação entre um homem e uma mulher que se uniram em casamento, pois o caminho consiste em uni-los em harmonia. Se alguém conheceu A Verdade da Vida e o caminho de Deus, é porque existe uma profunda ligação cármica entre ele e a pessoa que o orientou; por isso, ele não deve se esquecer de agradecer a esse intermediário. Pensar que ele pode se esquecer do favor que recebeu do intermediário porque já consegue tratar diretamente com Deus é tão ilógico quanto dizer que pode se afastar de Deus porque já O conhece. Ele não pode jamais se esquecer da pessoa que lhe transmitiu a Seicho-No-Ie, pois, para ele, ela é um anjo enviado por Deus.
Os japoneses são fortes porque são um povo de lealdade e gratidão que não esquece os favores recebidos. A guerra desta vez é a luta entre a gratidão e a ingratidão, a luta entre a ação de unir e a de dividir e fragmentar. A ação de dividir se destruirá finalmente, e a ação de unir unirá o mundo. A medicina do Yamato [nome antigo do Japão] é a medicina da união (do todo), enquanto a medicina ocidental é medicina da análise e da dissecação. Pela medicina analítica, não se pode compreender a vida (ser vivo), pois esta é uma unidade indivisível"
"Aquele que, lendo A Verdade da Vida, se dá por satisfeito porque compreendeu a Verdade só para si ainda não compreendeu a Verdade (Imagem Verdadeira) da Vida. A Verdade pertence à comunhão do eu com o outro e, por isso, produz a força chamada musubi (união) quando transmitida ao próximo. Musubi é força do amor, força da caridade, força de Deus, força de Buda. A isso, o antigo ensinamento do Japão diz musubi (espírito criador). Pelo musubi é produzida a força da Natureza, que cria todas as coisas e rege os movimentos do Universo. É por isso que as doenças se curam pelo simples ato de contar ao enfermo, com amor, o que está escrito na obra A Verdade da Vida. Quem não tem facilidade para falar pode ler para o doente o capítulo 'Verdade que ilumina', inserido na coleção 'A Verdade da Vida (vol. 3), após explicar sobre a origem dessa obra.
O caminho de Deus detesta sobremaneira o cortar (rompimento), que é o oposto de unir. Não é bom ficar irado ou criticar, pois isso significa cortar o próximo com a mente. Divórcio, traição, ingratidão, infelicidade, rebeldia - tudo isso é negativo porque corta a ligação entre as pessoas. É dito que Deus é caminho porque este tem a função de ligar as pessoas distantes. Logo, o caminho é Deus. Quem não exerce a função de unir, mas só a de criticar, está longe de Deus, por mais que seja honesto. Não está em conformidade com o caminho a separação entre um homem e uma mulher que se uniram em casamento, pois o caminho consiste em uni-los em harmonia. Se alguém conheceu A Verdade da Vida e o caminho de Deus, é porque existe uma profunda ligação cármica entre ele e a pessoa que o orientou; por isso, ele não deve se esquecer de agradecer a esse intermediário. Pensar que ele pode se esquecer do favor que recebeu do intermediário porque já consegue tratar diretamente com Deus é tão ilógico quanto dizer que pode se afastar de Deus porque já O conhece. Ele não pode jamais se esquecer da pessoa que lhe transmitiu a Seicho-No-Ie, pois, para ele, ela é um anjo enviado por Deus.
Os japoneses são fortes porque são um povo de lealdade e gratidão que não esquece os favores recebidos. A guerra desta vez é a luta entre a gratidão e a ingratidão, a luta entre a ação de unir e a de dividir e fragmentar. A ação de dividir se destruirá finalmente, e a ação de unir unirá o mundo. A medicina do Yamato [nome antigo do Japão] é a medicina da união (do todo), enquanto a medicina ocidental é medicina da análise e da dissecação. Pela medicina analítica, não se pode compreender a vida (ser vivo), pois esta é uma unidade indivisível"
(Revelação Divina de 4 de fevereiro de 1932)
Convite Para Um Mundo Ideal - Conheça A Vontade De Deus
Pg. 49:
"A 'vontade de Deus' é a mais maleável que se pode imaginar. Ela acolhe tudo. E envolve tudo. Não deixa sentir resistência, em absoluto. É como se Deus não existisse. Ele transcende o cinco [quinto] e o sexto sentidos. Não nos faz ouvir a Sua voz, nem nos força a nada. Porém, de algum modo nos prende com firmeza e não solta. No fim, descobrimos que não há saída senão seguirmos a 'vontade de Deus'. Quanto mais cedo se aperceber disso, mais feliz você será, mais bênção receberá, e poderá saltitar e dançar na vastidão do Universo."
Talvez este pequeno trecho seja um dos mais importantes de todo o nosso livrinho, até agora estudado. E por qual motivo? Pelo fato dele desmistificar uma das mais incompreendidas virtudes de Deus, a saber: a Sua vontade.
"Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu", já dizia JC, o bom (embora nem Ele gostasse disso) no Pai Nosso. Ocorre que a Vontade de Deus já foi usada para várias e várias coisas, inclusive, pasmem, como instrumento de controle social. E não é raro você ver pessoas totalmente tolhidas em sua individualidade pelo fato de darem voz a pretensas autoridades que lhes afirmam seguramente serem intérpretes da vontade divina, e mais, indiretamente lhes conferindo direito a dizer o que você pode ou não pensar, agir ou pior, viver.
No entanto, examinemos a primeira frase: a vontade de Deus é a mais maleável do mundo. E nós aqui, queridos leitores, preocupados em saber o que Ele estaria pensando de nós... tsc, tsc, tsc...
Quem leu um dos meus últimos posts, a respeito do texto do Paul Rabbit (Paulo Coelho para os lusófonos) sabe do que estou dizendo, e é o que costumo dizer nas palestras: cada um de nós é um pensamento divino. Cada um de nós, com seus defeitos, com suas qualidades, erros e acertos fenomênicos, somos misteriosas partículas do Amor, da Sabedoria e também da Vontade divina. Nada há em nós, ouviu, angustiado leitor, NADA HÁ EM NÓS QUE NOS DESAPROVE PERANTE DEUS, e, provavelmente por isso, o nosso bom e velho Prof. Seicho escreveu ao fim que "no fim, descobrimos que não há outra saída senão seguirmos a 'vontade de Deus'".
Em resumo: não há pecados, apenas aprendizados. Evitá-los é sabedoria. Incorrer é aprendizado. Pensem nisso, e sigam sempre a vontade divina.
"A 'vontade de Deus' é a mais maleável que se pode imaginar. Ela acolhe tudo. E envolve tudo. Não deixa sentir resistência, em absoluto. É como se Deus não existisse. Ele transcende o cinco [quinto] e o sexto sentidos. Não nos faz ouvir a Sua voz, nem nos força a nada. Porém, de algum modo nos prende com firmeza e não solta. No fim, descobrimos que não há saída senão seguirmos a 'vontade de Deus'. Quanto mais cedo se aperceber disso, mais feliz você será, mais bênção receberá, e poderá saltitar e dançar na vastidão do Universo."
Talvez este pequeno trecho seja um dos mais importantes de todo o nosso livrinho, até agora estudado. E por qual motivo? Pelo fato dele desmistificar uma das mais incompreendidas virtudes de Deus, a saber: a Sua vontade.
"Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu", já dizia JC, o bom (embora nem Ele gostasse disso) no Pai Nosso. Ocorre que a Vontade de Deus já foi usada para várias e várias coisas, inclusive, pasmem, como instrumento de controle social. E não é raro você ver pessoas totalmente tolhidas em sua individualidade pelo fato de darem voz a pretensas autoridades que lhes afirmam seguramente serem intérpretes da vontade divina, e mais, indiretamente lhes conferindo direito a dizer o que você pode ou não pensar, agir ou pior, viver.
No entanto, examinemos a primeira frase: a vontade de Deus é a mais maleável do mundo. E nós aqui, queridos leitores, preocupados em saber o que Ele estaria pensando de nós... tsc, tsc, tsc...
Quem leu um dos meus últimos posts, a respeito do texto do Paul Rabbit (Paulo Coelho para os lusófonos) sabe do que estou dizendo, e é o que costumo dizer nas palestras: cada um de nós é um pensamento divino. Cada um de nós, com seus defeitos, com suas qualidades, erros e acertos fenomênicos, somos misteriosas partículas do Amor, da Sabedoria e também da Vontade divina. Nada há em nós, ouviu, angustiado leitor, NADA HÁ EM NÓS QUE NOS DESAPROVE PERANTE DEUS, e, provavelmente por isso, o nosso bom e velho Prof. Seicho escreveu ao fim que "no fim, descobrimos que não há outra saída senão seguirmos a 'vontade de Deus'".
Em resumo: não há pecados, apenas aprendizados. Evitá-los é sabedoria. Incorrer é aprendizado. Pensem nisso, e sigam sempre a vontade divina.
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Convite Para Um Mundo Ideal - Resenhas
domingo, 11 de novembro de 2012
Revelação Divina Sobre "Palavra É Imagem Verdadeira"
E chegamos a um terço, mais precisamente a 11 das 33 Revelações Divinas aqui transcritas. E chegamos também ao ano de 1932, mais precisamente em 11 de janeiro daquele ano, data desta RD que, assim como várias outras, também consta do volume 3 da Verdade da Vida, mais precisamente à pg. 13 (pelo menos na minha sexta edição). No livro das Revelações, está na página 44. Ei-la:
"O meu santuário número um já está concluído. Ele se chama A Verdade da Vida (Imagem Verdadeira da Vida). O meu santuário foi concluído no ano sete (conclusão) porque existe uma vibração cíclica que rege a manifestação da vida. Sete representa a norma cíclica da manifestação das coisas e dos fatos. No passado, revelei que não é necessário santuário para mim. Eu sou Palavra (Caminho), e por isso o meu santuário é construído onde é falada a minha Palavra. A Verdade da Vida, que traz a minha Palavra, é o meu santuário. A Verdade da Vida (Imagem Verdadeira da Vida) é o meu corpo verdadeiro, e o livro A Verdade da Vida é a manifestação, em forma, da Imagem Verdadeira da Vida que não tem forma. A publicação, que traz palavras, é chamada hon (origem, ou base, em japonês), porque a palavra é a origem, a base, a essência, a natureza verdadeira das coisas e dos fatos. O 'universo da palavra' é que se forma primeiro, e como projeção dele aparece o 'universo da forma'. No universo de até agora, as 'palavras' não falavam da Imagem Verdadeira e estavam mescladas de desarmonias, e por isso a movimentação de todas as coisas do Universo se desorganizou e surgiram coisas desarmoniosas, tais como sofrimentos da vida, doenças, catástrofes naturais e guerras. Porém, agora que apareceu o livro A Verdade da Vida, as palavras falam da Imagem Verdadeira; organizou-se a base de palavras boas e harmoniosas, e daqui para a frente, tudo terá uma rápida melhoria. Fatos como dissipação da ideia de doença e desaparecimento de aflições pela simples abertura das páginas de A Verdade da Vida e a regozijante alegria das pessoas que só pelo fato de conhecerem a Imagem Verdadeira de sua vida chegam a pular de contentamento nada mais são que o prelúdio. Essa imagem de contentamento, sim, é a Imagem Verdadeira da Vida do homem. Existe causalidade simbólica no fato de eu ter feito chamar a minha palavra de A Verdade da Vida e vê-la manifestada em forma de livro, para ser aberto e lido. Ao ser aberta e desenrolada a Verdade (Imagem Verdadeira) da Vida, concretiza-se o mundo ideal no mundo das formas. Agora é momento de transição, e por isso surgirão diversos acontecimentos próprios de efeito autodesintegrante do aspecto falso. O conflito sino-japonês é o seu início. Não é Deus que está mandando fazer guerras. Ilusão e ilusão é que se degladiam e se desintegram por si. Mesmo que venham a surgir daqui para a frente acontecimentos ainda mais violentos, tudo será efeito da autodesintegração da ilusão; por isso, aquele que segura firmemente a Imagem Verdadeira e está entregue a Deus nada tem a temer."
