Amy, a Bosatsu |
Sim, senhores, I´m not crazy, estou falando dela mesma, a popstar que driblou um monte de jornais e revistas neste fim de semana para falecer numa já anunciada e prevista morte.
Mas agora, porque cargas d´água eu tive essa ideia maluca de elevá-la à bosatsu? Ora, tolinhos, ainda me perguntam o porquê? Foram várias as lições que herdamos dela, querem saber?
1) Aprendemos que por mais que amemos nossos pais e queiramos vê-los bem, o carma de cada um é o carma de cada um, e que não precisamos carregar em nossas costas carmas alheios para tentar amenizar a dor também alheia: falo isso em relação aos problemas familiares dela;
2) Aprendemos que por mais fama, sucesso e dinheiro que possamos ter, isso ainda não é tudo, senão ela estaria ainda entre nós com aquele vozeirão;
3) Aprendemos também que relacionamentos são apenas reflexos de como levamos nossas vidas com nossos pais: refiro-me ao conturbado casamento dela com o tal do Blake Field-Civil (acho que é esse o nome);
4) Aprendemos ainda que não precisamos de subterfúgios para escapar de todos estes problemas, que só aumentariam nossa dor e nosso instinto autodestrutivo.
E o mais incrível: ela nos ensinou tudo isso com o mais eloquente dos exemplos: sua própria vida pessoal. Dar exemplos da boca pra fora é fácil, quero ver é mostrar na pele como isso funciona! E que, apesar de sua autodestrutiva vida pessoal (desta vez Menninger, e não Freud, explica), fica para nós a quinta e mais importante lição que ela nos brindou, ao término de sua vida:
A de que, por mais difícil que seja sua vida por conta das decisões erradas que você tenha tomado em relação a ela, se você explorar, ainda que em uma pequena fração, o seu talento e de sua capacidade infinita, não importa as inexistentes ilusões da tua vida, o teu talento sobreviverá. Como está sobrevivendo.
Rest in peace, Amy. You deserve it. Thank you for all!
PS.: Ah, não esqueçam de lhe incluir seu nome num registro espiritual. O Santuário Hoozo a aguarda!
Nenhum comentário:
Postar um comentário