domingo, 8 de maio de 2011

Dia das Mães

Pensavam que eu havia esquecido? Necas de pitibiriba: um feliz dia das mães a todas as leitoras do meu blog que já carregam (ou estão carregando ainda) tal título, seja na vida, seja no útero! Felicidades a todas vocês! Eu sempre comparo que o Amor de Deus é igual ao Amor de uma Mãe, porque o Amor de Mãe é o Amor da Imagem Verdadeira: pois sempre nos deparamos com aquela mãe incrédula que, sempre quando escuta que seu filho fez alguma traquinagem, responde em tom ofendidíssimo: "o meu filho jamais faria uma coisa destas!". Pois bem, Deus agiria exatamente assim conosco: jamais vê os nossos defeitos, até porque tais defeitos são fenômenos, e os fenômenos, como todos estão carecas de saber, também é pura e simplesmente fenômeno! Mas que a comparação procede, ah, procede!



Aproveito o ensejo para agradecer, em público, à augusta sogra da minha não menos augusta esposa: também conhecida como minha mãe. Mãe, obrigado por tudo o que fizestes por mim (e que não foi pouco, reconheço), o que você ainda faz e o que ainda fará por mim. Tudo o que eu fizer para você ainda será pouco, minha dívida é quase insolvável. Mas, mesmo assim, fica o registro: te amo muito!
E, como não poderia deixar de ser, agradecer também a igualmente não menos augusta minha sogra, que deu ao mundo um dos melhores presentes que o mundo poderia me dar, a minha augusta senhora! Muito obrigado, dona Graça!
E muito obrigado a todas as mães do mundo, em especial as que leem este humilde blog! Termino este post tentando contar, de cabeça, um antigo conto judaico que dizia, acho, (me corrijam se eu estiver errado), no dia do Juízo Final, o diabo, fazendo o papel de promotor público da humanidade, estava levando todos os homens para o inferno, até o momento em que um anjo aparece com uma caixa, que, uma vez aberta, soltou todos os gritos de todas as dores do parto de todas as mães, de Eva até a última. E que todos estes gritos comoveram Deus, que, por fim, salvou a humanidade. Bom, o grito da minha deve estar lá, até porque, segundo reza a lenda, eu nasci numa cesariana em que a anestesia pegou justamente no momento em que dei meu primeiro vagido no mundo. Será por isso que ela não quis ter mais filhos? Fica aí a questão...

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