"O meu santuário número um já está concluído. Ele se chama A Verdade da Vida (Imagem Verdadeira da Vida). O meu santuário foi concluído no ano sete (conclusão) porque existe uma vibração cíclica que rege a manifestação da vida. Sete representa a norma cíclica da manifestação das coisas e dos fatos. No passado, revelei que não é necessário santuário para mim. Eu sou Palavra (Caminho), e por isso o meu santuário é construído onde é falada a minha Palavra. A Verdade da Vida, que traz a minha Palavra, é o meu santuário. A Verdade da Vida (Imagem Verdadeira da Vida) é o meu corpo verdadeiro, e o livro A Verdade da Vida é a manifestação, em forma, da Imagem Verdadeira da Vida que não tem forma. A publicação, que traz palavras, é chamada hon (origem, ou base, em japonês), porque a palavra é a origem, a base, a essência, a natureza verdadeira das coisas e dos fatos. O 'universo da palavra' é que se forma primeiro, e como projeção dele aparece o 'universo da forma'. No universo de até agora, as 'palavras' não falavam da Imagem Verdadeira e estavam mescladas de desarmonias, e por isso a movimentação de todas as coisas do Universo se desorganizou e surgiram coisas desarmoniosas, tais como sofrimentos da vida, doenças, catástrofes naturais e guerras. Porém, agora que apareceu o livro A Verdade da Vida, as palavras falam da Imagem Verdadeira; organizou-se a base de palavras boas e harmoniosas, e daqui para a frente, tudo terá uma rápida melhoria. Fatos como dissipação da ideia de doença e desaparecimento de aflições pela simples abertura das páginas de A Verdade da Vida e a regozijante alegria das pessoas que só pelo fato de conhecerem a Imagem Verdadeira de sua vida chegam a pular de contentamento nada mais são que o prelúdio. Essa imagem de contentamento, sim, é a Imagem Verdadeira da Vida do homem. Existe causalidade simbólica no fato de eu ter feito chamar a minha palavra de A Verdade da Vida e vê-la manifestada em forma de livro, para ser aberto e lido. Ao ser aberta e desenrolada a Verdade (Imagem Verdadeira) da Vida, concretiza-se o mundo ideal no mundo das formas. Agora é momento de transição, e por isso surgirão diversos acontecimentos próprios de efeito autodesintegrante do aspecto falso. O conflito sino-japonês é o seu início. Não é Deus que está mandando fazer guerras. Ilusão e ilusão é que se degladiam e se desintegram por si. Mesmo que venham a surgir daqui para a frente acontecimentos ainda mais violentos, tudo será efeito da autodesintegração da ilusão; por isso, aquele que segura firmemente a Imagem Verdadeira e está entregue a Deus nada tem a temer."
(Revelação Divina de 11 de janeiro de 1932)
Convite Para Um Mundo Ideal - Revirando Lixeiras
Pg. 48:
"Caminhe em meio à luz. Não olhe para o escuro. Volte a sua mente sempre para a Verdade, o bem e o belo. Se você viver o tempo todo procurando defeitos ou pontos negativos nas pessoas belas, dizendo 'A planta do pé daquela pessoa está suja', 'As axilas daquela pessoa cheiram mal', 'As narinas daquela pessoa são sujas', as pessoas pensarão que você está 'louco'. Contudo, há pessoas dignas de piedade que voltam a mente somente para os pontos negativos ou as falhas dos outros, julgam-nos e procuram somente os defeitos da sociedade japonesa e da nação. Não faça parte desse grupo de pessoas. A sua vida é por demais preciosa, bela e pura para ficar revirando lixeiras"
É o que nós chamamos do bom e velho "espírito de porco": aquela pessoa que coloca defeito em tudo, ou que só veem o lado ruim da vida. E as pessoas às vezes fazem isso, afirmam, tendo a melhor das boas intenções. Desconhecem a velha máxima de Cristo: "Não julgueis para que não sejais julgados, pois, à medida que julgardes vós também sereis julgados"...
É uma pena. Conheço pessoas inclusive que, quando recriminadas por seu comportamento, se escusam: "Só estava comentando...". Sei. São desses comentários que o mundo não precisa e não quer mais...
"Caminhe em meio à luz. Não olhe para o escuro. Volte a sua mente sempre para a Verdade, o bem e o belo. Se você viver o tempo todo procurando defeitos ou pontos negativos nas pessoas belas, dizendo 'A planta do pé daquela pessoa está suja', 'As axilas daquela pessoa cheiram mal', 'As narinas daquela pessoa são sujas', as pessoas pensarão que você está 'louco'. Contudo, há pessoas dignas de piedade que voltam a mente somente para os pontos negativos ou as falhas dos outros, julgam-nos e procuram somente os defeitos da sociedade japonesa e da nação. Não faça parte desse grupo de pessoas. A sua vida é por demais preciosa, bela e pura para ficar revirando lixeiras"
É o que nós chamamos do bom e velho "espírito de porco": aquela pessoa que coloca defeito em tudo, ou que só veem o lado ruim da vida. E as pessoas às vezes fazem isso, afirmam, tendo a melhor das boas intenções. Desconhecem a velha máxima de Cristo: "Não julgueis para que não sejais julgados, pois, à medida que julgardes vós também sereis julgados"...
É uma pena. Conheço pessoas inclusive que, quando recriminadas por seu comportamento, se escusam: "Só estava comentando...". Sei. São desses comentários que o mundo não precisa e não quer mais...
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Convite Para Um Mundo Ideal - Resenhas
Revelação Divina Sobre O Viver Religioso
Essa é relativamente conhecida também, vocês podem encontrá-la no volume 3 da Verdade da Vida (na minha 6a edição nas páginas 20/22, e no livro das Revelações, na pg. 39:
"O viver religioso não é um viver despreparado. É o viver no qual há preparo completo em tudo. Provavelmente não existe um viver tão completamente preparado quanto um viver religioso. Não é apenas a mente que está completamente preparada, mas também a parte material está completamente preparada. Porque a matéria é sombra da mente, quando a mente estiver completamente preparada é que a matéria será concedida completamente, conforme a necessidade. A família é um corpo vivo e, por isso, quando o marido não faz os preparativos para o dia de amanhã, a mulher passa a providenciar para o dia de amanhã. Quando a mulher não providencia para o dia de amanhã, o marido o faz. Isso é o mesmo que a mão esquerda começara a funcionar quando a mão direita fica inutilizada. Isto porque existe uma providência no sentido de que assim ocorra através do trabalho de compensação da Natureza. Isso é uma providência da Natureza digna de gratidão; portanto, é bom que o casal se agradeça mutuamente um ao outro. Existem famílias profundamente religiosas nas quais o casal vive discutindo pelo fato de pensar que o viver religioso deva ser um viver em que não se providencia para o dia de amanhã e que seja descrente o seu cônjuge que faz preparos para o dia de amanhã. Porém tudo isso é crença errada. 'Não te preocupes com o dia de amanhã' não quer dizer 'não te prepares para o dia de amanhã'. Viver religioso não é o viver que, por exemplo, manda costurar o agasalho após a chegada do inverno. Mesmo que se deixe costurado, no outono, o agasalho necessário para o inverno, isso não é 'sofrer por coisas que não chegaram ainda'. Se a mente estiver controlada, saber-se-á perfeitamente desde o outono o que virá a ser necessário no inverno, e espontaneamente se desejará preparar essa coisa necessária. Esse 'espontaneamente' não se refere somente àquelas coisas que são dadas naturalmente através do exterior; existe espontaneidade também nas solicitações que brotam naturalmente do interior. É também espontaneidade o fato de um doente, que adoeceu por causa de um descontrole da mente, desejar o alimento adequado para a cura da doença quando a sua mente se torna controlada. O passarinho do campo quererá naturalmente construir o ninho antes da postura. Mesmo que o passarinho construa o ninho antes da postura, não quer dizer que ele esteja sofrendo por uma coisa futura. Embora se diga que 'o viver da Seicho-No-Ie' seja um viver que não se apega à matéria, não é um viver que abomina a matéria. É também mente apegada à matéria aquela que não tem tranquilidade por pensar que "precisa jogar fora o dinheiro porque ele é coisa abominável'. A matéria é sombra, por isso nela não há beleza nem fealdade. Assim como o passarinho sente vontade de construir o ninho antes da postura, o homem deseja naturalmente fazer o preparo. Quando isso acontecer, é bom deixar-se orientar pela solicitação que surge do interior. Se a mente estiver controlada, sentir-se-á, como manifestação dessa mente, no momento adequado, o desejo de preparar o que se deve. Não penses que todo aquele que se prepara seja pessoa de pouca fé. Há o viver em que, sem se estar preparado, está-se apreensivo pelo futuro; e também há o viver em que, sem apreensões pelo futuro, naturalmente se está preparado."
(Revelação Divina de 5 de dezembro de 1931)
Convite Para Um Mundo Ideal - Gemer, Chorar E Rir
Pg. 47:
"Um monge da seita zen-budista, ao sentir fortes dores físicas, gemeu o quanto pôde. Ele contou a sua experiência de que, desse modo, superou essa dor, que desapareceu não se sabe quando. Gemer quando sentir dor, e chorar quando estiver triste. Rir o quanto puder quando estiver feliz. Pessoas que agem assim nunca são derrotadas pela infelicidade. Pelo contrário, são capazes de seguir avante, superando tudo isso. Como o corpo carnal é a porta de saída da mente, abrindo-o totalmente, é eliminada a pressão exercida sobre a mente, recuperando o vigor. Entretanto, muitos se preocupam com a aparência ou forma, comportam-se e mostram uma expressão no rosto totalmente contrária à mente. Como resultado, seu sofrimento se delonga, provocando câncer, derrame cerebral, suicídio ou neurose."
Uma das coisas que mais me encanta na Seicho-No-Ie, e que, confesso, descobri recentemente, é justamente a sua segunda norma fundamental: "Conservar sempre o sentimento natural". E o que é esse tal de sentimento natural?
Como falo nas minhas palestras, até fazendo menção à Revelação Divina da Grande Harmonia, nós temos que procurar desenvolver dentro de nós o sentido do natural, e não do sobrenatural. Não esperem que no meio de uma palestra apareça uma entidade sobrenatural pela porta e resolva tomar a palavra para si, porque isso, verdadeiramente, não existe. E sabem porquê? Por que isso seria conservar o sentimento sobrenatural dentro de nós, esperar que a Seicho-No-Ie resolva todos os nossos problemas num estalar de dedos, quando, a realidade, é muito, muito diferente...
Neste sentido, não há demérito nenhum em, fenomenicamente, fraquejarmos. Atente para o "fenomenicamente": guardadas as devidas proporções, é como se estivéssemos atuando numa grande peça de teatro ou cinema chamado "vida terrena". Quando o ator sai da personagem, acaba o sofrimento, acaba o drama. Pois bem, o ator seria a nossa Imagem Verdadeira e a personagem, o nosso eu fenomênico.
Isso é viver naturalmente. Viver como deve ser vivido, sem mais, nem menos.
