domingo, 26 de setembro de 2010

Mente, Alimentação e Fisionomia - Segundas Impressões

E eis que chego à 122a página do novo livro do Mestre com um assunto assaz interessante para debater com os meus preclaros colegas de blog. É o seguinte: às páginas 85-89 o Mestre lança um interessante ponto de vista sobre os vegetais, dizendo que os mesmos não possuem alma individual, tal como a nossa ou a dos animais, e sim a alma de espécie.
Engraçado, já tinha lido algo semelhante em algum lugar, mas não sei se na literatura espírita ou na da própria SNI. E que, por possuir a alma da espécie, os vegetais não sentem as dores como eu ou um boi poderíamos sentir na hora da morte nem muito menos contaminar nossas células com toxinas in extremis. Estou matutando para saber onde posso saber mais sobre esta alma da espécie...
No volume 11 o Mestre, quando toca neste assunto (e acredito que antes do lançamento deste livro nenhuma outra obra tocava mais sobre este assunto alimentar do que este volume), assim fala, na página 54:
"Porém, segundo o Gênesis, Deus destinou o vegetal como alimento nosso e dos animais; por isso, embora possua vida, ao ser colhido por nós e comido, não sente dor, não manifesta sofrimento e não derrama lágrimas de tristeza; ele foi criado de modo a não contrariar o sentimento de amor. Quando chega a época da colheita, até parece que os frutos dos vegetais apresentam uma coloração vistosa para chamar a atenção do homem e dos animais. Parecem sentir prazer em serem descobertos e comidos pelo homem e pelos animais, pois isso representa a oportunidade de espalharem suas sementes e se multiplicarem (...)" (o grifo é do original)
Curioso, não? Deixem eu dar uma olhada aqui em outros livros... vejam só o que diz o Livro dos Espíritos, mais precisamente às perguntas 586 e 587:

"586. Têm as plantas consciência de que existem?
'Não, pois que não pensam; só têm vida orgânica.'

587. Experimentam sensações? Sofrem quando as mutilam?
'Recebem impressões físicas que atuam sobre a matéria, mas não têm percepções. Conseguintemente, não têm a sensação da dor.'"

Qualquer semelhança é mera coincidência? Mas, tudo bem, e onde está esta tal ideia de alma do vegetal? Vou pesquisar em meus alfarrábios, quando tiver a resposta, comunicarei!

Um comentário:

  1. Olá, eu recebi uma propaganda deste livro e estava pesquisando na internet sobre o mesmo quando vi o seu blog. Eu tive apenas uma aula de fitoterapia, mas lembro que o professor falou de uma pesquisa o qual havia lido que dizia: quando uma planta é devorada ela liberava uma substâncias e toda a floresta "ficava sabendo" e automaticamente ficavam "menos comestíveis".

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