Como falei de Aristóteles no post passado, falando sobre os atributos de Deus, pesquisei na tal da Wikipedia para saber qual o conceito do Estagirita para potência, antes de me acusarem de alguma heresia filosófica. Bom, o meu conceito é um pouco distinto do dele, mas... leiamos aqui, a página é: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles:
"Potência, ato e movimento Todas as coisas são em potência e em ato. Uma coisa em potência é uma coisa que tende a ser outra, como uma semente (uma árvore em potência). Uma coisa em ato é algo que já está realizado, como uma árvore (uma semente em ato). É interessante notar que todas as coisas, mesmo em ato, também são em potência (pois uma árvore - uma semente em ato - também é uma folha de papel ou uma mesa em potência). A única coisa totalmente em ato é o Ato Puro, que Aristóteles identifica com o Bem. Esse Ato não é nada em potência, nem é a realização de potência alguma. Ele é sempre igual a si mesmo, e não é um antecedente de coisa alguma. Desse conceito Tomás de Aquino derivou sua noção de Deus em que Deus seria "Ato Puro".
Um ser em potência só pode tornar-se um ser em ato mediante algum movimento. O movimento vai sempre da potência ao ato, da privação à posse. É por isso que o movimento pode ser definido como ato de um ser em potência enquanto está em potência.
O ato é portanto, a realização da potência, e essa realização pode ocorrer através da ação (gerada pela potência ativa) e perfeição (gerada pela potência passiva)."
Eu, quando conceituo Deus como Potência, O conceituo como capaz de realizar todas as coisas. Na potência divina esconde-se a onipotência. Mas esta onipotência, este poder de fazer tudo, não é incondicional (ou, como diriam os juristas, de ofício). A potência é sempre condicionada a um querer que não seja o divino, que seja o humano. Mas, para isso serão englobadas questões como fé, constância e otras cositas más... mas a essência da coisa é essa mesmo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário