Com vocês, o preletor Eduardo Nunes da Silva, Círculo de Harmonia de janeiro/11, pg. 15:
"O casamento é um dos eventos mais importantes da vida de um ser humano e, uma vez casadas, as pessoas não devem pensar em se separar. O lar constitui academia para aprimoramento espiritual dos cônjuges. Nas 'Palavras de Sabedoria', em A Verdade da Vida, volume 22, o professor Masaharu Taniguchi ensina: 'Uma vez casado(a), pensa que teu cônjuge, por pior que pareça, é a pessoa mais adequada para ti. Assim pensando, poderás conduzir tua vida atual para uma vida harmoniosa. Aceitando o agora com sentimento de gratidão, poderás transformar o momento presente num futuro melhor'. Este ensinamento sublime é inquestionável, mas, neste mundo das formas em que vivemos, sabemos que há casais que chegam a situações insustentáveis em que não há mais respeito e que um acaba retardando o progresso espiritual do outro. Que fazer em situações como essas?
Na Bíblia consta que o casal jamais se deve separar, a não ser por adultério. No livro Namoro, Casamento e Maternidade, o mestre Taniguchi explica que esse mandamento, dado por Jesus, é um mandamento de Deus e, portanto, em casos normais, respeitar isso é ser fiel a Deus. Mas explica também que 'Quando alguém se casar equivocadamente com um(a) parceiro(a) por quem não sente amor, em vez de ter medo de corrigir isso, é melhor, para a felicidade de ambos, desfazer logo essa união e iniciar nova vida, buscando uma união verdadeira'. E o mestre conclui: 'Em linhas gerais, um casamento equivocado é aquele que não teve como base o amor que se sente nas profundezas da alma. Por exemplo, um casamento efetuado por conveniência familiar, por conveniência econômica, para satisfazer a vaidade, por compaixão, por sacrifício, por ter sido enganado, por ter sido coagido etc. Essas uniões não foram realizadas com base no amor que se sente nas profundezas da alma e, portanto, são falsas. Se, por engano, foi efetuada uma união falsa, desfazê-la é o caminho de Deus'.
Para concluir este texto, quero enfatizar novamente que, uma vez consumado o matrimônio, os casados devem considerar o cônjuge como metade da própria alma que deve acompanhá-los por toda a vida e esforçar-se ao máximo para aprender com alegria as lições que a vida a dois e a vida familiar oferecem. Em suma, as pessoas não se devem divorciar levianamente.
Não ache que sua metade da alma deva ser alguém com a personalidade igual à sua. A vida a dois se torna interessante exatamente porque o casal é constituído por pessoas com personalidades diferentes, mas que se complementam mutuamente."
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