De novo ele, preletor Eduardo Nunes da Silva, em nossas Questões Doutrinárias! Do Círculo de Harmonia de Dezembro de 2010, pg. 10:
"Em 1998 a Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou a década de 2001 a 2010 como Década Internacional de Cultura de Paz e Não Violência para as Crianças e Adolescentes do Mundo. A campanha recebeu seu primeiro impulso com o lançamento, no ano 2000, do Manifesto de Cultura de Paz e Não Violência.
A SEICHO-NO-IE DO BRASIL apoiou o movimento criando um link em sua página na Internet, para que os adeptos e demais visitantes pudessem assinar, e também divulgando através do Círculo de Harmonia o endereço de acesso ao manifesto. Mais de 75 milhões de cidadãos assinaram o manifesto, assumindo o compromisso em torno dos seis princípios que envolvem convivência pacífica, sustentabilidade e justiça social. Os seis princípios são respeitar a vida e a dignidade de cada ser humano, sem discriminação, nem preconceito; rejeitar a violência, isto é, praticar a não violência ativa rejeitando a violência em todas as suas formas: física, sexual, psicológica, econômica e social, em particular contra os mais desprovidos e os mais vulneráveis, como crianças e adolescentes; ser generoso, que significa compartilhar tempo e recursos materiais no cultivo da generosidade e pôr um fim à exclusão, à injustiça e à opressão política e econômica; ouvir para compreender, que significa defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando sempre o diálogo sem ceder ao fanatismo, à difamação e à rejeição. Preservar o Planeta, promover o consumo responsável e um modo de desenvolvimento que respeitem a todas as formas de
vida e preservem o equilíbrio dos recursos naturais da comunidade com plena participação das mulheres e o respeito aos princípios democráticos, de modo a criarmos juntos novas formas de solidariedade.
O fato de a mídia em geral não haver dado maior cobertura e destaque à Década de Cultura de Paz e Não Violência pode dar a falsa impressão de que a iniciativa resultou em fracasso, mas o fato é que esta constitui uma das campanhas mais bem sucedidas já realizadas pela ONU; mobilizou centenas de instituições governamentais e da sociedade civil e desencadeou projetos e ações no mundo inteiro, visando à implantação da cultura de paz e não violência.
Diz a constituição da UNESCO, órgão das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura: 'Se a guerra nasce na mente dos homens, é na mente que devem ser construídas as defesas da paz'. Embora ainda não tenhamos implantada a cultura de paz, esta década marca o início de trabalhos
contínuos para a construção da verdadeira cultura de paz.
A paz não é apenas a ausência da guerra e de conflitos, mas é um processo positivo, com a participação de muitos na promoção do diálogo, dentro de um espírito de cooperação mútua e entendimento. A esse processo podemos denominar 'Paz Ativa'. Disse o professor Masanobu Taniguchi no Curso Internacional da Seicho-No-Ie pela Paz Mundial – Brasil, 2004: 'O meio para concretizar a ‘Paz Ativa’ não está presente na democracia como sistema. Essa é uma questão que está unicamente dentro da mente de cada pessoa. [...] Para concretizar a paz significativamente, é necessário um movimento em que ‘todas as pessoas se unam sob a vontade de Deus’”.
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