Espaço destinado a apresentar ideias da Seicho-No-Ie e discutir temas filosóficos, do cotidiano e religiosos em geral (o que dá quase a mesma coisa!) OBS.: TUDO O QUE EU ESCREVER, POSTAR OU CONJECTURAR AQUI É DE MINHA ÚNICA E EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE, SENDO QUE ESTE BLOG NÃO POSSUI NENHUMA RELAÇÃO COM A ENTIDADE RELIGIOSA SEICHO-NO-IE SALVO A PROFUNDA IDENTIFICAÇÃO QUE TEM PARA COM SUA FILOSOFIA E SEUS ENSINAMENTOS.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Qualquer Semelhança...
... não é mera coincidência, e, por isso acabei de descobrir a Verdade, o Belo e o Bom em um importante e pouco destacado campo fenomênico, o campo do esporte: irmanamo-nos em busca de um objetivo comum: a superação. Seja de que tipo for...
Uma Possível Resposta?
Colocando a cachola um pouco para pensar, creio que já imagino o que leva as pessoas tanto a se envolverem com esse tal fenômeno. Eu diria, inicialmente, que seria algo chamado vitória, ou superação.
Explico: a necessidade que eu tenho de ver o Flamengo superar o Corinthians na próxima quarta, pela Libertadores (como superou agora há pouco no Showbol) é a alegria pela vitória, pela superação. Ou alguém aqui é flamenguista, vascaíno, tricolor ou botafoguense apenas para aprimorar o seu animus perdiendi, a sua vontade de perder? Não. Todos querem ganhar. E se todos querem ganhar, é sinal de que existe Algo (com A maiúsculo mesmo!) ou Alguém (idem) que o impele a isso. Superar é um desejo positivo, significa transpor limites, vencer barreiras.
Ouço ecos ao fundo de uma possível evocação do Mundo da Imagem Verdadeira?
Explico: a necessidade que eu tenho de ver o Flamengo superar o Corinthians na próxima quarta, pela Libertadores (como superou agora há pouco no Showbol) é a alegria pela vitória, pela superação. Ou alguém aqui é flamenguista, vascaíno, tricolor ou botafoguense apenas para aprimorar o seu animus perdiendi, a sua vontade de perder? Não. Todos querem ganhar. E se todos querem ganhar, é sinal de que existe Algo (com A maiúsculo mesmo!) ou Alguém (idem) que o impele a isso. Superar é um desejo positivo, significa transpor limites, vencer barreiras.
Ouço ecos ao fundo de uma possível evocação do Mundo da Imagem Verdadeira?
Voltando...
E aí, gostaram? A maioria, claro que não, onde já se viu, um blog destinado a comentários es-pi-ri-tu-ais dedicando seu parco espaço para falar de um assunto tão mundano como ... futebol??? É um verdadeiro absurdo!!!
Pois, mesmo assim, ainda temos lições es-pi-ri-tu-ais para tirar deste texto. Uma destas é a seguinte: até que ponto devemos nos deixar levar pelas efemeridades do fenômeno? Bonito, não? Mas é verdade, e logo explico, com meu próprio exemplo:
Flamengo joga. Flamengo é campeão. Fico muito, muito feliz. Flamengo perde. Perde um título. Fico triste. São reações normais, de um torcedor normal. A alegria por uma vitória faz nosso dia seguinte ficar sempre mais leve, mais feliz. Mesmo a expectativa de uma vitória já nos alegra.
Creio que disse alguns posts atrás que o esporte nada mais é do que a mais bem acabada metáfora do fenômeno que já existiu: vibramos, nos esforçamos, nos alegramos, entristecemos, por algo que, no fundo, não quer dizer absoluta e rigorosamente nada! Um título. Ser o melhor num determinado esporte num ano. Entrar para a história. Mas só. Apenas isso.
E não estou nem entrando no mérito de que "eu me mato e quem ganha dinheiro são os jogadores". Acho, sinceramente, este argumento chato. Torço, berro, vibro, me alegro sim, independentemente dos meus jogadores estarem bem ou mal remunerados. Afinal, esta é a função deles. Ou estou errado?
Ou seja, vibramos, choramos, nos alegramos, apenas por nada. Esta constatação nihilista me leva a fazer um último questionamento: em quantas ocasiões nós nos comportamos exatamente assim em nossas vidas, em assuntos que não têm a mínima correlação com o esporte em si?
Porque, em última análise, nos envolvemos tanto com o fenômeno em si? Raciocinemos um pouco sobre esta questão...
Pois, mesmo assim, ainda temos lições es-pi-ri-tu-ais para tirar deste texto. Uma destas é a seguinte: até que ponto devemos nos deixar levar pelas efemeridades do fenômeno? Bonito, não? Mas é verdade, e logo explico, com meu próprio exemplo:
Flamengo joga. Flamengo é campeão. Fico muito, muito feliz. Flamengo perde. Perde um título. Fico triste. São reações normais, de um torcedor normal. A alegria por uma vitória faz nosso dia seguinte ficar sempre mais leve, mais feliz. Mesmo a expectativa de uma vitória já nos alegra.
Creio que disse alguns posts atrás que o esporte nada mais é do que a mais bem acabada metáfora do fenômeno que já existiu: vibramos, nos esforçamos, nos alegramos, entristecemos, por algo que, no fundo, não quer dizer absoluta e rigorosamente nada! Um título. Ser o melhor num determinado esporte num ano. Entrar para a história. Mas só. Apenas isso.
E não estou nem entrando no mérito de que "eu me mato e quem ganha dinheiro são os jogadores". Acho, sinceramente, este argumento chato. Torço, berro, vibro, me alegro sim, independentemente dos meus jogadores estarem bem ou mal remunerados. Afinal, esta é a função deles. Ou estou errado?
Ou seja, vibramos, choramos, nos alegramos, apenas por nada. Esta constatação nihilista me leva a fazer um último questionamento: em quantas ocasiões nós nos comportamos exatamente assim em nossas vidas, em assuntos que não têm a mínima correlação com o esporte em si?
Porque, em última análise, nos envolvemos tanto com o fenômeno em si? Raciocinemos um pouco sobre esta questão...
25% de Infelizes
"Você pode trocar de cara-metade, de partido, de candidato, de marca, de sexo, de casa, de país. Mas não troca de time. Você pode mentir para sua família por causa de sua paixão futebolística. Mas não vai mentir para um pesquisador qual é o seu clube. Aliás, em alguns casos, a resposta não é nem 'clube' - é 'time'. Tem gente que torce contra o futsal e o basquete só para não gastar torcida. Se você não entende isso, não entende a inexplicável paixão do futebol.
São 29% de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza num país injusto socialmente. São ainda muitos 21% de analfabetos funcionais. Mais ou menos 20% da população ainda não tem acesso ao saneamento básico. Outros tantos índices preocupantes ainda infelicitam o cidadão. Mas há uma porcentagem que não muda, e que deixa a expectativa de vida do brasileiro ainda menor, por mais que ela aumente literalmente com os anos: a porcentagem dos que nasceram no assim chamado País do Futebol que não gostam de futebol neste país.
A última pesquisa do Datafolha mostrou o que quase todas demonstram todos os anos, desde a primeira, do Ibope, em 1981: existem mais torcedores do Nenhum Futebol Clube que do Flamengo. São 25% que não torcem por time algum. São 25% que não assistiram ao biribol entre os mais de 40 milhões (ou mais) que são Flamengo e Corinthians; um quarto dos brasileiros não quis ver o jogaço e a bela vitória do Atlético Mineiro sobre o Santos, pela Copa do Brasil; são 25% que não viram o Universitário que levou bomba empatar um jogo medíocre contra o São Paulo; é a maioria que não viu o Inter mais uma vez jogar mal e mais uma vez perder uma decisiva em 2010, desta vez contra o Banfield.
Com o respeito a quem pensa diferente, são 25% de infelizes. Gente que não sabe o que é acordar mais feliz do que qualquer outro numa segunda-feira de vitória; gente que não prefere morrer quando o domingo foi de derrota. Gente que não desopila fígado a cada 90 minutos. Gente que não abre o coração a cada belo lance. Gente que não vive. Que não tem por quem torcer. Que não tem por quem amar. Que não tem por quem odiar.
Uma amiga detesta o futebol com paixão. Ela diz que adoraria ter o amor que a família tem por um time para extravasar. Que talvez entendesse melhor o mundo e o marito se soubesse como é incompreensível esse ritual que felicita e facilita 75% dos brasileiros. Prazer que há 20 anos é o meu ganha-pão, que há 43 anos é o meu perde-cabelo.
Não importa quem tem mais ou menos gente torcendo. É tudo margem de erro. Mas nada é mais errado do que os 25% de infelizes que não sabem o que fazer aos domingos."
São 29% de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza num país injusto socialmente. São ainda muitos 21% de analfabetos funcionais. Mais ou menos 20% da população ainda não tem acesso ao saneamento básico. Outros tantos índices preocupantes ainda infelicitam o cidadão. Mas há uma porcentagem que não muda, e que deixa a expectativa de vida do brasileiro ainda menor, por mais que ela aumente literalmente com os anos: a porcentagem dos que nasceram no assim chamado País do Futebol que não gostam de futebol neste país.
A última pesquisa do Datafolha mostrou o que quase todas demonstram todos os anos, desde a primeira, do Ibope, em 1981: existem mais torcedores do Nenhum Futebol Clube que do Flamengo. São 25% que não torcem por time algum. São 25% que não assistiram ao biribol entre os mais de 40 milhões (ou mais) que são Flamengo e Corinthians; um quarto dos brasileiros não quis ver o jogaço e a bela vitória do Atlético Mineiro sobre o Santos, pela Copa do Brasil; são 25% que não viram o Universitário que levou bomba empatar um jogo medíocre contra o São Paulo; é a maioria que não viu o Inter mais uma vez jogar mal e mais uma vez perder uma decisiva em 2010, desta vez contra o Banfield.
Com o respeito a quem pensa diferente, são 25% de infelizes. Gente que não sabe o que é acordar mais feliz do que qualquer outro numa segunda-feira de vitória; gente que não prefere morrer quando o domingo foi de derrota. Gente que não desopila fígado a cada 90 minutos. Gente que não abre o coração a cada belo lance. Gente que não vive. Que não tem por quem torcer. Que não tem por quem amar. Que não tem por quem odiar.
Uma amiga detesta o futebol com paixão. Ela diz que adoraria ter o amor que a família tem por um time para extravasar. Que talvez entendesse melhor o mundo e o marito se soubesse como é incompreensível esse ritual que felicita e facilita 75% dos brasileiros. Prazer que há 20 anos é o meu ganha-pão, que há 43 anos é o meu perde-cabelo.
Não importa quem tem mais ou menos gente torcendo. É tudo margem de erro. Mas nada é mais errado do que os 25% de infelizes que não sabem o que fazer aos domingos."
(Mauro Beting)
Fugindo Um Pouco do Assunto... Mas Já Retornando...
Olá a todos e a todas! Hoje, quando estava voltando do trabalho, li esta coluna no Lance, que achei muito boa, de autoria de Mauro Beting. Confesso que ele não era lá um dos meus colunistas favoritos, mas, depois deste texto, a quem dedico com todo meu amor e carinho a minha augusta noiva, passei a mudar de ideia.
Atenção seichonoieístas de plantão e de carteirinha! O que será lido no próximo post a seguir não tem rigorosamente nada a ver com a doutrina de nosso amado Taniguchi. No entanto, os desdobramentos que farei deste texto nos posts seguintes podem despertar algum interesse. Portanto, se vocês gostam apenas de textos espirituais, estejam à vontade para pular para o próximo post, exceto, evidentemente, minha augusta noiva. Mas, leiam, não ireis vos arrepender...
Atenção seichonoieístas de plantão e de carteirinha! O que será lido no próximo post a seguir não tem rigorosamente nada a ver com a doutrina de nosso amado Taniguchi. No entanto, os desdobramentos que farei deste texto nos posts seguintes podem despertar algum interesse. Portanto, se vocês gostam apenas de textos espirituais, estejam à vontade para pular para o próximo post, exceto, evidentemente, minha augusta noiva. Mas, leiam, não ireis vos arrepender...
domingo, 25 de abril de 2010
Do Encontro de Fraternos
E agora, enquanto teclo estas mui humildes linhas, ocorre na regional o encontro estadual de fraternos. Bom, né? Bom, mas que poderia ter alguma presença feminina, ah, poderia! Não fui para poder ter gás para mais tarde, estudo do capítulo 2 da "Humanidade É Isenta de Pecado", Líder de Iluminação Elisângela, já que no fim de semana passada nem dei as caras na Associação Local...
