Continuando o estudo de nossa RD...
Até ontem estávamos recebendo a notícia de que um mundo novo se descortinou ante nossos cansados olhos. E recebemos um convite para olhar melhor para este mundo. Por que? Pela simples razão de que ao tirarmos a venda dos nossos olhos, descortinaremos quatro novidades inscritas nesta frase. E quais são estas novidades?
Nova SABEDORIA: Ou seja, não é a nossa Sabedoria fenomênica, pequena e humana. Trata-se da Sabedoria Divina (lembrai-vos, para quem ainda não se apercebeu disso, que no Shinsokan a Sabedoria vem antes do Amor como atributo divino...)
Nova VIDA: A Vida, como atributo divino devidamente shinsokado, nele engloba-se, por exemplo, uma nova visão da saúde, como um todo.
Novo UNIVERSO: Aqui é o fenômeno e os seus arranjos: ao arrancarmos a venda dos nossos olhos veremos um novo Universo, um novo fenômeno, se descortinando ante nossos olhos...
Nova LUZ: O resumo dos três primeiros atributos, a bem sucedida mistura entre Sabedoria, Vida e Universo dá a Luz divina que engloba todo o Cosmos.
E quem vem a ser essa nova Sabedoria, essa nova Vida, esse novo Universo, essa nova Luz? Será o retorno de Cristo ou de Deus mesmo a este mundo? Respostas nos próximos posts...
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
2 - Homem, Retira a Venda Dos Teus Olhos
O que esta segunda frase quer nos dizer? Exatamente o que tínhamos intuído no post anterior: se lembram que já estamos renovados, usando o advérbio "já" para especificar o ato passado? Pois é, esta segunda frase apresenta um segundo convite, ou uma ordem, como queiram, para nós: retire a venda dos teus olhos. Engraçado como as coisas combinam: na primeira frase fomos convidados a ver. E agora, a tirarmos a venda dos nossos olhos...
Desnecessário dizer que se trata da venda da ilusão. Ou seja, vamos nos desfazer da ilusão e ver o novo céu e a nova terra que se descortinam ante nossos olhos! E, obviamente, quando se trata de homem se trata de toda a espécie humana: homens e mulheres, retirem a venda de teus olhos e vejam o novo céu e a nova terra!
Aí nos resta a seguinte indagação: ao retirarmos a venda dos nossos olhos, o que veremos? Respostas no próximo post, mas, antes disso, uma fábula me ocorreu agora...
Os conhecedores e amantes da Filosofia certamente se lembrarão do belo livro de Platão (um dos antecessores de Masaharu Taniguchi no que se refere à visualização da Imagem Verdadeira, mas isso é assunto para outros posts...) chamado "República", se lembram? Este livro, dividido em outros dez livros (melhor seria dizer "capítulos"), nos traz, no livro sétimo, uma das mais belas fábulas do conhecimento humano, chamada "A Alegoria da Caverna". Alguém sabe do que estamos tratando? Se sabem, me corrijam caso eu tenha alterado alguma coisa...
A Alegoria da Caverna nos propõe que uma pessoa, recolhida dentro de uma caverna, olhe para o mundo exterior apenas através das sombras que as pessoas fora da caverna fazem. Essa pessoa, curiosa como ela só, vai para fora da caverna e olha o mundo brilhante lá fora, quase fica cego com tamanho brilho e volta para a caverna a fim de contar aos seus semelhantes o que tinha visto lá fora. Os cavernosos, no entanto, se recusam a acreditar no que o primeiro cidadão fala e lhes dá pouco crédito. Moral da história?
Comparemos: o ser que sai para fora da caverna bem poderia ser Cristo, Buda, Masaharu Taniguchi e também (why not?) nós. Lá fora, ou, como cantaria Roberto Carlos, "além do horizonte" existe um mundo mais belo, mais perfeito, mais harmonioso. Mas, para não sairmos de nossa zona de conforto intelectual e espiritual, preferimos chafurdar nas trevas do que conhecer o que Deus tem para nos oferecer.
Desta forma, esta frase ora estudada é como se fosse o nosso amigo cavernoso tentando nos convencer que para fora da caverna existe algo mais perfeito, em outras palavras, ele nos convida a retirar a venda da ilusão dos nossos olhos.
Bom, só por estas duas frases estudadas, dá pra sentir que este estudo promete... Apocalipse, Platão, Joseph Murphy... estou gostando disso...
Desnecessário dizer que se trata da venda da ilusão. Ou seja, vamos nos desfazer da ilusão e ver o novo céu e a nova terra que se descortinam ante nossos olhos! E, obviamente, quando se trata de homem se trata de toda a espécie humana: homens e mulheres, retirem a venda de teus olhos e vejam o novo céu e a nova terra!
Aí nos resta a seguinte indagação: ao retirarmos a venda dos nossos olhos, o que veremos? Respostas no próximo post, mas, antes disso, uma fábula me ocorreu agora...
Os conhecedores e amantes da Filosofia certamente se lembrarão do belo livro de Platão (um dos antecessores de Masaharu Taniguchi no que se refere à visualização da Imagem Verdadeira, mas isso é assunto para outros posts...) chamado "República", se lembram? Este livro, dividido em outros dez livros (melhor seria dizer "capítulos"), nos traz, no livro sétimo, uma das mais belas fábulas do conhecimento humano, chamada "A Alegoria da Caverna". Alguém sabe do que estamos tratando? Se sabem, me corrijam caso eu tenha alterado alguma coisa...
A Alegoria da Caverna nos propõe que uma pessoa, recolhida dentro de uma caverna, olhe para o mundo exterior apenas através das sombras que as pessoas fora da caverna fazem. Essa pessoa, curiosa como ela só, vai para fora da caverna e olha o mundo brilhante lá fora, quase fica cego com tamanho brilho e volta para a caverna a fim de contar aos seus semelhantes o que tinha visto lá fora. Os cavernosos, no entanto, se recusam a acreditar no que o primeiro cidadão fala e lhes dá pouco crédito. Moral da história?
Comparemos: o ser que sai para fora da caverna bem poderia ser Cristo, Buda, Masaharu Taniguchi e também (why not?) nós. Lá fora, ou, como cantaria Roberto Carlos, "além do horizonte" existe um mundo mais belo, mais perfeito, mais harmonioso. Mas, para não sairmos de nossa zona de conforto intelectual e espiritual, preferimos chafurdar nas trevas do que conhecer o que Deus tem para nos oferecer.
Desta forma, esta frase ora estudada é como se fosse o nosso amigo cavernoso tentando nos convencer que para fora da caverna existe algo mais perfeito, em outras palavras, ele nos convida a retirar a venda da ilusão dos nossos olhos.
Bom, só por estas duas frases estudadas, dá pra sentir que este estudo promete... Apocalipse, Platão, Joseph Murphy... estou gostando disso...
1 - Vê, Já Renovei O Céu E A Terra
E começa oficialmente agora o apocalíptico estudo da Revelação Divina de Novo Céu e Nova Terra, anunciado posts atrás. Como sempre, estudaremos frase por frase, e preparem-se, o que não falta nesta RD são frases, acho que mais que as 28 da Revelação Divina da Grande Harmonia.
O termo apocalíptico que empreguei acima não significa, em absoluto, ironia, ou, pior, concordância com estes estudos infundados sobre o fim dos tempos que, mais recentemente, uma certa denominação evangélica vem apregoando, em especial para o último dia 21 de maio, praticamente uma semana atrás. Pelo contrário, se formos analisar o verdadeiro significado de Apocalipse, veremos que em grego este termo significa simplesmente "Revelação" (que, aliás, qualquer Bíblia, ou "Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas" ou "Gregas Cristãs" - prolixo nome que as Testemunhas de Jeová empregam para a Bíblia e para o Novo Testamento, respectivamente - utiliza).
Assim, temos que Apocalipse significa meramente revelação. Consequentemente, qualquer Revelação Divina que aqui estudarmos, seja da SNI, seja da Oomoto, etimologica e corretamente será um estudo apocalíptico. Manjaram, neófitos?
Entendida esta primeira parte, vamos ao conceito, como um todo, desta Revelação. Basicamente ela é uma Revelação calcada no livro do Apocalipse (me evitem o pleonasmo de dizer que se trata de uma Revelação sobre o livro de Revelação...), mas baseada não no fim do mundo escatologicamente falando, mas sim, do fim (e é isso que tem que ficar bem fixado na mente de cada um de nós) de uma VISÃO SOBRE O MUNDO que até então, antes de conhecermos o pensamento iluminador da Seicho-No-Ie, nós não possuíamos...
O escritor Joseph Murphy, outro gênio do pensamento iluminador, tal qual Masaharu Taniguchi, escreveu um livro chamado "O Poder da Oração", que é dedicado justamente ao estudo do livro do Apocalipse. Foi a primeira referência que eu tive sobre tal livro não como uma visão aterradora dos "últimos-dias-antes-do-fim-do-mundo", mas, curiosa e espantosamente, como um tratado sobre... (o quê, o quê, o quê?) ... a oração, ou seja, os processos de uma oração, da sua formulação até a sua concretização. Não vou entrar no mérito da obra, e de seus vários simbolismos (e como é prenhe o Apocalipse de simbolismos!), mas vou me ater apenas a um único versículo, quase no fim do livro, mais especificamente no capítulo 21, 1:
"E vi um novo céu e uma nova terra. Porque o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existe"
À guisa de curiosidade, Joseph Murphy nos informa o significado de alguns termos deste trecho, nas pgs, 122 e 123: céu significa percepção; terra, manifestação e o mar é o equivalente a ondas de medo, dúvidas, preocupação e ansiedade. Fechemos este livro e iniciemos nossa participação.
O Novo Céu e a Nova Terra existem quando você se apercebe da maravilhosa Verdade que a SNI nos brinda, a saber, a de que você é Filho de Deus e o paraíso existe aqui e agora. Então, a primeira frase desta RD significa, na realidade, um convite: note o tempo verbal: "Vê": veja, observe, analise com seus próprios olhos, carnais ou espirituais, eu já renovei (não se trata de uma mera promessa, de algo a ser cumprido post-mortem, ou como diria os budistas, lá na longínqua Terra Pura). Eu já renovei o Céu e a Terra, eu já renovei a Mente (Céu) e consequentemente o Fenômeno (Terra), já renovei as Verdades Vertical e Horizontal, então, agora, onde quer que você esteja, amável leitor, no interior de uma escura lan house, no conforto de seu sofá com seu laptop no colo, na sua mesa de trabalho lendo preguiçosamente estas linhas enquanto beberica algo para aquecer-te ou refrescar-te, AGORA mesmo o Céu e a Terra já estão renovados.
E não pensem vocês que isso é um fenômeno meramente cristão. Na-na-ni-na-não, muito pelo contrário. É que me falta agora procurar o trecho exato, mas uma escritura budista nos informa que um monge, antes de alcançar a iluminação, via os montes como montes, os rios como rios e as ervas como ervas. Ao alcançar a iluminação, esta visão foi solapada: os montes não eram apenas montes, os rios não eram mais rios e as ervas muito menos não eram ervas. E, a partir deste instante, tudo ganhou um significado novo para ele.
Na própria SNI existe algo semelhante, quando se afirma que conhecer o pensamento iluminador da Seicho-No-Ie é como dar uma guinada de 360 graus na sua vida. Não, não me equivoquei nos cálculos, não se trata de apenas 180 graus, e sim você dá uma reviravolta completa no seu mundo e passa a enxergar o mundo, novamente, com outros olhos. A vida permanece exatamente a mesma, mas a sua Visão da vida, esta sim, mudou e está renovada, desde já. Este é o significado profundo destas primeiras oito palavras desta RD. Mas ainda tem mais, muito mais, vocês (nem eu, ou pensam vocês que eu não aprendo também?) não perdem por esperar!
O termo apocalíptico que empreguei acima não significa, em absoluto, ironia, ou, pior, concordância com estes estudos infundados sobre o fim dos tempos que, mais recentemente, uma certa denominação evangélica vem apregoando, em especial para o último dia 21 de maio, praticamente uma semana atrás. Pelo contrário, se formos analisar o verdadeiro significado de Apocalipse, veremos que em grego este termo significa simplesmente "Revelação" (que, aliás, qualquer Bíblia, ou "Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas" ou "Gregas Cristãs" - prolixo nome que as Testemunhas de Jeová empregam para a Bíblia e para o Novo Testamento, respectivamente - utiliza).
Assim, temos que Apocalipse significa meramente revelação. Consequentemente, qualquer Revelação Divina que aqui estudarmos, seja da SNI, seja da Oomoto, etimologica e corretamente será um estudo apocalíptico. Manjaram, neófitos?
Entendida esta primeira parte, vamos ao conceito, como um todo, desta Revelação. Basicamente ela é uma Revelação calcada no livro do Apocalipse (me evitem o pleonasmo de dizer que se trata de uma Revelação sobre o livro de Revelação...), mas baseada não no fim do mundo escatologicamente falando, mas sim, do fim (e é isso que tem que ficar bem fixado na mente de cada um de nós) de uma VISÃO SOBRE O MUNDO que até então, antes de conhecermos o pensamento iluminador da Seicho-No-Ie, nós não possuíamos...
O escritor Joseph Murphy, outro gênio do pensamento iluminador, tal qual Masaharu Taniguchi, escreveu um livro chamado "O Poder da Oração", que é dedicado justamente ao estudo do livro do Apocalipse. Foi a primeira referência que eu tive sobre tal livro não como uma visão aterradora dos "últimos-dias-antes-do-fim-do-mundo", mas, curiosa e espantosamente, como um tratado sobre... (o quê, o quê, o quê?) ... a oração, ou seja, os processos de uma oração, da sua formulação até a sua concretização. Não vou entrar no mérito da obra, e de seus vários simbolismos (e como é prenhe o Apocalipse de simbolismos!), mas vou me ater apenas a um único versículo, quase no fim do livro, mais especificamente no capítulo 21, 1:
"E vi um novo céu e uma nova terra. Porque o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existe"
À guisa de curiosidade, Joseph Murphy nos informa o significado de alguns termos deste trecho, nas pgs, 122 e 123: céu significa percepção; terra, manifestação e o mar é o equivalente a ondas de medo, dúvidas, preocupação e ansiedade. Fechemos este livro e iniciemos nossa participação.
O Novo Céu e a Nova Terra existem quando você se apercebe da maravilhosa Verdade que a SNI nos brinda, a saber, a de que você é Filho de Deus e o paraíso existe aqui e agora. Então, a primeira frase desta RD significa, na realidade, um convite: note o tempo verbal: "Vê": veja, observe, analise com seus próprios olhos, carnais ou espirituais, eu já renovei (não se trata de uma mera promessa, de algo a ser cumprido post-mortem, ou como diria os budistas, lá na longínqua Terra Pura). Eu já renovei o Céu e a Terra, eu já renovei a Mente (Céu) e consequentemente o Fenômeno (Terra), já renovei as Verdades Vertical e Horizontal, então, agora, onde quer que você esteja, amável leitor, no interior de uma escura lan house, no conforto de seu sofá com seu laptop no colo, na sua mesa de trabalho lendo preguiçosamente estas linhas enquanto beberica algo para aquecer-te ou refrescar-te, AGORA mesmo o Céu e a Terra já estão renovados.
E não pensem vocês que isso é um fenômeno meramente cristão. Na-na-ni-na-não, muito pelo contrário. É que me falta agora procurar o trecho exato, mas uma escritura budista nos informa que um monge, antes de alcançar a iluminação, via os montes como montes, os rios como rios e as ervas como ervas. Ao alcançar a iluminação, esta visão foi solapada: os montes não eram apenas montes, os rios não eram mais rios e as ervas muito menos não eram ervas. E, a partir deste instante, tudo ganhou um significado novo para ele.
Na própria SNI existe algo semelhante, quando se afirma que conhecer o pensamento iluminador da Seicho-No-Ie é como dar uma guinada de 360 graus na sua vida. Não, não me equivoquei nos cálculos, não se trata de apenas 180 graus, e sim você dá uma reviravolta completa no seu mundo e passa a enxergar o mundo, novamente, com outros olhos. A vida permanece exatamente a mesma, mas a sua Visão da vida, esta sim, mudou e está renovada, desde já. Este é o significado profundo destas primeiras oito palavras desta RD. Mas ainda tem mais, muito mais, vocês (nem eu, ou pensam vocês que eu não aprendo também?) não perdem por esperar!
Da Trigésima Segunda Palestra
E, conforme adiantado ontem, hoje ministrei minha 32a palestra, lá em Itaboraí, mais um Domingo da Seicho-No-Ie reservado à Cerimônia em Memória aos Antepassados. Pela primeira vez nesta encarnação usei o traje cerimonial, ocasião que não pude deixar passar em brancas nuvens...
De resto, palestra normal, e uma feliz coincidência ao final: hoje, exatamente hoje, é o 22º aniversário da Associação de Itaboraí, informação que nos foi passada por uma adepta. Em 29 de maio de 1989 Itaboraí ganhava uma Associação Local, que permanece, firme e forte! Que Deus abençoe rica e abundantemente este foco de luz para a Humanidade (Estão percebendo o reflexo das minhas escritas diárias no Diário do Relógio de Sol?)
A seguir, mais fotos desta simpática Associação:
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| Fiquei ou não elegante? |
A seguir, mais fotos desta simpática Associação:
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| O Mestre e a Professora Teruko, sempre presentes! |
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| Visão geral, com livraria e tudo! |
sábado, 28 de maio de 2011
Força Maior - Diogo Nogueira
Antes de começarmos o estudo propriamente dito, abramos um belo parêntese para uma música que descobri ouvindo numa loja, e que cheguei a seguinte conclusão: se existisse um preletor, líder da iluminação, divulgador ou mero adepto que fosse sambista de raiz, não conseguiria escrever um samba tão belo quanto este para elogiar a Deus. Talvez só se arranjassem "Louvor a Deus" para o compasso do samba, mas mesmo assim perderia - e muito - para toda a alegria e ausência de qualquer dogmatismo que a letra de "Força Maior" nos brinda. Leiam e vejam se eu tenho ou não razão...
