
Espere aí. Logo quando comecei a digitar este texto, imaginava eu que as tais das "palavras salgadas" fossem, digamos, críticas ou algo a ver com uma das mais famosas e despercebidas dicotomias da Seicho-No-Ie, a saber, a separação entre o Amor e a Sabedoria de Deus, e que as tais "palavras doces" fossem as amorosas, e as salgadas as sábias. Quer dizer que não é nada disso?
Ao que parece, o nosso bom e velho professor Seicho quis nos classificar como "palavras salgadas" aquelas que não apenas exaltam nossos pontos positivos, mas também nos incentivam a melhorar sempre, cada vez mais, rumo ao nosso objetivo. Sendo assim, tudo bem. Bem? Poucas vezes reconhecemos isso (é mentira, Terta?) e achamos que o sal das palavras apenas contribui para aumentar nossa pressão, deixando-nos zangados com os tais dos "incentivadores". Amiúde é assim.
No entanto, outras vezes não, às vezes nosso apetite espiritual anseia por um bom salgadinho (espiritualmente falando), e, quando recebemos algumas destas mensagens, achamos, injustamente, que são mensagens de Deus.
Digo injustamente porque não precisamos apenas das palavras salgadas, ou melhor, Deus não se encontra apenas em um sabor, aparece em vários!
Como exemplo das chamadas "palavras salgadas", desfrutem sem moderação da, na minha modesta opinião, mais bela canção de Raul Seixas (isso mesmo, melhor que Gita, Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás, Tente Outra Vez e tutti quanti): "Por Quem Os Sinos Dobram". Vale a pena!
Coragem! Eu e a torcida do Flamengo sabemos que você pode mais, muito mais!
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