Da Duodécima Palestra (Aula de Módulo)
Ontem, no final do dia, até entrei na internet, mas, preguiçoso que estava, acabei não postando nada sobre a minha primeira aula como orientador (ou professor, ou sei lá qual o nome que se dê) do Estudo de Módulos da Seicho-No-Ie. Vamos lá então, narrar resumidamente, cada uma das aulas que ministrei...
1) Módulo 4 - Técnicas de Redação - Só um aluno, Francisco, e uma participação especial, a preletora Alda. Meio confuso porque não liberaram para o aluno a apostila do módulo, que, segundo orientações, somente os preletores teriam acesso. Mesmo assim, usando como base as revistas sagradas, estudamos um pouco sobre textos descritivos e narrativos.
2) Módulo 3 - O Gênesis e a Seicho-No-Ie, parte II - Ah, seu Lício, esta aula estava para o senhor, ainda mais que falamos no famoso trecho de Gênesis 2,7. Foi a aula mais participativa, muito embora (falha minha) não tenha lido com os alunos todo o capítulo. Destaque para um casal (não me pergunte o nome!) que de vez em quando aparece na Associação e entram mudos e saem calados. Pois bem, lá foi justamente o contrário!
3) Módulo 1 - A Seicho-No-Ie no Brasil e no Mundo - Para vocês verem como é a natureza, nos dizeres de Zé Trindade: foi a aula em que me preparei melhor, juntei a maior quantidade de material para mostrar aos alunos e, curiosamente, foi minha pior performance, intimidado um pouco que estava pela presença do preletor Cleber (que, não sei se por gentileza ou realmente nada viu de reprovável na minha apresentação, cumprimentou-me efusivamente ao final). O destaque único, a título de curiosidade, ficou por conta do material que levei, Verdades da Vida em espanhol e japonês, sutra em japonês, revistas em alemão, Cartilha da Vida em inglês e um hinário em japonês.
Em suma, este foi meu pequeno relatório de atividades. Tomara que me chamem de novo, pois, como falei no encerramento da terceira e última aula, "dar palestras é o maior barato"... será que isso vai virar bordão?
1) Módulo 4 - Técnicas de Redação - Só um aluno, Francisco, e uma participação especial, a preletora Alda. Meio confuso porque não liberaram para o aluno a apostila do módulo, que, segundo orientações, somente os preletores teriam acesso. Mesmo assim, usando como base as revistas sagradas, estudamos um pouco sobre textos descritivos e narrativos.
2) Módulo 3 - O Gênesis e a Seicho-No-Ie, parte II - Ah, seu Lício, esta aula estava para o senhor, ainda mais que falamos no famoso trecho de Gênesis 2,7. Foi a aula mais participativa, muito embora (falha minha) não tenha lido com os alunos todo o capítulo. Destaque para um casal (não me pergunte o nome!) que de vez em quando aparece na Associação e entram mudos e saem calados. Pois bem, lá foi justamente o contrário!
3) Módulo 1 - A Seicho-No-Ie no Brasil e no Mundo - Para vocês verem como é a natureza, nos dizeres de Zé Trindade: foi a aula em que me preparei melhor, juntei a maior quantidade de material para mostrar aos alunos e, curiosamente, foi minha pior performance, intimidado um pouco que estava pela presença do preletor Cleber (que, não sei se por gentileza ou realmente nada viu de reprovável na minha apresentação, cumprimentou-me efusivamente ao final). O destaque único, a título de curiosidade, ficou por conta do material que levei, Verdades da Vida em espanhol e japonês, sutra em japonês, revistas em alemão, Cartilha da Vida em inglês e um hinário em japonês.
Em suma, este foi meu pequeno relatório de atividades. Tomara que me chamem de novo, pois, como falei no encerramento da terceira e última aula, "dar palestras é o maior barato"... será que isso vai virar bordão?
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Pequena Reparação II
Chamar Ednalva de "Preletora-Mor" é realmente uma injustiça. Isto porque pessoas como ela podem muito bem ser classificadas, e com todo o aval do Mestre, de "Dedicado à Iluminação", ou em bom japonês, "bosatsu", forma nipônica do hindu bodhissatva.
Reza a mitologia budista, em especial a mahayana, que o primeiro dessa série excepcional de seres estava, por mérito próprio, a dois passos, literalmente, do paraíso (ou melhor, nirvana) mas que, por ouvir a voz dos demais humanos sofrendo, voltou para resgatar todos para, só depois, ela adentrar no Nirvana. O "Louvor aos Apóstolos" fala algo semelhante quando afirma que os modernos "bosatsus" "se dedicam à salvação dos semelhantes antes mesmo de alcançar a própria salvação".
E o melhor, para isso não precisa a pessoa ser dotada de superpoderes espirituais ou coisas semelhantes. Muito pelo contrário. Paulo Coelho afirma, por exemplo, que o caminho da espiritualidade é o caminho das pessoas comuns, algo que o Mestre escreve, no prefácio de "O Que Deve Fazer o Dedicado À Iluminação" nestes termos: "Seus divulgadores não usam vestimentas especiais no púlpito, nem realizam rituais solenes e, nesse particular, é uma religião que não exige que se abandone o lar para atingir a iluminação espiritual (...) A característica da Seicho-No-Ie está no fato de o seu ensinamento fazer parte do próprio cotidiano dos seus seguidores" (pg. 8-9).
Assim, em resumo, é Ednalva. Uma verdadeira bosatsu. Preletores, e preletores-mor, confesso, há muitos, mas bosatsus, estes sim, são poucos. E tenho a sorte de conhecer uma legítima! Devo ter feito algo muito bom em outras vidas mesmo!
Somente os bosatsus entendem - e vivem - o que a Marcha da Missão prega, em sua última estrofe:
"Somente os que vivem para esta missão
Conhecem o prazer que nós recebemos"
Reverências,
Muito Obrigado!
PS: Acorda, Amor!
Pequena Reparação
Para os amigos verem como são as coisas aqui no fenômeno. Há alguns posts atrás escrevi algo que foi alvo de reprimenda de Ednalva hoje, coisa de que nem me recordava, quando a classifiquei (nem adianta me perguntar em que post escrevi isso) de Preletora-Mor. Agora vi a injustiça que cometi e peço, humildemente, perdão... e por um motivo apenas, que segue no próximo post...
Salve Jorge! De Novo!
Bem amigos deste blog! Agora, com menos de uma hora que separam este belo e ensolarado dia de Jorge, cumpre-me, com satisfação, informá-los que tive um ótimo dia, como há muito não tinha, lá em Ednalva... algumas fotos posso publicar aqui, pena que não saí, com minha camisa de Jorge, mas tudo bem, valeu pelo belo dia que tive, e acho que tal opinião pode ser reforçada pela minha augusta noiva... até vontade de ficar por lá me deu, coisa rara! Valeu, São Jorge, pelo dia maravilhoso de hoje! Vejam como minha augusta noiva ficou contente!
Básica Explanação Sobre Minha Devoção a Jorge
À guisa de epílogo destas elocubrações, explico minha devoção ao santo. Desde há muito, procurava um santo para chamar de meu. Comecei por São Judas Tadeu, que, afinal, torce para o mesmo time que eu (rima provocada mesmo!). No entanto, havia uma pequena agravante: ele era o santo de uma ex-namorada minha, que aniversariava no mesmo 28 de outubro dele (e que, ironia do destino, era uma fervorosa...vascaína!!!). Assim, quando terminamos, a lembrança dele era a lembrança dela, e, no futebol, sua imagem, por incrível que pareça, ajudava mais o Botafogo nas partidas que via do que à sua multidão de afihados. Logo, não poderia dar muito certo mesmo...
Já com Jorge fora um pouco diferente. Fui contratado no meu primeiro emprego na véspera do dia dele, quando no dia seguinte era comemorado o primeiro feriado municipal do Santo, e isso em 2002, graças a Jorge Babu, Guerreiro da Zona Oeste, conforme li num santinho eras atrás. Lembro-me da minha alegria ao ser contratado e de uma simpática senhorinha colocando na lapela do meu terno um brochinho do santo, quando tinha saído da entrevista de emprego, ainda radiante (cumpre ressaltar que a Igreja de São Jorge, ali, no Campo de Santana, era caminho para o primeiro escritório que trabalhei...).
Daí passei a ter simpatia pelo santo, e não me perguntem a razão. Nunca pedi nada a ele e nem quero. Apenas gosto de sua efígie, e só.
Mais uma curiosidade interessante: todos os dias, quando fico em casa, escuto algumas músicas que têm a ver com o santo, como "Lua de São Jorge" de Caetano Veloso, "Jorge da Capadócia", interpretado por Fernanda Abreu e Carlinhos Brown e "Cowboy Jorge", de Jorge Benjor, meu cantor preferido. Sabe, curiosamente, o que une todas estas cançonetas? O fato de todas elas serem a sexta faixa de seus respectivos cd´s. Para quem não sabe, tenho uma certa simpatia pelo número 6, ou melhor, tal algarismo me persegue em vários momentos da vida.
Outra coisa que me atraiu no santo: a cor vermelha, minha favorita.
É ou não é realmente surpreendente? Afinal de contas, a gente escolhe o santo ou o santo escolhe a gente?
PS: E sem contar o fato de que noivo com uma afilhada de Jorge. Salve Jorge!
Já com Jorge fora um pouco diferente. Fui contratado no meu primeiro emprego na véspera do dia dele, quando no dia seguinte era comemorado o primeiro feriado municipal do Santo, e isso em 2002, graças a Jorge Babu, Guerreiro da Zona Oeste, conforme li num santinho eras atrás. Lembro-me da minha alegria ao ser contratado e de uma simpática senhorinha colocando na lapela do meu terno um brochinho do santo, quando tinha saído da entrevista de emprego, ainda radiante (cumpre ressaltar que a Igreja de São Jorge, ali, no Campo de Santana, era caminho para o primeiro escritório que trabalhei...).
Daí passei a ter simpatia pelo santo, e não me perguntem a razão. Nunca pedi nada a ele e nem quero. Apenas gosto de sua efígie, e só.
Mais uma curiosidade interessante: todos os dias, quando fico em casa, escuto algumas músicas que têm a ver com o santo, como "Lua de São Jorge" de Caetano Veloso, "Jorge da Capadócia", interpretado por Fernanda Abreu e Carlinhos Brown e "Cowboy Jorge", de Jorge Benjor, meu cantor preferido. Sabe, curiosamente, o que une todas estas cançonetas? O fato de todas elas serem a sexta faixa de seus respectivos cd´s. Para quem não sabe, tenho uma certa simpatia pelo número 6, ou melhor, tal algarismo me persegue em vários momentos da vida.
Outra coisa que me atraiu no santo: a cor vermelha, minha favorita.
É ou não é realmente surpreendente? Afinal de contas, a gente escolhe o santo ou o santo escolhe a gente?
PS: E sem contar o fato de que noivo com uma afilhada de Jorge. Salve Jorge!
Pequena Conclusão
Para quem não está lembrado, aviso: tal oração encontra-se na Sutra em 30 Capítulos, "Oração do Dia 3 - Mentalização para captar a admirável sabedoria de Kannon, a Deusa da Misericórdia", pgs. 19/22.
Ou seja, podemos, sem medo de errar, afirmar que Kannon, ou Kanzeon Bosatsu, como queiram, e São Jorge têm a mesma função, ou seja, proteger? Sim.
Os trechos das orações são muito similares. Poderíamos, também sem medo de errar, que ambos seriam, no linguajar empregado pelo nosso querido Toshiyuki Fujiwara, expedientes de salvação divina?
Assim, ousaria mais ainda questionar, que o viril São Jorge da Capadócia e a feminil Kannon seriam, em última instância, a mesma coisa? Ambos instrumentos da Misericórdia Divina?
Engraçado, olho em minha estante agora e vejo que Kan-Kan e Jorginho estão lado a lado. Ambos, com todas as diferenças culturais, são a mesmíssima coisa. Curioso isso, não?
Ou seja, podemos, sem medo de errar, afirmar que Kannon, ou Kanzeon Bosatsu, como queiram, e São Jorge têm a mesma função, ou seja, proteger? Sim.
Os trechos das orações são muito similares. Poderíamos, também sem medo de errar, que ambos seriam, no linguajar empregado pelo nosso querido Toshiyuki Fujiwara, expedientes de salvação divina?
Assim, ousaria mais ainda questionar, que o viril São Jorge da Capadócia e a feminil Kannon seriam, em última instância, a mesma coisa? Ambos instrumentos da Misericórdia Divina?
Engraçado, olho em minha estante agora e vejo que Kan-Kan e Jorginho estão lado a lado. Ambos, com todas as diferenças culturais, são a mesmíssima coisa. Curioso isso, não?
Curiosíssimo Paralelo
Então deleitem-se com esta oração...
"Neste momento, contemplo este mundo em que vivo como sendo manifestação da admirável sabedoria de Kannon, a Deusa da Misericórdia. As estrelas que cintilam no céu são os olhos da Deusa da Misericórdia, que zela por mim. O vento que sussurra entre as copas das árvores, o murmúrio das águas dos riachos, esses e outros sons da Natureza são palavras que a Deusa da Misericórdia usa para se comunicar comigo. Todas as forças da Natureza manifestam-se para me vivificar. O mundo em que vivo não é um mundo desconhecido para mim. Eu compreendo este mundo, e ele me compreende. Por isso, nada tenho a temer. Neste momento, abasteço-me na fonte da força imanente no Universo. Estou em perfeita sintonia com todas as forças do Universo e sigo por caminhos tranquilos, orientado pelo amor e pela sabedoria do próprio Universo. Na Sutra Kannon está assim escrito: 'Mesmo quando fores cercados por malfeitores prestes a te atacar brandindo as espadas, se mentalizares os poderes da Deusa da Misericórdia, brotará misericórdia no coração deles; mesmo que alguém tente envenenar-te, se mentalizares os poderes da Deusa da Misericórdia, o veneno se voltará contra essa pessoa; mesmo que sejas acuado por uma fera e te vires na iminência de ser atacado por suas terríveis garras, se mentalizares os poderes da Deusa da Misericórdia, a fera se afastará e rapidamente tomará outro rumo'. Deusa da Misericórdia é a sabedoria que purifica o Universo, e é a grande Misericórdia que protege todas as coisas do Universo. Como sigo ao lado dela, não deparo com nenhuma força que se oponha a mim. Com sua grande Misericórdia, ela me ama, me orienta e me preenche com nova força vital. A sua admirável sabedoria está presente em todos os seres e em todas as coisas. Por isso, tudo e todos neste mundo estão em perfeita harmonia. Agradeço à Deusa da Misericórdia".
E aí? Chegaram a alguma conclusão? Vou deixar o espaço de tempo entre este post e o próximo para vocês refletirem...
"Neste momento, contemplo este mundo em que vivo como sendo manifestação da admirável sabedoria de Kannon, a Deusa da Misericórdia. As estrelas que cintilam no céu são os olhos da Deusa da Misericórdia, que zela por mim. O vento que sussurra entre as copas das árvores, o murmúrio das águas dos riachos, esses e outros sons da Natureza são palavras que a Deusa da Misericórdia usa para se comunicar comigo. Todas as forças da Natureza manifestam-se para me vivificar. O mundo em que vivo não é um mundo desconhecido para mim. Eu compreendo este mundo, e ele me compreende. Por isso, nada tenho a temer. Neste momento, abasteço-me na fonte da força imanente no Universo. Estou em perfeita sintonia com todas as forças do Universo e sigo por caminhos tranquilos, orientado pelo amor e pela sabedoria do próprio Universo. Na Sutra Kannon está assim escrito: 'Mesmo quando fores cercados por malfeitores prestes a te atacar brandindo as espadas, se mentalizares os poderes da Deusa da Misericórdia, brotará misericórdia no coração deles; mesmo que alguém tente envenenar-te, se mentalizares os poderes da Deusa da Misericórdia, o veneno se voltará contra essa pessoa; mesmo que sejas acuado por uma fera e te vires na iminência de ser atacado por suas terríveis garras, se mentalizares os poderes da Deusa da Misericórdia, a fera se afastará e rapidamente tomará outro rumo'. Deusa da Misericórdia é a sabedoria que purifica o Universo, e é a grande Misericórdia que protege todas as coisas do Universo. Como sigo ao lado dela, não deparo com nenhuma força que se oponha a mim. Com sua grande Misericórdia, ela me ama, me orienta e me preenche com nova força vital. A sua admirável sabedoria está presente em todos os seres e em todas as coisas. Por isso, tudo e todos neste mundo estão em perfeita harmonia. Agradeço à Deusa da Misericórdia".
E aí? Chegaram a alguma conclusão? Vou deixar o espaço de tempo entre este post e o próximo para vocês refletirem...
E Por Falar em Oração...
... leiamos a bela Oração de São Jorge, depois gostaria de montar curioso paralelo, leiam:
"Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e a confiança, abri meus caminhos.
Eu andarei vestido e armado com vossas armas para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza.
Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço. Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade. Rezar Pai-Nosso, Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz"
Linda, não? Prestem atenção à segunda parte da oração, a que começa com "Eu andarei vestido..." até "...sem o meu corpo amarrar". Prestaram bem? Não por acaso é uma das mais belas canções de Jorge Benjor, "Jorge da Capadócia". Pois bem...
"Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e a confiança, abri meus caminhos.
Eu andarei vestido e armado com vossas armas para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza.
Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço. Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade. Rezar Pai-Nosso, Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz"
Linda, não? Prestem atenção à segunda parte da oração, a que começa com "Eu andarei vestido..." até "...sem o meu corpo amarrar". Prestaram bem? Não por acaso é uma das mais belas canções de Jorge Benjor, "Jorge da Capadócia". Pois bem...
Palavras do Dia 23 - Personalidade e Trabalho
"Há pessoas incapazes de manter bons relacionamentos pessoais. Consequentemente, não conseguem realizar trabalhos grandiosos. Aquele que quer fazer tudo sozinho e reivindica todo mérito para si não é visto com simpatia e não consegue formar bons subordinados. Quando adula o superior, é menosprezado pelos suboridnados. Se é arrogante com os subordinados, perde a confiança deles. O pior de tudo é possuir dupla face. Tenha dignidade e ame profundamente. Torne atraente a sua personalidade, pois ela é que lhe propiciará êxito nas suas atividades. Saiba que o seu principal trabalho na vida é aprimorar a própria personalidade"
É difícil apresentarmos com segurança uma linha de conduta em nossa vida que nos possibilite acertarmos sempre em nossa conduta. Neste particular, vale a sempre atual recomendação da Seicho-No-Ie de adaptarmos as circunstâncias ao tempo e lugar. Mas nem sempre temos condições de fazer isso, então, amiúde surgem problemas de relacionamento, muito embora pouco contribuamos, conscientemente, para que isso ocorra. Por isso a necessidade de Shinsokan, sempre! Aliás, existe até uma oração na Verdade em Orações, se não me falha a memória, própria para isso...
É difícil apresentarmos com segurança uma linha de conduta em nossa vida que nos possibilite acertarmos sempre em nossa conduta. Neste particular, vale a sempre atual recomendação da Seicho-No-Ie de adaptarmos as circunstâncias ao tempo e lugar. Mas nem sempre temos condições de fazer isso, então, amiúde surgem problemas de relacionamento, muito embora pouco contribuamos, conscientemente, para que isso ocorra. Por isso a necessidade de Shinsokan, sempre! Aliás, existe até uma oração na Verdade em Orações, se não me falha a memória, própria para isso...
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Preceitos Diários - Abril/2010
Salve Jorge!
Bom dia! E não é que o Flamengo, aos trancos e barrancos e fazendo de tudo para cair fora, conseguiu vaga nas oitavas de final da Libertadores? Salve, Jorge! Agora tenho dois times para torcer, Flamengo e Inter, vamos ver que bicho vai dar...
Ah, sim, bom dia, e salve Jorge! Mais um feriadão e graças ao Santo Guerreiro, muito obrigado! E vamos prosseguindo com os posts...
Ah, sim, bom dia, e salve Jorge! Mais um feriadão e graças ao Santo Guerreiro, muito obrigado! E vamos prosseguindo com os posts...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Palavras do Dia 21 - Executar Já
"Você não está adiando por indolência a execução de certas tarefas? É isso que o torna infeliz. Enquanto uma obrigação não é executada, sua consciência fica cobrando-o. Faça já o que deve ser feito de maneira espontânea, alegre e ativa - você se tornará uma pessoa de sucesso. E, aquela sensação desagradável que costumava tomar conta de sua mente desaparecerá por completo. E, também, a covardia demoníaca que, escondida, tentava freá-lo, desencorajá-lo e encobrir o seu verdadeiro valor se extinguirá totalmente. Independente do sucesso ou do insucesso na execução de uma tarefa, a sua postura mental ativa abre as portas do destino"
Amigos, este trecho é TODO dedicado a mim, parece que o prof. Seicho escreveu em especial para mim, a fim de puxar minha procrastinatória orelha para obrigações nem tão agradáveis do meu dia-a-dia. Nenhum comentário a fazer, apenas meditar sobre cada vírgula aqui escrita. Cada uma delas.
PS.: Pensavam que meus comentários tinham sumido, não? Para vocês verem o que um fim de semana sem fim faz na vida de um cidadão... e ainda por cima o Mengão me perde... pfui!
Amigos, este trecho é TODO dedicado a mim, parece que o prof. Seicho escreveu em especial para mim, a fim de puxar minha procrastinatória orelha para obrigações nem tão agradáveis do meu dia-a-dia. Nenhum comentário a fazer, apenas meditar sobre cada vírgula aqui escrita. Cada uma delas.
PS.: Pensavam que meus comentários tinham sumido, não? Para vocês verem o que um fim de semana sem fim faz na vida de um cidadão... e ainda por cima o Mengão me perde... pfui!
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Preceitos Diários - Abril/2010
Tiradentes
Deus faz as coisas certas. Depois do fim de semana que tive, Ele, em Sua infinita misericórdia, não esperou que este humilde causídico se arrastasse até o próximo shabat à procura de um descanso, Ele o antecipou para esta quarta, feriado de Tiradentes.
O que não significa que não trabalhei: corrigi e adaptei algumas petições, mas nada que se comparasse àquela verdadeira corrida contra o tempo do último fim de semana.
Acabei de estudar para as aulas de módulo. Fiz algumas boas observações, sábado lá estarei!
O que não significa que não trabalhei: corrigi e adaptei algumas petições, mas nada que se comparasse àquela verdadeira corrida contra o tempo do último fim de semana.
Acabei de estudar para as aulas de módulo. Fiz algumas boas observações, sábado lá estarei!
Da Undécima Palestra (??!!)
Sim, senhores, ontem dei minha undécima, ou décima primeira palestra como Líder de Iluminação da Seicho-No-Ie, na Regional, reunião da Fraternidade. Tema: Capítulo 3 da Verdade da Vida vol.1. Mas...
Primeiramente, cheguei 15 minutos atrasado.
Segundamente, não havia nenhum adepto.
Terceiramente, a palestra fora substituída por um Shinsokan básico de alguns minutos, na presença de seu Eméterio, seu Ulisses, do onipresente Rocha e testemunhado (!!!) por Vera e Kiki.
Em suma, não houve, digamos, palestra. Mas valeu para a contagem oficial e mui provavelmente para o relatório tb...
Ser Seicho-No-Ie também é isso...
Primeiramente, cheguei 15 minutos atrasado.
Segundamente, não havia nenhum adepto.
Terceiramente, a palestra fora substituída por um Shinsokan básico de alguns minutos, na presença de seu Eméterio, seu Ulisses, do onipresente Rocha e testemunhado (!!!) por Vera e Kiki.
Em suma, não houve, digamos, palestra. Mas valeu para a contagem oficial e mui provavelmente para o relatório tb...
Ser Seicho-No-Ie também é isso...
terça-feira, 20 de abril de 2010
Da Décima Palestra
Sim, meu segundo Domingo da Seicho-No-Ie. Público bom, tema melhor ainda, preletor animado. Some estes três ingredientes e vocês terão... uma bela manhã de domingo para comentar durante dias! Assim foi o meu domingo!
Saí de lá sendo responsável pela compra de mais um livro por um adepto (e desta vez com direito a autografar e tudo; me senti como em Ibiúna!), e, quando voltei para casa, uma gostosa sensação tinha se apoderado de mim, meio como se fosse a satisfação da missão cumprida!
Saí de lá sendo responsável pela compra de mais um livro por um adepto (e desta vez com direito a autografar e tudo; me senti como em Ibiúna!), e, quando voltei para casa, uma gostosa sensação tinha se apoderado de mim, meio como se fosse a satisfação da missão cumprida!
