"A palavra sim - hai em japonês - muitas vezes tem sentido vago. Digo alguma coisa e me respondem 'sim'. Penso então que aquilo que eu disse será posto em prática, mas não é o que acontece. Nesse caso, por que me respondem 'sim'? O que subentende é que a pessoa compreendeu o significado das minhas palavras. Ou seja, 'sim, ouvi o que o senhor disse'. Esse modo de proceder gera mal entendidos. Quem pensa que colocar em prática o sim corresponde a apenas responder 'sim' para tudo está equivocado. O verdadeiro sim é um juramento que se presta a Deus. Portanto, se você não pretende acatar o que determinam, diga claramente. "Não senhor, não posso fazer isso'".
Não foi à toa que Cristo disse que "seja o vosso sim sim e o vosso não não, tudo o que vem além disso é do maligno". Também me recordo daquela parábola dos vinhateiros (creio eu, estou com preguiça, confesso, de procurar na Bíblia) que iriam trabalhar e diziam que iam e não iam, ao contrário do que disse inicialmente que não ia e acabou indo, arrependido. De toda sorte, a frase que fica neste trecho é que o verdadeiro sim é um juramento que se presta a Deus. Me lembrei também de Maria aceitando o encargo de ser a mãe de Jesus.
Assim, literalmente, em outras palavras, sem trocadilho, o professor Seicho nos admoesta a vigiar muito bem nossas palavras, afinal de contas, elas têm poder. Acho, até, sem medo de exagerar, que ela é a única e mais letal arma que possuímos...
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