
Em junho, quando estava no Seminário para Preletores e Líderes da Iluminação, em Ibiúna, uma colocação do prof. Heitor Miyazaki me chamou muito a atenção: em suma, ele disse que se não praticamos, é porque temos dentro de nós o sentimento de autopunição (naquele momento pensei: "ué, preguiça mudou de nome?"), porque se praticarmos nossa vida vai funcionar. E penso nisso até hoje. Na realidade, a preguiça é falta de disciplina, e isso significa que deveríamos interiorizar as práticas, não apenas falando da boca para fora. Mas daí a ser chamado de autopunição...
Confesso que forçou um pouco a barra nosso bom prof. Heitor, mas não posso lhe tirar a razão. Tomemos por exemplo o nosso bom e velho Shinsokan: O que nos impede de dedicar ao menos dez minutos por dia a essa salutar prática? A posição das mãos? As palavras da oração? A falta de tempo? Pensemos, meditemos e pratiquemos... parafraseando o axioma latino, na Seicho-No-Ie nulla salvatio sine praxis, não há salvação sem prática, ou, em outras palavras, a boa, velha e conhecida tomar vergonha na cara...
PS.: Não sou nenhum moralista não, este texto também serve como puxão de orelha para mim!
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