O Que Houve Neste Fim de Semana...
... que eu nem dei as caras neste blog? Trabalho, muito trabalho! Sequer pude ir a minha reunião domingo à noite! Entretanto, fui dar minha décima palestra, assunto para o meu próximo post. Fiquei cansado, mas terminei tudo e agora, véspera de feriado, aproveito para colocar todo o papo em dia... vamos lá?
sábado, 17 de abril de 2010
Palavras do Dia 17 - O Novo e o Velho, o Bem e o Mal
"Não é trocando o velho pelo novo que as coisas irão melhorar. Um barraco novo não é melhor moradia que uma casa sólida construída há cinquenta anos. O 'novo e o velho' não tem nenhuma relação com o bem e o mal. Portanto, não se consegue desqualificar o outro tachando-o de 'velho'. O Sol é antigo e no entanto continua a brilhar, resplandecente, como fonte de todas as vidas. Quem tem valor real continua a ser eternamente valoroso. Seja você também realmente valoroso. Saiba que o 'ser eterno', que é ao mesmo tempo novo e velho, é você próprio, são os seus pais. Sua pátria é a 'nação eterna'".
Belo trecho este. Nos mostra que os conceitos de "novo e velho" são relativos e não necessariamente são ligados aos conceitos de "bem e mal", seja de que lado for. Na realidade, o "novo" e o "velho" são conceitos que dependem muito do referencial. Gostei do trecho"Quem tem valor real continua a ser eternamente valoroso", lembrou-me de um prefácio, se não me falha a memória, de um livro do Mestre, em que ele fala que existem best-sellers que duram um mês, outros um ano, e outros a vida toda. Acho que o prof. Seicho quis se referir a este último. Acho não, tenho certeza.
Velho e novo são, portanto, conceitos fenomênicos. No Mundo da Imagem Verdadeira inexiste tal distinção. Como acontece isso? Vá para lá saber! Maiores detalhes em Mistérios da Vida, principalmente naquele trecho que o Mestre fala que o tempo nada mais é do que "a vida em movimento".
Até porque, no Mundo da Imagem Verdadeira, que é o que realmente nos interessa, somente existe o Agora Eterno.
Belo trecho este. Nos mostra que os conceitos de "novo e velho" são relativos e não necessariamente são ligados aos conceitos de "bem e mal", seja de que lado for. Na realidade, o "novo" e o "velho" são conceitos que dependem muito do referencial. Gostei do trecho"Quem tem valor real continua a ser eternamente valoroso", lembrou-me de um prefácio, se não me falha a memória, de um livro do Mestre, em que ele fala que existem best-sellers que duram um mês, outros um ano, e outros a vida toda. Acho que o prof. Seicho quis se referir a este último. Acho não, tenho certeza.
Velho e novo são, portanto, conceitos fenomênicos. No Mundo da Imagem Verdadeira inexiste tal distinção. Como acontece isso? Vá para lá saber! Maiores detalhes em Mistérios da Vida, principalmente naquele trecho que o Mestre fala que o tempo nada mais é do que "a vida em movimento".
Até porque, no Mundo da Imagem Verdadeira, que é o que realmente nos interessa, somente existe o Agora Eterno.
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Preceitos Diários - Abril/2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Fim de Semana Chegando...
... e eu lotaaaaado de coisas para fazer no trabalho, sem contar palestra no Domingo da SNI (viva!) e tudo o mais! Mas, como diria Katsumi, o Tokuhisa: "Vamos Agradecer Pelo Fato de Estarmos Atarefados"... quando estava saindo do trabalho me lembrei muito desta frase. Vou adiantar agora de noite a minha palestra do Domingo e amanhã, relatóriooooooooooo!!!!!!!!!
terça-feira, 13 de abril de 2010
Palavras do Dia 13 - O Sol Do Interior
"O Sol que nasce é de grande beleza, assim como o Sol que se põe. Porém, existe uma diferença sutil em suas atmosferas. O astro-rei não possui vida, nem sentimento, mas o Sol que nós vemos está repleto de vida. Isto porque o Sol que vemos externamente existe também dentro de nós. Dentro de nós existe manhã e noite, existe o Universo, o Sol, a Lua; as pessoas moram dentro de nós. Vemos do lado de fora o que temos por dentro. Logo, sem purificarmos nosso interior, o mundo exterior não se purifica. Para tornar ideal este nosso mundo devemos agir externamente ao mesmo tempo em que nos purificarmos interiormente. Façamos brilhar no mundo exterior o Sol interno que todos possuímos"
Este trecho me lembra algo que li certa vez, que é mais ou menos o seguinte: cada pessoa é um universo. Assim, dentro de 6 bilhões de pessoas temos 6 bilhões de universos cintilando e pulsando mundo afora. Sem contar os bilhões e bilhões de universos extintos desde o início dos tempos. E, o mais curioso, todos são universos distintos, com sóis, para utilizar a nomenclatura utilizada, distintos. Como conseguir este efeito único? Pergunte a Deus! Depois tem gente que diz que cada um de nós, a exemplo de Cristo, não é o Filho Unigênito de Deus... pois é, Deus nos fez e jogou o molde fora. Ainda bem.
Este trecho me lembra algo que li certa vez, que é mais ou menos o seguinte: cada pessoa é um universo. Assim, dentro de 6 bilhões de pessoas temos 6 bilhões de universos cintilando e pulsando mundo afora. Sem contar os bilhões e bilhões de universos extintos desde o início dos tempos. E, o mais curioso, todos são universos distintos, com sóis, para utilizar a nomenclatura utilizada, distintos. Como conseguir este efeito único? Pergunte a Deus! Depois tem gente que diz que cada um de nós, a exemplo de Cristo, não é o Filho Unigênito de Deus... pois é, Deus nos fez e jogou o molde fora. Ainda bem.
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Preceitos Diários - Abril/2010
domingo, 11 de abril de 2010
Palavras do Dia 11 - Senhor de Si Próprio
"Quando se apega a algo, o ser humano passa a acreditar que sua vida não terá razão de ser se o objeto do apego vier a lhe faltar. Ele passa a acreditar que tal objeto é mais importante do que a própria vida. No entanto, não existe objeto que seja tão valioso, pois quando ele desaparece surge sempre um outro para substituí-lo. E você, então, certamente achará engraçado ter se ligado tanto a algo que já não existe. Em suma, o homem não é escravo dos objetos, mas senhor de si próprio, independente e autônomo. Não é um ser tão fraco e pequenino que consegue sobreviver amparado em algo. Saiba que você é o que de mais sublime existe no céu e na terra, o autêntico senhor."
Belo trecho este. Aliás, belíssimo, que nos permite muitas e boas reflexões. Não se trata apenas de trechos como a importância de manter limpo as caixas do correio e situações do cotidiano quejandas. Não. Ao transcrevê-lo aqui, muitas coisas vieram-me a mente. Vou tentar repô-los em minha mente agora.
"Quando se apega a algo"... eu me apego muito a livros. E acabei de chegar a uma importante descoberta: já viram o que existe, literalmente, no meio da palavra "apego" ? Não repararam? Leiam de novo: "apEGO"... sim, o danado do que vivemos tentando eliminar, o ego.
Assim, o apego vem do ego. Vem do fenômeno. Uma vez me contaram que chegaram para o Mestre, no Brasil, e mostraram a palavra "Deus" para ele. Mas mostraram como "dEUs", ou seja, que o Eu encontra-se dentro de Deus. Será que fizeram o mesmo com o apego?
Segunda reflexão: leio no volume 15 da Verdade da Vida, trecho que foi transcrito também na "Humanidade é Isenta de Pecado": os dois maiores carmas deste mundo são: acreditar que o corpo carnal existe e acreditar que a matéria existe. Com os meus milhões de desculpas ao Mestre, culpando o tradutor, não acho que seja propramente um carma, e, sim, matrizes cármicas, ou seja, pensamentos matrizes que originam mil e um carmas. Assim, quando nos apEGAmos a um objeto (gostei disso!), acreditamos piamente que ele é importante para nós, mas, quando vimos a sua intrínseca inexistência, pfui!, eis que ele some feito fumaça em nossas mãos. Já tive muita percepção desta ao sonhar que estava com um determinado objeto e saber que estava dormindo, que ele não existia de verdade... é, meu amigo, nosso verdadeiro sonho na realidade, é a nossa própria "realidade"... e assim nos tornamos senhor de nós próprios, nada nos pertencendo, pois nada tem existência real, só mesmo o Mundo da Imagem Verdadeira... o maior vácuo criativo que existe...
Belo trecho este. Aliás, belíssimo, que nos permite muitas e boas reflexões. Não se trata apenas de trechos como a importância de manter limpo as caixas do correio e situações do cotidiano quejandas. Não. Ao transcrevê-lo aqui, muitas coisas vieram-me a mente. Vou tentar repô-los em minha mente agora.
"Quando se apega a algo"... eu me apego muito a livros. E acabei de chegar a uma importante descoberta: já viram o que existe, literalmente, no meio da palavra "apego" ? Não repararam? Leiam de novo: "apEGO"... sim, o danado do que vivemos tentando eliminar, o ego.
Assim, o apego vem do ego. Vem do fenômeno. Uma vez me contaram que chegaram para o Mestre, no Brasil, e mostraram a palavra "Deus" para ele. Mas mostraram como "dEUs", ou seja, que o Eu encontra-se dentro de Deus. Será que fizeram o mesmo com o apego?
Segunda reflexão: leio no volume 15 da Verdade da Vida, trecho que foi transcrito também na "Humanidade é Isenta de Pecado": os dois maiores carmas deste mundo são: acreditar que o corpo carnal existe e acreditar que a matéria existe. Com os meus milhões de desculpas ao Mestre, culpando o tradutor, não acho que seja propramente um carma, e, sim, matrizes cármicas, ou seja, pensamentos matrizes que originam mil e um carmas. Assim, quando nos apEGAmos a um objeto (gostei disso!), acreditamos piamente que ele é importante para nós, mas, quando vimos a sua intrínseca inexistência, pfui!, eis que ele some feito fumaça em nossas mãos. Já tive muita percepção desta ao sonhar que estava com um determinado objeto e saber que estava dormindo, que ele não existia de verdade... é, meu amigo, nosso verdadeiro sonho na realidade, é a nossa própria "realidade"... e assim nos tornamos senhor de nós próprios, nada nos pertencendo, pois nada tem existência real, só mesmo o Mundo da Imagem Verdadeira... o maior vácuo criativo que existe...
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Preceitos Diários - Abril/2010
Da Nona Palestra
Faz tanto tempo que não dou uma palestra, mais de um mês, que mal senti que hoje seria mais um momento sagrado para mim, o de uma palestra. Incensado por mais uma vitória do Mengão, fiz minha segunda Cerimônia em Memória aos Antepassados, na Regional, "rivalizando" com o Hoozo de hoje, que, infelizmente, não pude assistir graças a ausência de senha para ingressar no site e ver ao vivo...
Se mês passado só tive uma mísera palestra, Abril promete: tenho palestras no dia 18 (domingo da SNI, iupiiiii!!!!!!!), 20 (na Fraternidade) e no dia 24 (3 aulas de módulo e mais Carlos Victor, mas este ainda tenho que conversar para ver). É, filho, está bombando, mas, quer saber? Amo muito tudo isso, eu quero é mais, se vocês querem saber!!!
Se mês passado só tive uma mísera palestra, Abril promete: tenho palestras no dia 18 (domingo da SNI, iupiiiii!!!!!!!), 20 (na Fraternidade) e no dia 24 (3 aulas de módulo e mais Carlos Victor, mas este ainda tenho que conversar para ver). É, filho, está bombando, mas, quer saber? Amo muito tudo isso, eu quero é mais, se vocês querem saber!!!
Do Flamengo e Outras Maravilhas...
Flamengo 2 X 1 Vasco. Flamengo e Botafogo podem decidir pela quarta vez consecutiva o Cariocão, muito bom! Assisti o jogo torcendo para não terminar em pênaltis, pois tinha palestra para fazer (falo dela no próximo post...)
Chego aqui para atualizar este mui humilde blog e recebo uma boa notícia: Sylvia, uma conhecida de São Paulo (Regional SP-Aricanduva, para ser mais exato) lê o meu blog, e o melhor, gosta! É muito gratificante isso...
