Ah, sim, a palestra? Tomem aí, desta vez foi relativamente curta...
PALESTRA – POMBA BRANCA –
NOVA FRIBURGO – 01/04/2012
VIVAMOS SEGUNDO OS PRINCÍPIOS
DO RELÓGIO DE SOL
(A VERDADE DA VIDA, VOL. 7,
CAP. 3, PG. 41-44)
Vocês
já viram um relógio de sol? Trata-se basicamente de um
disco com as horas gravadas e um pino fixado perpendicularmente a
ele; quando os raios do sol incidem sobre o pino, a sombra deste
projeta-se na superfície do disco, indicando, assim, a hora.
Logicamente, sem sol, não se pode ler as horas nesse relógio.
Existem relógios de sol que trazem a seguinte inscrição
em seu disco:
“I
record none but hours of sunshine”
(Eu registro apenas as horas em que o sol brilha).
O
homem também pode registrar apenas as horas em que o sol
brilha – e eu chamo isso modo de viver segundo os
princípios do relógio de sol. Caro
leitor, se você quer fazer de seu lar um Seicho-No-Ie (Lar do
Progredir Infinito), faça o possível para registrar
apenas as horas radiantes, ou seja, lembre e fale somente de momentos
alegres e felizes: use o poder criador da palavra para expressar a
alegria. Eis o segredo da felicidade.
Se
toda a humanidade passar a viver conforme os princípios
do relógio de sol,
registrando somente as coisas boas, alegres e positivas na mente, e
expulsando sem demora as recordações desagradáveis,
pensamentos tristes ou imaginações sombrias, quão
alegr e feliz se tornará este mundo!
Por
que será que muitas pessoas ficam se lembrando e falando de
infelicidade, aborrecimentos, ódio, ciúme, humilhações
etc., com que se depararam? É por desconhecimento da lei
mental e do poder
criador da Palavra. Esas pessoas
precisam aprender que manifesta-se tudo aquilo que se pensa
e fala; precisam saber que a
infelicidade continua existindo somente quando se fica com a mente
presa a ela, e se fala nela com frequência.
A nossa memória mental é
como um veículo coletivo, no qual viajam os mais variados
tipos de passageiros: desde cavalheiros bem apessoados e moças
bonitas, até bêbados exalando um odor insuportável
de álcool, e doentes com o corpo cheio de chagas. Mas não
precisamos viajar prestando atenção na presença
desagradável de bêbados ou pessoas cobertas de feridas.
Não é muito mais
agradável ficarmos observando a expressão feliz de uma
moça bonita ou o aspecto elegante de um cavalheiro? Estou
dizendo isso para mostrar-lhe como é possível escolher
livremente os registros do nosso arquivo mental. Não vá
me interpretar erroneamente e pensar que não devemos nos
compadecer dos doentes ou dos bêbados que precisam de ajuda.
Num outro capítulo do presente livro, explico quão
nobre é tratar com bondade as pessoas necessitadas.
Caro
leitor, seja como um relógio de sol,
que marca apenas as horas brilhantes. De que adianta ficar guardando
a tristeza no coração, indefinidamente? De que adianta
ficar lembrando as perdas sofridas? O mundo em nada se beneficiará
com o fato de ficarmos desalentados, remoendo os nossos fracassos.
Tristezas, perdas, fracassos – tudo isso são “bagaços”
dos acontecimentos desta vida. Não fique segurando tais
“bagaços” na sua mente o tempo todo; jogue-os fora! Você
deve expulsá-los como se expulsa um ladrão. Precisamos
nos conscientizar de que a mente é preciosa demais para ficar
obstruída por “bagaços” como tristezas, desânimo
e todos os demais pensamentos negativos.
Quando você ficar com a
mente presa a pensamentos desagradáveis, ou se sentir dominado
pelo ódio, ira, ciúme ou desejo de vingança,
pense que “sua mente está sendo assaltada por ladrões
que pretendem roubar o tesouro chamado felicidade”.
Se um ladrão entrar na sua
casa para roubar, mesmo que seja apenas um par de sapatos, você
o expulsaria, não é? Então, por que deixa
permanecer tanto tempo dentro de sua mente os ladrões que
entraram para roubar o maior de todos os tesouros – a Felicidade?
Vamos jogar fora os “bagaços” que ficaram acumulados em
nossa mente. Vamos atirar bem longe a tristeza, como se atira a
pedrinha que entrou no sapato. Vamos abandonar o ódio, vamos
nos livrar da melancolia e do tédio e viver alegremente apenas
os momentos resplandecentes do sol. Este é o modo de viver da
Seicho-No-Ie.
E aí, gostaram? Pois é, amanhã ainda tem mais, desta vez no novo Núcleo de Icaraí...
Nenhum comentário:
Postar um comentário