Pg. 26:
"Não há paisagem mais bela do que a do Sol brilhante refletindo-se nas folhas verdejantes de primavera. É quando se sente o frescor do cheiro das árvores e ervas por todos os lados. Tudo possui seu cheiro, exibindo com orgulho a sua existência peculiar. Da mesma forma, as pessoas também possuem, cada qual, a fragrância da sua personalidade, e parte dela se torna o seu odor corporal. Não importa se é intensa ou fraca, a fragrância da mente mostra a sua personalidade. Ela faz com que o seu trabalho avance ou retroceda, e também muda o seu destino para melhor ou para pior. Se a sua mente estiver grata e em harmonia com todas as coisas do céu e da terra, inclusive com a Natureza, a sua fragrância penetrará agradavelmente no coração das pessoas, seu desejo será atendido, e seu ideal se realizará."
Olha, nestes tantos anos de Seicho-No-Ie nunca li uma metáfora como esta... fragrância da mente... ou seja, será que, espiritualmente falando, nós cheiramos bem e mal, é isso?
Odores à parte, o que o prof. Seicho quis nos dizer aqui é a velha questão da nossa atmosfera mental, a nossa postura mental perante a vida. Nos comportamos como vencedores ou como perdedores nos inúmeros aspectos da nossa vida? Na vida familiar, na vida profissional, na vida amorosa, com qual perfume nos banhamos antes de assumir nossos papéis sociais e fenomênicos? As duas gotas de Chanel 5 de Marilyn ou duas gotas diárias de Shinsokan For Men, de Masaharu Taniguchi?
Pensem nisso...
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