Na realidade, este blog tem sido uma bela duma terapia para mim, apesar de não usá-lo para desabafar ou escrever coisas negativas (procuro evitar ao máximo comentários negativos, mas em certas ocasiões, como na semana passada, torna-se inevitável...). E, pasme, muita coisa que escrevi aqui serviu para palestras minhas posteriores, ou seja, tem sido um grande e gratificante exercício de espiritualidade. Posso até dizer, sem medo de errar, que passo a entender melhor a SNI a partir das minhas reflexões, assim mesmo, deste humílimo blog!
E deixo aqui minha dica: que todo adepto tenha seu blog, e que ele seja uma réplica do diário do relógio do sol, como propôs o prof. Masanobu no seu Princípio do Relógio de Sol...
Chego aqui para atualizar este mui humilde blog e recebo uma boa notícia: Sylvia, uma conhecida de São Paulo (Regional SP-Aricanduva, para ser mais exato) lê o meu blog, e o melhor, gosta! É muito gratificante isso...
Na realidade, este blog tem sido uma bela duma terapia para mim, apesar de não usá-lo para desabafar ou escrever coisas negativas (procuro evitar ao máximo comentários negativos, mas em certas ocasiões, como na semana passada, torna-se inevitável...). E, pasme, muita coisa que escrevi aqui serviu para palestras minhas posteriores, ou seja, tem sido um grande e gratificante exercício de espiritualidade. Posso até dizer, sem medo de errar, que passo a entender melhor a SNI a partir das minhas reflexões, assim mesmo, deste humílimo blog!
E deixo aqui minha dica: que todo adepto tenha seu blog, e que ele seja uma réplica do diário do relógio do sol, como propôs o prof. Masanobu no seu Princípio do Relógio de Sol...
Dhammapada - I - Os Versos Gêmeos
"Todas as coisas têm como precursora a mente, fundam-se na mente, são feitas de mente;
Se um homem fala ou age com mente corrupta,
Em consequência sofrimento o segue, como a roda nos passos do boi que puxa a carroça"
"Todas as coisas têm como precursora a mente, fundam-se na mente, são feitas de mente;
Se um homem fala ou age com mente pura,
Em consequência felicidade o segue, como a sombra que jamais dele se despede"
"'Ele me maltratou, ele me bateu, ele me derrotou, ele me roubou'
Naqueles que abrigam tais pensamentos o ódio nunca se aplaca.
"'Ele me maltratou, ele me bateu, ele me derrotou, ele me roubou'
Naqueles que não abrigam tais pensamentos o ódio se aplaca"
Gostaram? E olha que eu tive que me controlar para não transcrever mais coisas, eu só iria transcrever a primeira estrofe.
Lembra-me muito também o pensamento do Bhagavad Gita...
Se um homem fala ou age com mente corrupta,
Em consequência sofrimento o segue, como a roda nos passos do boi que puxa a carroça"
"Todas as coisas têm como precursora a mente, fundam-se na mente, são feitas de mente;
Se um homem fala ou age com mente pura,
Em consequência felicidade o segue, como a sombra que jamais dele se despede"
"'Ele me maltratou, ele me bateu, ele me derrotou, ele me roubou'
Naqueles que abrigam tais pensamentos o ódio nunca se aplaca.
"'Ele me maltratou, ele me bateu, ele me derrotou, ele me roubou'
Naqueles que não abrigam tais pensamentos o ódio se aplaca"
Gostaram? E olha que eu tive que me controlar para não transcrever mais coisas, eu só iria transcrever a primeira estrofe.
Lembra-me muito também o pensamento do Bhagavad Gita...
Novas Aquisições
Ah, sim, não poderia deixar de registrar aqui: ontem comprei dois livros interessantes: um Dhammapada bilíngue, português-páli, e Life´s Reader, ou, em bom vernáculo, "Cartilha da Vida" em inglês, que será interessante para meu vocabulário de seichonoiês na língua de Shakespeare...
Quanto ao Dhammapada, meus parcos conhecimentos sobre a doutrina de Sidarta Gautama me autorizam a dizer que é a obra mais seichonoiesca (noooosssa, como estou neológico hoje!) do budismo. Duvidam? Permitam-me então colocar só uns poucos versos dele no próximo post, aguarde e confie...
Quanto ao Dhammapada, meus parcos conhecimentos sobre a doutrina de Sidarta Gautama me autorizam a dizer que é a obra mais seichonoiesca (noooosssa, como estou neológico hoje!) do budismo. Duvidam? Permitam-me então colocar só uns poucos versos dele no próximo post, aguarde e confie...
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Críticas E Resenhas Literárias
O Que Houve Ontem?
Bom, vocês devem estar se perguntando o porquê de não escrever nada ontem à noite. É que minha augusta noiva, alertada por minha mui augusta sogra, veio dormir aqui em casa, em virtude de manifestações entre a casa dela e o centro de Niterói (reflexos da chuva desta semana). Assim, nada de post, nada de blog. Vi com ela algumas coisas divertidas do you tube e só...
sábado, 10 de abril de 2010
E O Que Masanobu Diria?
Bom, fiz minhas reflexões sobre o tema vencendo a tentação de pegar as Orações Diárias do seu Masanobu. Agora, com ele aqui diante de mim, percebo que nosso soosai dedicou duas de suas orações sobre o tema que acabei de falar. Deixem-me olhar para ver se o que escrevi antes era abobrinha ou não sub oculi Taniguchi...
Vejam, não estou tão mal, ele fala, na página 56, que a Verdade gera o Bem. Ponto para mim. E também gera o Belo. Isto porque a Verdade vem antes de tudo. Sendo Deus Verdade, a Sua expressão deve-se dar a partir do Bem e do Belo. Os últimos são filhos da primeira. E uma das formas de expressão da Verdade, segundo Taniguchi, é a Lei. (...Lei que permeia o Universo...)
Cara, sabe que estou começando a ficar bom nesse tal de seicho-no-iê?
Vejam, não estou tão mal, ele fala, na página 56, que a Verdade gera o Bem. Ponto para mim. E também gera o Belo. Isto porque a Verdade vem antes de tudo. Sendo Deus Verdade, a Sua expressão deve-se dar a partir do Bem e do Belo. Os últimos são filhos da primeira. E uma das formas de expressão da Verdade, segundo Taniguchi, é a Lei. (...Lei que permeia o Universo...)
Cara, sabe que estou começando a ficar bom nesse tal de seicho-no-iê?
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Em Resumo...
... Em resumo, viver a Verdade, o Bem e o Belo é simplesmente viver Deus em sua vida. Fácil, né? Uma pinoia...
Quantas vezes agredimos a Verdade aos nos levar por crenças infundadas, arraigadas em nosso subconsciente? Quantas vezes ferimos o Bem não agindo com amor para com os outros? E quantas vezes negligenciamos o Belo ao escolher coisas negativas para nós? Fica aí minha singela reflexão...
Quantas vezes agredimos a Verdade aos nos levar por crenças infundadas, arraigadas em nosso subconsciente? Quantas vezes ferimos o Bem não agindo com amor para com os outros? E quantas vezes negligenciamos o Belo ao escolher coisas negativas para nós? Fica aí minha singela reflexão...
Do Belo
E chegamos ao Belo, o componente estético de Deus. Presume-se que tudo o que Deus fez é muito bom e é belo também. Uma curiosidade: já repararam que a reta é invenção humana, e que na natureza não existe a linha reta? O Mestre até falou disso num dos volumes da Verdade da Vida, na "beleza" de uma linha para o alto sem ser reta. A beleza, assim, não está nas retas, estão nas curvas, nas reentrâncias, o que nos faz entender porque Niemeyer é tão admirado...
Assim, Deus (Verdade) preza o Bem e o Belo. Assim, em resumo, o que podemos concluir?
Assim, Deus (Verdade) preza o Bem e o Belo. Assim, em resumo, o que podemos concluir?
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Do Bem
Se a Verdade é o componente metafísico de Deus, o Bem é o seu componente moral, ou ético (apesar de ter lido numa revista recentemente a diferença entre moral e ética, não me recordo agora de sua diferenciação básica, se moral é o código comportamental aceito por uma dada sociedade, basicamente objetivo ética é o componente subjetivo deste comportamento, é como eu me posiciono perante esta moral. Assim, sou ético ao obedecer a moral como anti-ético ao não obedecê-la...)
Muitas vezes procurei em livros do Mestre resposta à seguinte indagação, e confesso que ainda não encontrei resposta, se alguém souber por favor me diga: por que a tendência natural de Deus é para o Bem? Li isso em "Comande sua Vida..." e fiquei pensativo depois. Não poderia ser para o mal ou então para uma negligente laissez-faire moral? Fica aí questão para ser melhor trabalhada no futuro, e embora me pareça um tanto óbvia a resposta, até agora a mesma não fora dada.
Assim, o Bem é o componente moral ou ético de Deus. Ou seja, a Verdade precede e origina o Bem, mas também o Belo... ops, este é o assunto do próximo post...
Muitas vezes procurei em livros do Mestre resposta à seguinte indagação, e confesso que ainda não encontrei resposta, se alguém souber por favor me diga: por que a tendência natural de Deus é para o Bem? Li isso em "Comande sua Vida..." e fiquei pensativo depois. Não poderia ser para o mal ou então para uma negligente laissez-faire moral? Fica aí questão para ser melhor trabalhada no futuro, e embora me pareça um tanto óbvia a resposta, até agora a mesma não fora dada.
Assim, o Bem é o componente moral ou ético de Deus. Ou seja, a Verdade precede e origina o Bem, mas também o Belo... ops, este é o assunto do próximo post...
Da Verdade
"Qui est veritas? Est vir qui adest", já diziam os latinistas, "o que é a verdade? É o homem que está aqui", referindo-se à passagem evangélica da paixão de Cristo. Mas, o que é a Verdade?
Perguntinha difícil esta. Digamos que seria o componente metafísico básico para chegarmos a Deus. Deus é a Verdade. Mas não sejamos tautológicos, o que é a Verdade?
Bom, verdade vem de veraz, verdadeiro, que nos evoca logo o oposto da mentira, da falsidade. E, na nossa doutrina, o que isso significa? O mundo da Imagem Verdadeira, pois bem, o mundo onde tudo é Bem, tudo é Belo. Alto lá, estou ingressando nos dois outros temas! Então, para não colocarmos a carroça na frente dos bois ficamos com a presente definição: Verdade é o componente metafísico de Deus.
Perguntinha difícil esta. Digamos que seria o componente metafísico básico para chegarmos a Deus. Deus é a Verdade. Mas não sejamos tautológicos, o que é a Verdade?
Bom, verdade vem de veraz, verdadeiro, que nos evoca logo o oposto da mentira, da falsidade. E, na nossa doutrina, o que isso significa? O mundo da Imagem Verdadeira, pois bem, o mundo onde tudo é Bem, tudo é Belo. Alto lá, estou ingressando nos dois outros temas! Então, para não colocarmos a carroça na frente dos bois ficamos com a presente definição: Verdade é o componente metafísico de Deus.
"Jovem, Viva a Verdade, o Bem e o Belo"
O título do post aí de cima é o da 55a Convenção Nacional dos Jovens este ano, que já está começando a ser divulgado na Mundo Ideal deste ano. Não posso deixar de expressar meu espanto com a similitude do pensamento platônico.
Aliás, tal assunto valeria uma série de posts, na tentativa de apontar Arístocles, também conhecido como Platão, ou em bom grego, "espadaúdo" como um dos primeiros seicho-no-iês da história, com sua teoria das ideias, contrastando diretamente com seu discípulo Aristóteles, o estagirita filósofo do fenômeno.
Também deve ter sofrido influências de Masanobu, que, creio que em suas Orações Diárias tratou brilhantemente do assunto.
Destrinchemos, para variar um pouco, estas qualidades...
Aliás, tal assunto valeria uma série de posts, na tentativa de apontar Arístocles, também conhecido como Platão, ou em bom grego, "espadaúdo" como um dos primeiros seicho-no-iês da história, com sua teoria das ideias, contrastando diretamente com seu discípulo Aristóteles, o estagirita filósofo do fenômeno.
Também deve ter sofrido influências de Masanobu, que, creio que em suas Orações Diárias tratou brilhantemente do assunto.
Destrinchemos, para variar um pouco, estas qualidades...