"Um monge da seita zen-budista, ao sentir fortes dores físicas, gemeu o quanto pôde. Ele contou a sua experiência de que, desse modo, superou essa dor, que desapareceu não se sabe quando. Gemer quando sentir dor, e chorar quando estiver triste. Rir o quanto puder quando estiver feliz. Pessoas que agem assim nunca são derrotadas pela infelicidade. Pelo contrário, são capazes de seguir avante, superando tudo isso. Como o corpo carnal é a porta de saída da mente, abrindo-o totalmente, é eliminada a pressão exercida sobre a mente, recuperando o vigor. Entretanto, muitos se preocupam com a aparência ou forma, comportam-se e mostram uma expressão no rosto totalmente contrária à mente. Como resultado, seu sofrimento se delonga, provocando câncer, derrame cerebral, suicídio ou neurose."
Uma das coisas que mais me encanta na Seicho-No-Ie, e que, confesso, descobri recentemente, é justamente a sua segunda norma fundamental: "Conservar sempre o sentimento natural". E o que é esse tal de sentimento natural?
Como falo nas minhas palestras, até fazendo menção à Revelação Divina da Grande Harmonia, nós temos que procurar desenvolver dentro de nós o sentido do natural, e não do sobrenatural. Não esperem que no meio de uma palestra apareça uma entidade sobrenatural pela porta e resolva tomar a palavra para si, porque isso, verdadeiramente, não existe. E sabem porquê? Por que isso seria conservar o sentimento sobrenatural dentro de nós, esperar que a Seicho-No-Ie resolva todos os nossos problemas num estalar de dedos, quando, a realidade, é muito, muito diferente...
Neste sentido, não há demérito nenhum em, fenomenicamente, fraquejarmos. Atente para o "fenomenicamente": guardadas as devidas proporções, é como se estivéssemos atuando numa grande peça de teatro ou cinema chamado "vida terrena". Quando o ator sai da personagem, acaba o sofrimento, acaba o drama. Pois bem, o ator seria a nossa Imagem Verdadeira e a personagem, o nosso eu fenomênico.
Isso é viver naturalmente. Viver como deve ser vivido, sem mais, nem menos.
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Convite Para Um Mundo Ideal - Resenhas
Revelação Divina do Juízo Final
Ainda na esteira da Revelação Divina da Grande Harmonia, segue esta, do Juízo Final. Falo esteira pois a diferença de datas entre uma e outra é pouca, menos de um dia. A RDGH foi recebida na noite de 27.09.1931 e esta na madrugada de 28.09.1931. Também é nossa velha conhecida, posto que recitamo-la sempre nas Práticas de Purificação da Mente. No livro, consta à pg. 37, ei-la:
"'Cristo virá novamente e julgará' refere-se ao momento presente. Cristo não é carne, é Verdade. Cristo não é carne, é Luz. Não espere que eu retorne em um corpo carnal. Não é que estou de volta, agora, aqui? Sou o Caminho, a Verdade, a Luz. Eu - a Verdade, a Luz - venho para julgar a ilusão e a treva; lanço ao fogo do inferno todas as ilusões e trevas, e as queimo totalmente. Saiba que justamente agora é o Juízo Final. Porém, não há o que temer: minha Religião não é religião do temor. Aquele que tiver queimado a ilusão, pelo contrário, verá a Luz. A doença será curada e o padecimento se apagará, pois o que é queimado não é o seu Eu, é o seu falso eu. O falso eu não vem de Deus. O eu que não veio de Deus não é Realidade; o eu que não é Realidade vai manifestar o que é, e se apagará. A minha vinda tem por finalidade separar a Verdade da mentira, a Realidade da falsidade, e sepultar definitivamente, como irrealidades, de modo inviolável, a mentira e a falsidade."
"'Cristo virá novamente e julgará' refere-se ao momento presente. Cristo não é carne, é Verdade. Cristo não é carne, é Luz. Não espere que eu retorne em um corpo carnal. Não é que estou de volta, agora, aqui? Sou o Caminho, a Verdade, a Luz. Eu - a Verdade, a Luz - venho para julgar a ilusão e a treva; lanço ao fogo do inferno todas as ilusões e trevas, e as queimo totalmente. Saiba que justamente agora é o Juízo Final. Porém, não há o que temer: minha Religião não é religião do temor. Aquele que tiver queimado a ilusão, pelo contrário, verá a Luz. A doença será curada e o padecimento se apagará, pois o que é queimado não é o seu Eu, é o seu falso eu. O falso eu não vem de Deus. O eu que não veio de Deus não é Realidade; o eu que não é Realidade vai manifestar o que é, e se apagará. A minha vinda tem por finalidade separar a Verdade da mentira, a Realidade da falsidade, e sepultar definitivamente, como irrealidades, de modo inviolável, a mentira e a falsidade."
(Revelação Divina da manhã de 28 de setembro de 1931)
Convite Para Um Mundo Ideal - A Semente Vazia
Pg. 46:
"Não julgue vendo as coisas e os fatos apenas superficialmente. Por trás da aparência visível, há uma correnteza na camada mais profunda. Até que um determinado resultado se manifeste, várias causas ocultas foram semeadas. Há sementes que não brotarão, e há aquelas que ainda estão para eclodir, aos poucos. Há também sementes vazias que, apesar de parecerem perfeitas, nunca germinarão. Tais sementes nunca frutificarão, por mais que sejam plantadas. São como os agradecimentos cheios de retórica e elogios, ditos apenas para agradar. Por mais que você plante tais sementes vazias, nada brotará. Brotarão somente as ervas do campo que possuem vida vigorosa. Vamos semear sementes vivas de boas ações, que possuam conteúdo!"
Então podemos concluir que "sementes vazias" equivalem a "atos sem conteúdo", e que por "conteúdo" significa algo que possua "vida vigorosa"? É o que parece, da leitura do trecho acima. Bom, aí eu vos pergunto: o que significa ter vida vigorosa? Não, não me refiro ao livro do prof. Kawata, recentemente lançado pela Seicho-No-Ie. Me refiro ao que significa ter esta vida vigorosa, em todos os nossos atos? Significa ser vivificado por Deus - e utilizar isto - em todos os atos de nossa vida. Para tanto, é preciso não atos de força, ou de autossugestão para que esta força apareça, mas, como o trecho sugere, atos cheios de sinceridade.
Notem como o prof. Seicho exemplifica as sementes vazias como "agradecimentos cheios de retórica e elogios, ditos apenas para agradar". Um bom exemplo é o nosso velho e batido "Muito obrigado" que, dito de forma mecânica, como se fosse obrigação, equivale a uma semente vazia, ou menos do que isso...
A vida vigorosa de Deus é isso: é viver o agora, com todo o entusiasmo possível, com toda a força existente neste exato momento. E ponto. Final.
"Não julgue vendo as coisas e os fatos apenas superficialmente. Por trás da aparência visível, há uma correnteza na camada mais profunda. Até que um determinado resultado se manifeste, várias causas ocultas foram semeadas. Há sementes que não brotarão, e há aquelas que ainda estão para eclodir, aos poucos. Há também sementes vazias que, apesar de parecerem perfeitas, nunca germinarão. Tais sementes nunca frutificarão, por mais que sejam plantadas. São como os agradecimentos cheios de retórica e elogios, ditos apenas para agradar. Por mais que você plante tais sementes vazias, nada brotará. Brotarão somente as ervas do campo que possuem vida vigorosa. Vamos semear sementes vivas de boas ações, que possuam conteúdo!"
Então podemos concluir que "sementes vazias" equivalem a "atos sem conteúdo", e que por "conteúdo" significa algo que possua "vida vigorosa"? É o que parece, da leitura do trecho acima. Bom, aí eu vos pergunto: o que significa ter vida vigorosa? Não, não me refiro ao livro do prof. Kawata, recentemente lançado pela Seicho-No-Ie. Me refiro ao que significa ter esta vida vigorosa, em todos os nossos atos? Significa ser vivificado por Deus - e utilizar isto - em todos os atos de nossa vida. Para tanto, é preciso não atos de força, ou de autossugestão para que esta força apareça, mas, como o trecho sugere, atos cheios de sinceridade.
Notem como o prof. Seicho exemplifica as sementes vazias como "agradecimentos cheios de retórica e elogios, ditos apenas para agradar". Um bom exemplo é o nosso velho e batido "Muito obrigado" que, dito de forma mecânica, como se fosse obrigação, equivale a uma semente vazia, ou menos do que isso...
A vida vigorosa de Deus é isso: é viver o agora, com todo o entusiasmo possível, com toda a força existente neste exato momento. E ponto. Final.
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Convite Para Um Mundo Ideal - Resenhas
Um Breve Relato de Experiência Sobre A Revelação Divina da Grande Harmonia
Como falei anteriormente, quantos são os Relatos de Experiência que mencionam a RD da Grande Harmonia, não? Pois eu também tenho a minha, mas, a rigor, nem pode ser chamado assim. Digamos, foi a minha primeira experiência marcante com essa RD... É breve, mas como me alonguei no texto introdutório, não queria deixá-lo maior. Vamos a ela...
A primeira vez que pisei na Seicho-No-Ie foi no dia 16 de novembro de 1996, mas só assisti duas reuniões (a segunda, em 23 de novembro, foi o meu primeiro culto, que depois passou a ser Cerimônia, aos antepassados).
Voltei no início de 1998, último ano da vida de meu avô, Pery Ximenes de Aragão, que veio a falecer em 11 de agosto.
Quando ele faleceu, meu pai e meus tios me procuraram para que eu pudesse colaborar com alguns textos religiosos para ilustrar o santinho, feito às pressas naqueles meados de agosto. Sugeri-lhes alguns trechos bíblicos e, engatinhando na SNI, a partezinha final da Sutra Sagrada (aquela que fala do casulo e que "não façais disso a morte do homem", vocês sabem do que estou falando, está nas páginas 64 e 65 da sutra 4X1...
Pois bem, poeira baixada, corpo estendido no chão, missa de 7º dia. Eu não fui, compromissos da faculdade e uma certa fadiga pelo que houve naqueles dias me impediram.
Ao retornar para casa, me comentaram sobre a missa, e qual não foi a minha surpresa ao ser informado que foi lido um texto da Seicho-No-Ie no final da missa?
Soube que uma prima, Katiane, leu o tal texto. Ela me disse:
- Léo, bem li um texto da Seicho-No-Ie no final da missa do vô...
- Como assim, o padre deixou?
- Sim, mostraram para ele antes e ele deixou que lessem. Li no final da missa.
- E que texto era?
- Ah, não lembro agora, era algo sobre reconciliação...
Era a Revelação Divina.
Dias depois, apresentei este fato nos Relatos de Experiência na AL de Ricardo de Albuquerque e fui aplaudido entusiasticamente pelo preletor Ademilson...
Agora, relatando e recordando deste fato, uma dúvida me veio à cabeça, 14 anos depois. Pensem comigo:
Se eu apresentei apenas o trecho final da sutra sagrada e nada mais, quem descobriu a Revelação Divina e quem apresentou o texto para o padre? Acho que foi o meu pai, mas, parando para pensar só agora, como é que esse texto foi parar na missa de sétimo dia do meu avô, cáspita, se eu não a apresentei???
Quando eu falo que se eu sou Seicho-No-Ie, é por causa da Ximenada, alguém aí ainda não acredita?
A primeira vez que pisei na Seicho-No-Ie foi no dia 16 de novembro de 1996, mas só assisti duas reuniões (a segunda, em 23 de novembro, foi o meu primeiro culto, que depois passou a ser Cerimônia, aos antepassados).
