À la Capitu...

Olá, meus queridos, sejam bem-vindos a mais este post, sejam bem-vindos ao mais feliz dos meses, outubro, mês do meu aniversário, que cairá daqui a dois domingos, aniversário de minha augusta noiva, que cairá daqui a duas segundas-feiras e de vários preletores de nossa Regional, o que testemunha um fato interessante: preletor que se preza tem de ser libriano, equilibrado...
Antes de teclar aqui com vocês estava dando meus pitacos, como bom rubro-negro que sou, na situação do meu, do seu, do nosso querido Flamengo. Sim, minha augusta noiva, para seu desencanto mais uma vez vou misturar futebol com SNI, duas coisas absolutamente incompatíveis, será?
Em Dom Casmurro, a uma certa altura Bentinho declara que tudo era matéria às curiosidades de Capitu. O leitor mais ou menos regular deste blog pode confirmar uma certa capituzice de minha parte, que, apesar de ser menos formoso do que a adúltera machadiana e nem ter olhos de ressaca, também encontro matéria para tudo incluir a SNI no meio... De Legião Urbana a Foo Fighters, passando pelos Mutantes, em tudo eu vejo SNI. E é bom que seja assim, sabem a razão?
Li num Círculo de Harmonia de uns meses atrás uma interessante reportagem sobre um preletor que estava se aposentando da direção do jornal Enkwan, cujo nome minhas mitocôndrias me impedem de lembrar. Pois bem, a uma certa altura, perguntado sobre que mensagem gostaria de deixar aos leitores, o austero japa não se intimidou: "SEICHO-NO-IE O IKIYOU", ou algo parecido, que significa: "viva a Seicho-No-Ie", mas não viva no sentido de interjeição, algo como "Viva!", mas viver a SNI no seu cotidiano. Isso é que, humildemente, pretendo seguir e levar até os meus leitores.
O Mestre, aliás, cansa de falar isso em suas obras, SNI é prática, prática enseja cotidiano, cotidiano enseja hábito, hábito por sua vez lembra automatismo. Não, não quero que vocês se tornem autômatos, longe disso, mas que os saudáveis hábitos que a SNI prega estejam tão inseridos dentro do seu cotidiano que você até se esqueça deles. Isso é mais importante de tudo. Aliás, não só com a SNI, mas com toda e qualquer religião...
Feitas tais considerações, onde aparece o futebol neste contexto? Respostas no próximo post.