"Minha força é a fé que carrego no fundo do peito
Quando nada dá pé, é amém, é axé não tem jeito
No terreiro ele é o Oxalá, no oriente ele é Alá
Ninguém sabe como explicar essa força maior
Ele sempre estende a mão, não importa a religião
Não tem raça, não tem nação, porque Deus é um só
Deus, louvado seja Deus
Deus, louvado seja Deus
Louvado seja Deus... Louvado seja Deus
Deus, louvado seja Deus
Deus está no coração que concede o perdão
No coração que é feliz, vendo o outro feliz
É o perfume que vem da natureza
Flor que renasce do solo da impureza
Uma estrela a me guiar
Manto que aquece a família e protege o meu lar
Ele é o céu, água do mar
Luz do luar, sol do verão
Enche de paz, minha oração
Me dá guarida
Vento que traz inspiração
Força da vida
Ventre de todo universo
Do verso da minha canção
Deus, louvado seja Deus
Deus, louvado seja Deus
Louvado seja Deus... Louvado seja Deus
Deus, louvado seja Deus"
Quem quiser ver o clip da canção, clique aqui: http://letras.terra.com.br/diogo-nogueira/1513114/
Tenho ou não razão para adorar esta cançoneta?
"Minha força é a fé que carrego no fundo do peito
Quando nada dá pé, é amém, é axé não tem jeito
No terreiro ele é o Oxalá, no oriente ele é Alá
Ninguém sabe como explicar essa força maior
Ele sempre estende a mão, não importa a religião
Não tem raça, não tem nação, porque Deus é um só
Deus, louvado seja Deus
Deus, louvado seja Deus
Louvado seja Deus... Louvado seja Deus
Deus, louvado seja Deus
Deus está no coração que concede o perdão
No coração que é feliz, vendo o outro feliz
É o perfume que vem da natureza
Flor que renasce do solo da impureza
Uma estrela a me guiar
Manto que aquece a família e protege o meu lar
Ele é o céu, água do mar
Luz do luar, sol do verão
Enche de paz, minha oração
Me dá guarida
Vento que traz inspiração
Força da vida
Ventre de todo universo
Do verso da minha canção
Deus, louvado seja Deus
Deus, louvado seja Deus
Louvado seja Deus... Louvado seja Deus
Deus, louvado seja Deus"
Quem quiser ver o clip da canção, clique aqui: http://letras.terra.com.br/diogo-nogueira/1513114/
Tenho ou não razão para adorar esta cançoneta?
Revelação Divina De Novo Céu E Nova Terra
"Vê, já renovei o céu e a terra. Homem, retira a venda dos teus olhos. Sou nova Sabedoria, nova Vida, novo Universo, nova Luz. Eu vim, e este mundo já se transformou. A treva se extinguiu para os que mantiveram a fé; a fealdade e a impureza desapareceram, as doenças foram curadas, os tristes foram consolados, e os sofrimentos foram mitigados. Homem, testemunha os milagres e desperta! E, iluminado pela Minha nova Luz, vê a Verdade da existência. Sou Aquele que acende a luz nos Sete Candeeiros, para iluminar e revelar a Imagem Verdadeira da Vida. Tu que estás vertendo lágrimas de tristeza, olha para o alto e recebe a Minha Luz. Tua tristeza será substituída pela alegria. Tu que estás doente, levanta do leito e recebe a Minha Vida. Não recuses meu auxílio. Nada posso fazer por quem não crê em Mim. Mas, para aquele que crê em Mim, digo: 'Senta-te em silêncio, concentra em Mim a tua mente e confia em Mim'. Eu te ensinei a prática meditativa denominada Meditação Shinsokan. Quem bebe na Minha Fonte nunca deixa de receber novas forças. Estou sempre junto de quem Me chama e torno leve o seu pesado fardo. Estando só, pensa em Mim e conscientiza-te de que já estás coMigo. Estando com alguém, pensa em Mim e conscientiza-te de que aí não ha duas pessoas, mas sim três, pois estarei convosco. Se estás aflito, lê Minhas palavras; a alma que sofre encontra alívio, e a alma que chora é confortada. Pois sou Amor, ilimitado e eterno. Ao surgir uma dificuldade, chama por Mim. Então, ficarás surpreso por brotar uma sabedoria até então desconhecida de ti. Ai dos que não creem em Mim e não Me chamam. Tenho pena deles. mas não há como ajudá-los, pois as vibrações mentais de descrença deles não sintonizam com as Minhas vibrações mentais de salvação. Há pessoas que, mesmo estando num lugar distante, já estão salvas. Outras, porém, apesar de estarem perto, não conseguem a salvação. Tu deves empenhar-te mais em divulgar a Seicho-No-Ie a teus irmãos. Não deves limitar-te a receber o Amor de Deus. Não monopolizes as graças recebidas. Colabora no Movimento de Iluminação da Humanidade, que é um trabalho divino. Permito que Me chamem 'Deus da Seicho-No-Ie', mas aceito também a denominação 'Acendedor dos Sete Candeeiros'. Com o Meu ensinamento, as sete igrejas e as doze tribos de Israel recebem nova Vida. O Meu ensinamento não é um dogmatismo intoleranto que repudia toda e qualquer seita religiosa. É a religião verdadeira, porque é a base de todos os ensinamentos."
(Revelação Divina de 6 de maio de 1931)
Estudo À Vista (Para Alegria da Sílvia...)
Há alguns posts atrás, escrevi sobre uma mania da humanidade que me irrita sobremaneira, que é essa sanha verdadeiramente histérica para que o mundo acabe. Falei também da Oomoto, outra seita apocalíptica. Agora, vou dar minha pequena contribuição ao tema, mas não falando sobre o fim do mundo, mas, sim, sobre uma outra Revelação Divina... Qual é? Ah, a resposta está no próximo post. E o estudo, já adianto, vai ser naquele mesmo esquema dos nossos dois outros estudos, a saber, comentários frase a frase. Vamos lá?
Oomoto (Pra Não Dizer Que Me Esqueci...)
Pessoal, se lembram que eu falei que achei um livro da Oomoto, há mais ou menos um mês? Pois bem, as Revelações Divinas, eu as já li, até tem um certo interesse, mas nada que diga alguma coisa a respeito da Seicho-No-Ie que um de seus antigos adeptos, um tal de Masaharu Taniguchi venha a falar depois, a não ser...
...a não ser um trecho bastante curioso na parte dedicada às explicações sobre a Oomoto, quase no final do livro, sendo que dou um dos dois bombons Opereta que restam em uma das caixas que sobraram da Páscoa (e eu nem abri o meu ovo ainda...) para quem adivinhar do que tal trecho se trata! Vamos lá? Está na página 206:
"A Fundadora [da Oomoto, Nao Deguchi] esclareceu o ensinamento vertical (urdidura), isto é, o governo divino para sempre imutável, e o Co-fundador Onisaburo esclareceu o ensinamento horizontal (trama), a saber, a salvação divina referente aos mundos material e espiritual"
Ora, direis, o que é isto senão um prenúncio do que o Mestre nos informou das tais Verdades Vertical (o homem é filho de Deus) e Horizontal (o mundo fenomênico é reflexo da mente) apenas com outra roupagem? Taí mais uma contribuição da Oomoto que eu iria reencarnar como Supremo Presidente da Seicho-No-Ie e não iria saber...
...a não ser um trecho bastante curioso na parte dedicada às explicações sobre a Oomoto, quase no final do livro, sendo que dou um dos dois bombons Opereta que restam em uma das caixas que sobraram da Páscoa (e eu nem abri o meu ovo ainda...) para quem adivinhar do que tal trecho se trata! Vamos lá? Está na página 206:
"A Fundadora [da Oomoto, Nao Deguchi] esclareceu o ensinamento vertical (urdidura), isto é, o governo divino para sempre imutável, e o Co-fundador Onisaburo esclareceu o ensinamento horizontal (trama), a saber, a salvação divina referente aos mundos material e espiritual"
Ora, direis, o que é isto senão um prenúncio do que o Mestre nos informou das tais Verdades Vertical (o homem é filho de Deus) e Horizontal (o mundo fenomênico é reflexo da mente) apenas com outra roupagem? Taí mais uma contribuição da Oomoto que eu iria reencarnar como Supremo Presidente da Seicho-No-Ie e não iria saber...
Próxima Palestra: Itaboraí
Só para lembrar e avisar: amanhã darei palestra no Domingo da Seicho-No-Ie em Itaboraí, Cerimônia em Memória Aos Antepassados. Prestigiem!
Pesquisa de Junho: Qual o Seu Livro Preferido Da Seicho-No-Ie?
Povo do meu blog, boa noite! Bem-vindos a mais um fim de semana, o último de maio, neste tempo frio, chuvoso, tal qual a música de Djavan, um bom lugar para ler um livro... e por falar em livro, estou postando em várias comunidades seichonoieísticas orkutianas e também no meu perfil a seguinte pesquisa, que eu gostaria que meus leitores perdessem a timidez e colaborassem, através de comentários, com a seguinte questão, que reproduzo na íntegra:
"Qual o seu livro preferido da SNI?
Reverências, muito obrigado!
Gostaria de fazer uma pesquisa aqui com os integrantes desta Comunidade: apontem quais os seus livros preferidos da SNI. Vou propor duas listas: a primeira, contendo livros gerais, com exceção dos volumes da Verdade da Vida; e a segunda, contendo apenas livros desta coleção. Em cada lista vamos eleger cinco livros que tenham sido importantes para cada um, se possível com comentários.
As respostas colocarei no meu blog http://leojisso.blogspot.com/
Começarei com as minhas preferências:
Livros Gerais:
1) Comande Sua Vida Com O Poder da Mente (Masaharu Taniguchi);
2) Descoberta e Conscientização da Verdadeira Natureza Humana (Masaharu Taniguchi);
3) O Princípio do Relógio de Sol (Masanobu Taniguchi);
4) Você Será Salvo Infalivelmente (Toshiyuki Fujiwara);
5) Mistérios da Vida (Masaharu Taniguchi);
Coleção A Verdade da Vida:
1) Vol. 1;
2) Vol. 7;
3) Vol. 8;
4) Vol. 11;
5) Vol. 15;
Se quiserem fazer pequenos comentários às obras, estejam à vontade!
Desde já muito obrigado pela atenção e pela participação!
Reverências, Muito Obrigado!"
Assim, estendo o convite a todos vocês, para que participem. Listarei seus votos e no final de junho anunciarei os resultados e, caso eu tenha lido o livro, farei uma pequena resenha do mesmo. Participem, e, desde já, muito obrigado!
"Qual o seu livro preferido da SNI?
Reverências, muito obrigado!
Gostaria de fazer uma pesquisa aqui com os integrantes desta Comunidade: apontem quais os seus livros preferidos da SNI. Vou propor duas listas: a primeira, contendo livros gerais, com exceção dos volumes da Verdade da Vida; e a segunda, contendo apenas livros desta coleção. Em cada lista vamos eleger cinco livros que tenham sido importantes para cada um, se possível com comentários.
As respostas colocarei no meu blog http://leojisso.blogspot.com/
Começarei com as minhas preferências:
Livros Gerais:
1) Comande Sua Vida Com O Poder da Mente (Masaharu Taniguchi);
2) Descoberta e Conscientização da Verdadeira Natureza Humana (Masaharu Taniguchi);
3) O Princípio do Relógio de Sol (Masanobu Taniguchi);
4) Você Será Salvo Infalivelmente (Toshiyuki Fujiwara);
5) Mistérios da Vida (Masaharu Taniguchi);
Coleção A Verdade da Vida:
1) Vol. 1;
2) Vol. 7;
3) Vol. 8;
4) Vol. 11;
5) Vol. 15;
Se quiserem fazer pequenos comentários às obras, estejam à vontade!
Desde já muito obrigado pela atenção e pela participação!
Reverências, Muito Obrigado!"
Assim, estendo o convite a todos vocês, para que participem. Listarei seus votos e no final de junho anunciarei os resultados e, caso eu tenha lido o livro, farei uma pequena resenha do mesmo. Participem, e, desde já, muito obrigado!
terça-feira, 24 de maio de 2011
Uma Rápida Observação
Pessoal, acabo de escrever pelo segundo dia seguido o Diário do Relógio de Sol e posso adiantar para vocês: o negócio parece besteira, mas funciona. Hoje mesmo no trabalho tive uma vontade imensa de abençoar a todos os colegas de trabalho. Elogiei até o cabelo de uma das coordenadoras, vejam vocês. Um exercício simples, que demandou, quando muito, dez minutos antes de dormir, que fizeram muita diferença... por isso recomendo. Ele está me servindo até como um substituto do Diário de Elogios.
Do jeito que estou, vai chegar a hora em que vou mandar um e-mail para todo o escritório desejando um dia feliz. Mas preciso me lembrar da tal adequação ao tempo, local e pessoa.
Mas, mesmo assim, dá para vivenciar um pouco de SNI no trabalho. Até uma das normas constantes no "O Que Deve Fazer o Dedicado à Iluminação" fala especificamente sobre isso.
Agora dormirei. Se amanhã acordar com outro ânimo, agradeçam ao tal do Diário...
Por isso, recomendo que comprem. E usem, acima de tudo.
Pequenos milagres começarão a surgir!
Do jeito que estou, vai chegar a hora em que vou mandar um e-mail para todo o escritório desejando um dia feliz. Mas preciso me lembrar da tal adequação ao tempo, local e pessoa.
Mas, mesmo assim, dá para vivenciar um pouco de SNI no trabalho. Até uma das normas constantes no "O Que Deve Fazer o Dedicado à Iluminação" fala especificamente sobre isso.
Agora dormirei. Se amanhã acordar com outro ânimo, agradeçam ao tal do Diário...
Por isso, recomendo que comprem. E usem, acima de tudo.
Pequenos milagres começarão a surgir!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
E O Mundo Não Acabou...
Saudações apocalípticas! Isso porque o mundo, que iria acabar no último sábado, continua, firme e forte, sua série de rotações diárias. Acabo de ler num site que os fiéis que acreditaram nesta profecia estão estarrecidos.
Bem, estarrecido estou eu! Se existe um complexo gigantesco de autopunição do homem, que nem todas as tintas gastas para imprimir "O Homem Contra Si Mesmo" bastariam, este seria o do fim do mundo.
Porque isso? Porque essa vontade deliberada de acabar com tudo, de acabar com o mundo? Este escapismo chega a ser irritante! Em vez de querer acabar com o mundo, porque simplesmente não melhorá-lo, tornar um mundo melhor? Cáspita, Deus já teve inúmeras oportunidades de terminar com isso daqui e não terminou, então, por que nós, Seus filhos, queremos, ansiamos pelo fim de tudo? Isso é realmente seguir a Sua vontade?
Orai e vigiai, irmãos, pois não sabeis nem o dia nem a hora. Concordo em gênero, número e grau. Como eu acredito, amparado pelo que a literatura espiritualista aponta, que o Juízo Final começa com a morte de cada um de nós. Afinal de contas, não dizem que quando a gente morre, fica num quarto revendo tudo o que se fez em sua vida pretérita? É pena que ninguém levantou essa lebre antes...
E o pior é que essa história não tem fim... quando eu era criança pequena lá em Barbacena, ouvi, certa feita, que o mundo não passaria do ano 2000. Passou, e muito!
A Oomoto, quem leu o volume 19 da Verdade da Vida sabe o que estou falando, evento que inclusive fez com que o Mestre Masaharu Taniguchi fosse pioneiro simplesmente em... se casar!...
Profecias de Nostradamus: outubro de 1999, quem não se lembra?
E se cuidem: ano que vem é 2012! Se os obtusos judeus não conseguiram apontar seus relógios para o fim do mundo, os sábios maias, com certeza, sabem direitinho quando o mundo vai acabar! Ouvi-os!
E assim se sucedem os dias, meses e anos. E nada do mundo acabar, atá a nossa morte. Aí sim, acaba tudo.
Fenomenicamente falando, é claro!
Bem, estarrecido estou eu! Se existe um complexo gigantesco de autopunição do homem, que nem todas as tintas gastas para imprimir "O Homem Contra Si Mesmo" bastariam, este seria o do fim do mundo.
Porque isso? Porque essa vontade deliberada de acabar com tudo, de acabar com o mundo? Este escapismo chega a ser irritante! Em vez de querer acabar com o mundo, porque simplesmente não melhorá-lo, tornar um mundo melhor? Cáspita, Deus já teve inúmeras oportunidades de terminar com isso daqui e não terminou, então, por que nós, Seus filhos, queremos, ansiamos pelo fim de tudo? Isso é realmente seguir a Sua vontade?
Orai e vigiai, irmãos, pois não sabeis nem o dia nem a hora. Concordo em gênero, número e grau. Como eu acredito, amparado pelo que a literatura espiritualista aponta, que o Juízo Final começa com a morte de cada um de nós. Afinal de contas, não dizem que quando a gente morre, fica num quarto revendo tudo o que se fez em sua vida pretérita? É pena que ninguém levantou essa lebre antes...
E o pior é que essa história não tem fim... quando eu era criança pequena lá em Barbacena, ouvi, certa feita, que o mundo não passaria do ano 2000. Passou, e muito!
A Oomoto, quem leu o volume 19 da Verdade da Vida sabe o que estou falando, evento que inclusive fez com que o Mestre Masaharu Taniguchi fosse pioneiro simplesmente em... se casar!...
Profecias de Nostradamus: outubro de 1999, quem não se lembra?
E se cuidem: ano que vem é 2012! Se os obtusos judeus não conseguiram apontar seus relógios para o fim do mundo, os sábios maias, com certeza, sabem direitinho quando o mundo vai acabar! Ouvi-os!
E assim se sucedem os dias, meses e anos. E nada do mundo acabar, atá a nossa morte. Aí sim, acaba tudo.
Fenomenicamente falando, é claro!
domingo, 22 de maio de 2011
Seminário da Família - 22.05.2011 - Clube Português - Niterói
Yeah, baby, I was there! Eu e mais pessoas felizes estiveram hoje no Clube Português esta tarde para prestigiar o Seminário da Família, com a ilustre presença dos preletores Ariovaldo Ribeiro e Amélia Escoto do Amaral Ribeiro. Este blogueiro que vos tecla, inclusive, junto com Bianca, fui um dos apresentadores do evento. Tudo muito bom. Consegui aqui fazer um parco resumo do que lá foi dito, para compartilhar com os leitores:
1a Palestra: "Vivenciar o Amor na Família" (Ariovaldo Adriano Ribeiro): O renascimento nos abre portas, nos dá oportunidades de nos reconstruirmos. Volte-se para dentro de sua família. Não importa o passado: não somos escravos das circunstâncias, não estamos presos ao fenômeno. O preletor contou-nos sua experiência de vida, e como ele conheceu a SNI, com direito a algumas desintegrações com o Preletor Waldir (perdoem-me, esqueci o restante do nome, se alguém que estiver me lendo souber, pode comentar, ficarei muito grato!). Muito tocante, volta e meia uma lágrima insistia em escorrer do canto de um de meus olhos, mas aí acabo me tornando muito sentimental, pulemos logo para a segunda palestra...
2a Palestra: "O Poder da Palavra" (Amélia Escoto do Amaral Ribeiro): Eu e o outro somos um. Jamais dizer que está "correndo atrás de algo", pois quanto mais corremos atrás das coisas, mais elas se afastam. Ser feliz requer muita coragem: a palavra é a arma mais forte que se pode ter. Muitas vezes somos a esfinge de nós próprios (adorei esta frase!): somos uma porção de porquês e uma gota de soluções. Vida é vibração. O Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. A seguir ela contou sobre uma preletora gaúcha que tinha um marido alcoólatra. Um belo dia ela retorna de um Seminário e encontra o marido em coma alcóolico. Ela o repreende e o marido se vira e diz: "E você, que enche a casa destas revistas e nada segue delas". A preletora pede perdão e se harmoniza com o marido. O despertar espiritual requer esforço e disciplina: basta mudar a atitude mental. Tudo o que acontece no exterior parte do interior. No final, uma divulgação relâmpago do Diário do Elogio.
Almoço!
Divulgação da 56a Convenção Nacional da SNI: Ariovaldo Adriano Ribeiro
3a Palestra: Quem Ama Perdoa aos Outros e a si Próprio (Amélia Escoto do Amaral Ribeiro): Não há lar feliz sem a bênção das sogras. Amor não tem idioma, amor é o próprio idioma falado pela Vida de Deus em nós. A nossa vida e o Ensinamento devem ser uma coisa só. Vida é movimento, se eu paro a Vida, eu sofro. A voz chata da autopunição nos nos deixa perdoar a nós próprios. Nós somos aqui e agora os Templos da Vida de Deus. Nossa missão na Terra é uma só: expressar Deus. Nós somos sementes de Deus na face da terra. E terminamos com a citação do Mestre constante na pg. 27 de "Conquiste a Felicidade Com Amor", de Heitor Miyazaki.
4a Palestra: Prática Recitativa "Imagem Verdadeira, Harmonia e Perfeição"(Ariovaldo Adriano Ribeiro): No budismo o amor é construído, visões diferentes do amor no ocidente e no oriente. Cuidar em não apartar as pessoas pelo julgamento. Nós precisamos fincar nosso pé na Imagem Verdadeira, e para isso temos de parar de viver com nossa própria vida, e sim nos ligar à Grande Vida de Deus.
É claro que o que peguei aqui foi aproximadamente 1% do que foi dito lá, mas pelo pouco que se viu, deu para ver o que teve por lá, não? É muita espiritualidade!
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| Eu e Preletor Ariovaldo |
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| Eu e Preletora Amélia |
2a Palestra: "O Poder da Palavra" (Amélia Escoto do Amaral Ribeiro): Eu e o outro somos um. Jamais dizer que está "correndo atrás de algo", pois quanto mais corremos atrás das coisas, mais elas se afastam. Ser feliz requer muita coragem: a palavra é a arma mais forte que se pode ter. Muitas vezes somos a esfinge de nós próprios (adorei esta frase!): somos uma porção de porquês e uma gota de soluções. Vida é vibração. O Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. A seguir ela contou sobre uma preletora gaúcha que tinha um marido alcoólatra. Um belo dia ela retorna de um Seminário e encontra o marido em coma alcóolico. Ela o repreende e o marido se vira e diz: "E você, que enche a casa destas revistas e nada segue delas". A preletora pede perdão e se harmoniza com o marido. O despertar espiritual requer esforço e disciplina: basta mudar a atitude mental. Tudo o que acontece no exterior parte do interior. No final, uma divulgação relâmpago do Diário do Elogio.
Almoço!
Divulgação da 56a Convenção Nacional da SNI: Ariovaldo Adriano Ribeiro
3a Palestra: Quem Ama Perdoa aos Outros e a si Próprio (Amélia Escoto do Amaral Ribeiro): Não há lar feliz sem a bênção das sogras. Amor não tem idioma, amor é o próprio idioma falado pela Vida de Deus em nós. A nossa vida e o Ensinamento devem ser uma coisa só. Vida é movimento, se eu paro a Vida, eu sofro. A voz chata da autopunição nos nos deixa perdoar a nós próprios. Nós somos aqui e agora os Templos da Vida de Deus. Nossa missão na Terra é uma só: expressar Deus. Nós somos sementes de Deus na face da terra. E terminamos com a citação do Mestre constante na pg. 27 de "Conquiste a Felicidade Com Amor", de Heitor Miyazaki.
4a Palestra: Prática Recitativa "Imagem Verdadeira, Harmonia e Perfeição"(Ariovaldo Adriano Ribeiro): No budismo o amor é construído, visões diferentes do amor no ocidente e no oriente. Cuidar em não apartar as pessoas pelo julgamento. Nós precisamos fincar nosso pé na Imagem Verdadeira, e para isso temos de parar de viver com nossa própria vida, e sim nos ligar à Grande Vida de Deus.
É claro que o que peguei aqui foi aproximadamente 1% do que foi dito lá, mas pelo pouco que se viu, deu para ver o que teve por lá, não? É muita espiritualidade!
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| Agora, nós três! |
Miyoshi Matsuda, Oba!
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| Os nossos japoneses são melhores que os outros! |
"Documentário Contará Trajetória do Professor Miyoshi Matsuda"
"Emoção não vai faltar nos depoimentos e imagens inéditas que constarão de um documentário sobre a vida e a obra do saudoso Professor Miyoshi Matsuda. Dirigido por Aylton Matsuda, neto do homenageado, a obra cinematográfica contará com produção técnica de primeira linha e narrará a trajetória do ex-Presidente Doutrinário para América Latina, que se dedicou de forma abnegada em prol do Movimento Seicho-No-Ie durante 66 anos. Foi lançada recentemente uma campanha para quem desejar colaborar com a realização do filme. Está à disposição a conta corrente número 5.902-1, banco Bradesco, agência número 3392-8. Maiores informações pelos fones (11) 3774.0220 ou(11) 9789.0003. Ou ainda pelo site http://www.miyoshimatsuda.com.br/. 'Ajudar a contar a história é fazer parte dela. Qualquer colaboração será bem-vinda', apontou Aylton Matsuda"
Eu olhei o blog, vi o tal do vídeo-teaser (eu chamaria de trailler mesmo), é emocionante, tem tudo para ser um belo dum documentário! Até deixei um pequeno comentário lá! Entrem lá e confiram, eu agarantcho!
Aliás, todos sabem de minha admiração pelo professor Miyoshi. Aliás, quando crescer eu quero ser igual a ele, para desespero de minha augusta esposa!
O Diário do Relógio de Sol - Junko Taniguchi
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| Adquiram! Mas não deixem de praticar, todos os dias, sem falta! |
O novo lançamento da "Seicho-No-Ie Books & Readings Incorporated", desde 1930 trazendo Luz para os povos, e ainda na seara do Relógio de Sol apresenta, orgulhosamente, o opúsculo acima, de autoria de Junko Taniguchi!
Na realidade, na minha modesta opinião (o que, obviamente, não empana nem desabona a iniciativa do feito) trata-se de um Diário de Elogios melhorado, um típico livro-agenda, contendo mil e uma oportunidades para você exteriorizar o lado ensolarado da vida. O que é, aliás, muito bom, uma vez que a SNI prega a necessidade premente de praticar, praticar, praticar e, por fim, praticar mais um pouco.
Ou seja, você no livro anota todos os acontecimentos benfazejos que lhe ocorrem durante o dia. É interessante observar que, à medida que passamos a escrever, passamos também a ver a vida com outros olhos, e é justamente isso que é o mais interessante, et le saviez-vous le pourquoi?
Pela mesmíssima razão que a pessoa frequenta um culto, uma religião qualquer. Explico: quando você, amável católico que me lê inadvertidamente, vai prestigiar à missa em sua paróquia, ou quando você, não menos amável irmão evangélico, congrega em sua Igreja, estes rituais são meros lembretes de sua verdadeira vida (esse insight tive outro dia dando uma palestra, confesso!), ou seja, você vai para uma determinada religião para lembrar, tão somente, que você é filho de Deus.
Mas, esperem aí, o fato de lembrar pressupõe instanteneamente o fato de esquecer. Então nós esquecemos que somos Filhos de Deus?
Biduzões que vocês são! Claro que esquecemos, e sabem porque? Porque muitos de nós só se dão o devido respeito filial divino dentro de seus templos. E lá fora, em casa, no trabalho, na rua?
Para estes momentos existe o nosso querido Diário do Relógio de Sol. Apenas deixo aqui aos caros amigos da SNI duas sugestões: publicar versões com encadernação em espiral deste livro (facilita muito a escrita!) além de uma versão de bolso, o que seria, aliás, utilíssimo, em especial em viagens!
Aliás, porque nas próximas agendas da SNI não incorpora, para cada dia, uma versão desta mesma página? Seria excelente!
Ficam aí as sugestões!
Mas a ideia da concepção do livro é sensacional, e confere ao adepto uma espécie de comprometimento em seguir o verdadeiro caminho de luz!
Sumido De Novo?
É claro que não, povo meu! Estou quase todo dia estudando para as duas palestras que me escalaram, no ainda longínquo 11 de junho de 2011, uma em Mauá e a outra no Carlos Victor. A do Carlos Victor já está pronta, mas a de Mauá ainda estou no meio do estudo, mas nada que uma boa semana de cara para o livro não resolva. Além do que, estou começando a espalhar no Tweeter as Palavras de Sabedoria do Mestre Masaharu Taniguchi...
Justificada minha injustificada ausência, voltemos aos assuntos ordinários de nossa pauta.
Next, please!
Justificada minha injustificada ausência, voltemos aos assuntos ordinários de nossa pauta.
Next, please!
domingo, 15 de maio de 2011
Inter Campeão Gaúcho 2011!
Se eu falei do Mengão campeão carioca de 2011 também não posso esquecer de lembrar do Internacional, meu segundo, quase primeiro time do coração que conquistou de maneira brilhante mais um caneco em cima do Grêmio! Estou com tudo, bicampeão estadual! Mengo! Inter!
LeoJisso No Twitter: "Palavras de Sabedoria"
Pueblo de mi blog! Se por acaso vocês virem uma profusão de mensagens minhas no Twetter (continuo sem saber como usar direito este troço), saibam que as citações são todas do livretinho "Palavras de Sabedoria" do Mestre Masaharu, o Taniguchi! Se quiserem dar esse tal de RT para espalhar tais palavras, tanto melhor, afinal de contas, chegou a hora dessa gente shinsokada mostrar seu valor! O duro vai ser acomodar isso em 140 caracteres...
PS.: Eu sou do tempo (vejam vocês) que rede social, para mim, era apenas o nosso bom e velho orkut. Há um tempo atrás cheguei a usar um tal de "1grau", alguém tem ideia de que fim levou ele? Facebook, então, nem sei do que se trata, estou igual a uma das louças de minha senhora, ou seja, refratário (essa foi podre) a facebookear. Mas, no futuro, quem sabe... mas chegou a hora de tentar se aprofundar mais nesse tal de Tuíter...
PS.: Eu sou do tempo (vejam vocês) que rede social, para mim, era apenas o nosso bom e velho orkut. Há um tempo atrás cheguei a usar um tal de "1grau", alguém tem ideia de que fim levou ele? Facebook, então, nem sei do que se trata, estou igual a uma das louças de minha senhora, ou seja, refratário (essa foi podre) a facebookear. Mas, no futuro, quem sabe... mas chegou a hora de tentar se aprofundar mais nesse tal de Tuíter...
sábado, 14 de maio de 2011
Missão Cumprida!
E assim terminamos com a nossa série sobre Kannon Bosatsu, e suas famosas e intrigantes 33 manifestações. Espero, sinceramente, que tenham gostado! Agora, vamos colocar daqui a alguns dias mais outros projetos para este blog!
Muito obrigado!
Muito obrigado!
33 - Shasui Kannon Bosatsu
E chegamos finalmente a última das 33 manifestações de Kanzeon Bosatsu. E qual vem a ser esta? A Shasui Kannon Bosatsu, na pg. 1035 de nosso livro, é descrita como "dedicada às aspersões da água lustral e representada segurando um bastão e uma tigela". Takuhatsu?
32 - Jiren Kannon Bosatsu
Na pg. 542 consta: "representada segurando uma flor-de-lótus com as duas mãos"
31 - Funi Kannon Bosatsu
Nosso livro nada fala sobre Funi Kannon Bosatsu. Fiquem, então, com a imagem dela. Favor não confundir com Fuhi Kannon Bosatsu, nossa 27a Kannon!
Oração Para Agradecer Ao Céu Nublado
Uma pequena homenagem ao dia de hoje. Todos em posição de oração, por gentileza, para lermos a "Oração Para Agradecer O Céu Nublado", de autoria do prof. Masanobu Taniguchi, no livro "Orações Diárias", pg. 91/94:
"Muita gente diz que o céu nublado é deprimente. São pessoas que desconhecem as bênçãos do céu nublado. Num dia de céu nublado, os raios ultravioleta são mais fracos e as mulheres podem caminhar com a pele exposta ao Sol. O céu nublado propicia o desenvolvimento das plantas e dos fungos, contribuindo para manter a umidade do solo. Num dia nublado, a claridade branda do Sol possibilita ver os detalhes da paisagem. Os fotógrafos sabem que as fotografias de ambientes externos tiradas num dia nublado saem mais bonitas. Fotografias tiradas ao ar livre num dia de céu azul e claridade muito forte apresentam excesso de contraste de luz e sombra. Para fotografar pessoas no ambiente externo, geralmente se escolhem, de propósito, lugares sombreados. Isso significa que a beleza das pessoas é melhor observada sob a luz branda de um dia nublado do que sob a luz mito forte de um dia ensolarado.
Vamos levar a pessoa amada para passear no parque num dia nublado, quando não há risco dos danos que os raios ultravioleta causam. Vamos admirar, ali, a bleza dela (ou o aspecto vigoroso dele). Vamos falar do céu permanentemente azul que se estende além das nuvens. Reconheçamos que também a nossa vida terrena, por mais 'nublada' que pareça de vez em quando, está sempre iluminada pela luz que existe além das 'nuvens', pois a perfeição da nossa natureza de filhos de Deus brilha por trás da 'imagem nublada'. Tenhamos confiança mútua. Busquemos o caminho da luz. Se não soubermos qual é a direção, perguntemos aos pássaros, aos insetos, às flores. Dizem que as abelhas sabem com exatidão a direção do Sol, mesmo sob o céu completamente nublado. Nós também devemos seguir em direção à luz. Mas, se avançarmos sob a claridade muito forte, nossa visão sofrerá dano. Por isso, vamos avançar com vigor justamente quando o tempo estiver 'nublado'. Avancemos com fé. O 'céu nublado' não é um obstáculo que impede o nosso avanço, e sim um guia que nos conduz para a frente.
Se tudo correr bem em nossa vida, não seremos capazes de compreender o sentimento das pessoas que sofreram um fracasso; não poderemos vivenciar a alegria de praticar o ato de caridade que consiste em libertá-las da angústia e conduzi-las para a luz. Quem já está no alto da montanha e vê o Sol todos os dias não vivencia a alegria daqueles que subiram passo a passo a trilha da encosta em meio à neblina até chegar ao topo e, finalmente, conseguiram ver o céu azul cheio de luminosidade. O céu nublado é o precursor do céu azul, o arauto de um belo dia. Percebendo isso, compreenderemos que o 'céu nublado' da jornada da vida também nos é favorável. No atletismo, os corredores têm melhor desempenho num dia nublado do que num dia ensolarado. O céu nublado é nosso aliado. Vamos, pois, encetar juntos a caminhada para a luz.
Agradeço a Deus, que fornece luz a todos os seres e todas as coisas. Obrigado."
Hoje de tarde, na cidade, vi o dia nublado e, não sei porque, achei o dia agradabilíssimo, e me lembrei logo desta oração. Não estava quente, o tempo estava ameno, gostoso de andar. Por isso queria compartilhar com vocês este sentimento de hoje.