Voltei no início de 1998, último ano da vida de meu avô, Pery Ximenes de Aragão, que veio a falecer em 11 de agosto.
Quando ele faleceu, meu pai e meus tios me procuraram para que eu pudesse colaborar com alguns textos religiosos para ilustrar o santinho, feito às pressas naqueles meados de agosto. Sugeri-lhes alguns trechos bíblicos e, engatinhando na SNI, a partezinha final da Sutra Sagrada (aquela que fala do casulo e que "não façais disso a morte do homem", vocês sabem do que estou falando, está nas páginas 64 e 65 da sutra 4X1...
Pois bem, poeira baixada, corpo estendido no chão, missa de 7º dia. Eu não fui, compromissos da faculdade e uma certa fadiga pelo que houve naqueles dias me impediram.
Ao retornar para casa, me comentaram sobre a missa, e qual não foi a minha surpresa ao ser informado que foi lido um texto da Seicho-No-Ie no final da missa?
Soube que uma prima, Katiane, leu o tal texto. Ela me disse:
- Léo, bem li um texto da Seicho-No-Ie no final da missa do vô...
- Como assim, o padre deixou?
- Sim, mostraram para ele antes e ele deixou que lessem. Li no final da missa.
- E que texto era?
- Ah, não lembro agora, era algo sobre reconciliação...
Era a Revelação Divina.
Dias depois, apresentei este fato nos Relatos de Experiência na AL de Ricardo de Albuquerque e fui aplaudido entusiasticamente pelo preletor Ademilson...
Agora, relatando e recordando deste fato, uma dúvida me veio à cabeça, 14 anos depois. Pensem comigo:
Se eu apresentei apenas o trecho final da sutra sagrada e nada mais, quem descobriu a Revelação Divina e quem apresentou o texto para o padre? Acho que foi o meu pai, mas, parando para pensar só agora, como é que esse texto foi parar na missa de sétimo dia do meu avô, cáspita, se eu não a apresentei???
Quando eu falo que se eu sou Seicho-No-Ie, é por causa da Ximenada, alguém aí ainda não acredita?
Revelação Divina da Grande Harmonia
É chegada a hora! Finalmente, ela veio! A oitava Revelação Divina recebida pelo Mestre Masaharu Taniguchi é a sua, a minha, a nossa famosa (salve, salve!) Revelação Divina da Grande Harmonia, uma das portas de entrada do pensamento da Seicho-No-Ie para muita gente. Basta ler nas revistas sagradas quanta gente, através de seus Relatos de Experiência, se convenceram da grandiosidade do pensamento da Seicho-No-Ie ao se deparar com apenas a primeira frase deste trecho, aquelas dez palavras inesquecíveis: "Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra". Pois é, ela chegou, naquela noite de 27 de setembro de 1931, em que, coincidentemente, o professor Miyoshi Matsuda saiu de seu Japão natal para vir ao Brasil, onde, mais tarde, viria a espalhar o pensamento da Seicho-No-Ie...
Tamanha é a força de suas palavras que o dia 27 de setembro, se não me falha a memória, é considerado o Dia do Divulgador na Seicho-No-Ie.
Na minha modesta opinião, eu, que já fiz até um estudo, frase por frase, de seu texto e publiquei de forma esparsa neste blog alguns anos atrás, considero, como mencionei a um amigo deste blog por e-mail na semana passada, um dos maiores momentos de espiritualidade de todos os tempos. Sim: a Revelação Divina, para mim, é comparável ao Sermão da Montanha, aos melhores trechos do Bhagavad Gita, do Tao Te Ching, do Alcorão, do que quer que você, amável leitor, considere espiritual e digno de devoção. E sabem porquê? Porque sua mensagem é simples, ridiculamente simples, e se baseia numa verdade tão simples, tão ridiculamente simples, que transcende todas as religiões, de tão óbvio que é. Mas, como diria o centenário Nelson Rodrigues (ou, pelo que minha memória se lembra, foi ele quem disse): "Só os gênios percebem o óbvio".
Masaharu Taniguchi percebeu. Por isso ele é gênio. Por isso ele é Mestre.
Desculpem me alongar no trecho introdutório, algo que não fiz com as outras RD´s, mas esta, definitivamente, é especial. Ah, sim, na sua sutra 4 X 1 se encontra nas páginas 19 a 21, e no livro das Revelações Divinas ela é colocada em primeiro lugar, logo na página 8, ignorando todo convencionalismo cronológico.
Bom, chega de palavras.Deleitem-se com a grandiosidade dela:
"Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra. Quando se efetivar a reconciliação com todas as coisas do céu e da terra, tudo será teu amigo. Quando todo o Universo se tornar teu amigo, coisa alguma do Universo poderá causar-te dano. Se és ferido por algo ou se és atingido por micróbios ou espíritos baixos, é prova de que não estás reconciliado com todas as coisas do céu e da terra. Reflexiona e reconcilia-te. Esta é a razão por que te ensinei, outrora, que era necessário te reconciliares com teus irmãos antes de trazeres oferenda ao altar. Dentre os teus irmãos, os mais importantes são teus pais. Mesmo que agradeças a Deus, se não consegues, porém, agradecer a teus pais, não estás em conformidade com a vontade de Deus. Reconciliar-se com todas as coisas do Universo significa agradecer a todas as coisas do Universo. A reconciliação verdadeira não é obtida nem pela tolerância nem pela condescendência mútua. Ser tolerante ou ser condescendente não significa estar em harmonia do fundo do coração. A reconciliação verdadeira será consolidada quando houver recíproco agradecer. Mesmo que agradeça a Deus, aquele que não agradece a todas as coisas do céu e da terra não consolida a reconciliação com todas as coisas do céu e da terra. Não havendo a reconciliação com todas as coisas do Universo, mesmo que Deus queira te auxiliar, as vibrações mentais de discórdia não te permitem captar as ondas da salvação de Deus. Agradece à Pátria. Agradece a teu pai e a tua mãe. Agradece a teu marido ou a tua mulher. Agradece a teus filhos. Agradece a teus criados. Agradece a todas as pessoas. Agradece a todas as coisas do céu e da terra. Somente dentro desse sentimento de gratidão é que poderás ver-Me e receber a Minha salvação. Como sou o Todo de tudo, estarei somente dentro daquele que estiver reconciliado com todas as coisas do céu e da terra. Não sou presença que possa ser vista aqui ou acolá. Por isso não me incorporo em médiuns. Não penses que, chamando por Deus através de um médium, Deus possa Se revelar. Se queres chamar-Me, reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra e chama por Mim. Porque sou Amor, ao te reconciliares com todas as coisas do céu e da terra, aí, então, Me revelarei".
Tamanha é a força de suas palavras que o dia 27 de setembro, se não me falha a memória, é considerado o Dia do Divulgador na Seicho-No-Ie.
Na minha modesta opinião, eu, que já fiz até um estudo, frase por frase, de seu texto e publiquei de forma esparsa neste blog alguns anos atrás, considero, como mencionei a um amigo deste blog por e-mail na semana passada, um dos maiores momentos de espiritualidade de todos os tempos. Sim: a Revelação Divina, para mim, é comparável ao Sermão da Montanha, aos melhores trechos do Bhagavad Gita, do Tao Te Ching, do Alcorão, do que quer que você, amável leitor, considere espiritual e digno de devoção. E sabem porquê? Porque sua mensagem é simples, ridiculamente simples, e se baseia numa verdade tão simples, tão ridiculamente simples, que transcende todas as religiões, de tão óbvio que é. Mas, como diria o centenário Nelson Rodrigues (ou, pelo que minha memória se lembra, foi ele quem disse): "Só os gênios percebem o óbvio".
Masaharu Taniguchi percebeu. Por isso ele é gênio. Por isso ele é Mestre.
Desculpem me alongar no trecho introdutório, algo que não fiz com as outras RD´s, mas esta, definitivamente, é especial. Ah, sim, na sua sutra 4 X 1 se encontra nas páginas 19 a 21, e no livro das Revelações Divinas ela é colocada em primeiro lugar, logo na página 8, ignorando todo convencionalismo cronológico.
Bom, chega de palavras.Deleitem-se com a grandiosidade dela:
"Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra. Quando se efetivar a reconciliação com todas as coisas do céu e da terra, tudo será teu amigo. Quando todo o Universo se tornar teu amigo, coisa alguma do Universo poderá causar-te dano. Se és ferido por algo ou se és atingido por micróbios ou espíritos baixos, é prova de que não estás reconciliado com todas as coisas do céu e da terra. Reflexiona e reconcilia-te. Esta é a razão por que te ensinei, outrora, que era necessário te reconciliares com teus irmãos antes de trazeres oferenda ao altar. Dentre os teus irmãos, os mais importantes são teus pais. Mesmo que agradeças a Deus, se não consegues, porém, agradecer a teus pais, não estás em conformidade com a vontade de Deus. Reconciliar-se com todas as coisas do Universo significa agradecer a todas as coisas do Universo. A reconciliação verdadeira não é obtida nem pela tolerância nem pela condescendência mútua. Ser tolerante ou ser condescendente não significa estar em harmonia do fundo do coração. A reconciliação verdadeira será consolidada quando houver recíproco agradecer. Mesmo que agradeça a Deus, aquele que não agradece a todas as coisas do céu e da terra não consolida a reconciliação com todas as coisas do céu e da terra. Não havendo a reconciliação com todas as coisas do Universo, mesmo que Deus queira te auxiliar, as vibrações mentais de discórdia não te permitem captar as ondas da salvação de Deus. Agradece à Pátria. Agradece a teu pai e a tua mãe. Agradece a teu marido ou a tua mulher. Agradece a teus filhos. Agradece a teus criados. Agradece a todas as pessoas. Agradece a todas as coisas do céu e da terra. Somente dentro desse sentimento de gratidão é que poderás ver-Me e receber a Minha salvação. Como sou o Todo de tudo, estarei somente dentro daquele que estiver reconciliado com todas as coisas do céu e da terra. Não sou presença que possa ser vista aqui ou acolá. Por isso não me incorporo em médiuns. Não penses que, chamando por Deus através de um médium, Deus possa Se revelar. Se queres chamar-Me, reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra e chama por Mim. Porque sou Amor, ao te reconciliares com todas as coisas do céu e da terra, aí, então, Me revelarei".
(Revelação Divina da noite de 27 de setembro de 1931)
Poucas vezes a Verdade esteve tão bem condensada em apenas 28 frases...
Convite Para Um Mundo Ideal - Sobre O Amor Que Liberta
Pg. 45:
"Amar alguém de verdade é muito difícil. Isso porque as pessoas tendem a querer controlar a pessoa a quem amam. Desejam que tudo seja conforme sua vontade. Contudo, desse modo, nem sempre o outro ficará feliz. Especialmente no amor entre homem e mulher, há o desejo de ficarem a sós e, além disso, é forte o sentimento de apego de quem quer fazer o outro igual a si próprio. Contudo, essa é apenas uma face do amor. O casal é uno, mas, ao mesmo tempo, cada cônjuge possui uma personalidade diferente. Por isso, se permanecerem presos indefinidamente, no final a situação acabará sufocante, sem liberdade, e começarão a ocorrer conflitos, surgindo o desejo de separação. O amadurecimento do amor é necessário e indispensável. Assim, as pessoas conhecem o 'amor que liberta'. Mesmo que não queiram, sem que aprendam isso não poderão experimentar a 'felicidade de amar'".
