"Não é trocando o velho pelo novo que as coisas irão melhorar. Um barraco novo não é melhor moradia que uma casa sólida construída há cinquenta anos. O 'novo e o velho' não tem nenhuma relação com o bem e o mal. Portanto, não se consegue desqualificar o outro tachando-o de 'velho'. O Sol é antigo e no entanto continua a brilhar, resplandecente, como fonte de todas as vidas. Quem tem valor real continua a ser eternamente valoroso. Seja você também realmente valoroso. Saiba que o 'ser eterno', que é ao mesmo tempo novo e velho, é você próprio, são os seus pais. Sua pátria é a 'nação eterna'".
Belo trecho este. Nos mostra que os conceitos de "novo e velho" são relativos e não necessariamente são ligados aos conceitos de "bem e mal", seja de que lado for. Na realidade, o "novo" e o "velho" são conceitos que dependem muito do referencial. Gostei do trecho"Quem tem valor real continua a ser eternamente valoroso", lembrou-me de um prefácio, se não me falha a memória, de um livro do Mestre, em que ele fala que existem best-sellers que duram um mês, outros um ano, e outros a vida toda. Acho que o prof. Seicho quis se referir a este último. Acho não, tenho certeza.
Velho e novo são, portanto, conceitos fenomênicos. No Mundo da Imagem Verdadeira inexiste tal distinção. Como acontece isso? Vá para lá saber! Maiores detalhes em Mistérios da Vida, principalmente naquele trecho que o Mestre fala que o tempo nada mais é do que "a vida em movimento".
Até porque, no Mundo da Imagem Verdadeira, que é o que realmente nos interessa, somente existe o Agora Eterno.
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