Por fim, uma anedota verídica: acho que foi ou numa palestra ou numa aula de módulo. O tempo estava assim, como estava hoje, e vi o pessoal se queixando dele. Peguei este livro, e antes de começar a palestra ou a aula, pedi para todos ficarem em posição de oração e li-a, absolutamente fora de roteiro. O pessoal, depois, ficou sem graça, e começando a apontar uma ou outra coisa boa daquele dia nublado. Foi engraçado...
"Muita gente diz que o céu nublado é deprimente. São pessoas que desconhecem as bênçãos do céu nublado. Num dia de céu nublado, os raios ultravioleta são mais fracos e as mulheres podem caminhar com a pele exposta ao Sol. O céu nublado propicia o desenvolvimento das plantas e dos fungos, contribuindo para manter a umidade do solo. Num dia nublado, a claridade branda do Sol possibilita ver os detalhes da paisagem. Os fotógrafos sabem que as fotografias de ambientes externos tiradas num dia nublado saem mais bonitas. Fotografias tiradas ao ar livre num dia de céu azul e claridade muito forte apresentam excesso de contraste de luz e sombra. Para fotografar pessoas no ambiente externo, geralmente se escolhem, de propósito, lugares sombreados. Isso significa que a beleza das pessoas é melhor observada sob a luz branda de um dia nublado do que sob a luz mito forte de um dia ensolarado.
Vamos levar a pessoa amada para passear no parque num dia nublado, quando não há risco dos danos que os raios ultravioleta causam. Vamos admirar, ali, a bleza dela (ou o aspecto vigoroso dele). Vamos falar do céu permanentemente azul que se estende além das nuvens. Reconheçamos que também a nossa vida terrena, por mais 'nublada' que pareça de vez em quando, está sempre iluminada pela luz que existe além das 'nuvens', pois a perfeição da nossa natureza de filhos de Deus brilha por trás da 'imagem nublada'. Tenhamos confiança mútua. Busquemos o caminho da luz. Se não soubermos qual é a direção, perguntemos aos pássaros, aos insetos, às flores. Dizem que as abelhas sabem com exatidão a direção do Sol, mesmo sob o céu completamente nublado. Nós também devemos seguir em direção à luz. Mas, se avançarmos sob a claridade muito forte, nossa visão sofrerá dano. Por isso, vamos avançar com vigor justamente quando o tempo estiver 'nublado'. Avancemos com fé. O 'céu nublado' não é um obstáculo que impede o nosso avanço, e sim um guia que nos conduz para a frente.
Se tudo correr bem em nossa vida, não seremos capazes de compreender o sentimento das pessoas que sofreram um fracasso; não poderemos vivenciar a alegria de praticar o ato de caridade que consiste em libertá-las da angústia e conduzi-las para a luz. Quem já está no alto da montanha e vê o Sol todos os dias não vivencia a alegria daqueles que subiram passo a passo a trilha da encosta em meio à neblina até chegar ao topo e, finalmente, conseguiram ver o céu azul cheio de luminosidade. O céu nublado é o precursor do céu azul, o arauto de um belo dia. Percebendo isso, compreenderemos que o 'céu nublado' da jornada da vida também nos é favorável. No atletismo, os corredores têm melhor desempenho num dia nublado do que num dia ensolarado. O céu nublado é nosso aliado. Vamos, pois, encetar juntos a caminhada para a luz.
Agradeço a Deus, que fornece luz a todos os seres e todas as coisas. Obrigado."
Hoje de tarde, na cidade, vi o dia nublado e, não sei porque, achei o dia agradabilíssimo, e me lembrei logo desta oração. Não estava quente, o tempo estava ameno, gostoso de andar. Por isso queria compartilhar com vocês este sentimento de hoje.
Por fim, uma anedota verídica: acho que foi ou numa palestra ou numa aula de módulo. O tempo estava assim, como estava hoje, e vi o pessoal se queixando dele. Peguei este livro, e antes de começar a palestra ou a aula, pedi para todos ficarem em posição de oração e li-a, absolutamente fora de roteiro. O pessoal, depois, ficou sem graça, e começando a apontar uma ou outra coisa boa daquele dia nublado. Foi engraçado...
30 - Ichinyo Kannon Bosatsu
Pg. 476: "representada sentada em 'posição real' (sascr.: Lalitâsana), numa nuvem". Não confundir com a 13a Kannon, a não menos simpática Ichiyô Kannon Bosatsu!
29 - Gasshô Kannon Bosatsu
Todos em posição de oração? Sim, até mesmo Gasshô Kannon fica! Pg. 317: "representada com as mãos em gasshô-in". E o que vem a ser "gasshô-in"? Pg. 316-317: "Mudra (gesto de mãos) que corresponde a añjali-mudrâ (sanscr.) ou mudra de saudação e de veneração. Mãos em prece."
28 - Merôfu Kannon Bosatsu
Pg.: 724: Esta Kannon é "representada como uma dama chinesa. Ela seria uma divinização da esposa virtuosa de um santo homem chamado Ma. Na China, ela é considerada uma encarnação de Guanyin. Essa divindade é venerada sobretudo pelos pescadores de Nagasaki"
14 de Maio de 2001
Boa tarde, povo do meu blog. Iniciemos os trabalhos deste blog neste belo dia nublado, cinzento, relembrando uma efeméride importante para meu desenvolvimento espiritual, a que dá título ao presente post. Pois foi na data acima indicada que eu, retornando de uma reunião da Seicho-No-Ie comandada pelo preletor Luiz Cléber Bezerra (não foi padrinho do meu casamento, mas o próprio celebrante do mesmo!) que eu decidi que imitaria o professor Kamino Kusumoto e leria 40 vezes cada volume da Verdade da Vida.
Ora, dirão vocês, há aqui algum equívoco, certamente. Ao que nos consta, o professor Kusumoto leu apenas dez vezes cada volume (para maiores informações leiam "Buscando o Amor dos Pais").
Pois é, à época eu também me equivoquei. Se me lembrasse disso, hoje poderia bater no peito todo pimpão dizendo que li uma dezena de vezes toda a coleção da Verdade da Vida, mas...
Mas quis a espiritualidade ou algo maior que eu reforçasse meus estudos no sentido de aprender esta grande Verdade, então...
Ab ovo, aquele jovem decidido só tinha em sua incipiente biblioteca seichonoieística três volumes da Verdade da Vida, o 1, o 2 e o 27. Hoje, quando escrevo estas linhas aniversárias, conto os volumes do 1 ao 29, o 31 e o 39, além do volume 7 en español e os volumes 1, 7 e 8 em nihongo. E não quero parar por aí!
O esquema é simples: ler 40 vezes seguidas cada volume, o que leva uma média aproximada de oito meses a leitura de cada volume (ou seja, cinco leituras por mês). Mas, como disse, é apenas uma média: o volume 7 levei exatos 364 dias para leitura (a leitura mais vagarosa) e o 18 (o de mais rápida leitura) pouco mais de cinco meses.
Cada leitura, para não ficar enfadonha e repetitiva, eu procuro pesquisar algo individualmente. Exemplo: a 7a leitura de cada volume é destinada à bibliografia daquele volume: assim, anoto toooodos os nomes que aparecem em cada volume da VV. A 10a leitura, por exemplo, é dedicada aos lugares citados em cada volume. E por aí vai...
Assim, 11 anos depois, terminei agora há pouco, a 10a leitura do vol. 19. Façamos os cálculos: 18 X 40 = 720 + 10 = 730. 730 leituras divididas por 132 meses de leitura dá uma média de aproximadamente 5 leituras e meia por mês.
Calculemos isso em dias: 30 dividido por 5,5 dá uma média de 5,4 dias em média que leio um volume da VV, desde 2011. Acho que dá uma boa média, não?
Alguém já me falou que já foram extintos vários carmas meus através destas leituras. Se foram, não sei, mas que caminho rumo ao volume 40, ah, isso caminho!
E quando vai ser isso? Olha, coloca mais ou menos aí uns dez anos. Ainda nem cheguei na metade, e quero entrar no volume 20 ainda neste ano (pelos meus cálculos devo iniciar a leitura dele em novembro). Após o término das 40 leituras do volume 20 aí eu posso prever mais ou menos quando. Mas, pelo sim pelo não, coloquem aí mais uns dez anos, no mínimo...
E, quando chegar o dia em que terminar a quadragésima leitura do volume 40, vão pensar que eu terminei? Necas de pitibiriba, irmãos! Ainda tem a coleção da Verdade para ler, mais onze volumes! Só que estes eu quero ler sequencialmente, ou seja, o 1, o 2 até chegar ao Suplementar, para, aí, retomar do vol. 1 de novo. Coloquem nisso aí mais uns quinze anos. Acho que, no final de todas estas leituras, devo ter mais ou menos uma base do que é SNI, né?
PS.: Ah, sim, o que minha augusta esposa diz disso? Ela acha isso tudo uma loucura, mas, até agora, não se opôs. Ainda bem que eu casei com uma Líder de Iluminação, muito obrigado!
 |
| Da esquerda para a direita: Seu Lício, eu, Seu Ademíson e Seu Cléber (ele mesmo, o culpado de tudo! Agradeçam a ele) Muito Obrigado! |
Ora, dirão vocês, há aqui algum equívoco, certamente. Ao que nos consta, o professor Kusumoto leu apenas dez vezes cada volume (para maiores informações leiam "Buscando o Amor dos Pais").
Pois é, à época eu também me equivoquei. Se me lembrasse disso, hoje poderia bater no peito todo pimpão dizendo que li uma dezena de vezes toda a coleção da Verdade da Vida, mas...
Mas quis a espiritualidade ou algo maior que eu reforçasse meus estudos no sentido de aprender esta grande Verdade, então...
Ab ovo, aquele jovem decidido só tinha em sua incipiente biblioteca seichonoieística três volumes da Verdade da Vida, o 1, o 2 e o 27. Hoje, quando escrevo estas linhas aniversárias, conto os volumes do 1 ao 29, o 31 e o 39, além do volume 7 en español e os volumes 1, 7 e 8 em nihongo. E não quero parar por aí!
O esquema é simples: ler 40 vezes seguidas cada volume, o que leva uma média aproximada de oito meses a leitura de cada volume (ou seja, cinco leituras por mês). Mas, como disse, é apenas uma média: o volume 7 levei exatos 364 dias para leitura (a leitura mais vagarosa) e o 18 (o de mais rápida leitura) pouco mais de cinco meses.
Cada leitura, para não ficar enfadonha e repetitiva, eu procuro pesquisar algo individualmente. Exemplo: a 7a leitura de cada volume é destinada à bibliografia daquele volume: assim, anoto toooodos os nomes que aparecem em cada volume da VV. A 10a leitura, por exemplo, é dedicada aos lugares citados em cada volume. E por aí vai...
Assim, 11 anos depois, terminei agora há pouco, a 10a leitura do vol. 19. Façamos os cálculos: 18 X 40 = 720 + 10 = 730. 730 leituras divididas por 132 meses de leitura dá uma média de aproximadamente 5 leituras e meia por mês.
Calculemos isso em dias: 30 dividido por 5,5 dá uma média de 5,4 dias em média que leio um volume da VV, desde 2011. Acho que dá uma boa média, não?
Alguém já me falou que já foram extintos vários carmas meus através destas leituras. Se foram, não sei, mas que caminho rumo ao volume 40, ah, isso caminho!
E quando vai ser isso? Olha, coloca mais ou menos aí uns dez anos. Ainda nem cheguei na metade, e quero entrar no volume 20 ainda neste ano (pelos meus cálculos devo iniciar a leitura dele em novembro). Após o término das 40 leituras do volume 20 aí eu posso prever mais ou menos quando. Mas, pelo sim pelo não, coloquem aí mais uns dez anos, no mínimo...
E, quando chegar o dia em que terminar a quadragésima leitura do volume 40, vão pensar que eu terminei? Necas de pitibiriba, irmãos! Ainda tem a coleção da Verdade para ler, mais onze volumes! Só que estes eu quero ler sequencialmente, ou seja, o 1, o 2 até chegar ao Suplementar, para, aí, retomar do vol. 1 de novo. Coloquem nisso aí mais uns quinze anos. Acho que, no final de todas estas leituras, devo ter mais ou menos uma base do que é SNI, né?
PS.: Ah, sim, o que minha augusta esposa diz disso? Ela acha isso tudo uma loucura, mas, até agora, não se opôs. Ainda bem que eu casei com uma Líder de Iluminação, muito obrigado!
27 - Fuhi Kannon Bosatsu
Pg. 276: "Representando a compaixão universal. É representada com as mãos escondidas nas mangas"
26 - Rokuji Kannon Bosatsu
Esta Kannon simboliza, conforme exposto à pg. 974, "talvez, as 'seis horas' do dia. É representada segurando um livro".
25 - Kôri Kannon Bosatsu
Continuando a nossa saga kanzeônica (falta pouco!) apresento-vos a bela Kôri, descrita assim à pg. 700: "representada segurando uma concha marinha. Talvez uma divindade protetora dos pescadores"
Mensagem de Buda
"Não acreditem numa coisa apenas por ouvires dizer. Não acreditem nas tradições só porque foram transmitidas por muitas gerações. Não acreditem numa coisa porque é dita e repetida por muita gente. Não acreditem numa coisa só porque as probabilidades a favorecem, ou porque um longo hábito os leva a tê-la como verdadeira. Não acreditem no que imaginam, pensando que um ser superior a revelou. Não acreditem em coisa alguma apenas pela autoridade dos mais velhos ou dos seus instrutores. Mas aquilo que por si mesmo experimentaram, provaram e reconheceram verdadeiro, aquilo que seja para o seu próprio bem e para o bem dos outros. Isso devem aceitar, e, de acordo com isso, moldar a sua conduta"
Com estas sábias palavras iniciamos agora mais um fim de semana que, espero, seja repleto de posts! Namastê!
Com estas sábias palavras iniciamos agora mais um fim de semana que, espero, seja repleto de posts! Namastê!
domingo, 8 de maio de 2011
Dia das Mães
Pensavam que eu havia esquecido? Necas de pitibiriba: um feliz dia das mães a todas as leitoras do meu blog que já carregam (ou estão carregando ainda) tal título, seja na vida, seja no útero! Felicidades a todas vocês! Eu sempre comparo que o Amor de Deus é igual ao Amor de uma Mãe, porque o Amor de Mãe é o Amor da Imagem Verdadeira: pois sempre nos deparamos com aquela mãe incrédula que, sempre quando escuta que seu filho fez alguma traquinagem, responde em tom ofendidíssimo: "o meu filho jamais faria uma coisa destas!". Pois bem, Deus agiria exatamente assim conosco: jamais vê os nossos defeitos, até porque tais defeitos são fenômenos, e os fenômenos, como todos estão carecas de saber, também é pura e simplesmente fenômeno! Mas que a comparação procede, ah, procede!
Aproveito o ensejo para agradecer, em público, à augusta sogra da minha não menos augusta esposa: também conhecida como minha mãe. Mãe, obrigado por tudo o que fizestes por mim (e que não foi pouco, reconheço), o que você ainda faz e o que ainda fará por mim. Tudo o que eu fizer para você ainda será pouco, minha dívida é quase insolvável. Mas, mesmo assim, fica o registro: te amo muito!
E, como não poderia deixar de ser, agradecer também a igualmente não menos augusta minha sogra, que deu ao mundo um dos melhores presentes que o mundo poderia me dar, a minha augusta senhora! Muito obrigado, dona Graça!
E muito obrigado a todas as mães do mundo, em especial as que leem este humilde blog! Termino este post tentando contar, de cabeça, um antigo conto judaico que dizia, acho, (me corrijam se eu estiver errado), no dia do Juízo Final, o diabo, fazendo o papel de promotor público da humanidade, estava levando todos os homens para o inferno, até o momento em que um anjo aparece com uma caixa, que, uma vez aberta, soltou todos os gritos de todas as dores do parto de todas as mães, de Eva até a última. E que todos estes gritos comoveram Deus, que, por fim, salvou a humanidade. Bom, o grito da minha deve estar lá, até porque, segundo reza a lenda, eu nasci numa cesariana em que a anestesia pegou justamente no momento em que dei meu primeiro vagido no mundo. Será por isso que ela não quis ter mais filhos? Fica aí a questão...
Aproveito o ensejo para agradecer, em público, à augusta sogra da minha não menos augusta esposa: também conhecida como minha mãe. Mãe, obrigado por tudo o que fizestes por mim (e que não foi pouco, reconheço), o que você ainda faz e o que ainda fará por mim. Tudo o que eu fizer para você ainda será pouco, minha dívida é quase insolvável. Mas, mesmo assim, fica o registro: te amo muito!
E, como não poderia deixar de ser, agradecer também a igualmente não menos augusta minha sogra, que deu ao mundo um dos melhores presentes que o mundo poderia me dar, a minha augusta senhora! Muito obrigado, dona Graça!
E muito obrigado a todas as mães do mundo, em especial as que leem este humilde blog! Termino este post tentando contar, de cabeça, um antigo conto judaico que dizia, acho, (me corrijam se eu estiver errado), no dia do Juízo Final, o diabo, fazendo o papel de promotor público da humanidade, estava levando todos os homens para o inferno, até o momento em que um anjo aparece com uma caixa, que, uma vez aberta, soltou todos os gritos de todas as dores do parto de todas as mães, de Eva até a última. E que todos estes gritos comoveram Deus, que, por fim, salvou a humanidade. Bom, o grito da minha deve estar lá, até porque, segundo reza a lenda, eu nasci numa cesariana em que a anestesia pegou justamente no momento em que dei meu primeiro vagido no mundo. Será por isso que ela não quis ter mais filhos? Fica aí a questão...
E Por Falar em Chico, o Xavier...
... vejam que interessante trecho li no referido livro. Vou transcrever aqui, pg. 167:
"Waldo [Vieira] olhava torto para o sentimentalismo de Chico.
