Deus finalmente Se revela, mas de uma maneira que todos nós sabemos: Ele é Amor, ilimitado e eterno. Favor reler o que escrevi, alguns posts atrás, a Oração Para Viver o Amor de Deus, a versão seichonoieísta para I Coríntios 13, em A Verdade Em Orações, Vol. 1, pg. 70-71:
"A Vida de Deus se aloja no âmago da Vida de todos os seres humanos. Isso, no budismo, é dito: 'Todos os homens possuem natureza búdica'. No cristianismo se diz 'Cristo interno'. A essa natureza búdica, a esse Cristo interno, os japoneses chamam Deus (Kami). Deus Se aloja no interior de todas as pessoas. Não é que 'Se aloja'; Deus é a própria Vida verdadeira do homem. O corpo carnal é o meio de auto-expressão de Deus na face da terra, e não o 'homem em si'. No âmago do corpo carnal, no âmago da matéria, está o Espírito Divino, sumamente maravilhoso e supremamente poderoso. Esse Espírito Divino é que é o 'homem em si'!
A essência desse Espírito Divino é o Amor, a Sabedoria, a Vida Eternamente Indestrutível. Quando vivemos plenamente o amor, o Espírito Divino do nosso interior vive realmente, e quando Ele vive realmente, sentimos a alegria de viver.
O Amor de Deus não odeia ninguém. O Amor de Deus perdoa a todos. O Amor de Deus vivifica a todos. O Amor de Deus não faz escolhas facciosas. O que se harmoniza com todos e não deixa de fazê-los felizes - isto é o Amor de Deus. O Amor de Deus é sempre atencioso e jamais falha. O Amor de Deus ama até as pessoas que não O amam. O Amor de Deus não se frustra, mesmo quando não é correspondido. Não existe tristeza alguma para o Amor de Deus. O Amor de Deus somente ama. O Amor de Deus não pede para ser amado. O Amor de Deus é incondicional. O Amor de Deus não exige retribuição. O Amor atinge seu objetivo simplesmente amando.
Aquele que expressa o Amor de Deus torna-se sagrado, porque não possui desejos egoísticos. O Amor de Deus é desinteressado. Deus Se manifesta onde não há interesse egoístico. O amor que contém desejos egoísticos está maculado. Isso não passa de paixão mascarada de amor. O amor maculado é egoísmo mascarado de amor. O amor não é satisfação dos prazeres. O amor transcende os prazeres. O amor tudo concede, sem nada solicitar em troca. Aquele que dá tudo de si mesmo, consegue concretizar o Amor de Deus.
Assim como o orvalho umedece placidamente todas as plantas dando-lhes Vida, o Amor de Deus a tudo vivifica serena, silenciosa e anonimamente. O orvalho, vivificando todas as ervas, não faz alarde disso, e desaparece quando amanhece. Assim deve ser. Assim é o Amor de Deus.
Agradeço profundamente a Deus, que me fez conhecer esta Verdade!"
Vejam vocês como são as coisas: esta Revelação Divina não seria apocalíptica, ou seja, não trataria do fim do mundo? Por qual cargas d´água ela trata agora do Amor de Deus? E não vai parar por aí, o que me faz dar razão, mesmo, ao bom e velho Joseph Murphy quando este, em seu "O Poder da Oração", diz que o Apocalipse nada mais é do que um livro que trata sobre a oração, pura e simplesmente, nada tendo a ver com o fim do mundo propriamente dito. Aliás, quem disse que o mundo iria acabar mesmo?
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