O que eu achei mais interessante neste texto foi a vinculação daquilo que nós chamamos de "ego" ao amor. A questão de "desejar que tudo seja conforme sua vontade" realmente existe e não deixa de ser prejudicial. É prejudicial porque incita a um tal certo "vampirismo energético", ou seja, uma pessoa se aproveita de outra para, sob o pretexto de "amar", desejar controlar sua vida. Isso é pura chantagem emocional, totalmente contrário ao amor. Quem viu o vídeo que postei de Monte Castelo, do Legião Urbana, semana passada, acredito, sabe do que estou falando. Quem não o viu, basta ler um dos mais famosos trechos bíblicos, o 13º capítulo da Primeira Carta ao Coríntios, que vai também saber do que estou falando. Vejamos um compacto dos melhores momentos deste trecho, e comparem com o texto acima lido:
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece; não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal (...) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta"
Reconheceram? São os versículos 4, 5 e 7 do aludido capítulo. Passando por este filtro, quantos de nós poderíamos bater no peito, orgulhosos, e dizer que amamos alguém, hein, hein, hein?
Resposta: Ninguém, caros amigos, ninguém! Se esqueceram de ler que o amor "não se ensoberbece"?
Não caiam nas armadilhas do ego, quando o que tratamos é o amor. O Amor é totalmente desprovido de ego, porque o Amor verdadeiro é o Amor universal, o Amor do "Todos somos uma única coisa em Deus", que não admite separações ilusórias como o ego e que, consequentemente, anula toda vaidade simplesmente pelo fato de "ser um com todas as coisas do Céu e da Terra".
Como dizia Santo Agostinho: "Ama, e faze o que quiseres"...
E o resto, bem, o resto...
"Amar alguém de verdade é muito difícil. Isso porque as pessoas tendem a querer controlar a pessoa a quem amam. Desejam que tudo seja conforme sua vontade. Contudo, desse modo, nem sempre o outro ficará feliz. Especialmente no amor entre homem e mulher, há o desejo de ficarem a sós e, além disso, é forte o sentimento de apego de quem quer fazer o outro igual a si próprio. Contudo, essa é apenas uma face do amor. O casal é uno, mas, ao mesmo tempo, cada cônjuge possui uma personalidade diferente. Por isso, se permanecerem presos indefinidamente, no final a situação acabará sufocante, sem liberdade, e começarão a ocorrer conflitos, surgindo o desejo de separação. O amadurecimento do amor é necessário e indispensável. Assim, as pessoas conhecem o 'amor que liberta'. Mesmo que não queiram, sem que aprendam isso não poderão experimentar a 'felicidade de amar'".
O que eu achei mais interessante neste texto foi a vinculação daquilo que nós chamamos de "ego" ao amor. A questão de "desejar que tudo seja conforme sua vontade" realmente existe e não deixa de ser prejudicial. É prejudicial porque incita a um tal certo "vampirismo energético", ou seja, uma pessoa se aproveita de outra para, sob o pretexto de "amar", desejar controlar sua vida. Isso é pura chantagem emocional, totalmente contrário ao amor. Quem viu o vídeo que postei de Monte Castelo, do Legião Urbana, semana passada, acredito, sabe do que estou falando. Quem não o viu, basta ler um dos mais famosos trechos bíblicos, o 13º capítulo da Primeira Carta ao Coríntios, que vai também saber do que estou falando. Vejamos um compacto dos melhores momentos deste trecho, e comparem com o texto acima lido:
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece; não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal (...) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta"
Reconheceram? São os versículos 4, 5 e 7 do aludido capítulo. Passando por este filtro, quantos de nós poderíamos bater no peito, orgulhosos, e dizer que amamos alguém, hein, hein, hein?
Resposta: Ninguém, caros amigos, ninguém! Se esqueceram de ler que o amor "não se ensoberbece"?
Não caiam nas armadilhas do ego, quando o que tratamos é o amor. O Amor é totalmente desprovido de ego, porque o Amor verdadeiro é o Amor universal, o Amor do "Todos somos uma única coisa em Deus", que não admite separações ilusórias como o ego e que, consequentemente, anula toda vaidade simplesmente pelo fato de "ser um com todas as coisas do Céu e da Terra".
Como dizia Santo Agostinho: "Ama, e faze o que quiseres"...
E o resto, bem, o resto...
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Convite Para Um Mundo Ideal - Resenhas
Ensinamento Sobre A Vida E A Morte
Esta daqui eu já li em algum volume da Verdade da Vida, não me lembro qual. Quando me lembrar ou me esbarrar nela eu posto aqui. Vamos lá, é bem curtinha, está na página 35:
"Costuma-se dizer que a vida e a morte fogem ao controle da vontade do homem. Na verdade, elas são controladas à mercê da mente. Aquele cuja mente vivifica os irmãos vive; e aquele cuja mente mata os irmãos morre. Matar não significa golpear alguém com uma espada. Aquele cuja mente não vivifica os irmãos está matando-os. Corresponder às expectativas das pessoas próximas a ti é um grande ato de vivificar os irmãos. Transferir aos outros aquilo que tu próprio detestas é um dos piores atos de 'matar' os irmãos. Não cuspas nem atires papéis ao teu redor. Isto não se refere apenas à limpeza mental. Quem critica acerbamente os irmãos é um indivíduo que 'cospe' no coração dos irmãos. Quem escreve cartas de ira aos irmãos é um indivíduo que atira papéis no coração dos irmãos. Ele é um indivíduo que 'mata' o coração do próximo pela fala e pela escrita. Porém, mais grave do que 'matar' o coração dos irmãos é 'matar' a benevolência dos pais, é 'matar' a benevolência dos superiores. Enquanto não deixares de assassinar mentalmente e não te preencheres de sentimento de gratidão, a frequência de tua mente não estará sintonizada com a de Deus, e por isso não poderás receber dEle as ondas espirituais de salvação."
"Costuma-se dizer que a vida e a morte fogem ao controle da vontade do homem. Na verdade, elas são controladas à mercê da mente. Aquele cuja mente vivifica os irmãos vive; e aquele cuja mente mata os irmãos morre. Matar não significa golpear alguém com uma espada. Aquele cuja mente não vivifica os irmãos está matando-os. Corresponder às expectativas das pessoas próximas a ti é um grande ato de vivificar os irmãos. Transferir aos outros aquilo que tu próprio detestas é um dos piores atos de 'matar' os irmãos. Não cuspas nem atires papéis ao teu redor. Isto não se refere apenas à limpeza mental. Quem critica acerbamente os irmãos é um indivíduo que 'cospe' no coração dos irmãos. Quem escreve cartas de ira aos irmãos é um indivíduo que atira papéis no coração dos irmãos. Ele é um indivíduo que 'mata' o coração do próximo pela fala e pela escrita. Porém, mais grave do que 'matar' o coração dos irmãos é 'matar' a benevolência dos pais, é 'matar' a benevolência dos superiores. Enquanto não deixares de assassinar mentalmente e não te preencheres de sentimento de gratidão, a frequência de tua mente não estará sintonizada com a de Deus, e por isso não poderás receber dEle as ondas espirituais de salvação."
(Revelação Divina de 5 de setembro de 1931)
sábado, 10 de novembro de 2012
Complementando o Texto Anterior...
Complementando o que falei no post anterior sobre individualidades, leiam este belo trecho de Paul Rabbit (aka Paulo Coelho, para os lusófonos), em Maktub, pg. 150, na minha edição:
"Um noviço perguntou ao abade Nisteros, do mosteiro de Sceta:
- Quais são as coisas que devo fazer para agradar a Deus?
- Abraão aceitava os estranhos, e Deus ficou contente. Elias não gostava de estranhos, e Deus ficou contente. Davi tinha orgulho do que fazia, e Deus ficou contente. O publicano diante do altar tinha vergonha do que fazia, e Deus ficou contente. João Batista foi para o deserto, e Deus ficou contente. Jonas foi para a grande cidade de Nínive, e Deus ficou contente.
'Pergunte à sua alma o que ela tem vontade de fazer. Quando a alma caminha de acordo com os seus sonhos, ela dá alegria a Deus'".
Captaram, neófitos? É bem por aí: respeitar sua individualidade é respeitar Deus. E ponto. Final.
"Um noviço perguntou ao abade Nisteros, do mosteiro de Sceta:
- Quais são as coisas que devo fazer para agradar a Deus?
- Abraão aceitava os estranhos, e Deus ficou contente. Elias não gostava de estranhos, e Deus ficou contente. Davi tinha orgulho do que fazia, e Deus ficou contente. O publicano diante do altar tinha vergonha do que fazia, e Deus ficou contente. João Batista foi para o deserto, e Deus ficou contente. Jonas foi para a grande cidade de Nínive, e Deus ficou contente.
'Pergunte à sua alma o que ela tem vontade de fazer. Quando a alma caminha de acordo com os seus sonhos, ela dá alegria a Deus'".
Captaram, neófitos? É bem por aí: respeitar sua individualidade é respeitar Deus. E ponto. Final.
Convite Para Um Mundo Ideal - Uma Nação Com Personalidade
Pg. 44:
"Neste mundo, as forças positiva e negativa atuam de modo equilibrado. São as forças de retenção e libertação. Também a mente de uma nação se corresponde com os demais países e se amplia por um lado; ao mesmo tempo, aumenta cada vez mais as suas características particulares, tornando-se cada vez mais específica e peculiar. As nações que perderem essa 'personalidade' acabarão por se extinguir. Isso é como um corante que cai na superfície da água e aos poucos vai-se diluindo, até que desaparece. O homem, na qualidade de 'filho de Deus', possui a sua individualidade. De igual modo, também a nação conserva a sua personalidade e vive de acordo com a própria vontade, independente e autônoma. E por vontade própria coopera com o mundo inteiro, mantém-se em grande harmonia e, desse modo, segue construindo o mundo ideal."
Da leitura deste texto, podemos inferir que a individualidade é um pressuposto básico para a construção de um mundo ideal, seja ela a "nível personalizado", seja a "nível nacional" (sim, porque poderia parecer um contrassenso dizer "nível individual" e "nível coletivo" em se tratando de individualidade). A resposta me parece que sim. E o que podemos disto inferir? Que não devemos nunca sacrificar nossa individualidade em nome do que quer que seja, pois sacrificar nossa individualidade significa sacrificar o Deus que mora dentro de nós.
Nunca devemos nos culpar por sermos quem somos. E isso vale para as nações também. Para todas. Pois todas as nações refletem, coletivamente, aspectos divinos que merecem ser louvados. Mantê-los é obrigação de todo nacional que se preza, e isso não se trata de ufanismo ou sentimento semelhante: é a preservação de um dos vários e vários aspectos divinos.
Todas as nações têm a sua Imagem Verdadeira; hoje no feicibuqui vi a Oração para a Manifestação da Imagem Verdadeira de Portugal, idêntica a que fazemos aqui no Brasil, o que pressupõe que seja igual a de todos os países do mundo, ou seja, a todas as "individualidades coletivas" (perdoai o novo oxímoro!) do mundo. Em outras palavras...
... o brasileiro é um povo alegre, e deve continuar sendo...
... o americano é um povo prático, e deve continuar sendo...
... o japonês é um povo cerimonioso, e deve continuar sendo...
E por aí vai. Escolha a sua individualidade, leitor, e saiba: a sua individualidade é o modo que Deus usou para Se mostrar ao mundo. O resto, bem, o resto...
"Neste mundo, as forças positiva e negativa atuam de modo equilibrado. São as forças de retenção e libertação. Também a mente de uma nação se corresponde com os demais países e se amplia por um lado; ao mesmo tempo, aumenta cada vez mais as suas características particulares, tornando-se cada vez mais específica e peculiar. As nações que perderem essa 'personalidade' acabarão por se extinguir. Isso é como um corante que cai na superfície da água e aos poucos vai-se diluindo, até que desaparece. O homem, na qualidade de 'filho de Deus', possui a sua individualidade. De igual modo, também a nação conserva a sua personalidade e vive de acordo com a própria vontade, independente e autônoma. E por vontade própria coopera com o mundo inteiro, mantém-se em grande harmonia e, desse modo, segue construindo o mundo ideal."
Da leitura deste texto, podemos inferir que a individualidade é um pressuposto básico para a construção de um mundo ideal, seja ela a "nível personalizado", seja a "nível nacional" (sim, porque poderia parecer um contrassenso dizer "nível individual" e "nível coletivo" em se tratando de individualidade). A resposta me parece que sim. E o que podemos disto inferir? Que não devemos nunca sacrificar nossa individualidade em nome do que quer que seja, pois sacrificar nossa individualidade significa sacrificar o Deus que mora dentro de nós.
Nunca devemos nos culpar por sermos quem somos. E isso vale para as nações também. Para todas. Pois todas as nações refletem, coletivamente, aspectos divinos que merecem ser louvados. Mantê-los é obrigação de todo nacional que se preza, e isso não se trata de ufanismo ou sentimento semelhante: é a preservação de um dos vários e vários aspectos divinos.
Todas as nações têm a sua Imagem Verdadeira; hoje no feicibuqui vi a Oração para a Manifestação da Imagem Verdadeira de Portugal, idêntica a que fazemos aqui no Brasil, o que pressupõe que seja igual a de todos os países do mundo, ou seja, a todas as "individualidades coletivas" (perdoai o novo oxímoro!) do mundo. Em outras palavras...
... o brasileiro é um povo alegre, e deve continuar sendo...
... o americano é um povo prático, e deve continuar sendo...
... o japonês é um povo cerimonioso, e deve continuar sendo...
E por aí vai. Escolha a sua individualidade, leitor, e saiba: a sua individualidade é o modo que Deus usou para Se mostrar ao mundo. O resto, bem, o resto...
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Convite Para Um Mundo Ideal - Resenhas
Revelação Divina Do Retorno Ao Mundo Espiritual
Esta também é nossa velha conhecida! Abram suas sutras 4 X 1 nas páginas 72 a 75 e vocês a verão, bela e fofinha. Também lida nas Cerimônias aos Antepassados desde o tempo em que eram chamados de Culto aos Antepassados. Ei-la, no livro está na pág. 31:
"Teu corpo carnal é uma música executada por tuas cordas mentais. Pensar que a Vida se instala no corpo carnal é um dualismo, e não a Verdade. A rigor, a Vida é que manifesta o corpo carnal segundo o gênero da música executada pelas cordas mentais. Tanto o corpo físico, como o etérico, o astral e o espiritual nada mais são que projeções da mente. Conforme o gênero da música mental, manifesta-se ora o corpo físico, ora o etérico, ora o astral, ora o espiritual. Todo ser humano perderá algum dia o corpo físico, mas isso não significa morte. O homem, sendo filho de Deus, é imortal. Conforme mude o ritmo de tua música mental, muda a aparência de tua existência transitória; ou seja, a manifestação transitória de cada um muda conforme a mudança do ritmo mental. Ocorrendo uma grande mudança no ritmo da música mental, tua existência transitória se manifesta num outro mundo; e o corpo físico, que era a manifestação do ritmo mental de até então, rapidamente se desintegra. A isto os homens chamam de morte, mas a Vida não morre. Isto equivale ao término de uma música executada pela Vida, que então passa para uma outra execução musical. Quando não chega a ocorrer uma grande mudança no ritmo da música mental executada pela Vida, que então passa para uma outra execução musical. Quando não cheg a ocorrer uma grande mudança no ritmo da música mental executada pela Vida, mas apenas uma desafinação, dá-se-lhe o nome de doença, a qual se cura ao se corrigir o ritmo mental. Porém, por mais correto que seja o ritmo da música mental, a Vida deverá obrigatoriamente encerrar a execução e passar para o estudo de uma música mais elevada. Quero dizer que a vida terrena deve necessariamente ter um fim. A vida terrena é música elementar. Quem termina cedo esta vida é aquele que aprendeu rapidamente a música elementar. Não fiques triste por estares em vias de terminar esta execução musical. Isso é para executares nova música, mais elevada. Antes disso, porém, virá um afinador para ajustar teu ritmo mental, o que fará tua existência transitória soar desarmonicamente. Se o corpo carnal parece desafinado antes de findar a execução musical neste mundo, é devido a essa afinação; portanto, não se trata de um descompasso verdadeiro. Passa, sim, a executar gradativamente músicas mais elevadas! Mesmo que finde a interpretação musical, o executante não morre, porque ele, sendo filho de Deus, é imortal".
"Teu corpo carnal é uma música executada por tuas cordas mentais. Pensar que a Vida se instala no corpo carnal é um dualismo, e não a Verdade. A rigor, a Vida é que manifesta o corpo carnal segundo o gênero da música executada pelas cordas mentais. Tanto o corpo físico, como o etérico, o astral e o espiritual nada mais são que projeções da mente. Conforme o gênero da música mental, manifesta-se ora o corpo físico, ora o etérico, ora o astral, ora o espiritual. Todo ser humano perderá algum dia o corpo físico, mas isso não significa morte. O homem, sendo filho de Deus, é imortal. Conforme mude o ritmo de tua música mental, muda a aparência de tua existência transitória; ou seja, a manifestação transitória de cada um muda conforme a mudança do ritmo mental. Ocorrendo uma grande mudança no ritmo da música mental, tua existência transitória se manifesta num outro mundo; e o corpo físico, que era a manifestação do ritmo mental de até então, rapidamente se desintegra. A isto os homens chamam de morte, mas a Vida não morre. Isto equivale ao término de uma música executada pela Vida, que então passa para uma outra execução musical. Quando não chega a ocorrer uma grande mudança no ritmo da música mental executada pela Vida, que então passa para uma outra execução musical. Quando não cheg a ocorrer uma grande mudança no ritmo da música mental executada pela Vida, mas apenas uma desafinação, dá-se-lhe o nome de doença, a qual se cura ao se corrigir o ritmo mental. Porém, por mais correto que seja o ritmo da música mental, a Vida deverá obrigatoriamente encerrar a execução e passar para o estudo de uma música mais elevada. Quero dizer que a vida terrena deve necessariamente ter um fim. A vida terrena é música elementar. Quem termina cedo esta vida é aquele que aprendeu rapidamente a música elementar. Não fiques triste por estares em vias de terminar esta execução musical. Isso é para executares nova música, mais elevada. Antes disso, porém, virá um afinador para ajustar teu ritmo mental, o que fará tua existência transitória soar desarmonicamente. Se o corpo carnal parece desafinado antes de findar a execução musical neste mundo, é devido a essa afinação; portanto, não se trata de um descompasso verdadeiro. Passa, sim, a executar gradativamente músicas mais elevadas! Mesmo que finde a interpretação musical, o executante não morre, porque ele, sendo filho de Deus, é imortal".
(Revelação Divina de 26 de junho de 1931)
Convite Para Um Mundo Ideal - Sobre O Direito À Autodefesa
Pg. 43:
"Desde que uma nação possui Vida como um organismo vivo, ela possui o direito à autodefesa. Esse direito é algo que a nação já tem desde o princípio, e não é algo concedido por alguém. Isso equivale ao direito do homem à Vida, um direito recebido de Deus. Portanto, a questão é anterior às determinações da Constituição, aos acordos celebrados com outras nações ou à elaboração das três normas de não sei o que etc. Por isso, podemos estar firmemente cientes desta determinação de viver, e mostrar a decisão de defender a nossa nação. Afinal, para que e com relação a quem fazer cerimônia? Se temos uma Constituição imperfeita, basta torná-la correta, sem perda de tempo."
Alguém aqui pode se perguntar do que se trata este texto. E eu respondo: não tenho a mínima ideia. Ou melhor, até tenho, mas não é lá a melhor das respostas, mesmo assim... vamos ter um pouco de história?
Quando a 2a Guerra Mundial terminou, o Japão, como um dos três principais países derrotados (além da Alemanha e da Itália; lembrem-se, eles formavam o tal do Eixo) foi ocupado por tropas norte-americanas que, entre outras coisas, fizeram o Imperador do Japão renunciar à sua cidadania... divina (isso mesmo). E, além disso, impuseram uma Constituição ao povo nipônico, creio que este é um fato raro, talvez único no mundo: um povo com uma constituição feita por outro. Mas, enfim...
O ponto em questão desta Constituição e que teria a ver com o texto ora em estudo é, se não me engano, o seu artigo 9º, que previa que o Japão nunca mais iria entrar em guerra contra outra nação, como se uma determinação destas fosse de fácil cumprimento para uma Carta Constitucional. Mas, enfim...
Esta determinação é tão curiosa que nem mesmo a Grundgesetz alemã (também conhecida como Lei Fundamental, ou a Constituição da antiga Alemanha Ocidental, e que depois absorveu a finada Oriental, tem uma disposição deste tipo, pelo menos não a realçam tanto.
Assim, leiam novamente o trecho do nosso bom professor Seicho após esta pequena e despretensiosa aula de história. Agora a leitura lhes pareceu mais coerente? Para quem for um bom e atento leitor das obras do Mestre Masaharu Taniguchi, sim.
Em várias obras do Mestre há sérias restrições ao conceito de democracia ocidental que foi imposta ao Japão no final da guerra. Que eu me lembre de cabeça, os amigos podem consultar o primeiro capítulo de "Descoberta e Conscientização da Verdadeira Natureza Humana", por exemplo, ou então "Guia Para Uma Vida Feliz"...
Por último, atendam à minha curiosidade jurídica: o que o prof. Seicho quis dizer com "a elaboração das três normas de não sei o quê"?
"Desde que uma nação possui Vida como um organismo vivo, ela possui o direito à autodefesa. Esse direito é algo que a nação já tem desde o princípio, e não é algo concedido por alguém. Isso equivale ao direito do homem à Vida, um direito recebido de Deus. Portanto, a questão é anterior às determinações da Constituição, aos acordos celebrados com outras nações ou à elaboração das três normas de não sei o que etc. Por isso, podemos estar firmemente cientes desta determinação de viver, e mostrar a decisão de defender a nossa nação. Afinal, para que e com relação a quem fazer cerimônia? Se temos uma Constituição imperfeita, basta torná-la correta, sem perda de tempo."
Alguém aqui pode se perguntar do que se trata este texto. E eu respondo: não tenho a mínima ideia. Ou melhor, até tenho, mas não é lá a melhor das respostas, mesmo assim... vamos ter um pouco de história?
Quando a 2a Guerra Mundial terminou, o Japão, como um dos três principais países derrotados (além da Alemanha e da Itália; lembrem-se, eles formavam o tal do Eixo) foi ocupado por tropas norte-americanas que, entre outras coisas, fizeram o Imperador do Japão renunciar à sua cidadania... divina (isso mesmo). E, além disso, impuseram uma Constituição ao povo nipônico, creio que este é um fato raro, talvez único no mundo: um povo com uma constituição feita por outro. Mas, enfim...
O ponto em questão desta Constituição e que teria a ver com o texto ora em estudo é, se não me engano, o seu artigo 9º, que previa que o Japão nunca mais iria entrar em guerra contra outra nação, como se uma determinação destas fosse de fácil cumprimento para uma Carta Constitucional. Mas, enfim...
