Mais uma vez, repetirei em favor da ênfase: esta necessidade de "crer" não significa o sentido de não acreditar na existência divina. É não acreditar no poder de Deus, onde quer que este Se manifeste. Sim, pois Deus pouco se importa se a humanidade crê ou não nEle, Ele existe, independentemente de crenças. Para quem nEle não crê, Ele já deixou suas leis, metarreligiosas e atemporais: a atração dos semelhantes é uma delas, talvez a mais conhecida, popularizada por Rhonda Byrne e seu badalado mas nada hermético "Segredo" (quem é Seicho-No-Ie sabe do que estou falando...).
Tal comparação me faz lembrar outra: as pessoas podem até não acreditar que existam pessoas que elaboram as leis do trânsito, mas sabem que as leis do trânsito existem, ou seja, creem firmemente na convneção de que, se você atravessar a rua num sinal verde, você estará assumindo o risco de ser atropelado; do contrário, se você espera o sinal ficar vermelho, a probabilidade deste risco diminuiria consideravelmente.
Assim é a lei. Deus também elaborou leis semelhantes. Cabe a nós segui-las ou não, e disto depende nosso futuro na face da terra, creiamos nisso ou não.
Bom, a primeira parte está explicada. E a segunda parte, ou seja, como um ateu pode não chamar por Deus e não sofrer o "Ai" de que fala a frase? Simples: basta não evocar estas leis, ou não pô-las em prática, independentemente de se acreditar ou não nEle. Ou vocês acreditam sinceramente que Deus teria o pensamento tão mesquinho de somente favorecer quem nEle crê? Nada disso, antes, Ele preza a diversidade, e dentro da diversidade se encontra, também, a crença em sua não existência.
Mas nem por isso Ele deixará de ser Ele. Porque Ele é superior a tudo. Porque Ele é o Todo de Tudo.
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