E evitou fazer comentários quando soube como o parceiro tinha cuidado das formigas em seu quintal. À noite, o batalhão avançava sobre a horta e devorava verduras e legumes plantados para as sopas dos pobres. Os amigos já tinham providenciado o veneno quando Chico tentou um último recurso: dois dedos de prosa.
Ele se debruçou sobe o formigueiro e começou a conversar:
- Vocês precisam ser mais piedosas, mais humanas. Estão faltando com a caridade ao seu semelhante. Estão tirando o alimento de quem precisa, e não há justificativa para tal procedimento.
Usou todos os argumentos possíveis e até se deu ao trabalho de sugerir um caminho para as adversárias.
- Ao lado desta modesta horta (e apontou) tem um enorme terreno todo plantado das mais variadas gramíneas, uma grande mata que a natureza colocou à disposição de todos. Mudem-se e nos deixem em paz. Caso contrário, se isso não ocorrer dentro de três dias, tomarei enérgicas providências.
No dia seguinte, sobrou apenas uma formiga, a 'subversiva', segundo Chico."
Isso lhes lembra alguma coisa? Talvez? Quem sabe este trecho aqui:
"A seguir, vou falar do sr. Kamata Ando, que tem o 'poder' de conversar com os insetos. Recentemente, ele me escreveu contando como conseguiu 'convencer' as formigas que infestavam sua casa a se mudarem para outro lugar. (...) Carta do Sr. Kamata Ando: "(...) Aluguei um quarto de minha casa a uma estudante e ela veio se queixar de que havia formigas naquele aposento. Fui verificar e constatei que havia um formigueiro sobre o assoalho. Então, eu disse à inquilina: 'Não se preocupe. Vou conversar com essas formigas e pedir-lhes que mudem de casa'. A moça fez expressão de espanto, mas disse: 'Agradeceria muito se o senhor fizesse isso'. Fiz a Meditação Shinsokan e dirigi a seguinte mentalização às formigas: 'Minhas amiguinhas, aluguei este quarto a uma estudante e a permanência de vocês neste local tornou-se inconveniente (Risos dos ouvintes). Por isso, peço-lhes o favor de se mudarem para outro lugar'. Feito isso, fiquei observando as formigas e notei que elas estavam se reunindo num ponto, como se realizassem uma assembleia. Depois, foram saindo uma após outra, formando uma grande fila, até não sobrar nenhuma formiga dentro de casa. Por incrível que pareça, as formigas nunca mais voltaram (...)
Não se lembraram? Então peguem o volume 17 da Verdade da Vida às pgs. 125-127, e a história está lá.
Coincidência? Eu não diria isso. E você, incrédulo leitor, imaginando que o Sr. Kamata Ando era cascateiro, né?
Só uma pequena observação chistosa sobre o ato de Chico, o Xavier: ele pedir para as formigas serem mais "humanas" lembrou-me aquele célebre episódio na ONU em que, acredito, o secretário-geral de lá, ou algum cargo de semelhante hierarquia, cansado do bate-boca entre árabes e israelenses exasperou-se e soltou a seguinte pérola: "Peço aos nobres representantes dos árabes e dos judeus pararem com esta briga e se comportarem como bons cristãos!". Eu fico imaginando as caras do Isaac e do Salim neste momento...
"Waldo [Vieira] olhava torto para o sentimentalismo de Chico.
E evitou fazer comentários quando soube como o parceiro tinha cuidado das formigas em seu quintal. À noite, o batalhão avançava sobre a horta e devorava verduras e legumes plantados para as sopas dos pobres. Os amigos já tinham providenciado o veneno quando Chico tentou um último recurso: dois dedos de prosa.
Ele se debruçou sobe o formigueiro e começou a conversar:
- Vocês precisam ser mais piedosas, mais humanas. Estão faltando com a caridade ao seu semelhante. Estão tirando o alimento de quem precisa, e não há justificativa para tal procedimento.
Usou todos os argumentos possíveis e até se deu ao trabalho de sugerir um caminho para as adversárias.
- Ao lado desta modesta horta (e apontou) tem um enorme terreno todo plantado das mais variadas gramíneas, uma grande mata que a natureza colocou à disposição de todos. Mudem-se e nos deixem em paz. Caso contrário, se isso não ocorrer dentro de três dias, tomarei enérgicas providências.
No dia seguinte, sobrou apenas uma formiga, a 'subversiva', segundo Chico."
Isso lhes lembra alguma coisa? Talvez? Quem sabe este trecho aqui:
"A seguir, vou falar do sr. Kamata Ando, que tem o 'poder' de conversar com os insetos. Recentemente, ele me escreveu contando como conseguiu 'convencer' as formigas que infestavam sua casa a se mudarem para outro lugar. (...) Carta do Sr. Kamata Ando: "(...) Aluguei um quarto de minha casa a uma estudante e ela veio se queixar de que havia formigas naquele aposento. Fui verificar e constatei que havia um formigueiro sobre o assoalho. Então, eu disse à inquilina: 'Não se preocupe. Vou conversar com essas formigas e pedir-lhes que mudem de casa'. A moça fez expressão de espanto, mas disse: 'Agradeceria muito se o senhor fizesse isso'. Fiz a Meditação Shinsokan e dirigi a seguinte mentalização às formigas: 'Minhas amiguinhas, aluguei este quarto a uma estudante e a permanência de vocês neste local tornou-se inconveniente (Risos dos ouvintes). Por isso, peço-lhes o favor de se mudarem para outro lugar'. Feito isso, fiquei observando as formigas e notei que elas estavam se reunindo num ponto, como se realizassem uma assembleia. Depois, foram saindo uma após outra, formando uma grande fila, até não sobrar nenhuma formiga dentro de casa. Por incrível que pareça, as formigas nunca mais voltaram (...)
Não se lembraram? Então peguem o volume 17 da Verdade da Vida às pgs. 125-127, e a história está lá.
Coincidência? Eu não diria isso. E você, incrédulo leitor, imaginando que o Sr. Kamata Ando era cascateiro, né?
Só uma pequena observação chistosa sobre o ato de Chico, o Xavier: ele pedir para as formigas serem mais "humanas" lembrou-me aquele célebre episódio na ONU em que, acredito, o secretário-geral de lá, ou algum cargo de semelhante hierarquia, cansado do bate-boca entre árabes e israelenses exasperou-se e soltou a seguinte pérola: "Peço aos nobres representantes dos árabes e dos judeus pararem com esta briga e se comportarem como bons cristãos!". Eu fico imaginando as caras do Isaac e do Salim neste momento...
Revelações Divinas da Oomoto
Pueblo de mi blog! Neste último sábado consegui algo garimpando numa feira de livros da Cinelândia que nem mesmo agora acredito: sim, incrédulo leitor, trata-se do livro com que batizei este post! As Revelações Divinas da Oomoto. Imaginem vocês o que uma raridade destas (em excelente estado, devo acrescentar!) fazia numa anônima barraca de uma feira de livro num estado da Federação em que o xintoísmo é praticado por 0, (pode colocar aí por baixo uns dez zeros) 1 por cento de sua população? Isso sim, foi um achado!
Para quem não sabe, recomendo a leitura, pelo menos do volume 19 da Verdade da Vida. Ah, estão com preguiça? Resumirei o causo: trata-se da religião que o Mestre Masaharu Taniguchi seguia antes de fundar a nossa querida, idolatrada, salve-salve Seicho-No-Ie. E não é só issiu, nos dizeres de Seu Creysson. Lá ele conheceu uma tal de Srta. Emori, que algum tempo mais tarde veio a se casar na Oomoto com o próprio Mestre, vindo a se tornar a Excelentíssima e Honorável (o Honorável vai por minha conta; nunca vi povo para gostar tanto de honorável como o japonês!) Sra. Teruko Taniguchi.
Como ainda estou lendo a biografia de Chico, o Xavier, mal posso esperar para ler as tais revelações e compará-las com a SNI. De cara, já adianto que uma das lições mais caras da SNI, e que eu acreditava piamente que era descoberta dela mesmo foi achado da Ooomoto... mas não nos adiantemos, fiquemos por aqui, por enquanto (Esta é a locução adverbial mais temida por mim).
Por fim, um chiste: curioso saber que eu me casei na SNI e o Mestre se casou na Oomoto, não? Isso significa que eu e minha augusta senhora fomos mais realistas que o Rei...
Para quem não sabe, recomendo a leitura, pelo menos do volume 19 da Verdade da Vida. Ah, estão com preguiça? Resumirei o causo: trata-se da religião que o Mestre Masaharu Taniguchi seguia antes de fundar a nossa querida, idolatrada, salve-salve Seicho-No-Ie. E não é só issiu, nos dizeres de Seu Creysson. Lá ele conheceu uma tal de Srta. Emori, que algum tempo mais tarde veio a se casar na Oomoto com o próprio Mestre, vindo a se tornar a Excelentíssima e Honorável (o Honorável vai por minha conta; nunca vi povo para gostar tanto de honorável como o japonês!) Sra. Teruko Taniguchi.
Como ainda estou lendo a biografia de Chico, o Xavier, mal posso esperar para ler as tais revelações e compará-las com a SNI. De cara, já adianto que uma das lições mais caras da SNI, e que eu acreditava piamente que era descoberta dela mesmo foi achado da Ooomoto... mas não nos adiantemos, fiquemos por aqui, por enquanto (Esta é a locução adverbial mais temida por mim).
Por fim, um chiste: curioso saber que eu me casei na SNI e o Mestre se casou na Oomoto, não? Isso significa que eu e minha augusta senhora fomos mais realistas que o Rei...
Da Trigésima Segunda Palestra
E, conforme o prometido, eis-me aqui com o relato de minha trigésima segunda palestra, hoje, na Regional, Reunião dos Juvenis. Foi bom, e eu, que pensava que não conseguiria falar para as crianças, em alguns momentos consegui (!) ser mais infantil que eles (!!). Pelo menos acho que consegui passar o recado. Para quem não participou (ou seja, creio que todos) aí vai o resumo:
2 – Não odiar
Odiar é perder
Nada de bom acontece quando as pessoas se odeiam. Suas alegrias desaparecem, e elas não conseguem utilizar toda a sua capacidade que possuem porque consomem a própria energia com ódio, disputa e preocupação. As horas de lazer em companhia dos familiares não são agradáveis, e também não há uma dedicação integral ao trabalho.
O ódio é prejudicial sob todos os pontos de vista. Por que, no entanto, pessoas continuam a cometer a estupidez de odiar e maldizer entre si? Talvez porque essas pessoas não etejam convencidas de que o ódioo só traz prejuízo a elas mesmas. Ou talvez elas saibam, mas o sentimento acaba sendo dominado pelo ódio.
Mas o ser humano não é assim tão frágil e desprezível. Controlar a emoção e acabar de vez com sentimentos de ódio e raiva é perfeitamente possível. Isto porque o homem é dono de si mesmo e ninguém, nem outras pessoas nem outros seres, consegue dominá-lo.
Muitas vezes porém, o homem não utiliza esta força que possui como dono de si próprio. E não é só isso. Provavelmente não usa sequer a centésima parte de sua real capacidade. O ódio é uma das causas que impedem de desenvolver plenamento a potencialidade interna.
Uma pessoa odeia outra quando se sente prejudicada. Em outras palavras, quando sente que é infeliz. Ninguém que esteja plenamente satisfeito e feliz odiará seu semelhante. Aquele que se sente infeliz restringe em si mesmo a maravilhosa capacidade interna, e se torna mais infeliz por isso.
O caso de uma nova construção
Procure, pois, eliminar o ódio e o rancor de seu coração. Você não perderá nada se o fizer. Pelo contrário, surgirão sucessivos acontecimentos maravilhosos e, sem o saber, você se tornará uma pessoa muito feliz.
Na rua Tomioka, cidade de Hakodate, em Hokkaido, reside o sr. Mitsuo Tonosaki, de 38 anos de idade, que dirige com muita energia uma empresa de construção. Certa vez, porém, ele odiou profundamente um cliente seu.
No outono de 1977, recebeu o pediodo para construir a residência do presidente de uma certa empresa. O sr. Tonosaki aplicou o melhor que pôde na obra, mas o cliente começou a fazer pedidos que não constavam do plano original. Na maioria eram exigências pessoais e descabidas que oneraram muito o custo da obra, além de comprometer o prazo de entrega. No entanto, o cliente não concordava em pagar mais nem admitia o atraso. O sr. Tonosaki tentou contratar mais mão-de-obra e aumentar as horas de trabalho, mas o cliente não permitiu. A entrega da obra, por isso, atrasou muito. Quando lhe foram cobrados 12,8 milhões de ienes, o cliente alegou que não era o valor combinado e não pagou. O sr. Tonosaki insistiu diversas vezes, com paciência e delicadeza, mas o cliente não o atendia e assim ele acabava explodindo de raiva e insultando o outro.
Chegou o fim do ano, prazo para o pagamento do pessoal da obra, mas o sr. Tonosaki não tinha dinheiro. É a pior situação que pode ocorrer a um construtor. Resolveram ir todos juntos até o cliente e implorar pelo pagamento.
Um ódio insuportável
O cliente os recebeu desta maneira: “Estamos muito ocupados neste final de ano e não queremos ouvir conversa fiada. Voltem depois do Ano Novo!”. Mas era impossível chegar a tal data sem dinheiro, porque havia mil contas a pagar. Todos imploraram o quanto puderam, mas em vão. Era um cliente odiento e incompreensível. O sr. Tonosaki foi beber, furioso. O álcool o tornou mais emotivo, a ponto de tremer de ódio. “Aquele sujeito não merece viver. Vou matá-lo e me suicidarei depois”, pensou seriamente.
Esse é um momento muito importante para reflexão. O que aconteceria de bom se o assassinato se concretizasse? Absolutamente nada. Pelo contrário, seu autor compraria o ódio eterno dos familiares da vítima. Ódio produz ódio, rancor resulta em mais rancor. Além disso, como todos possuímos alma eterna devemos pagar pelos nossos atos um dia. Isto significa que sempre colhemos as consequências de nossas ações, sejam elas boas ou más.
Felizmente, o sr. Tonosaki não havia perdido de todo a razão. Pensou em seus familiares e chegou a conclusão de que jamais teria coragem para matar alguém.
Passou o Ano Novo. Na noite de 4 de janeiro seu filho Mitsuhiro de um ano e meio teve uma repentia febre de quarenta graus. O sr. Tonosaki o levou imediatamente ao pronto-socorro, mas a febre não cedia e o estado do bebê piorou. Foram então para o Hospital Pediátrico, onde foi diagnosticada uma mielite e se aconselhou que procurassem o Hospital Goryokaku, onde o menino poderia receber melhores tratamentos.
O espelho da mente
Uma doença assim não aconteceria por acaso. Existe uma relação íntima entre o estado da criança e a mente dos pais, e essa relação é mais profunda quanto menor a criança. É por isso que diz que “o filho é espelho dos pais”. Qaundo estes estão furiosos, o filho adoece com febre e pode sofrer de violenta diarreia.
A mente do sr. Tonosaki, torturada pelo rancor e pela cólera, não o levou ao extremo de praticar um assassinato mas exteriorizou-se sob a forma de grave doença do filho. E isso o afligiu ainda mais. Naturalmente devem ter existido outras causas, como uma desarmonia conjugal ou o próprio estado físico da criança. Entretanto, como o que se tem na mente toma forma, segundo a lei da mente, é comum uma febre alta ser reflexo de um ódio profundo. No caso do filho do sr. Tonosaki, havia também sério perigo de a febre deixar sequelas permanentes, por se tratar de doença da medula.
O médico que examinou a criança disse: “Dificilmente ela sobreviverá porque o cérebro está tomado pelos fatores causadores da doença. Será preciso utilizar remédios fortíssimos, que provocarão graves lesões na criança e a tornarão um deficiente irremediável”. Haveria situação mais dramática do que esta? De qualquer maneira, o importante era salvar a vida do filho, e o sr. Tonosaki pediu ao médico: “Não importa que se torne um deficiente mental. Nada pode substituir a vida dele. Por favor, aplique-lhe esse remédio...”
Como vemos, odiar alguém só traz problemas desagradáveis. Infelizmente, este era o pior dos problemas. Mas o filho ainda não estava de todo perdido. Não haveria uma solução melhor? O sr. Tonosaki estava desesperado quando, numa noite, sua irmã e o marido dela vieram visitá-lo acompanhados de um preletor da Seicho-No-Ie chamado sr. Sato. Até então o sr. Tonosaki não conhecia a Seicho-No-Ie, mas em vista da gravidade da situação ele e sua esposa Ikuko ouviram atentamente as explicações do Sr. Sato.
“Abracem-se”
O Sr. Sato explicou o seguinte:
1 – Marido e mulher constituem o alicerce da família. Quando suas mentes estão em desarmonia é muito natural que ocorram distúrbios entre os familiares. É preciso que se harmonizem e, no mínimo uma vez por dia, que se abracem afetuosamente.
2 – Ambos devem, ainda, agradecer profundamente aos espíritos dos antepassados, que protegem os membros da família, e diariamente oferecer juntos a leitura da sutra sagrada Chuva de Néctar da Verdade.
3 – Devem praticar, também diariamente, a Meditação Shinsokan, reverenciando a Imagem Verdadeira do cliente e enviando-lhe sentimentos de gratidão. Jamais pensar nele com ódio e nem desejar que pague a quantia devida.
4 – A doença da criança é projeção dos violentos sentimentos de ira e ódio dos pais, mas a Imagem Verdadeira dela é perfeita e harmoniosa desde o princípio. Portanto, deve-se contemplar apenas a sua Imagem Verdadeira, com reverência, sem jamais pedir que a doença seja curada.