Palavras do Dia 9 - A Culpa dos Outros
"Certa pessoa assumiu um compromisso. Entretanto, dias depois ela voltou atrás e desfez o que havia assumido. Perguntada sobre a razão, respondeu que era 'por causa de fulano'. Acrescentou 'ter consultado o professor Ciclano' para tomar a decisão e, que agiria daquela maneira. Porque 'mamãe disse para proceder assim'. Dessa forma, jogou toda a responsabilidade sobre os outros e ela própria ficou resguardada. Creio que, na verdade, a própria pessoa em questão não quis assumir. Não se deve jogar toda a culpa nos outros. Levante-se firmemente com suas próprias pernas"
Quão sugestionáveis nós somos? Quanto de nossos atos e decisões legamos aos outros? Uma pessoa é cem por cento não influenciável? No caso destas palavras de hoje, o quanto permitimos que os outros façam de nossa vida o que bem entendem?
Por outro lado, o egoísmo em querer fazer unicamente sua vontade não estaria contrariando a vontade do todo? Até que ponto o nosso agir "egoísta" estaria afetando negativamente o outro?
Resumindo tudo isso: qual é o limite sadio para exteriorizarmos a nossa individualidade? Linha muito tênue esta, e esta resposta só poderá ser encontrada numa zona cinzenta a qual sequer sabemos ainda definir. Shinsokan adiantaria nestes casos? Creio que sim...
Quão sugestionáveis nós somos? Quanto de nossos atos e decisões legamos aos outros? Uma pessoa é cem por cento não influenciável? No caso destas palavras de hoje, o quanto permitimos que os outros façam de nossa vida o que bem entendem?
Por outro lado, o egoísmo em querer fazer unicamente sua vontade não estaria contrariando a vontade do todo? Até que ponto o nosso agir "egoísta" estaria afetando negativamente o outro?
Resumindo tudo isso: qual é o limite sadio para exteriorizarmos a nossa individualidade? Linha muito tênue esta, e esta resposta só poderá ser encontrada numa zona cinzenta a qual sequer sabemos ainda definir. Shinsokan adiantaria nestes casos? Creio que sim...
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Preceitos Diários - Abril/2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
O Viçoso Jardim de Niterói
Faz aproximadamente 24 horas agora que um dos maiores desabamentos deste toró aconteceu, no bairro de Viçoso Jardim, ou Cubango, aqui. Triste, muito triste, deu até Fátima Bernardes ao vivo aqui. Muito ruim. Houve até arrastão, ou boato de arrastão por aqui. Coisa de Chile ou Haiti. Mas não dá nada não, agora a questão é juntar nossos cacos e partir para outra!
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Desgraças e Outras Ilusões
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Palavras do Dia 7 - Sim
"A palavra sim - hai em japonês - muitas vezes tem sentido vago. Digo alguma coisa e me respondem 'sim'. Penso então que aquilo que eu disse será posto em prática, mas não é o que acontece. Nesse caso, por que me respondem 'sim'? O que subentende é que a pessoa compreendeu o significado das minhas palavras. Ou seja, 'sim, ouvi o que o senhor disse'. Esse modo de proceder gera mal entendidos. Quem pensa que colocar em prática o sim corresponde a apenas responder 'sim' para tudo está equivocado. O verdadeiro sim é um juramento que se presta a Deus. Portanto, se você não pretende acatar o que determinam, diga claramente. "Não senhor, não posso fazer isso'".
Não foi à toa que Cristo disse que "seja o vosso sim sim e o vosso não não, tudo o que vem além disso é do maligno". Também me recordo daquela parábola dos vinhateiros (creio eu, estou com preguiça, confesso, de procurar na Bíblia) que iriam trabalhar e diziam que iam e não iam, ao contrário do que disse inicialmente que não ia e acabou indo, arrependido. De toda sorte, a frase que fica neste trecho é que o verdadeiro sim é um juramento que se presta a Deus. Me lembrei também de Maria aceitando o encargo de ser a mãe de Jesus.
Assim, literalmente, em outras palavras, sem trocadilho, o professor Seicho nos admoesta a vigiar muito bem nossas palavras, afinal de contas, elas têm poder. Acho, até, sem medo de exagerar, que ela é a única e mais letal arma que possuímos...
Não foi à toa que Cristo disse que "seja o vosso sim sim e o vosso não não, tudo o que vem além disso é do maligno". Também me recordo daquela parábola dos vinhateiros (creio eu, estou com preguiça, confesso, de procurar na Bíblia) que iriam trabalhar e diziam que iam e não iam, ao contrário do que disse inicialmente que não ia e acabou indo, arrependido. De toda sorte, a frase que fica neste trecho é que o verdadeiro sim é um juramento que se presta a Deus. Me lembrei também de Maria aceitando o encargo de ser a mãe de Jesus.
Assim, literalmente, em outras palavras, sem trocadilho, o professor Seicho nos admoesta a vigiar muito bem nossas palavras, afinal de contas, elas têm poder. Acho, até, sem medo de exagerar, que ela é a única e mais letal arma que possuímos...
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Preceitos Diários - Abril/2010
Quando a Chuva Passar...
"Poesia numa hora dessas", diria o poeta? Sim, porque apesar do ensaio geral para o dilúvio que ocorreu no Rio, temos que tocar nossas úmidas vidas... queria escrever na segunda, na terça, mas quem disse que a falta de luz deixou? Pois é, restou-me este finzinho gelado de quarta-feira sem Mengão na Libertadores para escrever alguma coisa para os amigos do blog e dizer que estou bem, mal agradecido pra burro (ruim para um preletor) por estar reclamando de meus sapatos molhados, de ter de encarar a pé por dois dias seguidos daqui de casa até o Centro de Niterói e por passar uma terça-feira às escuras... e quem perdeu tudo, de casa a vida, como está hoje, recém-saído da Páscoa?
E o mais (tragi)cômico disso tudo: o toró não era chuva de verão, não era água de março e, contrariando ainda mais o finado Tom Jobim, não fechava o verão, encerrado desde antes da semana santa... então, qu´est-ce que celui ci?
Bem, deixemos estas tristes reflexões para registro. Não quero registrar as horas negras no meu relógio do sol, mas, de vez em quando, é bom pegar a roupa suja para si e lavá-las, como nos ensina o Mestre Taniguchi em "Preleções sobre o Evangelho de João", ao narrar a cena de Jesus chorando por Lázaro...
E o mais (tragi)cômico disso tudo: o toró não era chuva de verão, não era água de março e, contrariando ainda mais o finado Tom Jobim, não fechava o verão, encerrado desde antes da semana santa... então, qu´est-ce que celui ci?
Bem, deixemos estas tristes reflexões para registro. Não quero registrar as horas negras no meu relógio do sol, mas, de vez em quando, é bom pegar a roupa suja para si e lavá-las, como nos ensina o Mestre Taniguchi em "Preleções sobre o Evangelho de João", ao narrar a cena de Jesus chorando por Lázaro...
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Desgraças e Outras Ilusões
domingo, 4 de abril de 2010
Chico Xavier
Acabei de chegar do cinema, onde eu e minha augusta noiva vimos "Chico Xavier - O Filme". Filme muito bom, interpretações estupendas do Ângelo Antônio e do menininho que o fez qdo era criança, cujo nome nem cheguei a gravar. Nelson Xavier também interpretou bem, mas os outros dois foram bem mais exigidos. Emocionei-me em algumas cenas, e mesmo agradeci ao fato de conseguir vê-lo na semana de estreia, fato este que, acredito, nunca aconteceu comigo em nenhum filme.
Ganhei um ovo de páscoa do Sonho de Valsa dela também. Retribuí com um Talento de Avelã. Gostei de ver o filme, me deixou mais feliz. Se a intenção era essa, acertaram... e vem aí, num belo trailler, "Nosso Lar", baseado numa obra do Chico. Deve ser um espetáculo também.
Ganhei um ovo de páscoa do Sonho de Valsa dela também. Retribuí com um Talento de Avelã. Gostei de ver o filme, me deixou mais feliz. Se a intenção era essa, acertaram... e vem aí, num belo trailler, "Nosso Lar", baseado numa obra do Chico. Deve ser um espetáculo também.
Habemus Commentarium!
Povo do blog! Finalmente, com seis meses deste blog, recebi dois comentários! É sério, ainda que seja de minha augusta noiva, estão lá, com minhas réplicas, para quem quiser ler! Está no post "Malhar o Judas". Que sejam os primeiros de muitos, vamos crescer ainda mais este espaço de discussão da Verdade!
Muito Obrigado, Amor!
Muito Obrigado, Amor!
Palavras do Dia 4 - Uma Opinião
"Se, dentro de um grupo, somente uma pessoa emite opinião, essa opinião passa a ter caráter representativo do grupo. Consequentemente, acaba prevalecendo o pensamento de uma pequena minoria. Não se deve tomar decisões com base num único parecer, supondo ter ouvido a opinião de muitas pessoas. Por outro lado, o ouvinte não deve considerar-se, presunçosamente, um democrata que ouve a opinião do povo. Quem age tentando impor seu ponto de vista geralmente é um covarde."
O espírito político japonês, li algumas vezes, baseia-se no consenso, que significa opinião comum. Várias decisões políticas naquele país são amarradas até todas as partes estarem de unânime acordo com elas. Esta apologia ao consenso revela-se neste preceito. Também é curioso perceber o, digamos, japanese way of democracy, baseado não na multiplicidade de opiniões e ideias, mas sim na unicidade delas. Talvez seja por isso que o Mestre Taniguchi, em especial nos prefácios de algumas de suas obras (se a memória não me falha, Guia para a Felicidade e Imagem Verdadeira e Fenômeno, acho que as Preleções Sobre a Sutra Sagrada também) tanto criticava a democracia imposta pelos norte-americanos no final da 2a Guerra Mundial, por ser, resumidamente, uma democracia baseada no materialismo do corpo carnal e na liberdade desenfreada, que não pensa nos seus próximos como um todo. Esta segunda crítica ao, digamos, american way of democracy é a que nos interessa ao comentar este preceito, pois "quem age tentando impor seu ponto de vista geralmente é um covarde".
Curiosamente este espírito de consenso é aplicado na SNI daqui de Niterói: é difícil ver uma Associação com dois candidatos a presidente, geralmente é um só. Quando minha augusta noiva deixou o cargo de Presidente da AJSI e Nívea assumiu, confesso que tive vontade de me candidatar também. Felizmente, tomei a decisão certa: é um cargo que exige uma dedicação, que, confesso, ainda não tenho a nível administrativo. A doutrina, dentro da SNI, é o meu lugar, admininstrativamente falando ainda sou sofrível, embora tenha reconhecido alguns êxitos olhando meus quatro últimos anos a frente da Associação Local.
O espírito político japonês, li algumas vezes, baseia-se no consenso, que significa opinião comum. Várias decisões políticas naquele país são amarradas até todas as partes estarem de unânime acordo com elas. Esta apologia ao consenso revela-se neste preceito. Também é curioso perceber o, digamos, japanese way of democracy, baseado não na multiplicidade de opiniões e ideias, mas sim na unicidade delas. Talvez seja por isso que o Mestre Taniguchi, em especial nos prefácios de algumas de suas obras (se a memória não me falha, Guia para a Felicidade e Imagem Verdadeira e Fenômeno, acho que as Preleções Sobre a Sutra Sagrada também) tanto criticava a democracia imposta pelos norte-americanos no final da 2a Guerra Mundial, por ser, resumidamente, uma democracia baseada no materialismo do corpo carnal e na liberdade desenfreada, que não pensa nos seus próximos como um todo. Esta segunda crítica ao, digamos, american way of democracy é a que nos interessa ao comentar este preceito, pois "quem age tentando impor seu ponto de vista geralmente é um covarde".
Curiosamente este espírito de consenso é aplicado na SNI daqui de Niterói: é difícil ver uma Associação com dois candidatos a presidente, geralmente é um só. Quando minha augusta noiva deixou o cargo de Presidente da AJSI e Nívea assumiu, confesso que tive vontade de me candidatar também. Felizmente, tomei a decisão certa: é um cargo que exige uma dedicação, que, confesso, ainda não tenho a nível administrativo. A doutrina, dentro da SNI, é o meu lugar, admininstrativamente falando ainda sou sofrível, embora tenha reconhecido alguns êxitos olhando meus quatro últimos anos a frente da Associação Local.
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Preceitos Diários - Abril/2010
Feliz Páscoa!
