domingo, 16 de setembro de 2012

Da Centésima Primeira Palestra

Bem amigos, hoje tive mais um Miyoshi Matsuda Day, desta vez em Nova Friburgo, minha segunda ida lá (a primeira, conferi no livro de presenças, foi em 06 de novembro de 2011. O tema? Capítulo 3 do Volume 7 da Verdade da Vida. Trocando em miúdos, tratei sobre o importante Princípio do Relógio de Sol. Boa assistência, 17 pessoas, houve interação, muito bom! Só espero que não demorem tanto para me chamar de novo...
Ah, sim, a palestra? Tomem aí, desta vez foi relativamente curta...


PALESTRA – POMBA BRANCA – NOVA FRIBURGO – 01/04/2012

VIVAMOS SEGUNDO OS PRINCÍPIOS DO RELÓGIO DE SOL
(A VERDADE DA VIDA, VOL. 7, CAP. 3, PG. 41-44)

Vocês já viram um relógio de sol? Trata-se basicamente de um disco com as horas gravadas e um pino fixado perpendicularmente a ele; quando os raios do sol incidem sobre o pino, a sombra deste projeta-se na superfície do disco, indicando, assim, a hora. Logicamente, sem sol, não se pode ler as horas nesse relógio. Existem relógios de sol que trazem a seguinte inscrição em seu disco:
I record none but hours of sunshine” (Eu registro apenas as horas em que o sol brilha).
O homem também pode registrar apenas as horas em que o sol brilha – e eu chamo isso modo de viver segundo os princípios do relógio de sol. Caro leitor, se você quer fazer de seu lar um Seicho-No-Ie (Lar do Progredir Infinito), faça o possível para registrar apenas as horas radiantes, ou seja, lembre e fale somente de momentos alegres e felizes: use o poder criador da palavra para expressar a alegria. Eis o segredo da felicidade.
Se toda a humanidade passar a viver conforme os princípios do relógio de sol, registrando somente as coisas boas, alegres e positivas na mente, e expulsando sem demora as recordações desagradáveis, pensamentos tristes ou imaginações sombrias, quão alegr e feliz se tornará este mundo!
Por que será que muitas pessoas ficam se lembrando e falando de infelicidade, aborrecimentos, ódio, ciúme, humilhações etc., com que se depararam? É por desconhecimento da lei mental e do poder criador da Palavra. Esas pessoas precisam aprender que manifesta-se tudo aquilo que se pensa e fala; precisam saber que a infelicidade continua existindo somente quando se fica com a mente presa a ela, e se fala nela com frequência.
A nossa memória mental é como um veículo coletivo, no qual viajam os mais variados tipos de passageiros: desde cavalheiros bem apessoados e moças bonitas, até bêbados exalando um odor insuportável de álcool, e doentes com o corpo cheio de chagas. Mas não precisamos viajar prestando atenção na presença desagradável de bêbados ou pessoas cobertas de feridas.
Não é muito mais agradável ficarmos observando a expressão feliz de uma moça bonita ou o aspecto elegante de um cavalheiro? Estou dizendo isso para mostrar-lhe como é possível escolher livremente os registros do nosso arquivo mental. Não vá me interpretar erroneamente e pensar que não devemos nos compadecer dos doentes ou dos bêbados que precisam de ajuda. Num outro capítulo do presente livro, explico quão nobre é tratar com bondade as pessoas necessitadas.
Caro leitor, seja como um relógio de sol, que marca apenas as horas brilhantes. De que adianta ficar guardando a tristeza no coração, indefinidamente? De que adianta ficar lembrando as perdas sofridas? O mundo em nada se beneficiará com o fato de ficarmos desalentados, remoendo os nossos fracassos. Tristezas, perdas, fracassos – tudo isso são “bagaços” dos acontecimentos desta vida. Não fique segurando tais “bagaços” na sua mente o tempo todo; jogue-os fora! Você deve expulsá-los como se expulsa um ladrão. Precisamos nos conscientizar de que a mente é preciosa demais para ficar obstruída por “bagaços” como tristezas, desânimo e todos os demais pensamentos negativos.
Quando você ficar com a mente presa a pensamentos desagradáveis, ou se sentir dominado pelo ódio, ira, ciúme ou desejo de vingança, pense que “sua mente está sendo assaltada por ladrões que pretendem roubar o tesouro chamado felicidade”.
Se um ladrão entrar na sua casa para roubar, mesmo que seja apenas um par de sapatos, você o expulsaria, não é? Então, por que deixa permanecer tanto tempo dentro de sua mente os ladrões que entraram para roubar o maior de todos os tesouros – a Felicidade? Vamos jogar fora os “bagaços” que ficaram acumulados em nossa mente. Vamos atirar bem longe a tristeza, como se atira a pedrinha que entrou no sapato. Vamos abandonar o ódio, vamos nos livrar da melancolia e do tédio e viver alegremente apenas os momentos resplandecentes do sol. Este é o modo de viver da Seicho-No-Ie.

E aí, gostaram? Pois é, amanhã ainda tem mais, desta vez no novo Núcleo de Icaraí...

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