"Certa pessoa assumiu um compromisso. Entretanto, dias depois ela voltou atrás e desfez o que havia assumido. Perguntada sobre a razão, respondeu que era 'por causa de fulano'. Acrescentou 'ter consultado o professor Ciclano' para tomar a decisão e, que agiria daquela maneira. Porque 'mamãe disse para proceder assim'. Dessa forma, jogou toda a responsabilidade sobre os outros e ela própria ficou resguardada. Creio que, na verdade, a própria pessoa em questão não quis assumir. Não se deve jogar toda a culpa nos outros. Levante-se firmemente com suas próprias pernas"
Quão sugestionáveis nós somos? Quanto de nossos atos e decisões legamos aos outros? Uma pessoa é cem por cento não influenciável? No caso destas palavras de hoje, o quanto permitimos que os outros façam de nossa vida o que bem entendem?
Por outro lado, o egoísmo em querer fazer unicamente sua vontade não estaria contrariando a vontade do todo? Até que ponto o nosso agir "egoísta" estaria afetando negativamente o outro?
Resumindo tudo isso: qual é o limite sadio para exteriorizarmos a nossa individualidade? Linha muito tênue esta, e esta resposta só poderá ser encontrada numa zona cinzenta a qual sequer sabemos ainda definir. Shinsokan adiantaria nestes casos? Creio que sim...
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