Na ocasião o sr. Tonosaki se encontrava em situação desesperadora, tanto financeiramente como em relação ao filho. Nem as melhores técnicas da Medicina como da Economia poderiam solucionar seus problemas. Por isso, aceitou imediatamente todos os conselhos do preletor e na mesma noite o casal começou a ler a sutra em frente do oratório, onde foram evocados os espíritos dos antepassados. Marido e mulher se abraçaram e, a partir daquele instante, o sr. Tonosaki redescobriu a beleza na sua esposa.
Foi uma descoberta importantíssima. Quantas pessoas não percebem uma qualidade maravilhosa que possuem há muito tempo! Podem ter percebido uma vez, mas esquecem-na com o decorrer do tempo e não sentem mais emoção alguma. É como enterrar um diamante e depois esquecê-lo completamente. Precisamos reconhecê-lo e trazê-lo à luz, e isso se faz com palavras e atos. Foi um abraço afetuoso que se fez o sr. Tonosaki redescobrir a beleza oculta de sua esposa, bem como tantas outras qualidades maravilhosas.
Existem milagres?
No dia seguinte aconteceu um fato surpreendente: a febre da criança começou a baixar. Ela foi melhorando com incrível rapidez, e os últimos exames já não acusaram qualquer sombra da doença. Nem sequelas restaram.
Um acontecimento realmente milagroso, se nos determos apenas na aparência física das pessoas. Na verdade houve apenas um resultado natural em função da mudança da mente do casal. Foi removida a principal causa da doença e, como consequência, a cura aconteceu imediatamente. Hoje a criança está com cinco anos, forte e sadia.
Assim o sr. Tonosaki reconquistou a felicidade familiar. Mas havia ainda o grave problema daquele cliente. Foi muito difícil reverenciar sua Imagem Verdadeira. Mas se não o fizesse, seu compromisso com o sr. Sato não seria cumprido. E então continuou tentando. No início bastava fechar os olhos para que o rosto odiado daquele homem surgisse, como que zombando do sr. Tonosaki. Foi preciso grande esforço para dirigir agradecimentos a esse rosto. Seria possível isto? Sim, perfeitamente possível. Deus não criou uma só pessoa má nesta Terra. Nunca é impossível que um filho de Deus reverencie outros filhos de Deus. O sr. Tonosaki pronunciou o nome do cliente e disse: “Muito obrigado”. E insistiu em imaginar seu rosto até que este adquirisse uma expressão risonha e amigável. Repetiu o ato, diariamente, ao fazer a Meditação Shinsokan.
No decorrer dos dias o sr. Tonosaki foi aprofundando a consciência de que seu ódio ao cliente provocara a doença do filho. Já antes havia compreendido vagamente essa relação de causa e efeito, mas agora a sensação de responsabilidade de seu ato repercutiu-lhe profundamente na consciência. Ao mesmo tempo lembrou-se de que o cliente confiara em seus serviços, tendo sido portanto seu aliado no início. “Como pude transformá-lo num inimigo e hostilizá-lo desta maneira? Eu estava errado... Além disso, meu ódio causou a doença do meu filho... Perdão, perdão, eu errei!”. Lágrimas afluíram ao rosto do Sr. Tonosaki durante um bom tempo.
Esse arrependimento prolongou-se por vários dias. Até que, de repente, o sr. Tonosaki recebeu um telefonema daquele homem: “Venha imediatamente por favor”.
“Estou preocupado com você”
Lá chegando, no meio de uma conversa, interpelou-me de repente:
– Você tem alguma crença?
– Tenho. Eu pratico a Seicho-No-Ie. E rezo todos os dias pela sua felicidade.
Sem querer o sr. Tonosaki deixou escapar estas palavras. O cliente pensou um pouco e disse:
– Há uns quatro ou cinco dias venho sentindo inexplicável preocupação por você.
A oração convicta que o sr. Tonosaki vinha praticando havia alcançado o cliente! Não havia dúvida de que as mentes se intercomunicam. Corpos físicos parecem distinguir-se, estar isolados um do outro, mas a mente é uma só. Por isso o comportamento de uma pessoa muda completamente, dependendo da disposição mental com que é analisado. Se você considera alguém mentalmente bom, essa pessoa agirá com bondade; se a considerar como inimiga, agirá efetivamente como inimiga.
A atitude do cliente mudou de forma radical. Ele demonstrou compreensão pelos problemas do sr. Tonosaki e a questão do pagamento foi integralmente resolvida em menos de três semanas. No dia 26 de fevereiro o sr. Tonosaki recebeu a quantia total, e o longo sofrimento desapareceu por completo. A vida tornou-se um paraíso.
Realmente não existe mal, nem doença ou pobreza no mundo criado por Deus. O que acontece é que as pessoas se deixam impressionar e acreditam na existência do mal, esquecendo-se de contemplar mentalmente a Imagem Verdadeira do próximo.
Surgem no nosso meio, às vezes, pessoas demoníacas ou graves doenças, que na verdade desempenham a maravilhosa função de extirpar o ódio mantido em nossas mentes.
PALESTRA – 08.05.2011 – AOS QUE BUSCAM A PROSPERIDADE – PROF. SEICHO TANIGUCHI – PARTE II – CAPÍTULO 2 – PG. 54 - 62
2 – Não odiar
Odiar é perder
Nada de bom acontece quando as pessoas se odeiam. Suas alegrias desaparecem, e elas não conseguem utilizar toda a sua capacidade que possuem porque consomem a própria energia com ódio, disputa e preocupação. As horas de lazer em companhia dos familiares não são agradáveis, e também não há uma dedicação integral ao trabalho.
O ódio é prejudicial sob todos os pontos de vista. Por que, no entanto, pessoas continuam a cometer a estupidez de odiar e maldizer entre si? Talvez porque essas pessoas não etejam convencidas de que o ódioo só traz prejuízo a elas mesmas. Ou talvez elas saibam, mas o sentimento acaba sendo dominado pelo ódio.
Mas o ser humano não é assim tão frágil e desprezível. Controlar a emoção e acabar de vez com sentimentos de ódio e raiva é perfeitamente possível. Isto porque o homem é dono de si mesmo e ninguém, nem outras pessoas nem outros seres, consegue dominá-lo.
Muitas vezes porém, o homem não utiliza esta força que possui como dono de si próprio. E não é só isso. Provavelmente não usa sequer a centésima parte de sua real capacidade. O ódio é uma das causas que impedem de desenvolver plenamento a potencialidade interna.
Uma pessoa odeia outra quando se sente prejudicada. Em outras palavras, quando sente que é infeliz. Ninguém que esteja plenamente satisfeito e feliz odiará seu semelhante. Aquele que se sente infeliz restringe em si mesmo a maravilhosa capacidade interna, e se torna mais infeliz por isso.
O caso de uma nova construção
Procure, pois, eliminar o ódio e o rancor de seu coração. Você não perderá nada se o fizer. Pelo contrário, surgirão sucessivos acontecimentos maravilhosos e, sem o saber, você se tornará uma pessoa muito feliz.
Na rua Tomioka, cidade de Hakodate, em Hokkaido, reside o sr. Mitsuo Tonosaki, de 38 anos de idade, que dirige com muita energia uma empresa de construção. Certa vez, porém, ele odiou profundamente um cliente seu.
No outono de 1977, recebeu o pediodo para construir a residência do presidente de uma certa empresa. O sr. Tonosaki aplicou o melhor que pôde na obra, mas o cliente começou a fazer pedidos que não constavam do plano original. Na maioria eram exigências pessoais e descabidas que oneraram muito o custo da obra, além de comprometer o prazo de entrega. No entanto, o cliente não concordava em pagar mais nem admitia o atraso. O sr. Tonosaki tentou contratar mais mão-de-obra e aumentar as horas de trabalho, mas o cliente não permitiu. A entrega da obra, por isso, atrasou muito. Quando lhe foram cobrados 12,8 milhões de ienes, o cliente alegou que não era o valor combinado e não pagou. O sr. Tonosaki insistiu diversas vezes, com paciência e delicadeza, mas o cliente não o atendia e assim ele acabava explodindo de raiva e insultando o outro.
Chegou o fim do ano, prazo para o pagamento do pessoal da obra, mas o sr. Tonosaki não tinha dinheiro. É a pior situação que pode ocorrer a um construtor. Resolveram ir todos juntos até o cliente e implorar pelo pagamento.
Um ódio insuportável
O cliente os recebeu desta maneira: “Estamos muito ocupados neste final de ano e não queremos ouvir conversa fiada. Voltem depois do Ano Novo!”. Mas era impossível chegar a tal data sem dinheiro, porque havia mil contas a pagar. Todos imploraram o quanto puderam, mas em vão. Era um cliente odiento e incompreensível. O sr. Tonosaki foi beber, furioso. O álcool o tornou mais emotivo, a ponto de tremer de ódio. “Aquele sujeito não merece viver. Vou matá-lo e me suicidarei depois”, pensou seriamente.
Esse é um momento muito importante para reflexão. O que aconteceria de bom se o assassinato se concretizasse? Absolutamente nada. Pelo contrário, seu autor compraria o ódio eterno dos familiares da vítima. Ódio produz ódio, rancor resulta em mais rancor. Além disso, como todos possuímos alma eterna devemos pagar pelos nossos atos um dia. Isto significa que sempre colhemos as consequências de nossas ações, sejam elas boas ou más.
Felizmente, o sr. Tonosaki não havia perdido de todo a razão. Pensou em seus familiares e chegou a conclusão de que jamais teria coragem para matar alguém.
Passou o Ano Novo. Na noite de 4 de janeiro seu filho Mitsuhiro de um ano e meio teve uma repentia febre de quarenta graus. O sr. Tonosaki o levou imediatamente ao pronto-socorro, mas a febre não cedia e o estado do bebê piorou. Foram então para o Hospital Pediátrico, onde foi diagnosticada uma mielite e se aconselhou que procurassem o Hospital Goryokaku, onde o menino poderia receber melhores tratamentos.
O espelho da mente
Uma doença assim não aconteceria por acaso. Existe uma relação íntima entre o estado da criança e a mente dos pais, e essa relação é mais profunda quanto menor a criança. É por isso que diz que “o filho é espelho dos pais”. Qaundo estes estão furiosos, o filho adoece com febre e pode sofrer de violenta diarreia.
A mente do sr. Tonosaki, torturada pelo rancor e pela cólera, não o levou ao extremo de praticar um assassinato mas exteriorizou-se sob a forma de grave doença do filho. E isso o afligiu ainda mais. Naturalmente devem ter existido outras causas, como uma desarmonia conjugal ou o próprio estado físico da criança. Entretanto, como o que se tem na mente toma forma, segundo a lei da mente, é comum uma febre alta ser reflexo de um ódio profundo. No caso do filho do sr. Tonosaki, havia também sério perigo de a febre deixar sequelas permanentes, por se tratar de doença da medula.
O médico que examinou a criança disse: “Dificilmente ela sobreviverá porque o cérebro está tomado pelos fatores causadores da doença. Será preciso utilizar remédios fortíssimos, que provocarão graves lesões na criança e a tornarão um deficiente irremediável”. Haveria situação mais dramática do que esta? De qualquer maneira, o importante era salvar a vida do filho, e o sr. Tonosaki pediu ao médico: “Não importa que se torne um deficiente mental. Nada pode substituir a vida dele. Por favor, aplique-lhe esse remédio...”
Como vemos, odiar alguém só traz problemas desagradáveis. Infelizmente, este era o pior dos problemas. Mas o filho ainda não estava de todo perdido. Não haveria uma solução melhor? O sr. Tonosaki estava desesperado quando, numa noite, sua irmã e o marido dela vieram visitá-lo acompanhados de um preletor da Seicho-No-Ie chamado sr. Sato. Até então o sr. Tonosaki não conhecia a Seicho-No-Ie, mas em vista da gravidade da situação ele e sua esposa Ikuko ouviram atentamente as explicações do Sr. Sato.
“Abracem-se”
O Sr. Sato explicou o seguinte:
1 – Marido e mulher constituem o alicerce da família. Quando suas mentes estão em desarmonia é muito natural que ocorram distúrbios entre os familiares. É preciso que se harmonizem e, no mínimo uma vez por dia, que se abracem afetuosamente.
2 – Ambos devem, ainda, agradecer profundamente aos espíritos dos antepassados, que protegem os membros da família, e diariamente oferecer juntos a leitura da sutra sagrada Chuva de Néctar da Verdade.
3 – Devem praticar, também diariamente, a Meditação Shinsokan, reverenciando a Imagem Verdadeira do cliente e enviando-lhe sentimentos de gratidão. Jamais pensar nele com ódio e nem desejar que pague a quantia devida.
4 – A doença da criança é projeção dos violentos sentimentos de ira e ódio dos pais, mas a Imagem Verdadeira dela é perfeita e harmoniosa desde o princípio. Portanto, deve-se contemplar apenas a sua Imagem Verdadeira, com reverência, sem jamais pedir que a doença seja curada.
Na ocasião o sr. Tonosaki se encontrava em situação desesperadora, tanto financeiramente como em relação ao filho. Nem as melhores técnicas da Medicina como da Economia poderiam solucionar seus problemas. Por isso, aceitou imediatamente todos os conselhos do preletor e na mesma noite o casal começou a ler a sutra em frente do oratório, onde foram evocados os espíritos dos antepassados. Marido e mulher se abraçaram e, a partir daquele instante, o sr. Tonosaki redescobriu a beleza na sua esposa.
Foi uma descoberta importantíssima. Quantas pessoas não percebem uma qualidade maravilhosa que possuem há muito tempo! Podem ter percebido uma vez, mas esquecem-na com o decorrer do tempo e não sentem mais emoção alguma. É como enterrar um diamante e depois esquecê-lo completamente. Precisamos reconhecê-lo e trazê-lo à luz, e isso se faz com palavras e atos. Foi um abraço afetuoso que se fez o sr. Tonosaki redescobrir a beleza oculta de sua esposa, bem como tantas outras qualidades maravilhosas.
Existem milagres?
No dia seguinte aconteceu um fato surpreendente: a febre da criança começou a baixar. Ela foi melhorando com incrível rapidez, e os últimos exames já não acusaram qualquer sombra da doença. Nem sequelas restaram.
Um acontecimento realmente milagroso, se nos determos apenas na aparência física das pessoas. Na verdade houve apenas um resultado natural em função da mudança da mente do casal. Foi removida a principal causa da doença e, como consequência, a cura aconteceu imediatamente. Hoje a criança está com cinco anos, forte e sadia.
Assim o sr. Tonosaki reconquistou a felicidade familiar. Mas havia ainda o grave problema daquele cliente. Foi muito difícil reverenciar sua Imagem Verdadeira. Mas se não o fizesse, seu compromisso com o sr. Sato não seria cumprido. E então continuou tentando. No início bastava fechar os olhos para que o rosto odiado daquele homem surgisse, como que zombando do sr. Tonosaki. Foi preciso grande esforço para dirigir agradecimentos a esse rosto. Seria possível isto? Sim, perfeitamente possível. Deus não criou uma só pessoa má nesta Terra. Nunca é impossível que um filho de Deus reverencie outros filhos de Deus. O sr. Tonosaki pronunciou o nome do cliente e disse: “Muito obrigado”. E insistiu em imaginar seu rosto até que este adquirisse uma expressão risonha e amigável. Repetiu o ato, diariamente, ao fazer a Meditação Shinsokan.
No decorrer dos dias o sr. Tonosaki foi aprofundando a consciência de que seu ódio ao cliente provocara a doença do filho. Já antes havia compreendido vagamente essa relação de causa e efeito, mas agora a sensação de responsabilidade de seu ato repercutiu-lhe profundamente na consciência. Ao mesmo tempo lembrou-se de que o cliente confiara em seus serviços, tendo sido portanto seu aliado no início. “Como pude transformá-lo num inimigo e hostilizá-lo desta maneira? Eu estava errado... Além disso, meu ódio causou a doença do meu filho... Perdão, perdão, eu errei!”. Lágrimas afluíram ao rosto do Sr. Tonosaki durante um bom tempo.
Esse arrependimento prolongou-se por vários dias. Até que, de repente, o sr. Tonosaki recebeu um telefonema daquele homem: “Venha imediatamente por favor”.
“Estou preocupado com você”
Lá chegando, no meio de uma conversa, interpelou-me de repente:
– Você tem alguma crença?
– Tenho. Eu pratico a Seicho-No-Ie. E rezo todos os dias pela sua felicidade.
Sem querer o sr. Tonosaki deixou escapar estas palavras. O cliente pensou um pouco e disse:
– Há uns quatro ou cinco dias venho sentindo inexplicável preocupação por você.
A oração convicta que o sr. Tonosaki vinha praticando havia alcançado o cliente! Não havia dúvida de que as mentes se intercomunicam. Corpos físicos parecem distinguir-se, estar isolados um do outro, mas a mente é uma só. Por isso o comportamento de uma pessoa muda completamente, dependendo da disposição mental com que é analisado. Se você considera alguém mentalmente bom, essa pessoa agirá com bondade; se a considerar como inimiga, agirá efetivamente como inimiga.
A atitude do cliente mudou de forma radical. Ele demonstrou compreensão pelos problemas do sr. Tonosaki e a questão do pagamento foi integralmente resolvida em menos de três semanas. No dia 26 de fevereiro o sr. Tonosaki recebeu a quantia total, e o longo sofrimento desapareceu por completo. A vida tornou-se um paraíso.
Realmente não existe mal, nem doença ou pobreza no mundo criado por Deus. O que acontece é que as pessoas se deixam impressionar e acreditam na existência do mal, esquecendo-se de contemplar mentalmente a Imagem Verdadeira do próximo.
