"Vinde a mim os que estiverem sobrecarregados e eu vos aliviarei o seu jugo", já dizia Jesus Cristo no Evangelho, Mateus, acredito. Como esta RD é cheia de referências bíblicas, mais do que budistas, inclusive, tome mais uma referência. Deus está sempe junto de quem O chama, tornando leve o seu pesado jugo. Não há como evitar, também, a referência àquele velho texto "Pegadas na Areia": "Deus, nos momentos mais difíceis da minha vida só vi uma pegada, o que houve com a outra? Eu estava te carregando no colo, filho".
Reflitamos um pouco. Quantas vezes nos vemos abandonados por Deus, imaginando inclusive que Ele não existe, entre outras coisas? Quantas vezes imaginamos estar num beco sem saída, sem a menor perspectiva de vida, sem a menor possibilidade de saída? Isso é muito, mas muito mais comum do que se pensa, e acontece com várias e várias pessoas. Com o amável leitor também. E o que fazer, neste momento?
Lembro-me agora de Jó. Dizem que Jó não existiu, e que a sua história (e consequentemente seu livro) data dos tempos de Moisés ainda. Pelo sim pelo não, imaginemos que seu relato é real. Caso seja, lembremos desde seu início, quando o diabo desafiou Deus para que pudesse testar Jó ao extremo, fazendo-o perder tudo, de dinheiro a saúde, passando pela mulher, num dos trechos que acho mais significativos da Bíblia: "Que queres tu, homem? Amaldiçoa a Deus e morre!".
De início podemos imaginar uma grande brincadeira de mau gosto entre Deus e o diabo, usando o pobre Jó como alvo, deixando-o, ainda, à mercê de três amigos da onça. Mas ele se manteve fiel em todas as provações. E porque isso ocorre? Uma das respostas poderia muito bem ser dada lendo o volume 16 da Verdade da Vida, que transcrevi ontem na leitura da Humanidade É Isenta de Pecado, mas, como o tema é grande por si só, vou destacar em outro post, após o estudo desta frase...
Retornando ao texto, Deus está sempre ao nosso lado, mas nós não O vemos, não O percebemos, não O supomos.
Lembremos da imortal Gitâ, de Raul Seixas e Paulo Coelho: "Você me tem todo dia, mas não sabe se sou bom ou ruim, mas saiba que eu estou em você, mas você não está em mim".
Ótimo, passeamos por Jó e por Raulzito, para chegar ao seguinte ponto: como fazer para sentir esse Deus vivo em nós? Ah, grande pergunta, que tentaremos responder analisando a próxima frase!
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