Bom dia! Feliz Páscoa! Cristo ressuscitou e ressuscita sempre em nossos corações! Depois da desintegração dos carmas (sua morte), de uma purificação da mente (sábado de aleluia, malhar o Judas), eis que uma nova vida surge, pronta, para nós! E não é que a Paixão de Cristo pode, efetivamente, ser uma alegoria muito bem elaborada de nosso estado mental? Agora que estou reparando nisso... bom, deixemos a filosofia e comentemos as palavras do dia 4...
sábado, 3 de abril de 2010
Palavras do Dia 3 - Responda Claramente
"Você é capaz de expor claramente suas opiniões? Certa vez fiz várias perguntas a um rapaz que, por sua vez, não me deu respostas claras. Ele não era mudo, mas creio que não respondeu claramente porque pensava nas implicações que suas respostas poderiam acarretar. No entanto, gostaria imensamente que ele soubesse que a atitude de não responder uma pergunta já constitui um ato de desrespeito a quem a formulou. Você já encontrou um motorista de táxi que nada respondeu quando disse o endereço para o qual desejava que o levasse? Você não deve se tornar um sujeito tão mal educado. Se não sabe a resposta, diga 'não sei'".
Quem começa? Pode ser eu? Vamos lá então.
Confesso que tenho uma pequena dívida a ser paga perante o professor Seicho, que é a de, simplesmente, ler mais as obras dele. Confesso também a vós irmãos que a poesia do cotidiano que ele escreve, na minha modesta e nada recomendável opinião está aquém da obra magistral e metafórica de seu sogro e também da literatura quase cientificista de seu filho.
Sim, porque Seicho Taniguchi, tal qual sua adorável sogra, é um poeta do cotidiano, no sentido de que ele pega os exemplos mais comezinhos do cotidiano, a quem ninguém ou quase ninguém dá bola para elaborar textos como este. Professora Teruko também adorava este expediente. Lembro-me de um texto que ele escreveu comentando que se agachava a todo instante na rua para pegar lixo jogado por outros para jogar nos lugares apropriados. Achei isso sensacional. E, para não dizer que não falei de flores, as últimas páginas de seu livro "Reflexões Sobre a Vida" (que eu conheci com a Silvana Cassimiro) são realmente primorosas. De mais nada, no entanto, consigo lembrar, muito embora minha augusta noiva tenha me recomendado entusiasticamente a leitura de "Para Realizar o Amor e a Oração"...
Tudo bem, Ximenes, mas, e quanto ao texto em si, dá para comentar? Vamos lá, de novo.
A parte que mais gostei do trecho é esta:
"No entanto, gostaria imensamente que ele soubesse que a atitude de não responder uma pergunta já constitui um ato de desrespeito a quem a formulou." E por que?
Como disse, para mim ele extrai preciosas lições do cotidiano, o que significa que em momentos que possam passar despercebidos para a maioria das pessoas (inclusive para este que vos tecla) ele consegue dar algumas lições de moral, como esta: Quer dizer que o fato de nada responder seria um ato de desrespeito? Nunca tinha pensado nisso.
Lembro-me logo do interrogatório de Jesus, antes de ser crucificado. Fora Ele desrespeitoso para com as autoridades romanas? Lembro-me, da mesma forma, de um direito constitucional norte-americano de nada responder, a não ser em juízo, creio ser esta a formulação. Estaria o Estado concedendo ao cidadão o direito de ser desrespeitoso para com o próprio Estado?
Não estou condenando o trecho citado nem desmerecendo o professor Seicho, muito pelo contrário. Como falei antes, nunca tinha pensado que o mutismo num questionamento poderia ser encarado como desrespeito ou má educação. Se me perguntassem isso antes de ler tal texto, imaginava que "ignorância" seria a resposta mais adequada, ignorância no sentido de não saber determinada coisa.
Assim, a lição que fica está embutida no título do preceito e do post: Responda claramente. Seja claro, inclusive em suas orações. Facilite o trabalho de Deus com isso! Ele te agradecerá e te dará o que tu desejas. Como mesmo disse Cristo no Sermão da Montanha: "Seja o vosso sim sim e o vosso não não, tudo o que vier fora disso é do maligno". Ou do desrespeito. Ou da má educação. Captei, amado Mestre, Muito Obrigado!
Quem começa? Pode ser eu? Vamos lá então.
Confesso que tenho uma pequena dívida a ser paga perante o professor Seicho, que é a de, simplesmente, ler mais as obras dele. Confesso também a vós irmãos que a poesia do cotidiano que ele escreve, na minha modesta e nada recomendável opinião está aquém da obra magistral e metafórica de seu sogro e também da literatura quase cientificista de seu filho.
Sim, porque Seicho Taniguchi, tal qual sua adorável sogra, é um poeta do cotidiano, no sentido de que ele pega os exemplos mais comezinhos do cotidiano, a quem ninguém ou quase ninguém dá bola para elaborar textos como este. Professora Teruko também adorava este expediente. Lembro-me de um texto que ele escreveu comentando que se agachava a todo instante na rua para pegar lixo jogado por outros para jogar nos lugares apropriados. Achei isso sensacional. E, para não dizer que não falei de flores, as últimas páginas de seu livro "Reflexões Sobre a Vida" (que eu conheci com a Silvana Cassimiro) são realmente primorosas. De mais nada, no entanto, consigo lembrar, muito embora minha augusta noiva tenha me recomendado entusiasticamente a leitura de "Para Realizar o Amor e a Oração"...
Tudo bem, Ximenes, mas, e quanto ao texto em si, dá para comentar? Vamos lá, de novo.
A parte que mais gostei do trecho é esta:
"No entanto, gostaria imensamente que ele soubesse que a atitude de não responder uma pergunta já constitui um ato de desrespeito a quem a formulou." E por que?
Como disse, para mim ele extrai preciosas lições do cotidiano, o que significa que em momentos que possam passar despercebidos para a maioria das pessoas (inclusive para este que vos tecla) ele consegue dar algumas lições de moral, como esta: Quer dizer que o fato de nada responder seria um ato de desrespeito? Nunca tinha pensado nisso.
Lembro-me logo do interrogatório de Jesus, antes de ser crucificado. Fora Ele desrespeitoso para com as autoridades romanas? Lembro-me, da mesma forma, de um direito constitucional norte-americano de nada responder, a não ser em juízo, creio ser esta a formulação. Estaria o Estado concedendo ao cidadão o direito de ser desrespeitoso para com o próprio Estado?
Não estou condenando o trecho citado nem desmerecendo o professor Seicho, muito pelo contrário. Como falei antes, nunca tinha pensado que o mutismo num questionamento poderia ser encarado como desrespeito ou má educação. Se me perguntassem isso antes de ler tal texto, imaginava que "ignorância" seria a resposta mais adequada, ignorância no sentido de não saber determinada coisa.
Assim, a lição que fica está embutida no título do preceito e do post: Responda claramente. Seja claro, inclusive em suas orações. Facilite o trabalho de Deus com isso! Ele te agradecerá e te dará o que tu desejas. Como mesmo disse Cristo no Sermão da Montanha: "Seja o vosso sim sim e o vosso não não, tudo o que vier fora disso é do maligno". Ou do desrespeito. Ou da má educação. Captei, amado Mestre, Muito Obrigado!
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Preceitos Diários - Abril/2010
Preceitos Diários - Esclarecimento
Uns dois ou três posts atrás, escrevi que não costumava pegar trechos de livros da SNI para adornar este blog, muito pelo contrário, preferia desenvolver aqui minhas ideias para posterior reflexão, atividade que, confesso, me fez muito bem, haja vista que algumas ideias que aqui desenvolvi me foram úteis em algumas palestras, de modo que escrever aqui, e discutir aspectos da doutrina convosco me faz, sim, muito bem.
No entanto, veio-me uma ideia amalucada agora há pouco: comentar diariamente (agora eu posso, com a tal da banda larga) os preceitos diários estampados no Mundo Ideal. Transcrevo o texto e comento depois, que tal? Vocês podem muito bem comentar depois também, estejam à vontade, aliás, este blog carece de comentários, e faz parecer ao autor dele que o mesmo não é lido, o que, sei, não é verdade (não é que outro dia a preletora Ednalva me agradeceu por um comentário que fiz a seu respeito no blog e que, sinceramente, não fazia a mínima ideia do que era? Se ela lê, mais pessoas devem ler, ao menos é o que presumo. E se o que escrevi, ou escrevo aqui, servir de alento ou inspiração para vocês, sentir-me-ei muito honrado e gratificado mesmo. Até porque acredito piamente que se o Mestre estivesse aqui conosco, ele também usaria um blog, escrito todo dia de manhãzinha (afinal de contas, ele vivifica as horas matinais!) com mensagens para nos iluminar!
Vamos lá então? Para quem quiser acompanhar, revista Mundo Ideal de abril/10, página 6/13, baseado na obra Por Uma Vida Radiante, do saudoso Seicho Taniguchi, nas páginas 25/56... o trecho em questão encontra-se, especificamente, na página 6.
No entanto, veio-me uma ideia amalucada agora há pouco: comentar diariamente (agora eu posso, com a tal da banda larga) os preceitos diários estampados no Mundo Ideal. Transcrevo o texto e comento depois, que tal? Vocês podem muito bem comentar depois também, estejam à vontade, aliás, este blog carece de comentários, e faz parecer ao autor dele que o mesmo não é lido, o que, sei, não é verdade (não é que outro dia a preletora Ednalva me agradeceu por um comentário que fiz a seu respeito no blog e que, sinceramente, não fazia a mínima ideia do que era? Se ela lê, mais pessoas devem ler, ao menos é o que presumo. E se o que escrevi, ou escrevo aqui, servir de alento ou inspiração para vocês, sentir-me-ei muito honrado e gratificado mesmo. Até porque acredito piamente que se o Mestre estivesse aqui conosco, ele também usaria um blog, escrito todo dia de manhãzinha (afinal de contas, ele vivifica as horas matinais!) com mensagens para nos iluminar!
Vamos lá então? Para quem quiser acompanhar, revista Mundo Ideal de abril/10, página 6/13, baseado na obra Por Uma Vida Radiante, do saudoso Seicho Taniguchi, nas páginas 25/56... o trecho em questão encontra-se, especificamente, na página 6.
Malhar o Judas
Bom fim de sábado a todos! Hoje, sábado de aleluia, é dia de malhar o Judas. Em seichonoiês, basicamente é dia de uma bela purificação da mente, digamos, com um pouco de exagero, que seria o Ooharai da Cristandade, que vale apenas hoje.
Pobre boneco. Surrá-lo parece aliviar a humanidade de todos os seus problemas, aliás, cheguei a comentar tal fato com minha augusta noiva, a saber, a necessidade que a choldra, não importa a época ou a civilização, tem de ver sangue... isso vem desde Roma, Cristo crucificado foi o auê que os evangelistas nos legaram, passemos pela Inquisição e seus julgamentos e condenações em praça pública... não é à toa que Deus legou, em algum canto do Pentateuco que não me recordo hoje, a utilíssima e necessária instituição do bode expiatório (os adjetivos são discutíveis do ponto de vista do caprino...).
Essa necessidade de sangue-a-qualquer-custo repete-se neste ritual, e geralmente é precedido de um ato que contraria violentamente os sentimentos de pundonor, honra, dignidade ou coisa-que-o-valha de uma dada coletividade. Neste caso, a morte, o assassinato ou a crucificação de Cristo. Aí as pessoas procuram culpados. Romanos, judeus? Nada disso, é muito simples localizá-lo no Traidor Mor da História, Judas Iscariotes, a quem historiadores modernos tentam, não sei se com sucesso ou não, reabilitar-lhe perante a História dita oficial, dando-lhe, pasmem, um Evangelho como cereja no bolo um tanto quanto indigesto...
E tome surrar o boneco, que muitas vezes também é identificado com pessoas públicas defenestradas do convívio social, como o Alexandre Nardoni. Confesso que não gosto muito disso.
Fica aqui um pequeno questionamento: Judas, apesar de arrependido, merece perdão? Quando era criança pequena lá em Barbacena ouvi falar que Jesus o perdoou. Tempos mais tardes soube por fidedigna fonte espírita que Jesus, ao morrer, procurou Judas para o consolar. Não sei. O que sei é que, se como o Nazareno mesmo falou da necessidade de se perdoar setenta vezes sete, Judas não estaria fora desta matemática, até porque a impressão que dá no contexto geral do Evangelho, era a de que tudo estava escrito. Maktub! Afinal de contas, alguém tinha de fazer o papel sujo...
Pobre boneco. Surrá-lo parece aliviar a humanidade de todos os seus problemas, aliás, cheguei a comentar tal fato com minha augusta noiva, a saber, a necessidade que a choldra, não importa a época ou a civilização, tem de ver sangue... isso vem desde Roma, Cristo crucificado foi o auê que os evangelistas nos legaram, passemos pela Inquisição e seus julgamentos e condenações em praça pública... não é à toa que Deus legou, em algum canto do Pentateuco que não me recordo hoje, a utilíssima e necessária instituição do bode expiatório (os adjetivos são discutíveis do ponto de vista do caprino...).