Surgem no nosso meio, às vezes, pessoas demoníacas ou graves doenças, que na verdade desempenham a maravilhosa função de extirpar o ódio mantido em nossas mentes.
Mais Uma Palestra Pintando...
Amanhã, às nove da manhã, na Regional RJ-Niterói, darei mais uma palestra, mas não no Domingo da SNI, e sim nos Juvenis. O tema é a parte 2 do capítulo 2 do livro "Aos Que Buscam A Prosperidade". Dizem que nos Juvenis tem uma programação diferente, confesso que não sei. Mas darei palestra amanhã, amanhã não, hoje, já que passa da meia noite...
Hoje, mais tarde, eu conto para vocês como foi...
Hoje, mais tarde, eu conto para vocês como foi...
Outras Reflexões Familiares...
Continuando no campo das reflexões, comento agora o tardio reconhecimento, pelo STF, das tais uniões homoafetivas, que os mais puristas insistem em eufemizar o tal do casamento gay. Digo tardio por parecer que aquele areópago somente agora descobriu a roda, no sentido de legitimar o que há tempos já existia, a tal da união gay. E o que tem isso a ver com o tópico acima?
Bom, enquanto os Ministros confabulavam sobre tão espinhoso tema, eis que vejo uma declaração de um religioso (não vou aqui citar de qual igreja, dou a vocês o ônus de procurá-la), dizendo que tal decisão "destruiria a família", e outras afirmações quejandas. É nesse ponto que desejo chegar.
Meus caros, a família jamais se destruirá por nenhum motivo destes, et le saviez-vous le pourquoi? Porque ela parte de uma necessidade básica, primal e primitiva do homem desde que ele era um rude Neanderthal: o homem precisa de outros homens (ou outras mulheres), pois ele é um animal social. Lembram-se do Gênesis, "não é bom que o homem esteja sozinho"? Pois é mais ou menos por aí.
Ah, objetam os senhores, mas estamos falando de uma família composta de um homem e uma mulher. Bem, neste ponto, recomendo a quem interessar possa dar uma google no tema "família monoparental" para saber um pouco mais sobre esta outra aberração familiar, que é a família composta por apenas uma pessoa (digamos que narcisista, suponho). Nem por isso há tamanha grita entre os religiosos pundonorosos de plantão...
Mas uma família composta de dois homens ou duas mulheres é certamente uma aberração, continuam. Olha, neste particular, realmente não tenho muito conhecimento prático sobre o assunto (e duvido profundamente se minha nem tão liberal mas sempre augusta esposa conceder-me-ia permissão para estudar o assunto in loco), mas...
Na minha opinião (vejam bem, não estou colocando SNI no meio e sei que pode haver muito preletor por aí que vai olhar de cara feia para minhas ideias), eu acho que quem vê dois homens ou duas mulheres numa família atém-se apenas ao tal do corpo carnal, atém-se apenas à matéria. Pois, como disse anteriormente, espírito não tem sexo, que é algo unica e exclusivamente fenomênico.
Ora, direis, então o que são, o que pretendem estes "casais"? Eles pretendem evoluir na escola da vida, e precisam passar por estas lições fenomênicas, sejam como homo, sejam como hetero.
Ah, sim, entendi, então deveríamos ter compaixão destes "casais"? Necas de pitibiriba. A RD da Grande Harmonia já dizia: "ser tolerante ou ser condescendente não significa estar reconciliado como todas as coisas do céu e da terra". Assim...
Insistindo na metáfora escolar, minha augusta senhora cursa o terceiro de dez semestres do curso de História. A uma pessoa que entra no primeiro semestre ela deveria ter pena? E uma pessoa que estaria no quinto semestre deveria ter compaixão de minha augusta e histórica senhora?
O que existe nesta vida, e que os preclaros cidadãos religiosos não entendem é que existem níveis diferentes de aprendizado nesta vida. Cada um vem neste mundo com seu uniforme (corpo carnal) e aptidões distintas. O aprendizado vem no decorrer do curso e a nota final só quando o abandonarmos. E, meus queridos, de uma coisa lhes posso muito bem adiantar: nesta escola da Vida nosso curso ainda é o primário. Pois, espiritualmente falando, somos ainda crianças da mais tenra idade. E, como várias crianças ainda pouco polidas moralmente, somos cruéis com quem é diferente. Isso agora virou moda com nome bunitim: bullying, coisa que na minha época e antes também sempre existiu. Somos crianças ainda! E vários dos religiosos que admiramos, independentemente da corrente religiosa que pregam, são pré-adolescentes ainda, chamando de bigode aquela penugem chamada buço, mas que ainda têm muito, muito o que aprender...
Agora, uma questão final: se estamos ainda no primário, quando chegaremos à Universidade? Calma, meus queridos, nós um dia chegaremos lá! Afinal, estamos ou não no Lar do Progredir Infinito?
Bom, enquanto os Ministros confabulavam sobre tão espinhoso tema, eis que vejo uma declaração de um religioso (não vou aqui citar de qual igreja, dou a vocês o ônus de procurá-la), dizendo que tal decisão "destruiria a família", e outras afirmações quejandas. É nesse ponto que desejo chegar.
Meus caros, a família jamais se destruirá por nenhum motivo destes, et le saviez-vous le pourquoi? Porque ela parte de uma necessidade básica, primal e primitiva do homem desde que ele era um rude Neanderthal: o homem precisa de outros homens (ou outras mulheres), pois ele é um animal social. Lembram-se do Gênesis, "não é bom que o homem esteja sozinho"? Pois é mais ou menos por aí.
Ah, objetam os senhores, mas estamos falando de uma família composta de um homem e uma mulher. Bem, neste ponto, recomendo a quem interessar possa dar uma google no tema "família monoparental" para saber um pouco mais sobre esta outra aberração familiar, que é a família composta por apenas uma pessoa (digamos que narcisista, suponho). Nem por isso há tamanha grita entre os religiosos pundonorosos de plantão...
Mas uma família composta de dois homens ou duas mulheres é certamente uma aberração, continuam. Olha, neste particular, realmente não tenho muito conhecimento prático sobre o assunto (e duvido profundamente se minha nem tão liberal mas sempre augusta esposa conceder-me-ia permissão para estudar o assunto in loco), mas...
Na minha opinião (vejam bem, não estou colocando SNI no meio e sei que pode haver muito preletor por aí que vai olhar de cara feia para minhas ideias), eu acho que quem vê dois homens ou duas mulheres numa família atém-se apenas ao tal do corpo carnal, atém-se apenas à matéria. Pois, como disse anteriormente, espírito não tem sexo, que é algo unica e exclusivamente fenomênico.
Ora, direis, então o que são, o que pretendem estes "casais"? Eles pretendem evoluir na escola da vida, e precisam passar por estas lições fenomênicas, sejam como homo, sejam como hetero.
Ah, sim, entendi, então deveríamos ter compaixão destes "casais"? Necas de pitibiriba. A RD da Grande Harmonia já dizia: "ser tolerante ou ser condescendente não significa estar reconciliado como todas as coisas do céu e da terra". Assim...
Insistindo na metáfora escolar, minha augusta senhora cursa o terceiro de dez semestres do curso de História. A uma pessoa que entra no primeiro semestre ela deveria ter pena? E uma pessoa que estaria no quinto semestre deveria ter compaixão de minha augusta e histórica senhora?
O que existe nesta vida, e que os preclaros cidadãos religiosos não entendem é que existem níveis diferentes de aprendizado nesta vida. Cada um vem neste mundo com seu uniforme (corpo carnal) e aptidões distintas. O aprendizado vem no decorrer do curso e a nota final só quando o abandonarmos. E, meus queridos, de uma coisa lhes posso muito bem adiantar: nesta escola da Vida nosso curso ainda é o primário. Pois, espiritualmente falando, somos ainda crianças da mais tenra idade. E, como várias crianças ainda pouco polidas moralmente, somos cruéis com quem é diferente. Isso agora virou moda com nome bunitim: bullying, coisa que na minha época e antes também sempre existiu. Somos crianças ainda! E vários dos religiosos que admiramos, independentemente da corrente religiosa que pregam, são pré-adolescentes ainda, chamando de bigode aquela penugem chamada buço, mas que ainda têm muito, muito o que aprender...
Agora, uma questão final: se estamos ainda no primário, quando chegaremos à Universidade? Calma, meus queridos, nós um dia chegaremos lá! Afinal, estamos ou não no Lar do Progredir Infinito?
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Episódio Para Reflexão
Boa noite, povo do meu blog, e bem-vindos a mais um fim de semana! Inicio minhas reflexões deste dia com o livro que comecei a ler hoje, de minha augusta senhora, "As Vidas de Chico Xavier", de Marcel Souto Maior. Transcreverei a parte para depois comentar convosco! O episódio está na página 53-54:
"Chico demorava na cartilha espírita, praticava as lições de caridade, promovia sessões de desobsessão às quartas-feiras,mas o centro ficava cada dia mais vazio. José Hermínio Perácio e a mulher, Carmem, se mudaram para Belo Horizonte - precisavam ficar mais perto da família. José Xavier teve que trabalhar à noite numa oficina de arreios para pagar uma dívida. De repente, o rapaz se viu sozinho no barracão. Quando pensou em sair de fininho, ouviu a voz de Emmanuel.
- Você não pode se afastar.
- Como? Não temos frequentadoes.
- E nós? Nós também precisamos ouvir o Evangelho. Além disso, temos aqui vários 'desencarnados' que precisam de ajuda. Abra a reunião na hora marcada e não encerre a sessão antes das duas horas de trabalho"
E você, querido adepto ou dirigente, achando que se uma reunião ficasse vazia, teria que fechar logo... viu como aquela história de "o salão está lotado de espíritos querendo ouvir a Verdade" é verdade? Taí Emmanuel que não me deixa mentir!
"Chico demorava na cartilha espírita, praticava as lições de caridade, promovia sessões de desobsessão às quartas-feiras,mas o centro ficava cada dia mais vazio. José Hermínio Perácio e a mulher, Carmem, se mudaram para Belo Horizonte - precisavam ficar mais perto da família. José Xavier teve que trabalhar à noite numa oficina de arreios para pagar uma dívida. De repente, o rapaz se viu sozinho no barracão. Quando pensou em sair de fininho, ouviu a voz de Emmanuel.
- Você não pode se afastar.
- Como? Não temos frequentadoes.
- E nós? Nós também precisamos ouvir o Evangelho. Além disso, temos aqui vários 'desencarnados' que precisam de ajuda. Abra a reunião na hora marcada e não encerre a sessão antes das duas horas de trabalho"
E você, querido adepto ou dirigente, achando que se uma reunião ficasse vazia, teria que fechar logo... viu como aquela história de "o salão está lotado de espíritos querendo ouvir a Verdade" é verdade? Taí Emmanuel que não me deixa mentir!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
24 - Tarason Kannon Bosatsu
Pg. 1153: Essa descrição é grande: "Às vezes confundida com a mãe do Buda, Maya Devi (jap.: Maya Bunin). Ela teria nascido da luz dos olhos de Kannon. É representada no Japão sob dois aspectos principais: de pé, numa flor de lótus, com um rosto triplo e uma imagem de Ashuku Nyorai (sanscr.: Akshobhya) em seu chapéu de cor azul pálido, segurando um lótus azul na mão esquerda e uma româ (ou um crânio humano) na mão direita. Também é representada sentada numa flor de lótus, com as mãos em gasshô-in (sanscr.: Añjali-mudrâ), segurando uma flor de lótus (ou ainda segurando uma flor de lótus na mão esquerda e com a direita em posição de 'don', sansc.: Varada-mudrâ). Ela talvez simbolizaria a determinação de Avalokiteshvara em salvar todos os seres vivos. Essa forma particular de Kannon Bosatsu foi mencionada no século VII pelo peregrino chinês Xuanzang. É talvez uma das formas de Bikuchi Kannon. Também chamada Tarani Bosatsu (sansc.: Târa)".
Cá para nós: parece a Vênus de Botticelli!
23 - Ruri Kannon Bosatsu
Também esta Kannon não aparece na descrição do livro, somente tenho a imagem dela, vejam só!
22 - Hae (Hyoe) Kannon Bosatsu
Pg.: 440: "corresponde à divindade budista indiana Parnashavari (ou Palâsambari). Na mandala do Taizô-kai, ela é representada com dois braços, segurando um hôshu (sansc.: mani) e uma flor de lótus. Também é representada com quatro braços, uma machadinha (ono) e uma corda. É de cor brnaca. Também é chamada Hae Kannon, Yôe Kannon Bosatsu"
21 - Amadai Kannon Bosatsu
Pg. 59: Esta Kannon "cujo culto teria sido introduzido na China no século IX. É representada sentada na posição de 'comodidade real', num rochedo ou num leão branco, com três olhos e quatro braços, tocando hôkugo (típo de pequeno coto) ou um tipo de alaúde chinês cujo cabo é ornado com uma cabeça de fênix. Sua mão direita superior segura um haku-kichijô (faisão branco) e sua mão esquerda superior, um makatsugyo (animal marinho mítico semelhante a um makara indiano)"
20 - Anoku Kannon Bosatsu
Dessa o livro fala, na pg. 69: "Ela é representada sentada sobre uma rocha, de frente para o mar, segurando ora um rolo de sutra (jap.: kyô), ora uma 'pérola mágica' (hôshu). Ela serai a protetora dos humanos contra os perigos do mar (monstros e afogamentos)". Guardadas as devidas proporções, poderíamos considerá-la uma Iemanjá? Odo-yá, Kannon!
19 - Nôjyô (Nôshô) Kannon Bosatsu
Pensavam que eu tinha esquecido? Na-na-ni-na-não, conheçam agora a simpática Nôjyô (ou Nôshô) Kannon Bosatsu, que curiosamente não recebeu nenhum verbete especial em nosso livro. Mesmo assim, fica aqui o registro dela!
domingo, 1 de maio de 2011
É Tempo de Alegria!
Ah, sim, eu ia me esquecendo do meu surto! Mas vejam se eu não tenho razão: o Carlos Victor coloca para encerrar a palestra o treino do riso disfarçado de música chamada "É Tempo de Alegria". Pois bem, colocou-se esta música e o povo todo duro, nada de se soltar... ah, pra quê? Este Líder que vos tecla simplesmente começou a, no refrão da música, a rir bem alto, mais alto até que o tom, para dar aos queridos participantes o tom (sem trocadilho!) do que eu queria para a canção, ou seja, fazer as pessoas rirem! Que coisa! Todo mundo naquele "Wa-ha-ha" comportado? Ah, comigo não, eu forço todo mundo a rir sim, cáspita! Não é o Mestre mesmo que fala, no volume 7 da Verdade da Vida, que o riso é o melhor tônico para promover a saúde? Então, riamos, riamos bem alto!
Escutem a música aqui e vejam se eu tenho ou não razão no que eu falo? http://www.youtube.com/watch?v=K6B7WTGFS38. É para cantar como se fosse ópera??? WA-HA-HA-HA!!!
Escutem a música aqui e vejam se eu tenho ou não razão no que eu falo? http://www.youtube.com/watch?v=K6B7WTGFS38. É para cantar como se fosse ópera??? WA-HA-HA-HA!!!
Da Trigésima Primeira Palestra
Sim, senhores, dei duas palestras ontem (sim, módulo eu considero como palestra!). Neste último caso, a palestra foi no Carlos Victor, tema Capítulo 31 do melhor livro que eu conheço da SNI: "Comande Sua Vida Com O Poder Da Mente". Acho que dei uma boa palestra, afora o surto que tive no final da palestra na hora da canção de encerramento, assunto este para o próximo post. Vamos então ao capítulo palestrado? Tomem aí!
Conforme foi explicado anteriormente, o princípio nº 1 sobre como comandar o nosso próprio destino refere-se ao fato de que a lei da criação do Universo faz surgiur situações que condizem exatamente com os nossos pensamentos; isto é, ela se manifesta em conformidade com a nossa atitude mental. Se nossa atitude perante o Universo for pautada pelo amor e harmonia, o Universo será mãe para nós. Mas se formos frios e cruéis, o Universo se manifestará como um deus implacável, causador de tragédias. “A Lei fez com que se concretizasse uma situação condizente com o pensamento da pessoa” – interpretar desse modo o infortúnio de alguém pode parecer uma postura fria demais. Mas creio ser lógico pensar que, se a pessoa tivesse agido com mais ponderação, não lhe teria acontecido tal infortúnio. O fato é que pensamentos (ou atitudes mentais) errôneos trazem sofrimentos e dificuldades, e pensamentos corretos trazem alegria e prosperidade, e é por isso que podemos confiar na Lei. A Lei é imutável; nós é que mudamos. A Lei é eterna; quem não é eterno é o nosso eu fenomênico.
A Lei é como a corrente elétrica. A corrente elétrica é uma força que age sempre segundo o mesmo princípio, mas podemos usufruir seus efeitos de várias maneiras. Dependendo das instalações, podemos obter luz, calor, força, etc.
A seguir, explicarei em que consistem as palavras positivas. Basicamente, elas consistem em sintonizar nossa mente com a Lei e mentalizar com firmeza o que desejamos, mantendo a convicção de que o fato desejado já está se concretizando. Podemos mentalizar da seguinte forma: “No que se refere a este fato específico, sintonizo facilmente com o Espírito do Universo. Neste aspecto, sou um com Ele”. Deus está sempre à espera de que alcancemos o estado mental propício para entrar em sintonia com Ele; mas, enquanto não tomarmos iniciativa nesse sentido, Ele não Se manifestará. “Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis” – por conseguinte, aquele que mais busca [e o que mais acha.
É essa a fé que possibilita realizar façanhas como a de partir para mares desconhecidos e descobrir um novo continente. As mais fortes palavras positivas são aquelas formuladas com a mais elevada postura que podemos tomar perante a Lei. Elas possuem o poder máximo. A fé consiste em antever, com atitude mental firme, a realização daquilo que se deseja. Portanto, podemos dizer que palavras positivas são sinônimos de fé.