Esta determinação é tão curiosa que nem mesmo a Grundgesetz alemã (também conhecida como Lei Fundamental, ou a Constituição da antiga Alemanha Ocidental, e que depois absorveu a finada Oriental, tem uma disposição deste tipo, pelo menos não a realçam tanto.
Assim, leiam novamente o trecho do nosso bom professor Seicho após esta pequena e despretensiosa aula de história. Agora a leitura lhes pareceu mais coerente? Para quem for um bom e atento leitor das obras do Mestre Masaharu Taniguchi, sim.
Em várias obras do Mestre há sérias restrições ao conceito de democracia ocidental que foi imposta ao Japão no final da guerra. Que eu me lembre de cabeça, os amigos podem consultar o primeiro capítulo de "Descoberta e Conscientização da Verdadeira Natureza Humana", por exemplo, ou então "Guia Para Uma Vida Feliz"...
Por último, atendam à minha curiosidade jurídica: o que o prof. Seicho quis dizer com "a elaboração das três normas de não sei o quê"?
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Da Centésima Nona Palestra
Boa tarde de sábado a todos e a todas. Na última quinta-feira proferi minha 109a palestra, na Prosperidade de Itaipu. Cheguei, por conta do trânsito, cerca de dez minutos atrasado, mas mesmo assim consegui proferi-la, com os infelizmente habituais pedidos de desculpas. Qual o tema? Capítulo 12 de "Crescer Vigorosamente", do Prof. Seicho Taniguchi. Ei-lo:
PALESTRA
– PROSPERIDADE – 08.11.2012 – CRESÇA VIGOROSAMENTE –
SEICHO TANIGUCHI– CAP. 12 – ACREDITE EM RELIGIÃO
VERDADEIRA – PG. 107/112
Que é igualdade?
Vimos, pois, que os seres humanos não são iguais na
aparência física. O homem é muito diferente da
mulher (naturalmente, se ambos forssem iguais, não haveria
aumento de população). O negro e o branco são
diferentes, o gigante e o anão são diferentes. São
essas diferenças que distinguem as pessoas. Do contrário,
haveria a dúvida: “Ora, para que tanta gente igual?”
Mas ningueém aceita de prontidão a tese de que os
homens são desiguais, diferentes. Todos pensam, no fundo, que
deve haver igualdade entre os homens. Mas como, se um corpo é
claramente diferente do outro? A resposta está no fato de que
a igualdade está na alma humana, e não no corpo. Todas
as pessoas sabem disso intuitivamente e é por essa razão
que todas anseiam por igualdade.
Em outras palavras, todos sentem no íntimo que o homem é
espírito, alma – e não o corpo – e procuram a
igualdade espiritual. Nas escolas, em vez de ensinarem que o homem
possui natureza carnal, deveriam incutir na mente dos alunos que o
homem é, na verdade, uma existência espiritual.
Entretanto, quem afirma com segurança que o homem possui
alma? Na atualidade, é muito difícil encontrar quem
ensine isso com clareza. A razão é que o homem moderno
está envolvido de tal maneira pelo materialismo que só
consegue acreditar na existência daquilo que é visível
e perceptível aos sentidos. Ele alega não entender nada
de espírito e alma porque não pode vê-los.
Relação entre corpo e alma
Assim,
não é possível nem compreender como todos os
homens são fundamentalmente iguais. E, apesar disso, o ser
humano anseia por igualdade.
Para resolver esta incoerência, é absolutamente
necessário admitir que “o homem não é carne, é
espírito”. Isso significa que o homem continua vivendo,
mesmo depois que é destruído o seu corpo. Porque a sua
natureza não é carnal, e sim espiritual.
Existe um mundo onde o homem continua a viver depois de abandonar o
corpo físico. Este corpo é como uma roupa ou um veículo
para a alma. Ele pode virar cinzas, mas a alma continua perfeitamente
viva.
Se a alma fosse perecível, para que afinal o homem viveria?
– Vivi para, no fim, tornar-me cinzas e desaparecer.
Isso
seria o cúmulo da estupidez. E os homens sabem disso. Todo ser
humano vive à procura da igualdade e
de motivação para
viver. Esses dois anseios se tornariam inúteis e sem sentido
se a Vida terminasse com a morte do corpo. Sempre existiu nos homens
um profundo desejo de continuar a viver para sempre – ainda que
predomine a incredulidade sobre essa possibilidade –, exatamente
porque a alma é realmente imortal.
Não
há necessidade de prova visível
para acreditar nesta Verdade. O simples fato de você estar vivo
já o leva a esta conclusão. Ter fé religiosa é
acreditar nesta Verdade. Infelizmente, ainda há pessoas não
esclarecidas que desejam uma prova
para acreditar na eternidade da alma.
– Só acredito se me provar – é o que costumam
dizer.
Experiência
post-mortem
Na verdade, não constitui prova inequívoca aquilo que
se percebe com os olhos.
Houve
um estudante do ensino médio na província de Chiba que
se atirou do monte Nokogiri apenas para fazer experiência
sobre a existência ou não
da alma. Antes de morrer, ele escondeu dois objetos e pretendia
revelar o esconderijo através de um médium.
– É nisso que dá, quando se acredita na existência
da alma – dirão os incrédulos.
Mas o estudante não se suicidou porque acreditava na
existência da alma. Ele morreu porque acreditou no médium.
Foi um engano ter pensado que um médium sempre transmite a
verdade.
Um médium desempenha o papel de instrumento para transmitir
mensagens de espíritos desencarnados. Mas é muito
difícil ele transmitir a verdade. Às vezes, outro
espírito pode tomar o lugar daquele que é convocado e
transmitir palavras falsas, ou então o próprio médium
pode falar inverdades.
Mesmo que um médium em transe informe que o estudante
escondeu os objetos em determinado lugar e eles sejam efetivamente
encontrados nesse local, como comprovar que esses objetos são
exatamente aqueles que o jovem escondeu? Pode muito bem ser que o
próprio médium os tenha escondido nesse local.
Portanto, o estudante não se suicidou por acreditar na
existência da alma, e sim porque acreditou na capacidade
infalível do médium. Quem acredita realmente na
eternidade da alma não procura comprovar isso por meio de
experimentos. Suicidar-se para obter provas é sinal evidente
de incredulidade.
– Não tenho certeza. A solução é
experimentar na prática – deve ter dito o estudante.
Foi um ato infeliz que jamais seria praticado por quem conhece a
capacidade relativa de um médium.
As diversas modalidades de superstição
Terrível
é a ignorância. Daí porque Buda disse:
–
Conhecer é o primeiro passo para o despertar.
Ele nos ensinou que nada é mais importante do que conhecer a
Verdade. Muitas pessoas pensam que ter fé é acreditar
em algo anticientífico. Mas a verdadeira religião não
se opõe, absolutamente, à ciência. Esta pesquisa
os fenômenos sensíveis aos cinco sentidos e isso é
insuficiente para se conhecer a totalidade da Verdade, pois o mundo
verdadeiro está repleto de fenômenos impossíveis
de se ver e ouvir.
Por exemplo, a Vida em si é um fenômeno que não
se pode pegar, ver e ouvir. Por isso, a ciência ainda não
conseguiu detectar a natureza e a forma concreta da Vida. Até
agora, a ciência só tem constatado os rastros da vida,
ou as manifestações da Vida, não a Vida em si.
Os cientistas não sabem de onde ela vem, nem para onde vai.
Entretanto, a religião e a filosofia conseguem apreender e
sentir a Vida propriamente dita.
A ciência também não conseguiu, até hoje,
detectar concretamente o amor nem a sabedoria. Não conseguiu
vê-los nem ouvi-los. Mas todos sabem que eles existem porque
conseguem senti-los.
Portanto, a ciência é muito importante, mas não
é tudo. O verdadeiro cientista sabe perfeitamente disso. Quem
não sabe é o iniciante, que pensa que tudo pode ser
resolvido pela ciência. Ele é presa daquilo que
denominamos “superstição científica”.
Superstição não é somente crendice
relacionada a sentimento religioso. Existe superstição
em relação a materialismo, de quem acredita
exclusivamente na matéria. O pior é que esse
materialista possui convicção de que sabe tudo, que
consegue explicar tudo, quando o verdadeiro cientista sabe que
existem muitos mistérios inexplicáveis neste mundo.
Portanto, o supersticioso materialista ignora que a ciência não
consegue explicar tudo sobre a Vida.
Não se deixe influenciar pela superstição
materialista. Quanto mais você compreender que existem coisas
inexplicáveis pela ciência, mais se aproximará da
Verdade.
Não há progresso para quem pensa que compreende,
quando na verdade não entendeu nada. Os jovens ainda têm
muito para compreender, daqui para a frente. O ser humano seria um
monstro se, na juventude, já compreendesse tudo da Vida. Por
isso, não há vergonha alguma em não saber. Não
se deve fingir que sabe, nem ignorar que não sabe.
Vamos aprender os mistérios da Vida com modéstia e
otimismo! E aprendamos os mistérios não só desta
vida, mas de outra vida também, para vivermos todos em
plenitude a Vida eterna, meditando, refletindo e aperfeiçoando-nos
cada vez mais.
Boa palestra, boa assistência. E, chegando no final, uma interessante discussão sobre a velha dicotomia Ciência X Religião. Foi interessante...
domingo, 4 de novembro de 2012
Revelação Divina Da Lei Mental E Do Caminho Da Paz
Esta, confesso, para mim é inédita. Se alguém sabe de alguma publicação em português em que esta RD apareça, por favor, me avise nos comentários para que eu possa retificar aqui. E ela é bem compridinha, confiram:
"Eu vim para corrigir o errôneo conceito de moral do passado e mostrar à humanidade um novo e correto modo de viver. 'Não se esquecer da guerra, mesmo em tempo de paz' era a antiga moral da humanidade, mas o modo de viver da Seicho-No-Ie é 'Não se esquecer da paz, mesmo em época de guerra'. Aqueles que não se esquecem da guerra acabam um dia envolvidos em guerra. Por não se esquecerem da guerra, estão sempre com temor e fazem provisão de armamentos. Provendo-se de armas, ameaçam a vizinhança, que, ameaçada, sente temor e também aumenta suas armas e abastece suas tropas. Vendo a vizinhança aumentar o poder bélico, o primeiro fortalece ainda mais o seu exército. Desse modo, ficam mutuamente precavidos e ostensivos.
Por conseguinte, a receita do país é gasta em armamentos, as verbas destinadas à Educação são cortadas, os salários são achatados, e o povo perde a alegria de viver. Assim, é natural que o país não tenha dias de paz. Saibam que, se não se esquecerem da guerra em época de paz. acabarão encontrando a guerra; mas, se não esquecerem da paz em tempos de guerra, encontrarão a paz.
Para mim, é tolo o antigo ensinamento que recomenda não se esquecer da guerra. Aquele que não se esquece da guerra na paz assemelha-se a uma pessoa que não se esquece da doença, mesmo vivendo com saúde. Aquele que não se esquece da doença mesmo vivendo com saúde, um dia ficará doente, apesar das boas ações que pratica ou ainda que seja virtuoso. Não se esquecer de algo significa atrai-lo com a força da mente. Outrora ensinei que quem pede receberá, e quem chama será ouvido. Não duvidem de que virá tudo que chamarem.
Talvez haja quem considere estranho pessoas virtuosas adoecerem. Porém, uma vez que se considera virtuoso quem não se esquece da guerra em época de paz, não será nada estranho adoecer uma pessoa virtuosa que não se esquece da doença quando está com saúde.
