Ahá! Pensaram que eu tinha esquecido do nosso estudo, né? Não contavam era com minha astúcia! Eis aqui a continuação do nosso Estudo Sobre a Revelação Divina de Novo Céu E Nova Terra, uma pequena homenagem minha aos apocalípticos de plantão. Vamos, então, à frase?
Ela é por demais interessante, e lembra aquela já estudada na RD da Grande Harmonia: "Não havendo a reconciliação com todas as coisas do universo, mesmo que Deus queira te auxililar, as vibrações mentais de discórdia não te permitem captar as ondas da salvação de Deus". Esta frase, em termos de significado, é cópia da ora transcrita, e nos remete ao velho tema da onipotência divina, na qual eu tanto me bato.
Quem tiver curiosidade, agora que o blog separou os temas nos marcadores, pode fazer uma consulta na frase acima, no Estudo Sobre A Revelação Divina da Grande Harmonia.
Quem tiver preguiça, que fique aqui, que explicarei a frase, fracionando, como de costume:
TENHO PENA DELES: Ah, então vocês pensam que Deus é o Todo-Insensível? Nada disso!
MAS NÃO HÁ COMO AJUDÁ-LOS: Esta parte me remete a um trecho de uma música do antigo Cidade Negra (lembram-se?): "Faça por onde que eu te ajudarei"... a questão é por aí: Deus quer te ajudar, mas às vezes Ele próprio Se vê incapaz disso. E por que será?
POIS AS VIBRAÇÕES MENTAIS DE DESCRENÇA DELES: Ah, chegamos ao núcleo da frase: na RD estava escrito "vibrações mentais de discórdia", aqui é "vibrações mentais de descrença". Isolando os termos, podemos chegar à matemática fórmula de "discórdia = descrença"? Pensem bem...
Discórdia é desunião, é separação. É manter-se afastado, do todo ou de um determinado grupo. Aqui, o que nos interessa é a separação do Todo, separação de Deus. Assim, se eu me mantenho, consciente ou inconscientemente separado de Deus, não tenho crença nele? A crença aqui não se refere ao ato de acreditar ou não em Deus, mas sim em fazer uso de uma lei de sintonia, que pode ser muito bem aplicado a todas as pessoas, ateias, atoas ou crentes.
Retornando: quando promovo a discórdia, promovo a descrença? Quando me acho separado do Todo, acredito realmente em Deus (ou na Vida, ou ainda na Grande Vida, ou na Natureza) que unifica tudo?
Pensem bem, esta é uma questão de muita importância. Desenvolvendo-a bem, podemos chegar à conclusão de que quando deixamos nosso ego agir, seja lá de que maneira, negamos nossa fé em Deus, querendo ou não. E isso é muito importante, para nossa avaliação, e sabe por que? Resposta no próximo trecho da frase:
NÃO SINTONIZAM COM AS MINHAS VIBRAÇÕES MENTAIS DE SALVAÇÃO: Aí entra outra questão importantíssima: a do livre arbítrio: se eu deixo o ego por cima, Deus pode saracotear em frente a nós que nós não O veremos, não O escutaremos, não O tocaremos, não O cheiraremos e não O provaremos, muito menos O intuiremos (coloquei os cinco sentidos, e também o sexto sentido). Simplesmente fecharemos nosso canal (ou obstruiremos significativamente), tudo por conta deste tal de Mister Ego... que bonito, não?
Espaço destinado a apresentar ideias da Seicho-No-Ie e discutir temas filosóficos, do cotidiano e religiosos em geral (o que dá quase a mesma coisa!) OBS.: TUDO O QUE EU ESCREVER, POSTAR OU CONJECTURAR AQUI É DE MINHA ÚNICA E EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE, SENDO QUE ESTE BLOG NÃO POSSUI NENHUMA RELAÇÃO COM A ENTIDADE RELIGIOSA SEICHO-NO-IE SALVO A PROFUNDA IDENTIFICAÇÃO QUE TEM PARA COM SUA FILOSOFIA E SEUS ENSINAMENTOS.
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