2)As mais poderosas palavras positivas
Talvez perguntem qual é a mais elevada postura mental que podemos assumir. Respondo que a mais elevada postura mental é a conscientização de que tudo é existência espiritual. Reconhecer a nós próprios como seres espirituais, reconhecer que o Universo físico é a manifestação fenomênica da Ideia-Origem, e reconhecer que o pensamento é a força que dirige tudo – esta é a mais elevada postura mental. Por isso, ao fazermos a Meditação Shinsokan, não devemos esquecer de mentalizar: “Deus é tudo. O ser humano é filho de Deus, dotado de todos os atributos do Pai, portanto, no céu e na terra, possui todos os poderes”.
Afirmamos que a mais elevada postura mental é a conscientização quanto à essência da existência verdadeira. Jesus disse: “Deus é Espírito e em espírito e verdae é que O devem adorar os que O adoram”. A afirmação “Deus é Espírito” significa que Ele não é um ente cuja existência seja comprovada por meio do intelecto ou da razão, significa que Ele é um ser cuja existência é sentida pela conscientização da Verdade. A compreensão do fato de que poderemos obter o que desejamos assim que tivermos preparo mental suficiente para recebê-lo prové da percepção, e não da razão. Devemos nos conscientizar de que não criamos coisas, apenas fazemos com que aquilo que já existe no Universo espiritual se manifeste no âmbito fenomênico. No momento em que desejamos algo, esse algo passa a existir na ideia do Universo, isto é, ele se torna existente como ideia; porém, somente pelo processo de materialização, ele toma forma e chega às nossas mãos. Compreendendo isso, constatamos a veracidade das palavras bíblicas: “O Verbo se fez carne e habitou em nós” e também descobrimos o significado da frase “Conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres”. Não somos nós quem cria situações felizes para nós. Mas nós “imprimimos” no Espírito do Universo a ideia de felicidade, e então a Lei entra em ação e cria-nos situações felizes.
Como foi explicado, a Lei age sobre nós em conformidade com a nossa postura mental perante ela; portanto, quanto mais forte for a nossa convicção quanto à essência de nossa própria Vida, mais fortemente ela será gravada na Mente do Universo. A Mente do Universo se manifesta de acordo com o que somos; por isso, à medida que aumenta a nossa convicção a respeito da Imagem Verdadeira da nossa Vida, podemos receber, o quanto desejarmos, o fluxo da força vital da Imagem Verdadeira proveniente do Universo. Se projetarmos na Mente do Universo aumento de força vital, a Mente do Universo nos proporcionará a força vital multiplicada quantas vezes quisermos; se projetarmos na Mente do Universo a ampliação do amor, ela nos proporcionará o amor que se ampliará o quanto quisermos. As almas mais próximas de Deus sentem constantemente o Amor Infinito de Deus fluindo para elas. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais Ele Se aproxima de nós. Assim, descortinamos nova beleza no nosso campo visual, escutamos nova música vinda do céu, sentimos nova alegria inundar nossos corações, e mais nobres se tornam os nossos sentimentos. Pessoas de espiritualidade acentuada enxergam fenômenos espirituais divinos onde pessoas de alma tosca nada conseguem ver, e escutam os misteriosos sussurros da natureza quando pessoas de mente materialista nada conseguem ouvir. Quando damos mais um passo para nos aproximarmos de Deus, Ele também dá mais um passo para Se aproximar de nós. Portanto, as mais elevadas palavras positivas consistem na forte mentalização de que Deus e nós somos um. Devemos, pois, mentalizar: “Sou espírito. Sou Vida. Sou essência. Eu já existia no princípio dos tempos, existo agora, e existirei sempre. Não fui feito. Sempre existi, e continuarei existindo eternamente. Sou Vida infinitamente rica. Sou o centro das atividades do Espírito do Universo. Sou o foco da consciência da Mente do Universo. Sou um com o Infinito. Sou um com o Pai.”. Quando você se dirigir à Mente do Universo com esta atitude mental, ela também lhe demonstrará maior intimidade. Então, você conseguirá atrair para si a fonte de uma força ainda mais poderosa, conseguirá tornar-se foco de maior atenção da Mente do Universo. Ao pesquisar uma determinada flor e concentrar nela os seus pensamentos, o bot^sanico percebe com maior clareza a sua beleza e harmonia. De modo análogo, quanto mais concentramos nossos pensamentos Naquele que é a fonte da Sabedoria, Vida e Amor, mais de perto visualizamos essas graças.
À medida que aumenta a nossa conscientização da Verdade, não somente recebemos maior provisão de Vida, Amor e Sabedoria, como também atraímos para nós muitos bens. Isso porque todas as coisas se originam da ideia. E, no âmago dos bens materializados continua existindo a ideia que lhes deu origem. A ideia é uma substância, ainda que ela própria não tenha tal consciência. Podemos dizer que ela é a alma alojada nas coisas. A ideia é essência espiritual que se aloja na forma e a sustenta. A durabilidade da forma depende do tempo que a ideia, alojada nela. Continuará a sustentá-la. Ao reconhecermo que em todos os fenômenos da Natureza e em todas as coisas aloja-se a ideia que constitui sua substância (alma, ou essência espiritual), tornamo-nos capazes de controlar o mundo em que vivemos, o ambiente ao nosso redor. Isto porque dentro de nós existe a essência espiritual do mais elevado grau, que age de modo consciente, e tem o poder de controlar a essência espiritual de grau inferior, a qual age de modo inconsciente no âmago das coisas fenomênicas (destino, ambiente, bens, etc).
Em suma, conseguimos atrair para nós aquilo que desejamos, ao conscientizarmos que tanto a essência do objeto do desejo como a força que mantém a sua forma identificam-se com a nossa própria essência. Em outras palavras, ao conscientizarmos que a nossa Vida se identifica com a Vida e as ideias alojadas nas coisas, tornamo-nos capazes de controlar todas as coisas. Portanto, as mais poderosas palavras positivas consistem na afirmação “Eu, as ideias, os fatos e as coisas somos um”. Naturalmente, esta afirmação deve vir do fundo do coração. Por exemplo, se desejamos bens, devemos afirmar, do fundo da alma, o seguinte: “Sou riqueza, sou prosperidade. Minha mente se une ao Espírito do Universo e cria a riqueza e a prosperidade”.
3)Palavras a serem mentalizadas
Ó Ser Eterno, eu vivo e respiro envolto em Seus braços. Sou Sua manifestação; sou um ser manifestado por Sua Vida; sou Sua auto-expressão; sou a personificação de seu Amor; sou a concretização de Sua sabedoria; sou Vida, amor, sabedoria e paz; sou um ente verdadeiro, a quem não se pode conferir um nome definido; sou espírito, sou Vida eterna, sou existência verdadeira; sou a essência latente em todas as coisas; sou imortal, porque sou a própria Vida; sou inadoecível, porque a saúde me é inerente; nunca me aborreço, pois sou a personificação da alegria. Para alcançar a grande auto-afirmação, expulsei da minha mente tudo que é negativo. Sou existência real, sou a Imagem Verdadeira. Não existe nada que me atemorize. Nenhum perigo pode se aproximar de mim. Sou um ente real, sou espírito, sou Vida. Não morrerei jamais, pois estou com Deus. Deus é onipresente. Senhor, faça com que eu viva o dia de hoje com serenidade e paz. Caso surjam complicações ou contratempos. Faça com que eu encontre abrigo no Seu templo sagrado. Mantenha-me sob a proteção de Sua onipotência. Sou existência verdadeira, sou ser real. No recôndito de minha alma, reinam a paz e a tranquilidade. Obrigado.
PALESTRA – 30.04.11 – CAPÍTULO 31 – PALAVRAS POSITIVAS – ARMAS PARA COMANDAR O DESTINO – COMANDE SUA VIDA COM O PODER DA MENTE
1)Definição de palavras positivasConforme foi explicado anteriormente, o princípio nº 1 sobre como comandar o nosso próprio destino refere-se ao fato de que a lei da criação do Universo faz surgiur situações que condizem exatamente com os nossos pensamentos; isto é, ela se manifesta em conformidade com a nossa atitude mental. Se nossa atitude perante o Universo for pautada pelo amor e harmonia, o Universo será mãe para nós. Mas se formos frios e cruéis, o Universo se manifestará como um deus implacável, causador de tragédias. “A Lei fez com que se concretizasse uma situação condizente com o pensamento da pessoa” – interpretar desse modo o infortúnio de alguém pode parecer uma postura fria demais. Mas creio ser lógico pensar que, se a pessoa tivesse agido com mais ponderação, não lhe teria acontecido tal infortúnio. O fato é que pensamentos (ou atitudes mentais) errôneos trazem sofrimentos e dificuldades, e pensamentos corretos trazem alegria e prosperidade, e é por isso que podemos confiar na Lei. A Lei é imutável; nós é que mudamos. A Lei é eterna; quem não é eterno é o nosso eu fenomênico.
A Lei é como a corrente elétrica. A corrente elétrica é uma força que age sempre segundo o mesmo princípio, mas podemos usufruir seus efeitos de várias maneiras. Dependendo das instalações, podemos obter luz, calor, força, etc.
A seguir, explicarei em que consistem as palavras positivas. Basicamente, elas consistem em sintonizar nossa mente com a Lei e mentalizar com firmeza o que desejamos, mantendo a convicção de que o fato desejado já está se concretizando. Podemos mentalizar da seguinte forma: “No que se refere a este fato específico, sintonizo facilmente com o Espírito do Universo. Neste aspecto, sou um com Ele”. Deus está sempre à espera de que alcancemos o estado mental propício para entrar em sintonia com Ele; mas, enquanto não tomarmos iniciativa nesse sentido, Ele não Se manifestará. “Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis” – por conseguinte, aquele que mais busca [e o que mais acha.
É essa a fé que possibilita realizar façanhas como a de partir para mares desconhecidos e descobrir um novo continente. As mais fortes palavras positivas são aquelas formuladas com a mais elevada postura que podemos tomar perante a Lei. Elas possuem o poder máximo. A fé consiste em antever, com atitude mental firme, a realização daquilo que se deseja. Portanto, podemos dizer que palavras positivas são sinônimos de fé.
2)As mais poderosas palavras positivas
Talvez perguntem qual é a mais elevada postura mental que podemos assumir. Respondo que a mais elevada postura mental é a conscientização de que tudo é existência espiritual. Reconhecer a nós próprios como seres espirituais, reconhecer que o Universo físico é a manifestação fenomênica da Ideia-Origem, e reconhecer que o pensamento é a força que dirige tudo – esta é a mais elevada postura mental. Por isso, ao fazermos a Meditação Shinsokan, não devemos esquecer de mentalizar: “Deus é tudo. O ser humano é filho de Deus, dotado de todos os atributos do Pai, portanto, no céu e na terra, possui todos os poderes”.
Afirmamos que a mais elevada postura mental é a conscientização quanto à essência da existência verdadeira. Jesus disse: “Deus é Espírito e em espírito e verdae é que O devem adorar os que O adoram”. A afirmação “Deus é Espírito” significa que Ele não é um ente cuja existência seja comprovada por meio do intelecto ou da razão, significa que Ele é um ser cuja existência é sentida pela conscientização da Verdade. A compreensão do fato de que poderemos obter o que desejamos assim que tivermos preparo mental suficiente para recebê-lo prové da percepção, e não da razão. Devemos nos conscientizar de que não criamos coisas, apenas fazemos com que aquilo que já existe no Universo espiritual se manifeste no âmbito fenomênico. No momento em que desejamos algo, esse algo passa a existir na ideia do Universo, isto é, ele se torna existente como ideia; porém, somente pelo processo de materialização, ele toma forma e chega às nossas mãos. Compreendendo isso, constatamos a veracidade das palavras bíblicas: “O Verbo se fez carne e habitou em nós” e também descobrimos o significado da frase “Conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres”. Não somos nós quem cria situações felizes para nós. Mas nós “imprimimos” no Espírito do Universo a ideia de felicidade, e então a Lei entra em ação e cria-nos situações felizes.
Como foi explicado, a Lei age sobre nós em conformidade com a nossa postura mental perante ela; portanto, quanto mais forte for a nossa convicção quanto à essência de nossa própria Vida, mais fortemente ela será gravada na Mente do Universo. A Mente do Universo se manifesta de acordo com o que somos; por isso, à medida que aumenta a nossa convicção a respeito da Imagem Verdadeira da nossa Vida, podemos receber, o quanto desejarmos, o fluxo da força vital da Imagem Verdadeira proveniente do Universo. Se projetarmos na Mente do Universo aumento de força vital, a Mente do Universo nos proporcionará a força vital multiplicada quantas vezes quisermos; se projetarmos na Mente do Universo a ampliação do amor, ela nos proporcionará o amor que se ampliará o quanto quisermos. As almas mais próximas de Deus sentem constantemente o Amor Infinito de Deus fluindo para elas. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais Ele Se aproxima de nós. Assim, descortinamos nova beleza no nosso campo visual, escutamos nova música vinda do céu, sentimos nova alegria inundar nossos corações, e mais nobres se tornam os nossos sentimentos. Pessoas de espiritualidade acentuada enxergam fenômenos espirituais divinos onde pessoas de alma tosca nada conseguem ver, e escutam os misteriosos sussurros da natureza quando pessoas de mente materialista nada conseguem ouvir. Quando damos mais um passo para nos aproximarmos de Deus, Ele também dá mais um passo para Se aproximar de nós. Portanto, as mais elevadas palavras positivas consistem na forte mentalização de que Deus e nós somos um. Devemos, pois, mentalizar: “Sou espírito. Sou Vida. Sou essência. Eu já existia no princípio dos tempos, existo agora, e existirei sempre. Não fui feito. Sempre existi, e continuarei existindo eternamente. Sou Vida infinitamente rica. Sou o centro das atividades do Espírito do Universo. Sou o foco da consciência da Mente do Universo. Sou um com o Infinito. Sou um com o Pai.”. Quando você se dirigir à Mente do Universo com esta atitude mental, ela também lhe demonstrará maior intimidade. Então, você conseguirá atrair para si a fonte de uma força ainda mais poderosa, conseguirá tornar-se foco de maior atenção da Mente do Universo. Ao pesquisar uma determinada flor e concentrar nela os seus pensamentos, o bot^sanico percebe com maior clareza a sua beleza e harmonia. De modo análogo, quanto mais concentramos nossos pensamentos Naquele que é a fonte da Sabedoria, Vida e Amor, mais de perto visualizamos essas graças.
À medida que aumenta a nossa conscientização da Verdade, não somente recebemos maior provisão de Vida, Amor e Sabedoria, como também atraímos para nós muitos bens. Isso porque todas as coisas se originam da ideia. E, no âmago dos bens materializados continua existindo a ideia que lhes deu origem. A ideia é uma substância, ainda que ela própria não tenha tal consciência. Podemos dizer que ela é a alma alojada nas coisas. A ideia é essência espiritual que se aloja na forma e a sustenta. A durabilidade da forma depende do tempo que a ideia, alojada nela. Continuará a sustentá-la. Ao reconhecermo que em todos os fenômenos da Natureza e em todas as coisas aloja-se a ideia que constitui sua substância (alma, ou essência espiritual), tornamo-nos capazes de controlar o mundo em que vivemos, o ambiente ao nosso redor. Isto porque dentro de nós existe a essência espiritual do mais elevado grau, que age de modo consciente, e tem o poder de controlar a essência espiritual de grau inferior, a qual age de modo inconsciente no âmago das coisas fenomênicas (destino, ambiente, bens, etc).
Em suma, conseguimos atrair para nós aquilo que desejamos, ao conscientizarmos que tanto a essência do objeto do desejo como a força que mantém a sua forma identificam-se com a nossa própria essência. Em outras palavras, ao conscientizarmos que a nossa Vida se identifica com a Vida e as ideias alojadas nas coisas, tornamo-nos capazes de controlar todas as coisas. Portanto, as mais poderosas palavras positivas consistem na afirmação “Eu, as ideias, os fatos e as coisas somos um”. Naturalmente, esta afirmação deve vir do fundo do coração. Por exemplo, se desejamos bens, devemos afirmar, do fundo da alma, o seguinte: “Sou riqueza, sou prosperidade. Minha mente se une ao Espírito do Universo e cria a riqueza e a prosperidade”.
3)Palavras a serem mentalizadas
Ó Ser Eterno, eu vivo e respiro envolto em Seus braços. Sou Sua manifestação; sou um ser manifestado por Sua Vida; sou Sua auto-expressão; sou a personificação de seu Amor; sou a concretização de Sua sabedoria; sou Vida, amor, sabedoria e paz; sou um ente verdadeiro, a quem não se pode conferir um nome definido; sou espírito, sou Vida eterna, sou existência verdadeira; sou a essência latente em todas as coisas; sou imortal, porque sou a própria Vida; sou inadoecível, porque a saúde me é inerente; nunca me aborreço, pois sou a personificação da alegria. Para alcançar a grande auto-afirmação, expulsei da minha mente tudo que é negativo. Sou existência real, sou a Imagem Verdadeira. Não existe nada que me atemorize. Nenhum perigo pode se aproximar de mim. Sou um ente real, sou espírito, sou Vida. Não morrerei jamais, pois estou com Deus. Deus é onipresente. Senhor, faça com que eu viva o dia de hoje com serenidade e paz. Caso surjam complicações ou contratempos. Faça com que eu encontre abrigo no Seu templo sagrado. Mantenha-me sob a proteção de Sua onipotência. Sou existência verdadeira, sou ser real. No recôndito de minha alma, reinam a paz e a tranquilidade. Obrigado.
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