Já lhes ensinei a não pensar na morte nem fazer testamento, como também a não se preparar para uma infelicidade, nem guardar medicamentos para quando adoecer. Tudo isso é regido pelas leis da mente. Por mais virtuosa que seja uma pessoa, ela não conseguirá viver fora do domínio das leis mentais. Cuidem para não pensar na guerra, na doença e, até mesmo estando no meio da guerra, devem pensar na paz eterna do Mundo da Imagem Verdadeira. Se pensarem verdadeiramente na paz do mundo da Realidade, a paz virá também neste mundo. E, mesmo adoentados, pensem na saúde perene de seu Eu verdadeiro. Se pensarem verdadeiramente na saúde do seu eu Real, terá a saúde. Mas, lamentavelmente, agora são raros como as estrelas da alvorada os que conhecem a paz perene do mundo da Imagem Verdadeira. Não há, agora, um momento sequer em que as pessoas não pensem em guerra. E, devido ao constante acúmulo de vibrações negativas, o mundo está prestes a ser arruinado. Em breve, uma grande mudança ocorrerá no mundo. Será a autodesintegração da ilusão. A e B se confrontarão. Deus está Se esforçando para reduzir ao máximo as tragédias, mas os humanos também precisam colaborar para reduzir ao máximo essas tragédias. Peço a todos que colaborem. Não é algo difícil, pois basta efetuar treinamentos espirituais para não perder a paz mental mesmo em tempo de guerra. Para isso, vocês devem praticar constantemente a Meditação Shinsokan.
"Eu vim para corrigir o errôneo conceito de moral do passado e mostrar à humanidade um novo e correto modo de viver. 'Não se esquecer da guerra, mesmo em tempo de paz' era a antiga moral da humanidade, mas o modo de viver da Seicho-No-Ie é 'Não se esquecer da paz, mesmo em época de guerra'. Aqueles que não se esquecem da guerra acabam um dia envolvidos em guerra. Por não se esquecerem da guerra, estão sempre com temor e fazem provisão de armamentos. Provendo-se de armas, ameaçam a vizinhança, que, ameaçada, sente temor e também aumenta suas armas e abastece suas tropas. Vendo a vizinhança aumentar o poder bélico, o primeiro fortalece ainda mais o seu exército. Desse modo, ficam mutuamente precavidos e ostensivos.
Por conseguinte, a receita do país é gasta em armamentos, as verbas destinadas à Educação são cortadas, os salários são achatados, e o povo perde a alegria de viver. Assim, é natural que o país não tenha dias de paz. Saibam que, se não se esquecerem da guerra em época de paz. acabarão encontrando a guerra; mas, se não esquecerem da paz em tempos de guerra, encontrarão a paz.
Para mim, é tolo o antigo ensinamento que recomenda não se esquecer da guerra. Aquele que não se esquece da guerra na paz assemelha-se a uma pessoa que não se esquece da doença, mesmo vivendo com saúde. Aquele que não se esquece da doença mesmo vivendo com saúde, um dia ficará doente, apesar das boas ações que pratica ou ainda que seja virtuoso. Não se esquecer de algo significa atrai-lo com a força da mente. Outrora ensinei que quem pede receberá, e quem chama será ouvido. Não duvidem de que virá tudo que chamarem.
Talvez haja quem considere estranho pessoas virtuosas adoecerem. Porém, uma vez que se considera virtuoso quem não se esquece da guerra em época de paz, não será nada estranho adoecer uma pessoa virtuosa que não se esquece da doença quando está com saúde.
Já lhes ensinei a não pensar na morte nem fazer testamento, como também a não se preparar para uma infelicidade, nem guardar medicamentos para quando adoecer. Tudo isso é regido pelas leis da mente. Por mais virtuosa que seja uma pessoa, ela não conseguirá viver fora do domínio das leis mentais. Cuidem para não pensar na guerra, na doença e, até mesmo estando no meio da guerra, devem pensar na paz eterna do Mundo da Imagem Verdadeira. Se pensarem verdadeiramente na paz do mundo da Realidade, a paz virá também neste mundo. E, mesmo adoentados, pensem na saúde perene de seu Eu verdadeiro. Se pensarem verdadeiramente na saúde do seu eu Real, terá a saúde. Mas, lamentavelmente, agora são raros como as estrelas da alvorada os que conhecem a paz perene do mundo da Imagem Verdadeira. Não há, agora, um momento sequer em que as pessoas não pensem em guerra. E, devido ao constante acúmulo de vibrações negativas, o mundo está prestes a ser arruinado. Em breve, uma grande mudança ocorrerá no mundo. Será a autodesintegração da ilusão. A e B se confrontarão. Deus está Se esforçando para reduzir ao máximo as tragédias, mas os humanos também precisam colaborar para reduzir ao máximo essas tragédias. Peço a todos que colaborem. Não é algo difícil, pois basta efetuar treinamentos espirituais para não perder a paz mental mesmo em tempo de guerra. Para isso, vocês devem praticar constantemente a Meditação Shinsokan.
(Revelação Divina da noite de 30 de maio de 1931)
Bem profético, não acham? Mas é aquela velha história do salmista: abyssus abyssum invocat...
Ainda Sobre O Esforço...
... como eu disse, eu gosto muito deste tema do esforço. E agora, descobri este texto do Roberto Shinyashiki que tem tudo a ver com o que escrevi anteriormente. Leiam e reflitam:
"Um Meio Ou Uma Desculpa
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. O sucesso é construído à noite. Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente, ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chopp com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade, a ilusão é combustível dos perdedores pois... Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa"
Muito bom, não acham? Eu acho este texto simplesmente sensacional!!!
"Um Meio Ou Uma Desculpa
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. O sucesso é construído à noite. Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente, ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chopp com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade, a ilusão é combustível dos perdedores pois... Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa"
Muito bom, não acham? Eu acho este texto simplesmente sensacional!!!
Convite Para Um Mundo Ideal - A Alegria Do Esforço
Pg. 42:
"Todo gênio se esforça. Certo pianista disse que treina durante dez horas, diariamente. Ele se dedicou a ponto de tornar-se capaz de realizar tal esforço. Isso é como uma máquina de perfurar rochas: escava as placas de pedra e faz jorrar para o alto, naturalmente, a água termal guardada no subsolo. Essa é a mina do dom. Dependendo do local e do modo de escavar, talvez o tipo de mina seja diferente. De qualquer modo, é um dom natural que Deus lhe proporcionou. Porém, de forma alguma esse dom pertence somente a você; ele pertence a toda a humanidade. Por isso, você deve escavar a mina e dividir as bênçãos dessa mina com um grande número de pessoas. Você recebeu a missão de se esforçar. E o seu esforço fará a sua 'alegria'".
Se tem um tema que eu gosto muito dentro da literatura SNI, esse é o do valor do esforço. Se vocês repararam na palestra que dei hoje, vão ver que o capítulo também trata da questão do esforço. E qual a razão de gostar tanto? Porque a SNI desmistifica aquela história de que para ser um gênio você terá de nascer como um. Nada mais falso. O gênio se faz com o esforço, repetido e constante.
Vou dar um exemplo fora da SNI. Certa feita, fizeram, acho que no Domingo Legal ou algum programa do SBT um desafio com o Oscar Schmidt, nosso grande cestinha, o maior do mundo, aliás, com mais de quarenta mil pontos marcados (e isso em época de NBA). O desafio era o seguinte: ele, de olhos vendados, da linha do garrafão, teria que acertar em dez tentativas o maior número de cestas. Ele não acertou todas, mas acho que fez oito ou nove em dez. Em dez!
Quando tiraram a venda, todos boquiabertos, o repórter chamou-o pelo seu apelido: "Mão Santa", ao que ele respondeu: "Mão Santa, não, mão treinada".
É mais ou menos por aí. Não existe milagre de genialidade, e sim milagres de prática. Será por isso que a Seicho-No-Ie diz tanto para praticarmos, praticarmos e, no final, praticarmos um pouco mais?
Infelizmente nossa cultura tende a ver com maus olhos o significado da palavra esforço, denotando algo quase sobre-humano de se fazer. E, neste sentido, encaramos a questão do "esforço" como algo que nos fatigaria muito, nos cansaria muito.
Na realidade, isto não existe. Vamos pegar um exemplo dos jovens que ficam jogando horas a fio no computador, até pegarem as manhas de como vencer as batalhas e sucessivamente passarem de fase. Isto implica em esforço? Sim, sem dúvida. Mas isto implica em cansaço? Na maioria das vezes, não, porque eles não veem isso como algo cansativo, enfadonho, pelo contrário, encaram-no como algo que realmente vale a pena.
Assim é que devemos interpretar e canalizar os nossos esforços rumo ao esforço. Como algo digno de se fazer... naturalmente!
"Todo gênio se esforça. Certo pianista disse que treina durante dez horas, diariamente. Ele se dedicou a ponto de tornar-se capaz de realizar tal esforço. Isso é como uma máquina de perfurar rochas: escava as placas de pedra e faz jorrar para o alto, naturalmente, a água termal guardada no subsolo. Essa é a mina do dom. Dependendo do local e do modo de escavar, talvez o tipo de mina seja diferente. De qualquer modo, é um dom natural que Deus lhe proporcionou. Porém, de forma alguma esse dom pertence somente a você; ele pertence a toda a humanidade. Por isso, você deve escavar a mina e dividir as bênçãos dessa mina com um grande número de pessoas. Você recebeu a missão de se esforçar. E o seu esforço fará a sua 'alegria'".
Se tem um tema que eu gosto muito dentro da literatura SNI, esse é o do valor do esforço. Se vocês repararam na palestra que dei hoje, vão ver que o capítulo também trata da questão do esforço. E qual a razão de gostar tanto? Porque a SNI desmistifica aquela história de que para ser um gênio você terá de nascer como um. Nada mais falso. O gênio se faz com o esforço, repetido e constante.
Vou dar um exemplo fora da SNI. Certa feita, fizeram, acho que no Domingo Legal ou algum programa do SBT um desafio com o Oscar Schmidt, nosso grande cestinha, o maior do mundo, aliás, com mais de quarenta mil pontos marcados (e isso em época de NBA). O desafio era o seguinte: ele, de olhos vendados, da linha do garrafão, teria que acertar em dez tentativas o maior número de cestas. Ele não acertou todas, mas acho que fez oito ou nove em dez. Em dez!
Quando tiraram a venda, todos boquiabertos, o repórter chamou-o pelo seu apelido: "Mão Santa", ao que ele respondeu: "Mão Santa, não, mão treinada".
É mais ou menos por aí. Não existe milagre de genialidade, e sim milagres de prática. Será por isso que a Seicho-No-Ie diz tanto para praticarmos, praticarmos e, no final, praticarmos um pouco mais?
Infelizmente nossa cultura tende a ver com maus olhos o significado da palavra esforço, denotando algo quase sobre-humano de se fazer. E, neste sentido, encaramos a questão do "esforço" como algo que nos fatigaria muito, nos cansaria muito.
Na realidade, isto não existe. Vamos pegar um exemplo dos jovens que ficam jogando horas a fio no computador, até pegarem as manhas de como vencer as batalhas e sucessivamente passarem de fase. Isto implica em esforço? Sim, sem dúvida. Mas isto implica em cansaço? Na maioria das vezes, não, porque eles não veem isso como algo cansativo, enfadonho, pelo contrário, encaram-no como algo que realmente vale a pena.
Assim é que devemos interpretar e canalizar os nossos esforços rumo ao esforço. Como algo digno de se fazer... naturalmente!
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