Essa necessidade de sangue-a-qualquer-custo repete-se neste ritual, e geralmente é precedido de um ato que contraria violentamente os sentimentos de pundonor, honra, dignidade ou coisa-que-o-valha de uma dada coletividade. Neste caso, a morte, o assassinato ou a crucificação de Cristo. Aí as pessoas procuram culpados. Romanos, judeus? Nada disso, é muito simples localizá-lo no Traidor Mor da História, Judas Iscariotes, a quem historiadores modernos tentam, não sei se com sucesso ou não, reabilitar-lhe perante a História dita oficial, dando-lhe, pasmem, um Evangelho como cereja no bolo um tanto quanto indigesto...
E tome surrar o boneco, que muitas vezes também é identificado com pessoas públicas defenestradas do convívio social, como o Alexandre Nardoni. Confesso que não gosto muito disso.
Fica aqui um pequeno questionamento: Judas, apesar de arrependido, merece perdão? Quando era criança pequena lá em Barbacena ouvi falar que Jesus o perdoou. Tempos mais tardes soube por fidedigna fonte espírita que Jesus, ao morrer, procurou Judas para o consolar. Não sei. O que sei é que, se como o Nazareno mesmo falou da necessidade de se perdoar setenta vezes sete, Judas não estaria fora desta matemática, até porque a impressão que dá no contexto geral do Evangelho, era a de que tudo estava escrito. Maktub! Afinal de contas, alguém tinha de fazer o papel sujo...
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Reflexões Sobre Uma Santa Sexta-Feira II
Bom, segunda pergunta: o que nos significa a morte de Cristo? Para minha augusta noiva, moça de ideias inflamáveis a quem não se deve dar livros explosivos, como fiz no carnaval, pouco significa, mas, para nós, o que essa morte significa?
Quando proponho tais reflexões o faço sem que busquemos a resposta nos livros do Mestre, como um exercício próprio de nosso filosofar. Quem acompanha regularmente este blog sabe que, por mais belos que sejam os trechos dos livros do Mestre, cito-os apenas em raras ocasiões. No entanto, desenvolvendo ideias a partir das ideias tanigucheanas, creio que consigo aprofundar ainda mais a Doutrina dentro de mim, e, sendo bem-sucedido, também o consigo para as parcas almas que acompanham este blog.
Retornando... Cristo morreu para nos redimir dos pecados? Confesso que desde os tempos da minha catequese nunca consegui entender isso, como uma pessoa através de um ato resolve tomar para si todos os pecados, passados, presentes e futuros de toda a orbe terrestre para si e oferecê-lo em holocausto a Deus.
E Deus? Gastaria seu único cartucho são para tal missão?
E o João das Couves, ateu convicto, agradeceria a JC por tal resgate?
Analisemos os fatos. JC ficou até os 30 acumulando sabedoria, para, dos 30 aos 33 iluminar os judeus com sua sabedoria. Infelizmente, como Ele mesmo disse, nenhum profeta é bem vindo em sua terra natal, e acharam que Ele blasfemava. Detalhe: a blasfêmia dEle era considerar não só Ele mas como todos como Filhos de Deus (afinal de contas, o Pai Nosso é o Pai Nosso, e não o Pai de Cristo...).
Agora convenhamos: alguém ser condenado por isso, imagina a evolução espiritual do povo naqueles tempos!
Aí pegaram Jesus pra Cristo e mataram-no. Mataram-No? Necas de pitibiriba, eis que o Blasfemo ressuscitou! Ressuscitou? Bom, aí já é outra história (Tá bom, eu me rendo, amor!)...
A Morte dEle ficou marcada como o mais bem sucedido (apesar de toda a história da Cristandade tentar depor contra séculos e mais séculos depois) expediente de salvação divino (olha o Toshiyuki Fujiwara aí gente!) que se tem notícia. Ele morreu só para nos dizer: vocês são filhos do Pai Altíssimo, são herdeiros dEle. Nada temam! Esta é, em síntese, a mensagem do Cristo. A Mensagem Viva do Ungido.
Apenas para esclarecer, quando escrevi no mais bem-sucedido expediente de salvação, pensei, sim, em Buda. Com todo respeito a Sidarta Gautama, que, literalmente, quase morreu de tanta mortificação para se iluminar (soa parecido com a mensagem cristã?) para no final tudo acabar (ou começar) com um pires de leite dado por uma mulher, a história de vida dele sequer se compara com a de Cristo, muito embora tenho que reconhecer, humildemente, que a teoria budista sobre a mente põe muita psicologia moderna no chinelo, e isso que estamos tratando de algo criado a, pelo menos 2600 anos!!! Leiam apenas o início do Darmapadda e vocês saberão do que estou falando...
Bom, é isso, já escrevi demais, para variar, fica aqui minha mensagem. Uma boa sexta-feira para todos, reflitam bastante sobre a sua mensagem e, qualquer hora eu volto!
Quando proponho tais reflexões o faço sem que busquemos a resposta nos livros do Mestre, como um exercício próprio de nosso filosofar. Quem acompanha regularmente este blog sabe que, por mais belos que sejam os trechos dos livros do Mestre, cito-os apenas em raras ocasiões. No entanto, desenvolvendo ideias a partir das ideias tanigucheanas, creio que consigo aprofundar ainda mais a Doutrina dentro de mim, e, sendo bem-sucedido, também o consigo para as parcas almas que acompanham este blog.
Retornando... Cristo morreu para nos redimir dos pecados? Confesso que desde os tempos da minha catequese nunca consegui entender isso, como uma pessoa através de um ato resolve tomar para si todos os pecados, passados, presentes e futuros de toda a orbe terrestre para si e oferecê-lo em holocausto a Deus.
E Deus? Gastaria seu único cartucho são para tal missão?
E o João das Couves, ateu convicto, agradeceria a JC por tal resgate?
Analisemos os fatos. JC ficou até os 30 acumulando sabedoria, para, dos 30 aos 33 iluminar os judeus com sua sabedoria. Infelizmente, como Ele mesmo disse, nenhum profeta é bem vindo em sua terra natal, e acharam que Ele blasfemava. Detalhe: a blasfêmia dEle era considerar não só Ele mas como todos como Filhos de Deus (afinal de contas, o Pai Nosso é o Pai Nosso, e não o Pai de Cristo...).
Agora convenhamos: alguém ser condenado por isso, imagina a evolução espiritual do povo naqueles tempos!
Aí pegaram Jesus pra Cristo e mataram-no. Mataram-No? Necas de pitibiriba, eis que o Blasfemo ressuscitou! Ressuscitou? Bom, aí já é outra história (Tá bom, eu me rendo, amor!)...
A Morte dEle ficou marcada como o mais bem sucedido (apesar de toda a história da Cristandade tentar depor contra séculos e mais séculos depois) expediente de salvação divino (olha o Toshiyuki Fujiwara aí gente!) que se tem notícia. Ele morreu só para nos dizer: vocês são filhos do Pai Altíssimo, são herdeiros dEle. Nada temam! Esta é, em síntese, a mensagem do Cristo. A Mensagem Viva do Ungido.
Apenas para esclarecer, quando escrevi no mais bem-sucedido expediente de salvação, pensei, sim, em Buda. Com todo respeito a Sidarta Gautama, que, literalmente, quase morreu de tanta mortificação para se iluminar (soa parecido com a mensagem cristã?) para no final tudo acabar (ou começar) com um pires de leite dado por uma mulher, a história de vida dele sequer se compara com a de Cristo, muito embora tenho que reconhecer, humildemente, que a teoria budista sobre a mente põe muita psicologia moderna no chinelo, e isso que estamos tratando de algo criado a, pelo menos 2600 anos!!! Leiam apenas o início do Darmapadda e vocês saberão do que estou falando...
Bom, é isso, já escrevi demais, para variar, fica aqui minha mensagem. Uma boa sexta-feira para todos, reflitam bastante sobre a sua mensagem e, qualquer hora eu volto!
Reflexões Sobre Uma Santa Sexta-Feira I
Bom dia a todos! Teclo estas linhas sob um tímido sol de início de outono, uma silenciosa e calma sexta-feira santa. Agora passa um pouco das dez da manhã, já fiz a Sutra, li meia hora de Verdade da Vida na sua 26a leitura do volume 16 (quero terminar este volume até 14.05, quando completarei 10 anos de leituras quase ininterruptas desta coleção; culpa do Preletor Cléber!), atualizei minhas leituras das revistas de filosofia e a VIP, agora deu-me vontade de escrever algumas reflexões sobre este dia, antes de começar a preparar minha palestra do dia 18, no Carlos Victor (Capítulo 5 d´"O Livro dos Jovens"). Vamos lá então?
A tradição cristã (predominantemente católica) aponta o dia de hoje como o mais triste do ano, afinal, fora o dia em que Jesus Cristo morreu, ou melhor, fora condenado, ou, para os mais trágicos, fora assassinado sob permissão legal. É quase o final da Quaresma, o equivalente aol Ramadã (sem a rigidez e a austeridade dos islâmicos), em que o Jejum, obrigatório, vale somente para a data de hoje. Hoje, a tradição assaz supersticiosa proíbe atos comezinhos como o de trabalhar, banhar-se (!!!) etc para refletirmos sobre a morte e paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Particularmente, acho isso uma grande pantomima. Nada contra quem segue tais preceitos, mas, como diria um escritor do Novo Testamento, "Morte, onde está a sua vitória?". Cáspita, JC ressuscitou, ressuscitará daqui a três dias, belo, formoso e pimpão. Não deveríamos refletir sobre a morte de Cristo nestes termos, e sim...
Por exemplo, sempre me pergunto se JC hoje voltasse a Terra, se ele seria reconhecido como tal. Arrisco-me ainda a dizer: e se ele realmente for, por exemplo, o folclórico Inri Cristo, personagem (sim!) de programas humorísticos como o Pânico et caterva? Reconheceríamo-Lo? Daríamos a Ele toda a dignidade possível? Ouviríamos a Sua mensagem, seja lá em que embalagem estivesse?
Paremos e pensemos um pouco até o próximo post.
A tradição cristã (predominantemente católica) aponta o dia de hoje como o mais triste do ano, afinal, fora o dia em que Jesus Cristo morreu, ou melhor, fora condenado, ou, para os mais trágicos, fora assassinado sob permissão legal. É quase o final da Quaresma, o equivalente aol Ramadã (sem a rigidez e a austeridade dos islâmicos), em que o Jejum, obrigatório, vale somente para a data de hoje. Hoje, a tradição assaz supersticiosa proíbe atos comezinhos como o de trabalhar, banhar-se (!!!) etc para refletirmos sobre a morte e paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Particularmente, acho isso uma grande pantomima. Nada contra quem segue tais preceitos, mas, como diria um escritor do Novo Testamento, "Morte, onde está a sua vitória?". Cáspita, JC ressuscitou, ressuscitará daqui a três dias, belo, formoso e pimpão. Não deveríamos refletir sobre a morte de Cristo nestes termos, e sim...
Por exemplo, sempre me pergunto se JC hoje voltasse a Terra, se ele seria reconhecido como tal. Arrisco-me ainda a dizer: e se ele realmente for, por exemplo, o folclórico Inri Cristo, personagem (sim!) de programas humorísticos como o Pânico et caterva? Reconheceríamo-Lo? Daríamos a Ele toda a dignidade possível? Ouviríamos a Sua mensagem, seja lá em que embalagem estivesse?
Paremos e pensemos um pouco até o próximo post.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Início de Mês
Iniciamos abril quase na hora de entrar na época da internet discada. Fiquei de postar alguma coisa durante a semana, mas o tempo ruim, a falta de assunto e a preguiça me impediram de postar alguma coisa. Mesmo assim, informo que avisei, na segunda-feira o Eduardo e ontem o Leonardo, ambos Trindade, sobre a mudança do dia da reunião dos jovens a partir de junho. Eduardo se mostrou mais interessado, Léo disse que iria "se desse", e esta resposta vaga deu-me meio que certeza do acerto de ter colocado a reunião no domingo, apesar dos pesares... mas, vida que segue, que Carlos Victor tenha bastante êxito com suas reuniões; acima das divergências vem a doutrina e essa é a mais importante! O resto é fenômeno e, como tal, desprezível!
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